terça-feira, 18 de setembro de 2018

O exílio no coração



No livro O discípulo, o teólogo James Houston, disse: “Quando o homem não se sente mais em casa no mundo, mas deslocado em seu espírito, se torna como um migrante, um exilado, vivendo incerta e experimentalmente conforme a corrente.”
Olhando para essa fala de Houston, percebo que estamos bem por aí. Fomos colocados aqui nessa criação divina para vivermos e cuidarmos dela. Para zelarmos pelo presente divino que nos foi dado. O que temos visto?
Temos visto uma sociedade violenta e desumana. As pessoas não podem nem falar em quem votarão que podem levar um soco no rosto por pensarem diferente. As pessoas não podem parar um pouco a mais no farol que o motorista de trás solta um palavrão pela demora. As pessoas não podem ter crianças no andar de cima que o vizinho de baixo sai na janela gritando e falando um monte de coisas.
As pessoas estão vivendo como exilados como se estivessem presas num universo hostil. A ansiedade tomou conta de uma vez da vida das pessoas. Vivem exiladas nos remédios controlados para se sentirem bem durante o dia. Não temos compaixão pelos outros e demonstramos o exílio no coração. Esse coração que tem estado pesado, duro e insensível diante das realidades que o cercam.
Meu Deus? Que exilio é esse que vivemos no presente divino recebido? Por que tanta coisa cruel? Por que tanta morte de inocentes? Por que tanto exilio na alma?
Acredito piamente que precisamos da redenção nesse coração para que voltemos para Deus. Precisamos experimentar o profundo do amor de Deus através da graça para que não sejamos duros no coração e na alma. Precisamos de redenção para compreender que esse jardim, apesar da presença do pecado, ainda tem graça, ainda tem vida nele!
Deus amado, tira de nós o exílio do coração e coloca tua graça para que amemos mais e respiremos mais a liberdade que há em Cristo Jesus! (Alcindo Almeida)


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