domingo, 31 de janeiro de 2021

Sintonia fina


A oração não é uma parte do viver, mas todo o nosso viver. A oração não é uma parte do nosso pensamento, mas todo o nosso pensamento. A oração não é uma parte das emoções e sentimentos, mas todos eles. Oração é a nossa sintonia fina com o Deus Eterno. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Cheios de si mesmos


O texto sagrado afirma: A recompensa da humildade e do temor do Senhor são a riqueza, a honra e a vida. (Provérbios 22:4) Não existe maior sinal de orgulho confirmado do que julgar-nos suficientemente humildes. A humildade não é algo simples assim. Ela tem a ver com o movimento interno do coração. Porque por natureza, somos soberbos, orgulhosos e cheios de si. Gostamos demais de contar quem somos e o que realizamos. C.S. Lewis disse certa vez: "A verdadeira humildade dispensa a modéstia."
Como precisamos pedir ao Eterno Deus que nos dê a graça de cultivar a humildade que vem pelo temor a Ele. Precisamos ser simples na vida e reconhecer Deus em tudo na nossa vida. Não realizamos nada sem a graça, não damos um passo sequer na nossa vida se Deus não nos sustentar. Precisamos entender que não há grandeza onde não há simplicidade e humildade. 
Thomas Merton afirmou: “O orgulho nos torna artificiais e a humildade nos torna reais.” Sim, a humildade nos aproxima mais da graça e nos ajuda a compreender que a realidade é quando tememos a Deus e o reconhecemos em todos os passos que damos nessa vida.
Aqueles que estão cheios de si mesmos não percebem Deus nos detalhes. Não veem a graça divina permeando todos os lados da vida. Não olham para o próximo com graça, bondade e amor. Acham que conseguem tudo com o esforço próprio. Salomão nos convida a olhar para aquilo que realmente dá sentido na nossa vida. Temer ao Senhor com humildade no ser. Isso é riqueza, honra e vida. Isso é algo que dá significado para a nossa existência. 
Reconheço de maneira profunda que, tudo que sou, tudo o que tenho, família, igreja, amigos, um lar para habitar, tudo é graça, tudo é demonstração do cuidado precioso do Eterno Deus. Não sou nada, não consigo nada sozinho. Tudo é graça e cuidado do Senhor. 
Para quem dormia na cozinha e nem cama fixa tinha, era uma cama dobrável que tinha que colocar do lado da mesa para dormir. Para quem veio ter um quarto com 26 anos de idade, está tudo bem. Está tudo perfeito e agradeço todos os dias ao Deus da graça. 
Pratiquemos o temor de Deus, a simplicidade e a humildade que são riquezas e vida para o nosso ser! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

O amor fino


São Bernardo definindo o amor fino, disse assim: “O amor fino não busca causa nem fruto. Se amo, porque me amam, tem o amor causa; se amo, para que me amem, tem fruto: o amor fino não há de ter por quê nem para quê. Se amo por que me amam, é obrigação, faço o que devo; se amo para que me amem, é negociação, busco o que desejo. Pois como há de amar o amor para ser fino? Amo, porque amo, e amo para amar. Quem ama porque o ama, é agradecido; quem ama, para que o ame, é interesseiro; quem ama, não porque o amam, nem para que o amem, esse só é fino.” Encontramos essa citação nos Sermões do Padre Antônio Vieira.
Claro que é uma linguagem da época dele, mas ele realmente queria expressar a forma do amor verdadeiro, o de Cristo. Ele diz que o amor fino foi o de Cristo quem amou sem correspondência, amou porque quis amar. Cristo amou por graça, amou até um traidor chamado Judas que estava no seu colegiado. Ele vendo tudo, sendo onisciente deixou que Judas o entregasse por miseráveis moedas. Ele amou mesmo, porque era amor, era graça, ele era a expressão vida do amor da Trindade para com pecadores miseráveis e que jamais deveriam ser tratados por esse amor do céu.
Cristo nos ama sendo aborrecido por causa dos nossos pecados. Cristo nos ama com um amor mais que fino, mais que nobre, mais do que singular. Cristo nos ama apesar de nós sermos ruins em termos de pecaminosidade. Essas são as palavras do grande teólogo Paulo em Romanos 5:10,11: Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.
Nós éramos inimigos de Deus, estávamos separados da graça, mas por causa desse grande amor por nós, em Cristo fomos reconciliados com Deus. Para demonstrar esse grande amor fino, ele teve que experimentar a morte. Pela morte de Cristo fomos reconciliados, fomos aceitos. Essa reconciliação se deu porque foi amor fino sobre amor fino. Amor que desceu do céu para nós, seremos indignos, imerecedores e sem a menor condição de cultivar esse amor.

Agradeçamos sempre por esse amor fino que desceu do céu para nós! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

O caminho da cruz


Temos ouvido uma pregação bem diferente daquela que Jesus pregou em Mateus 16.24: Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.
As pregações hoje são bem esquisitas quando passamos o crivo no Evangelho de Cristo. Hoje ouvimos os pregadores falando que devemos ir até Cristo que teremos bens materiais, vitórias na terra, conquistas e uma vida próspera em todos os sentidos. O Evangelho pregado hoje é só da vitória. 
Que loucura gente! Porque o Evangelho proposto por Cristo é o da Cruz, da dor, da renúncia total de nós mesmos em prol de Cristo. Para seguir a Cristo no Evangelho sem máscaras e sem essa ideia de prosperidade é da seguinte maneira:

1. Negar a si mesmo: temos que dizer não para o nosso ego, para o que gostamos, para o queremos para nós mesmos. No Evangelho da Cruz, quem manda é Cristo, jamais nós. Negar a si mesmo é ter Cristo como primazia e não outras coisas. O caminho da Cruz é algo sério demais. Só faz sentido para os eleitos de Deus em Cristo. O caminho da Cruz tem a ver com humildade, com entrega e com abertura do coração para o Reino de Deus! Vida de vitória no Evangelho da Cruz é evidenciar a Cristo e não nós. 

