sexta-feira, 29 de abril de 2022

Jesus cura o coração


O texto diz em Mateus 9.12 e 13: Ouvindo isso, Jesus disse: Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que significa isto: Desejo misericórdia, não sacrifícios. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores. Essa resposta de Jesus mostra claramente a ineficácia espiritual da classe farisaica. 
Ela não levava em conta o ofício de Cristo de sacerdote da graça para pecadores. Essa classe era tão pobre espiritualmente falando que não foi capaz de prestar a atenção especial que Jesus veio para os doentes da alma por causa do pecado.
Quando leio esse texto, peço para que o Eterno não me deixe ser tão hipócrita e tão insensível como foi essa classe. Ela não era capaz de ver a realidade espiritual do Reino em vir para resgatar pecadores doentes e que necessitavam urgentemente da graça do médico divino chamado Jesus Cristo de Nazaré. Essa classe era intoxicada com uma arrogância sem tamanho que só via sua própria justiça e não considera o propósito pelo qual Cristo foi enviado ao mundo. O propósito Jesus deixa claro: Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
Jesus mostra para os fariseus que há males profundos na raça humana que está mergulhada na maldição do pecado e precisa de um resgate divino. Isso na consciência humana era maior do que frequentar a Sinagoga e seguir regras e rituais. Isso era mais sério do que comer com pecadores e publicanos. Os fariseus eram absolutamente estúpidos para perceberem as misérias dos homens e que eles precisavam urgentemente de uma solução divina.
Eles se vangloriam achando que eram donos da religião, mas eram completamente doentes e que precisavam da cura divina. Mas, a arrogância não lhes permitia enxergar isso. Jesus quebra a arrogância deles e diz que ele foi enviado pelo Pai para chamar os pecadores e não os são humanamente falando como eles mesmos se achavam.
Esses fariseus eram pessoas tóxicas que potencializam as debilidades das pessoas e enchem de cargas e frustrações. Certamente, elas sabiam tudo o que acontecia na vida alheia, mas se esqueciam de ver o que estava dentro delas. 
Jesus Cristo vem aqui na terra para vivificar os mortos, para justificar o culpado e condenado, para lavar aqueles que eram poluídos e cheios de imundícia. Ele veio aqui como o médico divino para resgatar os perdidos do Inferno, para vestir com a sua glória aqueles que estavam cobertos de vergonha, para renovar uma bendita imortalidade na vida daqueles que foram lavados pelo seu sangue precioso.
A Bíblia afirma que Jesus derramou seu sangue se oferecendo como sacrifício pela sua morte, para a nossa salvação. Louvado seja o médico divino que desceu do céu para fazer isso por nós pecadores, totalmente indignos de graça e bondade do céu. (Livro: O Jesus da proximidade. Olhando para Jesus no Evangelho de Mateus)

quinta-feira, 28 de abril de 2022

A ansiedade e preocupação


Limitar os cuidados e preocupações do dia produz, finalmente, a eliminação total da preocupação, pois, é a incerteza quanto ao futuro que gera a ansiedade e a preocupação mental. A palavra de Jesus é que não nos preocupemos com o dia de amanhã, Deus nos dará o que necessitamos segundo a sua vontade.
Quanto às dificuldades, males da vida e provas da vida deixemos com Deus, pois Ele permite estas coisas para que aprendamos a descansar mais nele. Com esta perspectiva no nosso coração a gente vai aprender que tudo pertence a Deus, assim, não precisamos ficar buscando o ter, o ter e ter mais. Porque Deus é dono de tudo e nos dá aquilo que ele quiser dar.
O que precisamos fazer é buscar o seu Reino e justiça. E que o dia de amanhã, fique com Deus. Pois, como Tiago diz, se ele quiser, faremos isto ou aquilo na nossa vida. Depois de vermos as considerações de Jesus, votamos às palavras de Salomão quando ele retrata em Eclesiastes: Trabalho, trabalho, trabalho, que nunca termina. Que nunca satisfaz. E assim segue toda a criação nesta terra. Salomão chama a atenção para perceber que não há nada de novo na terra. (Coração sábio. Série Intimidade com a Palavra - Livro de Eclesiastes)

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Os olhos do coração


No livro Doce e amarga providência, John Piper diz que a teologia de Noemi era estilo das visões sentimentais sobre Deus, que permeiam tantas igrejas hoje em dia. Dão-se desculpas sem fim para a soberania de Deus. 
Piper diz que Noemi não se abala e tem certeza de três coisas: Deus existe, Deus é soberano e Deus a afligiu. 
O problema de Noemi é que a história de José não penetrou seus ossos. Uma verdadeira história de providência divina. José também foi para uma terra estrangeira. Foi vendido como escravo. Enganado por uma mulher adúltera e aprisionado. Tinha toda a razão para dizer como Noemi: O Todo-Poderoso me afligiu. Mas, jamais José culpou Deus por seus infortúnios, pelos dilemas e crises no desenrolar da sua jornada no Egito. 
Piper diz que Deus transformou tudo em bem pessoal para José e bem nacional para Israel. A principal lição de Gênesis 50.20 é: Certamente planejastes o mal contra mim. Porém Deus o transformou em bem, para fazer o que se vê neste dia, ou seja, conservar muita gente com vida. 
Noemi passa por essas questões complicadas que passamos em certos momentos da vida. Tanto, que ela diz: Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso. Ditosa eu parti, porém o Senhor me fez voltar pobre; por que, pois, me chamareis Noemi, visto que o Senhor se manifestou contra mim e o Todo-Poderoso me tem afligido? (Rute 1:20,21) 
Algumas vezes, em alguns processos e lutas, nos sentimos como Noemi e pensamos que o nosso nome é amargura mesmo. Lembro bem do ano de 1998, um dos piores anos que já passei. Pensei em entregar minha carteira de ministro e desistir de tudo. Era jovem demais no sagrado ministério. A onda bateu lá no alto, doeu demais o processo de tratamento divino em meu coração. A minha alma chorou profundamente, não havia alento, esperança, nada de concreto para acontecer. Havia uma noite escura na alma! A amargura estava me consumindo e perguntava para Deus: por que? O que o Senhor quer me ensinar no meio de toda essa tempestade?
Noemi nem imaginava o que havia por vir e de quem ela seria avó, o que Deus faria na sua história de redenção. Aprendamos essa lição, mesmo que Deus nos aflija e doa demais em nosso coração, Ele sempre tem algo preparado para nós. Como diz John Piper: Noemi precisava abrir os olhos, os olhos do coração, para ver os sinais dos propósitos misericordiosos do Todo-Poderoso. Que Deus nos ajude a ver com os olhos do coração. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 26 de abril de 2022

