segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Cantando os Salmos


A experiência da presença de Deus deve se tornar possível no modo do cantar, na presença da voz, que tem como pré-condição, a presença de todo nosso ser. Cantamos as palavras sagradas, cantamos a Palavra de Deus. Por isso, o nosso coração deve seguir à voz adequando-se a Palavra de Deus quando nos tornamos um com ele, na presença dele.
O salmista afirma nos Salmos 34: Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios. Gloriar-se-á no Senhor a minha alma; os humildes o ouvirão e se alegrarão. Engrandecei o Senhor comigo, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome. Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Contemplai-o e sereis iluminados. 
Quando cantamos os Salmos, ouvimos as cordas do instrumento da nossa alma, que costumam permanecer em silêncio. A alma se põe em movimento, somos tomados pelo amor e pela alegria de Cristo. Como Agostinho afirmou: A alegria e o amor são os elementos essenciais da nossa canção. Só consegue cantar aquele que ama. Só consegue cantar aquele que é tocado pela graça do Eterno Deus. Quando cantamos, o amor cresce dentro de nós.
Todos os que foram tocados pela graça de Cristo que morreu numa cruz e ressuscitou pelos eleitos, tem a alegria no canto do coração. Esses têm um cântico nos lábios em todo tempo. Porque sabem que Deus os acolhe, os abraça e o ama! A resposta é essa de Davi nos salmos: eles engrandecem ao Senhor sempre! 
Aprendamos a cantar os Salmos no nosso coração e celebremos a alegria viva em Cristo Jesus! (Alcindo Almeida)

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