2. Tomar nossa cruz e seguir a Cristo: carregar a cruz de Cristo implica em viver como ele viveu. Andar com ele andou. Somos a carta viva de Cristo. Andamos com essa cruz para a glória de Cristo e não a nossa! Andamos olhando para Cristo. Então a nossa pregação é sobre Cristo e não abre vitória humana, prosperidade de bens materiais e outras coisas dessa terra. Pregamos Cristo crucificado e ressurreto pela graça.
Queremos viver o Evangelho de Cristo na vida? Respiremos a cruz dele em todos os momentos da nossa jornada! (Alcindo Almeida)

sábado, 23 de janeiro de 2021

Um amigo franco


Que coisa, a gente normalmente condena os ditos "amigos de Jó". Só que Eliú parece ser mesmo um amigo franco e ele consegue fazer o diagnóstico dos sintomas de auto-suficiência e justiça própria na vida de Jó. Vejam a coragem em indagar Jó: Achas que é justo dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus? (Jó 35.1-2) 
Eliú tem coragem de confrontar o ego enorme de Jó. Ele faz mais ou menos assim: Jó, você pensa que sua justiça garante algo diante de Deus? Pode parar com essa empáfia de achar que você é o último bastião de Deus. Pode parar de achar que você merece algo de Deus! Desça para a terra e veja que você não passa de um mortal e que Deus está acima de todos nós. Eliú faz questão de mostrar que Deus faz o quer e não precisa perguntar nada para Jó e a ninguém!
Eliú não faz média e nem joga politicamente com Jó. Que Deus coloque em nosso caminho amigos francos e sinceros assim, que eles nos ajudem a perceber o quanto somos miseráveis e pecadores.
Que Deus nos mande pessoas que mostrem para nós que Cristo é o dono absoluto do nosso ser e que Ele faz o que deseja, tudo para sua própria glória! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Atos de vingança


O ato de perdoar é uma ação e, ao mesmo tempo, de recusa e de doação. O perdão é uma renúncia ao prazer da vingança, que geralmente temos em relação aqueles que nos feriram.  
A vingança é um dos itens mais fortes dos filhos de Adão. Lameque nos mostra claramente essa realidade. Ele mata alguém por pisar no seu pé. A vingança nos leva a satisfazer a justiça como ato normal de um filho de Adão.
Lembro de um filme que vi recentemente, chamado: Atos de Vingança. As ações falam mais alto que palavras. É o que pensa o advogado criminal Frank Valera (Antonio Banderas) que faz um voto de silêncio e transforma o seu corpo e mente para embarcar numa missão de vingança, pelo assassínio da sua esposa e da filha. Tudo o que ele faz tem a ver com a vingança. Quando somos alimentados pelo ressentimento, geralmente buscamos a justiça como uma forma de retaliação. Passamos a nos envolver com o mal, porque queremos devolver a ofensa, geralmente, com atos de vingança. Temos sempre em mente a ideia de dar o troco. Fomos feridos, precisamos ferir aqueles que nos humilharam, nos machucaram e nos trataram de maneira ruim.
O perdão na perspectiva divina é um ato que apela para a justiça de Deus, não a nossa. O perdão divino nos leva a caminhar q segunda milha, a dar a outra face, a oferecer pão e água para quem nos feriu. Se eu acho fácil fazer isso? Nunca! Porque a vontade que tenho no meu peito é de dar o troco em todos os que feriram minha alma.
Na minha mente vem o desejo com atos de vingança diante daqueles que me menosprezaram, me colocaram para trás e me ofenderam. Mas, quando olho para a justiça divina, caio de joelhos. Porque o Pai satisfez à justiça punindo o seu próprio Filho na cruz por gente rebelde como eu. Fui perdoado com a punição de um inocente. Em Cristo, o Pai nos perdoou. Logo, devemos fazer isso diante de todos os que causaram danos, feridas e marcas no nosso ser! O texto sagrado afirma: Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
Quando perdoamos alguém, imitamos o amor da Trindade que mandou Jesus Cristo para que houvesse perdão e reconciliação para os seus eleitos! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Vivemos pela fé


Crer é uma das qualidades fundamentais da alma humana. Uma das qualidades fundamentais que nos torna humanos. Uma palavra próxima de crer é a palavra confiança. 
Essa palavra confiança, vem do latim Confidential, de onde vem nossa palavra confidencial, para falar de algo secreto. Confidere está ligada ao ato da fidelis, de ter fé em algo, ou outra pessoa. A confiança é um ato de fé naquilo que ainda não aconteceu, mas vem uma certeza dentro de nós que acontecerá. 
O texto de Hebreus 11.1 afirma: Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem. Nós que fomos trocados pela graça especial de Cristo, não andamos de outra maneira a não ser assim. Cremos no Deus que não vemos com os olhos externos, mas com o coração. 
Cremos no Deus Pai, no Deus Filho e no Deus Espírito pela fé! Essa mesma fé que salta os nossos olhos, e nos faz viver todos os momentos da fé com essa confiança que é inabalável, inconfundível e absolutamente marcante! Lemos as Escrituras pela fé! Cremos na morte e ressurreição de Cristo pela fé, o aguardamos na sua segunda vinda pela fé! Cremos na eternidade com Cristo pela fé. Vivemos pela fé e não por vista. 
Enfrentamos todos os obstáculos da vida, como os atuais pela fé! O Senhor prometeu cuidar de nós em todos os momentos, confiamos nessa promessa e por isso, vivemos!
Não fiquemos agitados, com dúvidas no coração, não deixemos a ansiedade roubar a nossa paz. Temos fé, confiança e a certeza viva em nosso Senhor Jesus Cristo, o autor e consumador da nossa fé genuína, bíblica e espiritual. (Alcindo Almeida)

sábado, 16 de janeiro de 2021

Somos criação do Deus Eterno


O grande salmista Davi afirma no texto do Salmo 139.13-16: Tu criaste o íntimo de meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo espantoso e maravilhoso. Os teus olhos viram meu corpo ainda sem forma; todos os dias determinados para mim foram escritos em teu livro. 
As palavras de Davi retratam a visão teológica de um homem que crê na obra da criação de maneira profunda e perfeita. Davi reconhece e nos ensina sobre a onipotência e onisciência do Eterno Deus. Davi expressa a profundidade da criação do Senhor. Ele criou o nosso íntimo e Ele nos teceu no ventre da nossa mãe. Enquanto imaginamos como é a criança sendo desenvolvida, Deus já traçou cada detalhe e cada ponto dela na eternidade. 
Davi reconhece essa grandeza, poder e majestade de Deus em criar o ser humano. E por isso, ele agradece com essas palavras: Eu te louvo porque me fizeste de modo espantoso e maravilhoso. E com isso, ele nos ensina a agradecer também por tudo o que Deus criou em nós, os cabelos, a pele, o rosto, a nossa cor, os olhos, o formato do nosso corpo. Devemos agradecer por tudo, porque somos criação do Deus Eterno. 
Deus nos criou para a sua própria glória e honra. Não somos frutos de uma explosão como alguns dizem por aí, essa teoria é a mais furada do planeta. Não somos frutos dessa suposta explosão, mas somos frutos de um Deus Criador cheio de inteligência, dinâmica e criatividade. Somos formados pelo Deus Trino que planejou cada parte do nosso ser criado. 
Davi termina o texto dizendo: Todos os dias determinados para mim foram escritos em teu livro. Esse é um grande remédio para o tédio, depressão e desânimo na vida. Não estamos nessa terra por um acaso e nem por causa das constelações. Estamos aqui nessa terra porque o Deus majestoso e glorioso traçou um plano com data. Nascemos, vivemos e morremos no dia exato. Ninguém morre antes do tempo. Todos nós morreremos no dia da agenda divina. O dia que Deus carimbou na eternidade, morreremos, nem antes e nem depois. Isso tira o medo de morrer da gente. Calma, ele chegará no dia de Deus, não no nosso! Traçamos planos, metas, temos sonhos, mas tudo depende do querer de Deus que tem os dias todos contados da nossa vida! 
Vivamos com essa realidade divina em nosso coração, somos criados pelo Eterno e os dias da nossa vida, estão todos contados por Ele. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Lados da nossa história


