No livro O discípulo, o teólogo James Houston, disse: “Quando o homem não se sente
mais em casa no mundo, mas deslocado em seu espírito, se torna como um
migrante, um exilado, vivendo incerta e experimentalmente conforme a corrente.”
Olhando para essa fala de Houston, percebo
que estamos bem por aí. Fomos colocados aqui nessa criação divina para vivermos
e cuidarmos dela. Para zelarmos pelo presente divino que nos foi dado. O que
temos visto?
Temos visto uma sociedade violenta e desumana.
As pessoas não podem nem falar em quem votarão que podem levar um soco no rosto
por pensarem diferente. As pessoas não podem parar um pouco a mais no farol que
o motorista de trás solta um palavrão pela demora. As pessoas não podem ter crianças
no andar de cima que o vizinho de baixo sai na janela gritando e falando um
monte de coisas.
As pessoas estão vivendo como exilados como
se estivessem presas num universo hostil. A ansiedade tomou conta de uma vez da
vida das pessoas. Vivem exiladas nos remédios controlados para se sentirem bem
durante o dia. Não temos compaixão pelos outros e demonstramos o exílio no coração.
Esse coração que tem estado pesado, duro e insensível diante das realidades que
o cercam.
Meu Deus? Que exilio é esse que vivemos no
presente divino recebido? Por que tanta coisa cruel? Por que tanta morte de
inocentes? Por que tanto exilio na alma?
Acredito piamente que precisamos da redenção
nesse coração para que voltemos para Deus.
Precisamos experimentar o profundo do amor de Deus através da graça para que não
sejamos duros no coração e na alma. Precisamos de redenção para compreender que esse jardim, apesar da presença do
pecado, ainda tem graça, ainda tem vida nele!
Deus amado, tira de nós o exílio
do coração e coloca tua graça para que amemos mais e respiremos mais a
liberdade que há em Cristo Jesus! (Alcindo Almeida)
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