Desejo pela celebridade


Nós seres humanos, sentimos o anseio pela celebridade e não gostamos da sombra do ostracismo. O exibicionismo no palco é uma deformação que denota obesidade do ego, em consequência da teimosia dominante do pecado 
original. 
A nossa alma enfatuada pelo ego e os nossos olhos turvados pelo pecado simplesmente deixaram de enxergar a justiça, a humildade e a retidão. Por causa do pecado, ficamos cegos espiritualmente falando. Por isso, somos tão inclinados para a obesidade do nosso ego. Gostamos dos aplausos, gostamos da fama. Gostamos de aparecer nas ocasiões especiais, porque precisamos ser notados, não podemos passar despercebidos em hipótese alguma.
A vida cristã, consiste na restauração do que foi perdido na queda, perdemos a justiça perfeita, perdemos o senso da verdade e perdemos o sentido da nossa identidade em Deus. Por isso, somos falhos no quesito ego, queremos sempre aparecer e mostrar para as pessoas que nos cercam que somos alguém. 
A Bíblia afirma em Tiago 4.6: Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Toda vez que pensarmos em nos aparecer, nos lembremos desse texto. Há uma resistência divina para aqueles que querem ter os holofotes na vida. Deus não tem amizade com os soberbos, arrogantes e que gostam de aparecer. Deus é amigos do simples, do humilde, do que cultiva valores da simplicidade. 
Para os que gostam de exibicionismo no palco estão fora da perspectiva espiritual, os que gostam da obesidade do ego, estão fora do caminho da humildade. Esses não recebem graça e compaixão do céu. Fujamos como quem corre de uma peste, da soberba, do ego, da arrogância e dos aplausos humanos. Isso corrói o nosso coração e nos distancia da graça da humildade na presença do Eterno Deus. (Alcindo Almeida)


segunda-feira, 25 de abril de 2022

A performance da perfeição!


Vivemos a época da performance da perfeição. Medimos nosso desempenho segundo um padrão inventado e almejado, e isto tudo não nos deixa experimentar as boas e preciosas alegrias da vida. Mal respiramos, porque acordamos cedo, tomamos café correndo, deixamos as crianças na escola e conversamos os detalhes da vida no carro mesmo!
No trabalho matamos um leão todos os dias, fazemos tudo de maneira dura, árdua e por mais que nos dediquemos ou nós destaquemos numa ou em outra área, ainda assim, não é suficiente porque o cara que tem uma MBA a mais, faz melhor!
Sempre temos que provar algo, sempre temos que mostrar para as pessoas que somos produtivos, dinâmicos e que conseguimos fazer algo para somar na vida e na sociedade!
Acredito que Deus olha para a nossa correria e agitação e diz: coitado desse meu filho, ele esqueceu que no meio dessa agitação toda, eu já providenciei tudo para ele e já dei uma identidade no meu Filho para ele. Ele se esqueceu das palavras ditas pelo meu Filho: Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus 6. 30 a 33)
Não precisamos correr e correr atrás das coisas de maneira louca, Ele quem nos veste, Ele quem prepara o nosso alimento. Ele quem faz tudo acontecer! Não necessitamos buscar uma performance, já temos uma identidade em Cristo. O texto também diz: Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
Saibamos dessa verdade em nosso coração: Deus cuida de nós, descansemos um pouco mais na sua graça e cuidado! O Eterno Deus sabe de absolutamente tudo que precisamos para viver! (Alcindo Almeida)

domingo, 24 de abril de 2022

Deus está conosco


A vida não é uma linha reta que vai de uma bênção para outra até chegar ao céu. A vida é uma estrada cheia de curvas, problemas, revés, dificuldades e dissabores. Essa pregação idiota e sem sentido, que diz que só temos vitórias, prosperidade e bênçãos sem derrotas, é uma mentira, é uma falácia enorme.
A nossa vida tem altos e baixos sim. Temos tristezas não vida, momentos difíceis como na hora da morte, uma dor avassaladora em nosso peito! O segredo é como passamos por esses momentos de dor! Passamos por esses momentos sabendo que Deus está conosco em todos os processos de dores e angústias da nossa vida.
Deus está conosco e mesmo permitindo a dor em nosso peito, está trabalhando em nosso caráter para que aprendamos a confiar nele sempre!
Tudo redundará em glória para a nossa vida. Como Paulo afirmou em II Coríntios 4: 17 e 18: Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.
Tenhamos calma, esperança e paz na hora da dor e do sofrimento, porque Deus está formando em nós o peso de glória. Ele está nos preparando para a eternidade e lá não teremos mais medo, nem dor, nem a morte e nem o sofrimento. Teremos a presença de Cristo para sempre conosco! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Cura da nossa alma


