O texto sagrado afirma em Romanos 15:1-3: Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não se agradou a si mesmo; antes, como está escrito: As injúrias dos que te ultrajavam caíram sobre mim.
Aguentar é aceitar primeiro a si mesmo e depois, o outro mesmo que seja diferente de nós. A grande realidade é que os fortes e os fracos dependem uns dos outros. Fracos espelham a sombra dos fortes. Os fracos não conseguem andar sozinhos, eles precisam dos fortes para se descobrirem, para encontrarem um rumo na caminhada da vida.
A fraqueza é um processo de ser humano caído, todos nós possuímos fraquezas, debilidades e limites. Nenhum ser humano é forte ao máximo, todos temos algo que nos afeta, nos assusta e nos deixa fragilizados.
Paulo entende bem a fraqueza da natureza humana e nos exorta a suportar com graça as fraquezas e debilidades dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Esse processo deve ser para edificação de vidas. E o modelo para a nossa ação de cuidado com os fracos é Cristo, Ele não agradou a sia mesmo, mas ele cuidou de uma debilidade de todos os seus eleitos. Ele resolveu o problema da fraqueza de pecado deles.
No processo da jornada da vida devemos aguentar e suportar os fracos, com graça, perseverança, amor, paciência e afeto. Não é algo fácil porque isso demanda tempo. Tratar de um casal em vários encontros porque está em dificuldade no relacionamento, demanda tempo, paciência e cuidado. Cuidar de uma moça que sofreu abusos na adolescência demanda atenção, respeito e interesse.
Somos todos fracos, todos temos as debilidades da alma, todos nós precisamos de cuidado e atenção. Apenas uns são mais resilientes e mais hábeis para lidar com os conflitos, traumas e feridas da alma. Mas, todos precisamos de cuidado e atenção! (Alcindo Almeida)
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