Vivemos momentos de inúmeras formas na caminhada da vida. Em cada um deles, percebo que viver é uma permanente reconstrução de nós mesmos. Todo o dia erramos e acertamos, nos entristecemos e nos alegramos, sorrimos e choramos também. Celebramos as vitórias e lamentamos as derrotas, nas derrotas choramos muito mais porque elas nos tiram o chão. E assim caminhamos todos os dias! 
Creio que, para não morrermos soterrados na poeira das durezas e estranhezas da vida, precisamos entender que Deus está nos nos moldando. Ele nos ensina em cada processo desses momentos da caminhada diária. 
A Bíblia diz que Deus nos molda como um vaso de barro, e faz isso em todos os processos da vida. Nos momentos alegres e tristes da nossa vida. Somos os vasos de barro que estão no trabalho e tecelagem divina sempre. Então vivamos com todos os lados da nossa história, tristes, alegres, com vitórias ou derrotas, sabendo que o Deus Eterno nos molda em todo tempo. 
Lembremos da fala de Davi quando disse que Deus levaria a bom termo tudo que dizia respeito a ele. Davi sofreu, riu, chorou, celebrou vitórias marcantes e que ecoam até hoje na história. Viveu derrotas também que ecoam até hoje. Mas, em todos os momentos, ele viu o trabalho de Deus em seu ser. Ele viu a mão do Eterno tocando cada parte da sua história. Isso que Deus faz conosco também. 
Hoje ao olhar para alguns detalhes da nossa vida, não entendemos nada, algumas vezes questionamos Deus: até quando Senhor? Até quando sofreremos isso? Mas, lá na frente entenderemos que foi lapidação, foi o trabalho divino e a moldagem do nosso ser. Sei muito bem que é dureza passar por alguns processos de moldagem divina, mas é assim mesmo que somos trabalhados e reconstruídos pelo dono da nossa vida. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O sofrimento humano


Quando olhamos para a vida de José percebemos um jovem que sofre a rejeição dos irmãos, sofre a acusação de uma tentativa de estupro e é preso injustamente. Que situação na sua vida! Mas, no meio da dor e do sofrimento, ele é provado, lapidado e moldado pelo Eterno Deus. A sua caminhada na presença de Deus passa pelo aprendizado através da dor, da rejeição e do 
sofrimento.
Saibamos disso, o sofrimento que passamos pode indicar que Deus está nos libertando de algo para que o sigamos mais profundamente em nossa vida e aprendamos mais com Ele. Caminhar com Deus sempre significa ir contra a maré, sempre mesmo! Não esperemos que a nossa situação se adapte facilmente a essa jornada. Ela vai resistir a cada momento, porque o sofrimento tem uma função em nossa espiritualidade, ele gera amadurecimento, dependência e reconhecimento da nossa limitação como sares humanos. 
Deus quer nos ensinar a caminhar com Ele atra­vés do sofrimento, da dor e das lutas. Através do sofrimento, passamos a conhecer a alegria e a paz que transcendem as circunstâncias adversas da nossa vida. José aprende com Deus no meio do seu sofrimento humano. Ele entende que Deus transforma todas as suas dores, os seus sofrimentos e suas rejeições em algo bom, algo precioso para a vida. Tanto que ele afirma para os seus irmãos, após a morte do seu pai Jacó em Gênesis 50:20 e 21: Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração.
Aprendamos com o Eterno Deus através do sofrimento, sempre haverá algo de especial para experimentarmos nessa vida! Alcindo Almeida)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Somos fracos


A palavra vulnerável tem o significado de ser ferido, atingido, machucado. Vem de vulneris, ou vulnus: machucar em latim. Nosso corpo humano, frágil, está permanentemente sob o risco. Nossas paixões e afetos são sempre ameaçados por qualquer evento ou lembrança.
Bem, na verdade, a finitude da vida humana é a condição primeira de vulnerabilidade. Há muita gente que se gaba de ser forte em tudo e para todos os processos da vida. Tem gente que bate no peito e diz que nunca será frágil ou sofrerá algum dano nas emoções. Que pena! Isso não é fato, porque todos nós temos a fragilidade causada pela vulnerabilidade do ser. 
Gosto demais de Davi e o quanto ele demonstrava sua fraqueza e limitação como ser humano, ela era vulnerável e sabia disso. Certo momento da sua vida, ele chega a afirmar em 2 Samuel 3:39: No presente, sou fraco, embora ungido rei; estes homens, filhos de Zeruia, são mais fortes do que eu. Retribua o Senhor ao que fez mal segundo a sua maldade.
Que afirmação extraordinária de Davi, ele reconhece sua qualidade e excelência de ser rei, mas mesmo sendo o grande líder de Israel, reconhece que é fraco olhando para os filhos de Zeruia. Ele mostra sua finitude e limitação como ser humano. Davi não esconde o lado da vulnerabilidade que é natural em todos os seres humanos. 
Somos fracos, somos limitados, somos insuficientes nessa vida. Precisamos reconhecer a nossa vulnerabilidade em todos os processos da vida. Todos somos feridos nesse item do nosso ser. E como é importante reconhecermos da mesma forma que Davi. Esse grande homem, vitorioso, destemido e cheio de virtudes, reconhece: No presente, sou fraco. 
Não é defeito e nem ruim admitirmos a nossa vulnerabilidade e insuficiência humana. Somos necessitados da graça de Deus em nossa vida diante da nossa fragilidade. Precisamos ser trabalhados por Deus no meio das feridas e dos processos de vulnerabilidade humana.
Que Deus nos ajude a lidar com essa realidade reconhecendo nossa fragilidade humana. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Reconhecendo os limites humanos