Por que as pessoas iam até Jesus? As pessoas iam ao encontro de Jesus porque ele era uma pessoa que transpirava saúde espiritual para o coração delas. Ninguém teria se aproximado dele caso vissem que era uma pessoa amarga, deprimida e desencorajadora. Jesus sempre celebrou a vida. Ele é o Senhor da vida e nos liberta de atitudes e hábitos que nos levam à enfermidade da alma.
O texto de Mateus 4.23 afirma: Percorria Jesus toda a Galiléia ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. Jesus vem para sofrer e morrer em nosso lugar para que sejamos conduzidos a percorrer o caminho da emoção e da liberdade de maneira sadia e perfeita. Ele vem para assumir o nosso lugar, para restaurar a imagem e semelhança de Deus em nós. 
Ele vem para assumir o nosso lugar para que tenhamos a cura dos dilemas que arrebentam a nossa alma. Ele vem para trazer cura dos pecados que tiram o nosso sono. Ele vem para trazer cura da nossa presunção que nos atrapalha perdoar a pessoa que tanto nos feriu e causou males terríveis na nossa alma.
Ele vem para trazer cura para o nosso espírito. Ele vem para trazer cura daquele jeito opressor de tratarmos as nossas esposas e os nossos filhos. Ele vem para trazer cura para o coração estar sensível e aberto para que ouçamos a sua voz e direção para o nosso coração. Ele vem para trazer cura da nossa falta de simplicidade em tratar a vida e as pessoas. 
Ele vem para trazer cura a fim de nos transformar em pessoas mais humildes e que olham para alma ao invés das riquezas e posses que as pessoas têm. Ele vem para trazer cura para a nossa alma a fim de olharmos mais para os humilhados, incompreendidos, abandonados e feridos da vida
Jesus vem para sofrer e morrer em nosso lugar para restar a importância da nossa história. Ele nos olha como personagens do teatro divino. Quem é esse de quem os escritores bíblicos tanto falam? O que ele faz? Qual a sua missão aqui entre nós? 
A sua missão é nos levar para a liberdade através sua morte e ressurreição. E todos os dias ele nos ensina, prega o Reino e cura de todos os dilemas da nossa alma. (Livro: Vida sincera. Série Intimidade com a Palavra - Evangelho de Mateus)

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Uma espiritualidade profunda


O texto de Mateus 8 diz nos versículos 7 e 8: Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo. Respondeu o centurião: Senhor, não mereço receber-te debaixo do meu teto. Mas dize apenas uma palavra, e o meu servo será curado. 
Este homem era espiritual. Por quê? Porque ele se interessou pelo Cristo dos judeus. Ele, através da ação do Espírito Santo reconheceu que Deus era capaz de curar, de restaurar a vida do seu servo. Por isso, ele pediu para que o Senhor curasse o seu servo como nos informa o texto.
Ele reconhece a grandeza de Cristo, ele reconhece o poder do Filho de Deus na vida do ser humano. Esta fé do centurião se traduz em ações práticas na vida, ele recorre ao que dá fé, ao que traz fé para o ser humano. Ele não recorre aos fariseus, nem aos mestres de Israel. Mas, demonstrando a sua espiritualidade, demonstrando a grande sensibilidade para com as coisas espirituais, ele vai ao lugar certo, ele concentra a sua fé na pessoa certa, no Senhor Jesus Cristo.
E nós estamos concentrando nossa expectativa para tudo que é do Senhor? Porque hoje, quando algo não está bem, pensamos no amigo que pode nos ajudar com dinheiro, pensamos nas próprias forças. E dizemos: Faremos isto e aquilo para resolver os problemas
Aprendamos com o homem que demonstrou profunda espiritualidade, profunda sensibilidade espiritual, quando depositou sua fé no Senhor Jesus. Ele procurou por Jesus para que seu servo fosse curado. 
Precisamos buscar ao Senhor Jesus em todos os momentos da vida, pois, só Ele tem a solução para os problemas e dificuldades da nossa vida segundo a vontade dele mesmo. Quando nos voltamos para o Senhor, descobrimos que estamos cultivando uma espiritualidade profunda como aconteceu na vida deste centurião. (Livro: O Jesus da proximidade. Olhando para Jesus no Evangelho de Mateus)

terça-feira, 19 de abril de 2022

Transformação de tragédia em alegria


Em determinado momento, Israel foi um lar tenebroso e hostil para a maioria das pessoas, era uma nação sofredora, esmorecendo por conta de fome, juízo e guerra, especialmente para as mulheres. Agora, imaginemos para uma mulher viúva como era o caso da sogra de Rute. A história de Rute começa com desolação, tristeza e perda profunda.
O texto de Rute 1:3-5 afirma: Morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com seus dois filhos,os quais casaram com mulheres moabitas; era o nome de uma Orfa, e o nome da outra, Rute; e ficaram ali quase dez anos. Morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando, assim, a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido.
Que situação dessa moça, morre o sogro, morre o cunhado e também o seu marido. A sua vida ficou em cinzas! Parece que a sua vida foi destruída. Rute está sozinha agora, ela é orfã, não tem família e agora perdeu o seu marido. O que fazer? Para onde ir? E no meio de tudo isso, sua sogra diz: Tornai, filhas minhas! Ide-vos embora, porque sou velha demais para ter marido. Ainda quando eu dissesse: tenho esperança ou ainda que esta noite tivesse marido e houvesse filhos. (Rute 1:12)
Só que essa moça enxergava a vida de maneira diferente mesmo no meio da dor, das cinzas e do sofrimento. Ela diz para a sua sogra: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. (Rute 1:16,17)
No meio de toda história confusa, estranha e complicada, Rute fica com a sogra, cuida dela e segue a vida. Rute crê que o autor da sua história é o Eterno Deus e sabe que no meio dessa desolação vem um vislumbre de esperança. A esperança floresce no coração dessa moça. Ela passa a viver de maneira profunda pela provisão da graça divina.
No meio de todas as crises que vivermos, precisamos crer que Deus pode produzir restauração, esperança, graça e cuidado. Quando lemos os demais capítulos da história Rute, vemos como Deus transforma a tragédia em alegria, independente da nossa circunstância de vida. 
Rute experimenta redenção e a restauração e vê os pedaços quebrados da sua vidas sendo transformados em algo belo, gracioso e extraordinário. Porque Deus atua no meio dos desastres da nossa vida, Ele atua no meio da dor e das perdas da nossa vida. Precisamos ter a atitude de Rute em crer em Deus no meio das confusões e tristezas da nossa vida. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Aconselhamento pastoral


O aconselhamento que praticamos que não trabalha com a Palavra de Deus, sem sombra de dúvidas será seco, definhará, confundirá a mente das pessoas e matará as emoções dos aconselhados. Toda pessoa que ouvimos no gabinete, precisam ver o que as Escrituras dizem sobre os problemas e lutas que elas passam. (Alcindo Almeida)

