quinta-feira, 10 de junho de 2021

Elogio e bajulação


Dale Carnegie falando sobre elogio e bajulação, diz, que “elogio é sincero; a bajulação, não. Um sai direto do coração; o outro, da boca para fora. Um é generoso; o outro é egoísta. Um é universalmente admirado; o outro é universalmente condenado."
Temos uma dificuldade com a bajulação, porque ela se aproveita da necessidade humana de ser importante e se sentir valorizado e cria uma falsa percepção sobre quem a escuta. A bajulação geralmente é cheia de vazio e não aponta um adjetivo sobre a pessoa que seja realmente o que ela é. A bajulação é genérica. Ela pode ser utilizada para qualquer pessoa em quase todas as situações.
O que acontece com o elogio? O elogio é real, ele trata de todos os aspectos verdadeiros e honestos de uma pessoa. E geralmente o elogio trabalha com a verdade, não com a superficialidade.
Há dois textos interessantes para ponderarmos, o primeiro é o de Provérbios 27:2: Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios. E o segundo de Provérbios 29:5: O homem que lisonjeia a seu próximo arma-lhe uma rede aos passos.
Aprendemos com Salomão sobre o verdadeiro elogio, o que edifica, o que soma e glorifica Deus. Esse é o que percebemos as virtudes nas pessoas. Não nós que falamos sobre nós mesmos, os outros que detectam os movimentos das qualidades em nosso coração. E com toda certeza, não será uma fala da boca para fora, não será sem sentido, mas será para honrar mesmo e isso na presença de Deus.
E segundo texto trata da bajulação. Tomemos cuidado com bajulação. Tem pessoas que querem tirar proveito com essa ação, não são sinceras, honestas e verdadeiras. Bajulação é sempre recheada de superficialidade mesmo e precisamos estar atentos para não sermos envolvidos com ela. Porque faz bem ao ego e engana mesmo.
Que Deus nos dê sabedoria e graça para trabalhar o elogio e tomar muito cuidado com esse veneno que é a bajulação. (Alcindo Almeida)

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