Como filhos de Adão em termos de natureza humana caída, temos um conceito dentro de nós que é classificar o outro de acordo com a nossa categoria. Por isso, entender a condição humana é um esforço para não fechar os outros em nossa própria definição, reduzindo os outros ao que parece ser para nós. Explico, eu sou extremamente organizado com as minhas coisas. Gosto de pontualidade e que tudo esteja certinho na agenda. Tenho os rituais do meu dia. Quando encontro alguém com bagunçada na agenda, desligada do mundo, sem noção de agenda, fico bravo e às vezes, irritado. Mas, isso acontece exatamente porque tenho as impressões e opiniões a partir dos meus conceitos e visão da vida. 
A grande dificuldade é que essas classificações criam um problema sério, posso não dar chance e nem abertura para a pessoa se mostrar, e posso emitir um conceito sobre ela, a partir do que quero ver nela, não o que ela é realmente. Bom, a verdade é que nem nós sabemos direito o que somos na essência, somente Deus sabe! 
Acredito que tanto para mim, como para aqueles que são como eu e que pensam como eu, precisamos aceitar cada vez mais a condição humana e perceber que todos nós temos erros, defeitos, debilidades e uma forma de ser ou estilo de viver. Precisamos aprender com Cristo a olhar para as pessoas com mais graça e mais misericórdia. Seria isso uma tarefa fácil? Jamais, para isso, temos que lutar contra o nosso ego, contra o nosso perfeccionismo e o nosso modo crítico de avaliar as pessoas. 
Há tempo para toda complexidade humana e não falo da irresponsabilidade de algumas pessoas, falo do ser mesmo. Necessitamos reconhecer os limites de cada pessoa e amá-la do jeito que ela é, isso sem preconceitos e sem barreiras. Precisamos da sensibilidade de Cristo que soube lidar com uma mulher samaritana de tal forma, que ela se sentiu acolhida mesmo sendo pecadora. Precisamos da sensibilidade de Cristo que soube lidar com Zaqueu, que era um cobrador de impostos ferrenho, que arrancava o dinheiro das pessoas para ter oportunidades. Jesus transforma a vida de Zaqueu num café da tarde. E o aceita por graça, mesmo no meio de uma vida louca. 
Jesus é especialista em lidar com pessoas. Ele olha para nós apesar de sermos pecadores, limitados e manchados pelo veneno do Éden. Ele nos aceita, Ele nos ama e nos restaura no meio das nossas loucuras do ser. Que Ele nos ajude a ser como Ele em todo tempo! (Alcindo Almeida) 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Meus brinquedos em janeiro de 2021




Cantando os Salmos


A experiência da presença de Deus deve se tornar possível no modo do cantar, na presença da voz, que tem como pré-condição, a presença de todo nosso ser. Cantamos as palavras sagradas, cantamos a Palavra de Deus. Por isso, o nosso coração deve seguir à voz adequando-se a Palavra de Deus quando nos tornamos um com ele, na presença dele.
O salmista afirma nos Salmos 34: Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios. Gloriar-se-á no Senhor a minha alma; os humildes o ouvirão e se alegrarão. Engrandecei o Senhor comigo, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome. Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Contemplai-o e sereis iluminados. 
Quando cantamos os Salmos, ouvimos as cordas do instrumento da nossa alma, que costumam permanecer em silêncio. A alma se põe em movimento, somos tomados pelo amor e pela alegria de Cristo. Como Agostinho afirmou: A alegria e o amor são os elementos essenciais da nossa canção. Só consegue cantar aquele que ama. Só consegue cantar aquele que é tocado pela graça do Eterno Deus. Quando cantamos, o amor cresce dentro de nós.
Todos os que foram tocados pela graça de Cristo que morreu numa cruz e ressuscitou pelos eleitos, tem a alegria no canto do coração. Esses têm um cântico nos lábios em todo tempo. Porque sabem que Deus os acolhe, os abraça e o ama! A resposta é essa de Davi nos salmos: eles engrandecem ao Senhor sempre! 
Aprendamos a cantar os Salmos no nosso coração e celebremos a alegria viva em Cristo Jesus! (Alcindo Almeida)

sábado, 2 de janeiro de 2021

Uma tónica na vida


As emoções sempre são ambivalentes. Elas são capazes de nos dominar, paralisar ou de nos estimular a realizar algo. Muitas vezes, não conseguimos entender bem as nossas emoções, não é por acaso que muitas vezes falamos que estamos com um misto de sentimentos. Geralmente, nas horas escuras da nossa vida, temos a impressão de carregar um peso de emoções dentro do ser. 
Terminamos o ano bem assim, muitas emoções no nosso ser, sofremos com vários processos em 2020. Esse vírus trouxe uma série de mudanças em nós. Tivemos que aprender mais sobre nós mesmos, aprendemos que somos frágeis mesmo, aprendemos que somos muito, mas muito limitados. Aprendemos que investimos tempo e forças em vários detalhes que não acrescentam nada além de termos mais posses e mais coisas.
As emoções foram ao pico com toda certeza, vimos gente com mais depressão, com mais problema cardíaco, com mais problemas de saúde. Vimos gente explodindo no temperamento por causa do pavor diante da pandemia. Muita gente teve as emoções abaladas com um medo enorme da morte. E mais uma vez aprendemos que tudo tem um propósito estabelecido pelo Eterno Deus.
Acredito que precisamos começar esse ano com uma tónica na vida: temer a Deus e ama-lo sobre todas as coisas. O conselho de Salomão em Eclesiastes 12.13, é sério demais para cultivarmos uma espiritualidade sadia e profunda: De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. A somatória para a vida espiritual é temor somado a guardar os mandamentos do Eterno Deus. 
Que Deus nos dê essa graça em 2021 de andar com temor diante dele, porque assim, fugiremos mais do pecado e do que desagrada a Ele. Com temor no coração guardaremos mais os mandamentos divinos. E poderemos experimentar cada vez mais a comunhão com a Trindade. (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Leituras em 2020



1.             ROTTERDAM, Erasmo. Elogia da loucura. São Paulo: Editora Lafonte, 2017. Neste libelo do teólogo Erasmo de Rotterdam (1469?-1536), quem fala é a Loucura. Sempre vista apenas como uma doença ou como uma característica negativa e indesejada, aqui ela é personificada na forma mais encantadora. E, já que ninguém lhe dá crédito por tudo o que faz pela humanidade, ela tece elogios a si mesma. O que seria da raça dos homens se a insanidade não os impulsiona na direção do casamento? Seria suportável a vida, com suas desilusões e desventuras, se a Loucura não suprisse as pessoas de um ímpeto vital irracional e incoerente? Não é mérito da Loucura haver no mundo laços de amizade que nos liguem a seres perfeitamente imperfeitos e defeituosos? Nas entrelinhas de Elogio da Loucura, o humanista Erasmo critica todos os racionalistas e escolásticos ortodoxos que punham o homem ao serviço da razão (e não o contrário) e estende um véu de compaixão por sobre a natureza humana. Pois a Loucura está por toda parte, e todos se identificarão com algum dos tipos de loucos contemplados pelo autor. Afinal, como ele próprio diz - Está escrito no primeiro capítulo do Eclesiastes - O número dos loucos é infinito. Ora, esse número infinito compreende todos os homens, com exceção de uns poucos, e duvido que alguma vez se tenha visto esses poucos. Contém 111 páginas.