A primeira Páscoa | Musical infantil de Páscoa IPALPHA

Um presente divino para nós


Jesus disse em Lucas 24.25 e 26: Ó néscios, e tardios de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Porventura não importa que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? 
No lugar do sorriso e das lágrimas que experimentamos a graça de proclamamos a ressurreição do Senhor Jesus. É aqui onde deixamos de ser néscios de coração e temos os nossos olhos abertos para compreender que este é o local onde os eleitos pertencem à casa do Pai, aqui se reúne a família de Deus. Aqui onde não tem uma única casa, mas a casa da morada do Pai, da família, da comunidade do povo de Deus, o lugar onde proclamamos a vitória do Senhor Jesus sobre a cruz.
Jesus morreu e também ressuscitou pelo seu povo eleito! Esse é um presente divino para nós. Temos a paz dele que excede todo o entendimento e guarda o nosso coração e a nossa mente. Temos a presença amorosa dele em todos os dias da nossa vida e temos a graça da redenção nele. Ele nos amou na cruz e nos redimiu para sempre!
Quando celebramos a ressurreição do nosso Senhor, vemos a comunhão respirando na comunidade. Cristo, vivendo em nós e isso para todo o sempre, como Ele mesmo nos prometeu: Estou com vocês todos os dias até a consumação dos Séculos. A comunhão faz com que olhemos uns para os outros e falemos uns aos outros, não sobre as últimas notícias, mas sobre aquele que caminha conosco. Descobrimo-nos uns aos outros como pessoas que se pertencem porque, cada um de nós pertence agora, a Ele.
A comunhão com Jesus significa se tornar como Ele. Com Ele somos pregados na cruz, com Ele somos deitados no túmulo, com ele somos ressuscitados para acompanhar viajantes perdidos na sua jornada.
Jesus morreu e ressuscitou para nos trazer vida em comunhão, para nos livrar da condenação eterna. Somos livres para sempre por meio de Jesus Cristo de Nazaré, o nosso pão vivo que desceu do céu, o nosso Redentor Celestial. Louvado seja o Cristo vivo para todo sempre! (Alcindo Almeida)

sábado, 16 de abril de 2022

Demonstração profunda de amor


O texto de 1 João 4:10 afirma: Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou-nos o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. 
João entende bem esse processo profundo do amor de Deus por nós através da doação do seu próprio Filho para se tornar vítima de expiação pelos nossos pecados. 
Nós imaginamos a entrega do mestre, o momento terrível para o nosso Senhor naquela cruz. Ele está sozinho, solitário e sendo tratado como um monstro por nossa causa. O mestre está lá pendurado por amor divino, ele tem dor e o seu corpo está a sofrer por nós!
Pensamos naquela coroa de espinhos que colocaram por nossa causa. Jesus não precisava fazer isso por nós, mas fez! Que amor é esse por gente como nós? 
O mestre foi esmagado, dilacerado, angustiado por nós naquele madeiro terrível. Jesus ficou calado! Não abriu sua boca! Deixou que miseráveis seres o maltratassem. Ali naquele madeiro, ele teve dor, sentiu a aflição dos nossos pecados. Mas, insistiu porque era a vontade do Pai em moe-lo para satisfazer a justiça divina.
Que angústia do Redentor e tudo por amor para com pecadores! Por isso, João insiste e diz mais: Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Ele nos amou, essa foi a causa de nos aceitar e se entregar naquele madeiro por nós. Não merecemos esse amor divino, pura e santo. Não merecemos o céu, não merecemos a redenção em Cristo Jesus. Só temos essa graça por causa de Cristo. Cristo é a demonstração profunda do amor da Trindade por pecadores que só merecem uma resposta de Deus: a condenação eterna.
Ao contrário, Deus nos dá a vida eterna, a comunhão imperdível, por causa do seu Filho que morre e ressuscita por nós! (Alcindo Almeida)





sexta-feira, 15 de abril de 2022

Ele foi esmagado por causa de nós


Jesus é a revelação interminável, incondicional de Deus para com o pecador. Tudo o que ele fez, disse e sofreu foi para nos mostrar que o amor que mais desejamos é dado a nós por Deus Pai. Não porque merecemos isso, mas porque Deus é um Deus de amor.
John Stott afirma: "O símbolo universal da fé cristã não é a manjedoura, mas a cruz de Jesus." A cruz foi o maior ato de Deus para nos alcançar, e é aqui que nos identificamos mais intimamente com Cristo. 
Obviamente, não temos como repetir sua experiência, mas podemos nos identificar com suas feridas. Conforme aprenderemos, Cristo foi abandonado para que fôssemos acolhidos. Ele experimentou o inferno para que pudéssemos experimentar o céu.
Tudo que há de ruim como efeito do pecado do Éden foi lançado sobre o Cristo no madeiro. A cruz lembra que nossa autocondenação deve ter um fim. Já não precisamos nos lembrar do passado. Não precisamos nos lembrar mais das mentiras que praticamos e que ofenderam a Deus.
Não precisamos nos lembrar mais daqueles pensamentos terríveis que praticamos e que ofenderam a Deus. Não devemos pensar que Deus nos vê como nós nos vemos. Porque ele pagou o preço da nossa pena em Jesus Cristo. Ele foi transpassado por causa das nossas transgressões. Jesus literalmente foi esmagado por causa de nossas iniquidades.
Nós temos o perdão por causa do pagamento alto que Jesus teve no Calvário. Ele foi esmagado, humilhado, esbofeteado, escarnecido para nos trazer a graça do perdão divino. As nossas marcas terríveis de pecado foram lançadas sobre ele no madeiro para que tivéssemos acesso ao Pai.
Richard Foster escreveu: Hoje o coração de Deus é uma ferida de amor aberta. As palavras que foram ditas por Jesus em Lucas 23.46 não eram simples palavras. Eram palavras ditas com amor, amor com propósito, propósito de submissão, de entrega e o amor que o levou a uma alegria profunda por nós, mesmo ele experimentando dor e os sofrimentos imensos. Jesus diz ao seu Pai: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
Quando Jesus entrega o seu espírito ao Pai, ele faz o desfecho de uma vida totalmente submissa à vontade do Pai. Ele veio, nasceu, viveu e morreu na inteira submissão ao Pai. Se ele não tivesse vivido em submissão completa ao Pai, até a cruz, o Evangelho seria um belo conto sobre uma pessoa excepcionalmente santa, um conto que poderia inspirar pensamentos bons e grandes ações. Mas, não, ele veio e morreu, cumprindo a vontade perfeita do Pai.
E por isso, estamos vivos para expressar que o Evangelho é história da morte e ressurreição de Jesus, e essa história é o cerne da vida espiritual. E nós, somos submissos ao Pai? Temos a mesma obediência que Cristo teve diante do Pai? Valorizamos o que Cristo fez na cruz do Calvário sendo obedientes à sua Palavra?
O sacrifício de Jesus na cruz foi muito caro, foi preço de sangue. Portanto, nós devemos dedicar a nossa vida em submissão ao senhorio de Cristo. Temos que honrar o nome dele, temos que nos entregar em sacrifício vivo para ele. Isto através de uma vida santa, pura e totalmente dedicada a ele, ao serviço dele, para a glória dele. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Somos sarados em Cristo!


