Vendo a introdução do novo livro de Timothy Keller, Deus na era secular, ele convida o cético e o estudante de filosofia e de religião a considerar que o cristianismo ainda é a resposta para todas as necessidades.
Ele trabalha algumas ideias importantes sobre a sociedade secular. É aquela em que existe separação entre religião e Estado. Nenhuma fé religiosa é privilegiada pelo governo e pelas instituições culturais com mais poder. A palavra “secular” também pode ser usada para descrever indivíduos. A pessoa secular é aquela que não sabe se existe um Deus ou qualquer esfera sobrenatural além do mundo natural. De acordo com essa concepção, para tudo existe uma explicação científica. Por fim, o termo pode descrever um tipo particular de cultura com seus temas e narrativas. Uma “era secular” é aquela em que toda a ênfase recai sobre o saeculum, sobre o aqui e o agora, sem que haja qualquer concepção daquilo que é eterno. O sentido da vida, orientação e felicidade são entendidos e buscados na prosperidade econômica, no conforto material e na realização emocional do presente.
Seja o que for de secular nessa época que vivemos, penso que as pessoas estão se tornando cada vez mais carentes do divino. Todos nós temos um senso do divino dentro de nós. Todos têm uma ligação com Deus de alguma maneira. Onde ando vejo pessoas cada vez buscando algo em que se firmar. Todos precisamos de Deus porque a busca pela riqueza, pelo efêmero tem seus limites. O ser humano pode conquistar tudo, mas sempre existirá o vazio do ser nele. Esse vazio só pode ser preenchido pela presença do Eterno Deus no coração.
Podemos buscar um lugar ao sol, podemos conquistar tudo que um ser humano pode alcançar, mas o lugar no coração para a espiritualidade, nenhuma riqueza ou conquista alcança. O fato real e evidente, sem Deus não sobreviveremos jamais! Precisamos dele para viver, respirar, sentir e tocar! Deus é o único que pode nos satisfazer como seres criados por Ele mesmo! (Alcindo Almeida)
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