2.             NIETZSCHE, Friedrich. Além do bem e do mal. São Paulo: Editora Lafonte, 2017. Além do bem e do mal é uma das obras mais representativas de Nietzche. Nela estão quase todas as questões que caracterizam o pensamento do filósofo. Ideias como vontade de poder, amarras religiosas e a singularidade do homem desafiam o leitor a refletir. Contém 224 páginas. 

3.             KELLER, Timothy. O profeta pródigo: Jonas e o mistério da misericórdia de Deus. São Paulo: Editora Vida Nova, 2019. Como Deus pode ser as duas coisas, misericordioso e justo? Essa pergunta não é respondida no livro de Jonas. No entanto, como parte da Bíblia como um todo, o livro de Jonas é semelhante a um capítulo que impulsiona o enredo geral das Escrituras. Ele nos ensina a olhar para o futuro e ver como Deus salvou o mundo por meio daquele que se dizia maior que Jonas (Mt 12.41), a fim de que pudesse ser justo e também justificador daqueles que creem (Rm 3.26). Em O Profeta Pródigo, Timothy Keller revela as camadas escondidas do livro de Jonas e mostra que, apesar de o protagonista dessa história ter sido um dos piores profetas de toda a Bíblia, ele tem muito em comum com a Parábola do Filho Pródigo e com o próprio Jesus, o qual vê muitas semelhanças entre si e o “profeta pródigo”. Keller interpreta a extraordinária (e enigmática) conclusão dessa história e nos mostra a poderosa mensagem por trás da vida de Jonas: a extraordinária graça de Deus. Somente quando nós, leitores, compreendermos inteiramente esse evangelho é que não seremos nem exploradores cruéis como os ninivitas, nem crentes farisaicos como Jonas, mas, sim, homens e mulheres à imagem de Cristo, transformados pelo Espírito. Contém 208 páginas.

4.             GRÜN, Anselm, Assländer, Friedrich. Trabalho e Espiritualidade - Como dar novo sentido à vida profissional. Rio de Janeiro: Vozes Nobilis, 2014. Muitos acreditam que espiritualidade e trabalho estariam em contradição. Aqueles que trabalham muito não seriam espirituais, e pessoas espirituais trabalhariam menos. Contrariando essa afirmação, Anselm Grün e Friedrich Assländer mostram em “Trabalho e Espiritualidade” como a união da oração e do trabalho dá certo e como a pessoa espiritual encontra um sentido em seu trabalho, independentemente de aspiração profissional e de sucesso. Contém 184 páginas.

5.             EAGLETON, Terry. A morte de Deus na cultura. São Paulo: Editora Record, 2016. O autor investiga as contradições, dificuldades e significados do desaparecimento de Deus na era moderna. Com base em um vasto espectro de ideias e problematizações de pensadores desde o Iluminismo até os dias de hoje, o autor discute o estado da religião antes e depois do 11 de setembro; as ironias do capitalismo ocidental, que deu origem à criação não apenas do secularismo, mas também do fundamentalismo; e os insatisfatórios substitutos surgidos na era pós-iluminista a fim de preencher o vazio deixado pela ausência de Deus. Com a lucidez e elegância que caracterizam o seu estilo, o autor reflete sobre as capacidades únicas da religião, a possibilidade da cultura e da arte como caminhos modernos para a salvação, o impacto no ateísmo da chamada guerra ao terror, e muitos outros tópicos importantes para aqueles que vislumbram um futuro em que comunidades misericordiosas prosperem. O resultado é um estudo do pensamento moderno que também serve como intervenção oportuna e extremamente necessária em nosso preocupante cotidiano político, a nos advertir, sem hesitar: se Deus está morto, o próprio homem também está chegando ao fim. Não restaria, portanto, muita coisa a desaparecer. Contém 224 páginas.  

6.             SHELLEY, Bruce. História do cristianismo: Uma obra completa e atual sobre a trajetória da igreja cristã desde as origens até o século XXI. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2018. Já em sua quarta edição nos Estados Unidos, História do cristianismo tornou-se a principal escolha de leigos e líderes religiosos, inclusive sendo utilizado como texto-base em diversas salas de aula. De maneira clara e organizada, o Dr. Bruce Shelley apresenta neste grande clássico a trajetória da igreja cristã para os leitores de hoje, usando como pano de fundo a vida de personagens importantes – suas motivações, as questões com as quais tiveram de lidar, as decisões que tomaram. O resultado é a História que se lê como uma história, quase tão dramática e emocionante como um romance. No entanto, não há ficção aqui, mas um trabalho minuciosamente pesquisado e cuidadosamente elaborado por Shelley com precisão histórica. A popularidade contínua deste livro comprova o sucesso da realização de seu propósito: tornar a história da igreja clara, inesquecível e acessível para todos os leitores. Contém 550 páginas.

7.             YANCEY, Philip e Paul Brand. Feito de um modo especial e admirável. A harmonia entre o mundo natural e o espiritual. São Paulo: Editora Vida, 2011. Veja essa extraordinária comparação do corpo humano com o corpo de Cristo dada pelos autores Philip Yancey e Paul Brand, fazendo um jogo com a análise desde as células, ossos, órgãos, e outros, trazendo a vida cristã no seu âmago e relevando cada detalhe que é muito importante nas pessoas, nas concepções, condutas e outros. A ala evangélica da fé, de modo especial, tende a fazer crer que todas as respostas podem ser codificadas em uma declaração abrangente de fé. Quem questiona doutrinas básicas é às vezes tratado como um estranho no Corpo de Cristo e é obrigado a passar pela humilhação da culpa e da rejeição. Por esse motivo, no mundo evangélico, a dúvida é muitas vezes um fenômeno privado. Aquele que, dentre nós, é tentado a ostentar esse tipo de severidade, deve retornar à analogia dos ossos vivos. Os novos crentes precisam de tempo para que os ossos da fé se fortaleçam. Contém 262 páginas. 

8.             HOPKINS, Evan. O andar que agrada a Deus. Londrina: Editora Ide, 2018. Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida (Rm 6:4). É de primordial importância que possamos ver claramente, não somente o destino final deste “andar”, mas também o seu ponto de partida. Uma característica marcante de todo o ensino do Santo Espírito é que Ele sempre nos conduz a Cristo, a algum fato no qual Cristo é o centro. Na passagem onde ocorrem as palavras, assim também andemos nós em novidade de vida, nossos pensamentos são direcionados para o fato histórico da crucificação de Cristo, com o objetivo de mostrar a origem e o motivo de nossa justificação. Revelando também a fonte e o segredo da nossa libertação prática da servidão ao pecado. Contém 112 páginas. 