O texto sagrado de Isaías 53 afirma: Quem creu em nossa mensagem? 
A quem o Senhor revelou seu braço forte? Meu servo cresceu em sua presença, como tenro broto verde, como raiz em terra seca. Não havia nada de belo nem majestoso em sua aparência, nada que nos atraísse. Foi desprezado e rejeitado, homem de dores, que conhece o sofrimento mais profundo. Demos as costas para ele e desviamos o olhar; ele foi desprezado, e não nos importamos. Apesar disso, foram as nossas enfermidades que ele tomou sobre si, foram as nossas doenças que pesaram sobre ele. Pensamos que seu sofrimento era castigo de Deus, castigo por sua culpa. Mas ele foi ferido por causa de nossa rebeldia e esmagado por causa de nossos pecados. Sofreu o castigo para que fôssemos restaurados e recebeu açoites para que fôssemos curados. Todos nós nos desviamos como ovelhas; deixamos os caminhos de Deus para seguir os nossos caminhos. E, no entanto, o Senhor fez cair sobre ele os pecados de todos nós.
O livro de Isaías que foi Escrito entre 740 e 680 a.C é considerado um dos principais livros do Antigo Testamento. Devido sua ênfase nas profecias acerca do Messias, Isaías é tido como o profeta messiânico, o profeta da redenção e até mesmo o profeta evangélico. Isaías fala do sofrimento do servo, fala de maneira profunda sobre o que o Senhor Jesus passaria. Isaías conhece a história e toda o tipo usado no Velho Testamento para expressar o futuro quanto ao sofrimento do Cordeiro divino. 
Ele tem um vislumbre da via crucis de Cristo, Isaías sabia que ele sofreria dores, seria rejeitado, experimentaria o sofrimento mais cruel que um ser humano pode passar pendurado numa cruz. Isaías diz que demos as costas para o Senhor, diz que o Cristo foi desprezado. Não obstante, nossas enfermidades Cristo tomou sobre si, as nossas doenças da alma e do pecado pesaram sobre o nosso Cristo. 
O castigo que nos trouxe a paz, estava sobre Cristo. Ele levou sobre si todas as mazelas, erros, egoísmo, soberba, impurezas morais, brutalidade humana, assassinatos que temos. Ele levou sobre si todos os desejos impuros, a nossa violência, o nosso desejo de matar aqueles que nos humilham. Ele levou sobre si toda nossa podridão de pecado. 
Cristo levou sobre si tudo que é de ruim em nós e pendurou com Ele naquele madeiro horrível. Ele fez tudo isso, como diz Isaías: Para que fôssemos curados. Somos curados, somos sarados por causa do Cordeiro de Deus. O Pai fez cair sobre Cristo todo o peso da nossa pena e por causa dele, estamos livres da morte eterna e da condenação eterna. 
Louvado seja o Senhor Jesus porque nele, somos sarados, somos livres e nele temos esperança, vida, restauração e vida nova! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Somos livres do Inferno


A Bíblia diz em Romanos 5:6-8: Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
Deus nos ama como realmente somos, Deus nos ama apesar de nós, apesar do nosso pecado e miséria. Pensamos nessa ideia e ficamos sem compreensão porque Deus nos amou em Cristo. Como Deus pode ter um amor tão grande, tão poderoso e marcante por pecadores como nós?
Realmente não conseguimos entender e nem compreender esse amor. Tanto que Paulo diz que seria difícil morrer por alguém e ainda mais sendo pecador. Mas, Deus prova mesmo, Deus demonstra o amor mais profundo que há no Universo. Ele manda o seu próprio Filho para morrer em nosso lugar. Como compreender isso? Não temos como, não conseguimos mesmo. Deus ama de graça, Deus ama gente que não merece, gente miserável e indigna.
O nosso coração precisa ser grato, porque somos inseridos no corpo de Cristo por causa do amor e da vontade divina. Somos livres do Inferno por causa da entrega de Cristo na Cruz. Ele sofreu, padeceu, foi humilhado e pendurado no madeiro morreu em nosso lugar. Somos livres em Cristo mesmo sendo pecadores. Bendito seja o Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo pela graça da redenção no coração. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 12 de abril de 2022

Pena de dívida


O texto de 1 Pedro 1:18-20 afirma: Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós.
Há um resgate para que tenhamos acesso ao Pai novamente, como era com Adão e Eva no Jardim do Eden. Alguém precisa pagar a pena de dívida que nos impede de desfrutar da comunhão com a Trindade. Por isso, Pedro fala do sangue precioso, o sangue do Cordeiro divino que assumiu a pena em seu próprio corpo. Na Cruz do Calvário foi derramado o sangue preciso, o sangue de Cristo. 
O valor que Deus dá para o sangue do seu Filho em favor de nós é o valor que Ele dá para nós como filhos. O sangue de Cristo é o começo do desfrutar desta vida de glória, honra e paz quando praticamos o bem. É por isso que valorizamos tanto a ideia de santidade. Porque é a valorização do sangue do Cordeiro de Deus que padeceu em nosso lugar. 
O escritor aos Hebreus nos diz: Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados. (Hebreus 9:14,15)
O sangue de Cristo foi oferecido para nos purificar, para nos lavar dos pecados e para que tivéssemos acesso à comunhão com o Eterno Deus. Graças ao nosso Mediador divino, graças sempre pela Cruz. Graças ao Senhor pelo sangue precioso que foi derramado por nós! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Jo 5:19-30 - Pr. Alcindo Almeida | Culto da Manhã IPALPHA

