Aprendendo na oração

Henri Nouwen diz que a oração é radical porque mostra as raízes mais profundas da nossa identidade em Deus. Na oração, pedimos para que a Palavra de Deus penetre o nosso medo e resistência, para que ouçamos o que Deus quer que façamos e como devemos andar diante de dele. 

Deus se agrada conosco quando abrimos a nossa alma em oração diante dele. Na oração, aprendemos a confiar que Deus nos molda do jeito dele, nunca do nosso. O grande problema para nós é usar a oração como ferramenta para tentar manipular Deus. Por isso, vemos tantas afirmações tão infantis como: o poder da mulher que ora, o poder da oração. Negativo! A oração nunca foi e nunca será uma fonte de poder humano. Ela é uma fonte divina no nosso coração. O poder é de Deus que age e não do ser humano que ora. 

É muita empáfia da nossa parte achar que mudamos algo com a nossa oração, impossível. Nós oramos para buscar a vontade de Deus e pedir para que Ele nos ajude na dependência da vontade dele, nunca a nossa! A arrogância do ser humano é tão grande que ele acha que pode determinar algo para Deus fazer, pobre mortal! 

Davi diz no Salmo 5:3: De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando. Davi nos ensina a apresentarmos a nossa oração diante de Deus e esperarmos, não os caprichos que temos, a solução de algo como queremos, o problema resolvido do nosso modo. Não! Mil vezes não! Esperamos a vontade de Deus, o querer dele, o jeito dele e tudo feito em nossa vida, conforme os planos e processos do Eterno! 

Todas as vezes que orarmos, aprendamos a colocar tudo diante de Deus e peçamos para que Ele faça o que lhe agrada e não o que queremos! (Alcindo Almeida)