9.             GONZÁLEZ, Justo. Cultura e Evangelho. O lugar da Cultura no Plano de Deus. São Paulo: Editora Hagnos, 2008. O desafio da missão cristã consiste, segundo o doutor, González, em entender correta e teologicamente o que é a cultura, que lugar ocupa no plano de Deus, como funciona e qual é a relação da igreja com a cultura, porque somente assim poderemos entender a nós mesmos e também nossa missão. Os sete capítulos do livro abordam magistralmente temas fundamentais: a relação entre fé e cultura, cultura e criação, cultura e pecado, cultura e diversidade, cultura e evangelho, cultura e missão e cultura e culto. Trata-se, portanto, de um livro muito útil e necessário para a vida e missão da igreja na América Latina. Contém 184 páginas. 

10.          NOUWEN, Henri. Pobres palhaços em Roma. Reflexões sobre solidão, celibato, oração e contemplação. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1997.  Este livro nasceu durante umas poucas semanas de permanência do autor em Roma. Nesse tempo ele percebeu que no grande cenário que Roma representa, às vezes, os protagonistas não são nem os cardeais, nem a brigada vermelha, e nem sequer os grandes monumentos históricos. A história real da cidade é contada pelos palhaços. Esses palhaços aparecem nos intervalos dos atos, fazendo-nos rir e relaxar das tensões criadas pelos grandes heróis que viemos admirar. Contém 112 páginas.

11.          MUNSLOW, Alun. Desconstruindo a história. Um desconstrucionista desconstruindo a história. Rio de Janeiro - Petrópolis: Vozes, 2009. Bem-vindo à melhor rede social de livros do Brasil, modéstia a parte! Tudo aqui gira ao redor da literatura, seja ela nacional ou estrangeira. Livros, livros e mais livros, nada mais importa. Tudo sobre seus autores favoritos e resenhas dos livros que você deseja ler. Perfeito para decidir qual será seu próximo livro, ou saber o que outras pessoas estão pensando sobre o livro que você já leu. Crie sua biblioteca e aproveite, o site é seu! Contém 272 páginas. 

12.          MORAIS, Fabiano. A história. A Bíblia contada como uma só história do começo ao fim. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2009. A Bíblia é uma narrativa repleta de amor, ódio, disputas, conquistas e milagres. Ela traz poesia, cultura, episódios históricos e teologia. É um verdadeiro romance de suspense, um livro de sociologia, uma lição de História - tudo isso em torno do conflito eterno entre o bem e o mal. Este livro tem como objetivo facilitar a compreensão da bíblia por meio de trechos retirados das Escrituras e apresenta os fatos em ordem cronológica, da Criação ao Apocalipse, em 32 capítulos. O livro traz perguntas para reflexão, uma lista dos personagens, mapas, linha do tempo, notas e comentários explicativos. Contém 448 páginas.

13.          NOUWEN, Henri. Sinais de vida. Intimidade, fecundidade e êxtase na perspectiva cristã. São Paulo: Paulinas, 2009. 'Sinais de vida' é um livro sobre a identidade individual e comunitária do cristão, escrito a partir da experiência da Comunidade da Arca, entidade que acolhe e assiste pessoas com deficiências, fundada pelo filósofo canadense Jean Vanier. Levado pela observação de que vivemos dominados pelo medo instilado por aqueles que detêm o poder - o que nos torna pessoas ansiosas, nervosas, preocupadas -, o autor propõe a busca pelos sinais que podem gradualmente nos fazer vencer os temores e deixar que o amor nos guie - intimidade, fecundidade e êxtase. Mencionadas por Jesus no discurso de despedida de seus discípulos, como se pode ler no Evangelho de João, essas três palavras descrevem a vida na casa do amor. Contém 128 páginas.

14.          MCGRATH, Alister. Deus não vai embora. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. A recente ascensão do Novo Ateísmo suscitou interesse geral, lançou questões de importância fundamental e iniciou uma conversa fascinante. Este volume abre com um levantamento das principais ideias do Novo Ateísmo, como expressas nas obras de Richard Dawkins, Daniel Dennett, Sam Harris e Christopher Hitchens. Em seguida, examinamos as visões principais do movimento de perto, fazendo devida referência à sua "comunidade virtual" de sites e blogs. Os temas explorados incluem: se a religião é delirante e maligna, a crença de que os seres humanos são fundamentalmente bons, se devemos ter fé somente no que pode ser provado por meio da razão e da ciência, a ideia de que a melhor esperança para a humanidade é um "Novo Iluminismo”. O resultado é um volume animado e altamente instigante que coloca uma série de questões interessantes. Por que a religião está experimentando um ressurgimento no século 21, quando deveríamos crescer e deixar essa fixação primitiva? O fascínio do Novo Ateísmo com a racionalidade o levou a subestimar o anseio do coração humano pela adoração? E se, como Christopher Hitchens escreve exasperado, a religião é "inerradicável", isso não sugere que dispensar a crença em Deus como irracional e não-científica pode ser apenas uma perda de tempo? Contém 144 páginas. 

15.          POLWLISON, David. Uma nova visão. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010. O livro é sobre viver bem a vida para a glória de Deus. É um livro surpreendentemente coeso, visto que reúne vários artigos escritos ao longo de quase duas décadas. Ele fornece uma amostra consistente de como construir uma abordagem bíblica,  que honre e siga a Deus, de como ajudar as pessoas. Ele fornece uma bússola, um GPS, um indicador de direção, um mapa que orienta sem ser uma camisa de força para seguir cegamente. O olhar de Cristo, de fato, molda a interação entre pessoas de verdade dentro de um mundo real. Contém 255 páginas.

16.          PARANAGUA, Glenio. Cruz credo, o credo da cruz. Paraná: Editora Ide, 2002. O livro é um grito de espanto em face do descaso do cristianismo moderno com a mensagem da cruz. É uma expressão de pasmo diante do pouco caso do púlpito contemporâneo com a pregação que Deus elegeu essencial para a salvação do homem. A cruz não é um mero símbolo do cristianismo nem um simples gesticular da mão. Deus escolheu a cruz como centro de sua revelação amorosa e como a demonstração da experiência genuína da fé cristã. A ênfase deste livro não é somente a crucificação do Jesus histórico, mas a co-crucificação do homem juntamente com Cristo, pois não há vida ressuscitada sem a operação da cruz, e é falsa toda religiosidade que não trouxer as marcas dos cravos no caráter de cristão. O livro é uma obra criteriosa e comprometida com a mensagem essencial e mais urgente para o ser humano. Não propõe um acordo diplomático que negocia divergências de opinião, mas apela como ultimato divino para a salvação do homem e a comunhão com Deus. Contém 186 páginas.