Cristo em todos os momentos


Paulo afirmou em Colossenses 3:1-4: Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.
A lógica de Paulo é que no batismo o cristão morre e ressuscita. Quanto somos aceitos por Cristo morremos para nós mesmos e para a nossa velha natureza. Quando o Espírito Santo nos regenera; ressuscitamos para a nova vida. Como novas pessoas, novas criaturas, colocamos o nosso pensamento nas coisas que são de cima, lá do alto. Já não nos preocupamos com as coisas passageiras e corriqueiras dessa terra, a nossa perspectiva agora, tem a ver com as verdades eternas do céu. 
Agora, pensamos naquilo que tem a ver com a contemplação da eternidade. Pensamos no Reino, buscamos o Reino em todo o tempo. Celebramos o sacrifício de Cristo em nosso coração e queremos viver para Ele a cada dia que desfrutamos dessa vida!
A dinâmica é que morremos mesmo para essa terra, o nosso prazer está em Cristo e fazemos tudo para a glória dele. E a nossa jornada é rumo ao céu, rumo à eternidade com Cristo. A fala de Paulo é muito profunda e produz um impacto enorme na vida espiritual: A vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Nossa vida tem um padrão: Cristo. Cristo em todos os momentos, Cristo em todas as atitudes. Cristo no respirar, Cristo nas palavras e Cristo na nossa maneira de viver. 
Que a cada dia sejamos pessoas que respiram Cristo e pensam na eternidade, no céu e na comunhão eterna com o Senhor! (Alcindo Almeida)

domingo, 10 de abril de 2022

Imitamos a Cristo!


Ser pastor é lutar para não perder Cristo como centro da vida e do ser. Precisamos orar e meditar sempre, ter uma vida de santidade em Cristo. Todos os dias olhamos e imitamos a Cristo! Bom, arte de ser pastor é algo sério demais! (Alcindo Almeida)

Um caminho precioso


Paulo não enxerga a oração como uma forma de conseguir coisas de Deus, mas sim como um caminho de ter Deus conosco. (Timothy Keller)

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Relacionamento conjugal nos anos dourados


Faço menção desse amigo já bem avançado na idade e com mais de 60 anos de casamento, o nome dele é Gerard Van Groningen. Ele dizia que o casamento é a aliança que reflete, espelha, representa e dá expressão terrena à aliança que Deus tem com seu povo. Há um papel que o homem deve fielmente assumir e desenvolver no relacionamento do casamento. Esse relacionamento diz respeito particularmente à esposa bem como aos filhos. 
A família é colocada no centro do reino de Deus e, portanto, a tarefa da família é cuidar do reino criado. O papel principal dos aspectos cultural, social e espiritual no reino deve ser assumido pelo marido como cabeça e a mulher deve permanecer ao lado dele e apoiá-lo como uma parte integrante e firme.
É evidente que essa ideia bíblica do casamento como uma aliança traz a todos nós o compromisso de viver o desafio de envelhecer ao lado do nosso cônjuge. Claro que quanto mais envelhecemos, mais somos tentados a estabelecer uma forma de rotina de vida e dizer: "Eu já vi de tudo e não preciso aprender mais nada.” Creio que essa forma nos faz perder a tensão criativa da própria vida e nos tornamos cínicos e entediados porque deixamos de experimentar a beleza que há na maturidade ao envelhecer.
Há algumas pessoas que chegam nessa fase da caminhada a dois e perdem o encanto, perdem a arte de contemplar a convergência no relacionamento de casal. Penso que há um grande desafio de envelhecer esperando com paciência cada passo da vida a dois nos limites da força física e emocional. 
Há um grande desafio de envelhecer amando o nosso cônjuge como amamos no inicio. Porque mesmo com as rugas, o corpo sofrido pelas marcas da vida, ainda tem um coração que bate e sente o romance dentro da alma para amar e se entregar para o outro em amor até o dia da partida de ambos.
Você pergunta se pode haver amor na velhice? A resposta está no texto profundo de I Coríntios 13. O amor de I Coríntios 13 é o padrão de Deus para a vida a dois. O texto diz: O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece. Você pode perceber que a linguagem de Paulo é muito clara e ao mesmo tempo profunda. O amor numa perspectiva divina nunca acaba. Ele sobrevive às tempestades, ele sofre, ele acredita e espera sempre.
O amor suporta tudo, ele guarda e ele nos protege de todas as dificuldades na vida a dois. O amor é como uma casa na qual podemos morar, onde podemos nos sentir protegidos, seguros e amparados. 
Paulo nos ensina que o amor é sustentado por uma confiança profunda na vida e em Deus. E vale lembrar que no texto o verbo esperar significa romper as barreiras a fundo. Significa o desejo de desabrochar em busca do verdadeiro amor. É esperar na graça do amor divino que realiza milagres nas pessoas as quais amamos e nos dedicamos. O amor é sustentado por uma confiança elementar. (Livro: O que acontece na nossa casa! Temos lutas e alegrias!)

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Ser ouvinte


Ser pastor é ser ouvinte com ouvidos atentos. Ouvimos as histórias e os dramas das pessoas e guardamos no ser com reverência, amor e respeito. (Alcindo Almeida)

Sentir a dor das pessoas


Ser pastor é chorar com os que choram. Não é só chorar, é sentir a dor das pessoas que sofrem. (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Minuto de graça #172 - Formados pelo barro

O orgulho é perigoso


O orgulho é tão perigoso que quando ele reina, toma o lugar do Eterno Deus dentro de nós e vivemos como se não precisássemos da graça divina! 
O orgulho é tão perigoso que nos faz olhar para as pessoas com desprezo e repulsa. 
Salomão afirma em Provérbios 16:18,19: A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os humildes do que repartir o despojo com os soberbos. O orgulho é um negócio terrível e que nos faz ter altivez mesmo, tira de nós a humildade de coração e nos faz viver com o nariz empinado. 
O orgulhoso prefere não pedir a ajuda que precisa para derrubar a sua soberba. O orgulhoso não consegue reconhecer que só Jesus é o centro de tudo. O Diabo não quer que percebamos o nosso orgulho interno, ele é a fonte de todo o orgulho. Ele deseja que sejamos envolvidos e dominados pelo orgulho. 
Salomão mostra que a soberba resulta em queda, ruína e destruição. A soberba ou orgulho nos levam ao caos do ser. Como precisamos pedir para que o Senhor nos ajude a nos livrar do orgulho. Precisamos fugir dele e necessitamos cultivar a humildade de Cristo em nós. Como diz o texto de Filipenses 2:3-4: Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.
O modelo para vencermos o orgulho é Cristo. Pratiquemos a sua humildade em cada palavra, ato e pensamento! (Alcindo Almeida)


terça-feira, 5 de abril de 2022

Buscando afirmação


Todo ser humano quer ser tratado com dignidade. Quando não somos respeitados, nós sofremos e lamentamos demais. Embora, tenhamos esse anseio por respeito e sentido por causa da concepção de pecado, não é errado querer ter dignidade e respeito. Na verdade, tudo isso reflete a nossa profunda consciência de sermos feitos à imagem de Deus. Esse reflexo nos impulsiona para o significado como seres criados pelo Eterno Deus. 
Só que a nossa imagem atingiu um processo horrível com a queda, ela foi desfigurada, manchada e sofreu um desgaste a tal ponto de termos a insegurança no próprio ser. Sofremos quando temos que lidar com o ser, com o significado e a dignidade humana. 
O nosso cerne do ser, do self humana busca e almeja o valor pessoal. Vivemos todos os dias da nossa vida, buscando a afirmação quanto a dignidade em casa, na escola, no hospital, na igreja e no trabalho, na Faculdade, na roda dos amigos e na vizinhança. Precisamos da afirmação de que somos algo. Não é atoa que todos nós quando estudamos, fazemos isso para sermos alguém, para termos uma carreira, para as pessoas verem que produzimos, que temos alguma relevância na sociedade. 
Bom, sabemos que a identidade e significado humanos só são possíveis através de Cristo. Cristo, na cruz restaura a nossa imagem desfigurada, Ele renova a nossa imagem e nos traz de volta a identidade e significado nele. Cristo é o grande restaurador fiel, aquele que nos ajuda a ter a dignidade restaurada e através dele, não precisamos provar nada. Não precisamos lutar pela imagem humana elevada.  Ele nos representa diante do Pai, Ele nos faz ser aceitos diante do Pai. Ele que perdoa o nosso pecado, a nossa falha, a nossa incapacidade de amar a Deus sobre todas as coisas.
Identidade? Temos sim, em Cristo Jesus. Ele é o grande renovador da nossa imagem, da nossa identidade e significado. Não precisamos mostrar nada, basta dizermos como Paulo: Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
Louvado seja o Senhor Jesus Cristo que renovou a nossa imagem, restaurou a nossa identidade e significado nele! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Discipulado da cruz


Sermos discípulos de Jesus Cristo vai além de admira-lo ou imitar seu exemplo. 
Ser discípulo de Jesus Cristo requer nos tornar como Ele é. Sermos discípulos de Jesus Cristo é nos tornar pessoas que encarnam a mente de Cristo em todos os momentos da nossa vida.
Sermos discípulos de Jesus Cristo não é só conhecê-lo, mas nos vestir da sua vida e do seu coração nas palavras, nas ações e na santidade de vida. O texto de Marcos 8:34 afirma: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
Sermos discípulos de Jesus Cristo é nos negar a nós mesmos, abrir mão dos interesses e seguirmos o Reino de Cristo em todos os momentos que vivemos. Sermos discípulos de Jesus Cristo é tomar a nossa cruz no sentido de renúncia e seguirmos a Cristo na vida.
Que Deus nos ajude a viver esse discipulado da cruz de Jesus Cristo de Nazaré hoje e sempre! (Alcindo Almeida)

sábado, 2 de abril de 2022

Seduzido pelas propostas


Refletindo em I Reis 11.4, vejo que na medida em que Salomão foi envelhecendo, as suas mulheres o induziram a se voltar para outros deuses, e o seu coração já não era totalmente dedicado ao Senhor, o seu Deus, como fora o coração do seu pai Davi.
Que coisa triste na vida desse homem sábio e profundo nos pensamentos. O resultado da infidelidade no coração de Salomão foi que, ele seguiu os postes sagrados, a deusa dos sidônios, e Moloque, o repugnante deus dos amonitas.
Salomão fez o que o Senhor reprova, ele não seguiu completamente ao Senhor como fez seu pai Davi. Quando olho para o rei Davi, penso que poderia ter todas as falhas e como teve mesmo. Adulterou com Batseba, matou o soldado fiel e leal Urias, matou traiçoeiramente alguns filisteus. Mas, jamais veremos alguma página do Velho Testamento dizendo que Davi adorou outros deuses como seu filho Salomão. 
Que mancada do homem mais sábio e entendido de todas as épocas, ele se curvou diante de outros deuses. E isso, por causa das mulheres que lhe perverteram o coração. Que Deus nos livre desta infidelidade no coração. Que tenhamos o Senhor como o único Deus, o único Senhor da nossa vida e coração. Que jamais nos curvemos diante de outro deus a não ser o Deus da Palavra, o Deus de Davi, o Deus do Velho Testamento e do Novo. O Deus da aliança e das promessas!
O homem mais sábio do mundo não foi capaz de usar sua sabedoria para reverenciar Deus, foi seduzido pelas propostas das mulheres. Elas perverteram seu coração e ele se curvou diante de deuses finitos e desonrou o Deus verdadeiro! Cuidado, cuidado e cuidado para que nunca percamos de vista a reverência e a seriedade em cultivar o Deus das Escrituras! (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Leituras em março de 2022

1. GRÜN, Anselm Pequeno tratado do bem viver. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014. Minha vida é uma vida boa? Sou uma pessoa realizada com a maneira com que conduzo minha vida? Quem ou o que eu gostaria realmente de ser? Neste Pequeno tratado do bem viver Anselm Grün provoca a reflexão a respeito de temas com os quais lidamos no nosso dia a dia, para que nossas ações sejam ponderadas e realizadas com profundidade e sentido, conquistando sempre o seu máximo valor, pois somente assim nosso coração se sentirá realmente satisfeito, harmonioso e feliz. O livro oferece ainda inspirações e dicas para encontrarmos respostas às grandes perguntas da vida, convidando-nos a buscar acima de tudo aquilo que é essencial. Contém 301 páginas.