17.          MACARTHUR, John. A verdade permanece. Sermões marcantes de John MacArthur. São Paulo: Editora Fiel, 2012. O livro é uma comemoração aos quarenta anos de ministério desse grande autor. MacArthur sempre teve grande habilidade para se comunicar e um grande compromisso com as verdades solenes da Bíblia, por isso tornou-se um grande ícone da pregação cristã, no mundo. A fidelidade de MacArthur e a pregação puramente expositiva da Bíblia tornam esse pregador comparável a Calvino, Manton, Charnock e Lloyd-Jones. O fato de ele continuar no dever, pregando e levando cada vez mais vidas para o arrependimento genuíno e o Cristianismo Puro, torna-o ainda mais influente por todo o mundo. Esses sermões de MacArthur mostram que a exposição da Palavra de Deus não é uma simples moda na pregação, mas é a genuína pregação. Pois as modas com certeza passarão, mas as Escrituras permanecerão para sempre. Contém 287 páginas.  

18.          HOUSTON, James. O Criador. Brasília: Editora Palavra. 2009. Este livro é para cristãos que querem seguir em sua jornada rumo a um conhecimento mais profundo de Deus como Criador do céu e da terra. Há inúmeros livros que argumentam a hipótese teísta sobre a origem do cosmos em relação a outras visões. Existem diversos estudos acadêmicos sobre a existência de um Ser Superior. James Houston não escreveu uma obra dessa natureza. Nesse livro vemos o seu apaixonado compromisso pessoal com esse fiel Deus Criador; literalmente, estabeleceu sua família, sua carreira e toda a sua vida na existência de Deus. Aqui está um homem que conhece o Deus sobre o qual escreve. Não consigo imaginar alguém que, ao finalizar a leitura deste livro, não seja recompensado. Contém 336 páginas.

19.          FRAME, John. Em Espírito e em verdade. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2018. Este recente e prático livro sobre adoração lança a luz necessária sobre questões relativas ao conteúdo, música, estrutura, liberdade, tendências recentes da adoração e muito mais. Grupos de estudo, líderes e todos os que buscam enriquecer sua experiência de adoração irão beneficiar-se com este estudo criterioso sobre o tipo de adoração que agrada a Deus. Frame penetrou o cerne do assunto com extraordinária clareza. Ele se mantém fiel aos conceitos históricos da tradição Reformada, mas argumenta de modo convincente que as igrejas de hoje devem construir sobre o passado. Frame nos oferece o que mais precisamos agora - princípios bíblicos de adoração que devemos aplicar a nossas circunstâncias particulares. Contém 208 páginas. 

20.          NOUWEN, Henri. Transforma o meu pranto em dança. Rio de Janeiro: Editora Thomas Nelson Brasil, 2007. Repleto de experiências vividas pelo autor e por aqueles que aconselhava, o livro traz conforto e bem-estar em uma linguagem simples e acessível. Embora seja bastante prático em sua abordagem, Henri Nowen evita respostas prontas, simplistas ou simplórias. Para ele, a bondade é o caminho para um modelo de vida enraizado na esperança eterna. Henri Nouwen acredita que as provações que todos enfrentamos exigem mais do que palavras. Frases eloquentes seriam incapazes de amenizar nossas dores mais profundas. No entanto, existe algo que pode nos orientar e nos guiar através do sofrimento a própria presença de Deus em nossas vidas. E é dele que vem o convite para redescobrirmos a felicidade. Contém 112 páginas.

21.          SANDE, Ken e Tom Raabe. Os conflitos no lar e as escolhas do pacificador - Um guia prático para lidar com as crises na família. São Paulo: Editora Nutra, 2011. Os autores, propõem uma alternativa bíblica para lidar com os conflitos que trazem tanta dor e separação. Os autores partem do fato de que um conflito sempre começa com algum tipo de desejo. Tais desejos podem se transformar em exigências, que se não forem atendidas evoluirão para julgamentos e terminarão em retaliação. Porém, os autores não se detêm apenas no problema, antes, apresentam de maneira criativa e atraente as soluções bíblicas por meio de inúmeras ilustrações de situações de conflitos familiares. Em todo tempo eles têm em mente que tais conflitos se resolvem com a aplicação de princípios pacificadores. Os princípios e conselhos esboçados neste livro tornarão o seu relacionamento com o cônjuge e filhos mais caloroso, intenso e, sobretudo, agradável a Deus. Isto porque seu lar será um lar de pacificadores, onde todos os seus integrantes serão ensinados e treinados em como aplicar princípios que promovem a paz. Contém 320 páginas.

22.          NOUWEN, Henri. Nossa maior dádiva. São Paulo: Editora Loyola, 1997. Um dos mais inspirados escritores espirituais de nosso tempo, Henri Nouwen lança um olhar emocionado à mortalidade humana. À medida que conta suas próprias experiências com o envelhecimento, a perda, o pesar e o medo e reflete sobre sua fé na vida e ensinamento de Cristo, Nouwen sugere com beleza e suavidade que o viver e o morrer podem se tornar dádivas de cada de um de nós para nosso semelhante. Nossos pensamentos e sentimentos, nossas palavras e escritos, nossos sonhos e visões não são exclusivamente nossos. Eles pertencem a todos os homens e mulheres que já morreram, mas continuam a viver em nós. As vidas e as mortes dessas pessoas ainda estão dando fruto em nossas vidas. Sua alegria, esperança, coragem, confiança, não morreram com elas, mas continuam a florescer nos corações daqueles que estão ligados a elas pelo amor. Nessa comunhão de vida que suplanta e dá sentido à morte, veremos que nossas mortes também darão frutos na vida de todos aqueles que viverão depois de nós. Contém 102 páginas.

23.          GONDIM, Ricardo. Para começo de conversa. São Paulo: Editora Fonte Editorial, 2012. O autor se refere ao seu texto como um novelo de ideias e convida seus leitores a puxar com ele alguns fios. Em seus ensaios, o leitor é desafiado a trocar as lentes e quebrar paradigmas de uma religião que cerca a liberdade e coíbe o amor; repensar a fé, a vida e suas convicções, fazem parte do processo de mudança que todas as pessoas devem desejar para o desenvolvimento de um cristianismo mais ético e mais humano. Contém 215 páginas.

24.          BONHOEFFER, Dietrich. Resistência, submissão. Cartas e anotações escritas na prisão. São Leopoldo - Rio Grande do Sul: Editora Sinodal, 2003. Resistência e Submissão é um documento dos últimos anos de vida de Dietrich Bonhoeffer (1943-1945). O livro contém, juntamente com um prefácio, um posfácio e numerosas notas explicativas dos editores, a correspondência de Bonhoeffer com sua família e o amigo Eberhard Bethge, apontamentos teológicos e poemas surgidos na prisão, onde o autor se encontrava devido a seu engajamento na resistência contra o regime nacional-socialista alemão. Estas cartas e anotações são o legado teológico de Bonhoeffer para a cristandade. Contém 638 páginas.