2. LEWIS, C. S. Cartas a uma senhora americana. São Paulo: Editora Vida, 2004. Em 1950, C. S. Lewis iniciou uma correspondência com uma senhora americana que ele nunca conheceria pessoalmente. Treze anos mais tarde, sua vida — e cartas — chegaram ao fim. Essas Cartas a uma senhora americana C. S. Lewis revelam facetas da personalidade de Lewis que são pouco conhecidas mesmo dos grandes admiradores de suas obras. Cartas a uma senhora americana livro que mostra um relacionamento entre amigos. Aqui está o homem Lewis — generoso, sábio, compassivo, notavelmente humano. E, o que é mais significativo, aqui está o Lewis cristão — encorajando com toda a paciência outra cristã a passar pelas vicissitudes da vida cotidiana. Um livro encantador em que estão expressos o afeto e a compaixão de Lewis, bem como sua inteligência notável e seu relacionamento apaixonado com Deus. Profundamente interessante e muito comovente. Contém 160 páginas.

3. MACARTHUR, John e Wayne A. Mack. Introdução ao aconselhamento bíblico. Rio de Janeiro: Editora Thomas Nelson, 2016. O livro propõe o resgate de um dos mais importantes ministérios da vida cristã: o aconselhamento, baseado em princípios estritamente bíblicos. Neste clássico livro sobre o tema, o respeitado teólogo John MacArthur une-se a Wayne A. Mack, autoridade internacional em aconselhamento bíblico, apresenta princípios práticos que podem ser usados por pastores e líderes para auxiliar pessoas e restaurar vidas. Aqui, você encontrará uma alternativa totalmente bíblica às práticas de aconselhamento fundamentadas na psicologia secular. Trata-se de um guia baseado na suficiência e autoridade das Escrituras para transformar vidas. Contém 320 páginas. 

4. CHAN, Francis. Até que sejamos um. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2021. Até que sejamos um é um clamor pela unidade no Corpo de Cristo. Na obra, Francis Chan aponta como o povo de Deus tem falhado ao mostrar-se ao mundo como família desunida, hostil entre si. Sinaliza ainda o enfraquecimento da igreja ao ter de lidar com as próprias incoerências em detrimento de manter o foco na adoração a Deus e no amor aos irmãos. Comprometido com a transformação do leitor, Francis Chan não se restringe a elucidar apenas os problemas que afetam a igreja cristã na atualidade. Pelo contrário, traz uma mensagem de esperança, que visa à cura e à implementação de soluções, proporcionando um roteiro de lições práticas para que os cristãos — e a igreja — aprofundem a comunhão com Deus, sejam coerentes com a mensagem que pregam e comuniquem, com graça e verdade, o amor do Salvador. Contém 165 páginas.

5. LOPES, Hernandes Dias. Ouça o que o Espírito diz às igrejas. Uma mensagem de Cristo à sua igreja. São Paulo: Editora United Press, 2010. Com grande capacidade para a exposição bíblica e profundidade teológica, o autor, reverendo Hernandes Dias Lopes, analisa uma a uma as sete cartas do Apocalipse, explicando o significado das advertências do Senhor e associando-as à realidade dos dias de hoje. Assim, Ouça o que o espírito diz às igrejas é um livro denso e instigante, capaz de mexer com a vida espiritual de qualquer um, lembrando-nos de que Jesus oferece à sua Igreja a chance de um recomeço. Contém 136 páginas.

Sociedade no caos


As palavras são importantes na nossa formação cultural. Elas dão forma às nossas ideias e estruturam nosso sistema de crença e educação. Vale lembrar de maneira bem séria que os sistemas, por sua vez, impulsionam nossa cultura, que determina como pensamos e nos comportamos, para o bem ou para o mal. 
A maior parte das pessoas acolhe naturalmente as palavras. Nós as usamos, mas raramente paramos para pensar sobre elas. Toda mudança cultural começa com uma mudança de linguagem. As mudanças na linguagem, palavras novas, novas definições, podem ser um efeito de transformação numa sociedade.
A nossa sociedade brasileira realmente precisa dessa transformação no sentido espiritual. Temos um processo triste demais em nosso país. O que aprendemos em termos de valores da vida, através dos nossos pais e avós, tem sido esquecido, deixado de lado mesmo por causa de uma proposta de linguagem liberal, aberta e por assim dizer: mais livre! Pobre ilusão das gerações novas, elas estão perdendo os valores que formam um caráter. Valores que as Escrituras trabalham de maneira séria, sobre o caráter, sobre a santidade, sobre o respeito para com o próximo, sobre a relação com Deus e com a sua criação.
A falta de cultivar valores para a vida tem gerado uma sociedade violenta, pobre nas palavras, pobre nos pensamentos e pobre no desenvolvimento. A sociedade tem vivido assim: copia e cola. Transformo isso em valores morais e espirituais. A sociedade está perdida no caos, filhos não consideram mais os seus pais, os acham caretas e ultrapassados. Resultados? Meninas e meninos perdidos e infantis nas decisões da vida! 
A sociedade está perdida no caos, os maridos não respeitam mais suas esposas e saem para as aventuras e de lazer, para que? Para satisfazerem o lado humano. A decisão de honrar o casamento na presença de Deus, vai para a lata do lixo! 
Algo está fora do eixo e afirmo que tem a ver com a nossa formação espiritual: não temos dado valor para a Palavra de Deus que diz: E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Deus levantou a igreja para fazer avançar seu Reino de bondade, luz e beleza neste mundo caído. Uma das formas mais importantes para isso, consiste em comunicar e incorporar as palavras de Deus, que dão vida e que transformam o coração de pedra num coração de carne. Precisamos ser transformados pelas palavras vivas e ter a cada dia a renovação da nossa mente, para que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Alcindo Almeida)