25.         PETERSON, Eugene. O pastor contemplativo: descobrindo o significado em meio ao ativismo. São Paulo: Mundo Cristão, 2008. Ociosidade, subversão e apocalipse são contrapontos ao ativismo desenfreado, à rendição aos valores não-cristãos e à ausência da mensagem redentora do Reino. Hábitos que impregnam o pastorado, à medida que se resigna em agir como peças de uma engrenagem em moto-contínuo, cujos excessos de atividades, pressões e responsabilidades sugam o sentido original do ingresso no ministério pastoral. O pastor contemplativo é um alerta para a urgência na redefinição de novos rumos na caminhada ministerial, começando por uma revolução interior que apascente o coração, ofereça novos estímulos e faça valer a pena viver o chamado para o pastorado. Contém 190 páginas.

26.         PETERSON, Eugene. O pastor que Deus usa: cinco pilares da prática pastoral. São Paulo: Mundo Cristão, 2008. No intuito de poder corresponder às demandas do ministério, pastores são intimados a conhecer a sociologia, a história, a psicologia para melhor fundamentar sua prática. Apesar da inegável validade de uma formação multidisciplinar, Eugene Peterson, considerado por muitos o “pastor dos pastores”, chama à atenção para o outro lado dessa moeda: o conhecimento bíblico na prática pastoral está perdendo espaço para outras fontes de conhecimento. Longe de possuir uma mensagem saudosista e retrógrada, O pastor que Deus usa é o esforço para permanecer em contato com a vitalidade do bom trabalho pastoral tão evidente no material bíblico, para depois colocá-la em uso no presente. Peterson resgata a sabedoria contida em cinco livros do antigo testamento (Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes e Ester) para apresentar cinco pilares essenciais ao bom exercício do pastorado. Não se trata, portanto, de tentar encaixar a vida pastoral moderna em um molde antigo a fim de dar-lhe um formato bíblico. Ao contrário, como singular biblista que é, Peterson se vale das Escrituras da mesma forma que Israel o fez vezes sem conta, meditando no seu significado e aplicando suas lições à realidade atual. Contém 285 páginas.

27.         SCHAEFFER, Francis A. Morte na cidade. São Paulo: Cultura Cristã, 2018. Esse livro foi o terceiro a ser escrito por Schaeffer e é essencial para o entendimento de seu pensamento. Escrito no contexto da contracultura dos anos 60, seu toque é profético e sensível a este começo de milênio, na medida em que aborda as mesmas preocupações pessoais, morais, espirituais e intelectuais de nossos dias, e na medida em que os efeitos pronunciados pelo autor, para o pensamento e o estilo de vida da sua época são fartamente comprovados hoje. A morte moral e espiritual sufoca a verdade, o significado e a beleza da cidade e da cultura em geral. Contém 96 páginas.

28.         João Calvino - Série clássicos da reforma. Uma coletânea de escritos. São Paulo: Vida Nova, 2017. Nos quinhentos anos da Reforma protestante, Vida Nova tem a satisfação de presentear seu público com a série Clássicos da Reforma, que reúne em cada volume escritos significativos de cada um dos principais reformadores. Cada volume traz uma introdução escrita por um professor brasileiro. A série vem disponibilizar aos interessados na teologia protestante uma seleção representativa de textos dos principais expoentes da Reforma do século 16. Lutero, Melâncton, Calvino e Zuínglio são apenas alguns dos pensadores cujos escritos, na maioria inéditos em português, serão contemplados. Neste volume, traduzimos diretamente dos originais franceses, seis obras importantíssimas não apenas na Reforma protestante do século 16, mas na história do pensamento cristão. Contém 320 páginas.

29.         NOUWEN, Henri. Corações ardentes: Uma reflexão sobre a vida eucarística. São Paulo: Loyola, 2001. Nesse livro, Nouwen fala consigo e com seus amigos sobre a Eucaristia, tecendo uma rede de conexões entre a celebração da Eucaristia e a experiência humana cotidiana. O evento eucarístico revela as experiências humanas mais profundas, as de tristeza, atenção, convite, intimidade e engajamento, o que resume a vida que somos chamados a viver em nome de Deus. Como base em suas reflexões sobre a Eucaristia e a vida eucarística, o autor usa a passagem bíblica dos discípulos que caminhavam para Emaús e de volta para Jerusalém. Contém 80 páginas.

30.         GRUN, Anselm. A arte de ser mestre de si mesmo para ser líder de pessoas. Rio de Janeiro: Vozes Nobilis, 2014. Muitas áreas do conhecimento têm servido de inspiração para a liderança e a organização das empresas. A relativamente nova ciência das leis e dinâmicas dos sistemas mais uma vez irá modificar o procedimento da liderança. Quem constantemente busca desenvolver-se terá sempre que ver o todo em suas interações. Esta é, substancialmente, uma abordagem espiritual, pois considera uma boa liderança aquela que engrandece todas as pessoas envolvidas. Estudos empíricos sempre de novo comprovam que o olhar para o todo é o que produz os melhores frutos. Contém 176 páginas. 

31.         BAVINCK, Herman. Teologia Sistemática. São Paulo: Editora Socep, 2001. Alguns têm dito que Bavinck foi mais um filósofo do que um teólogo. É verdade que sua filosofia exibe a disciplina do treinamento e da informação de um filósofo, mas o que ele queria ser antes de tudo era um teólogo Escriturístico. É como Landehr disse: Assim como Calvino extraiu seus pensamentos da escritura, Bavinck também sempre se inclinou sobre a Escritura para extrair dela as suas ideias, e sempre foi guiado pela Escritura em sua sistematização de seus ensinos. Além disso, em seu exercício teológico ele não era o espectador imparcial que observava descomprometidamente a realidade da religião. Em sua aula inaugural em Amsterdã, Religião e Teologia, ele disse: "Religião, o temor de Deus, deve ser o elemento que inspira e anima a investigação teológica. Isso deve marcar a cadência da ciência. O teólogo e uma pessoa que se esforça para falar sobre Deus. Contém 624 páginas. 

32.         PIPER, John. Pensar, amar, fazer. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2013. Aqui está um desafio para a reflexão e sério envolvimento com um profundo conhecimento de Deus. Também um desafio para a pulsante paixão por Jesus Cristo e por seu evangelho, bem como para uma vida de coerente prática de atos de amor em beneficio dos outros.  O nosso Salvador nos mostra que um cristianismo integral envolve mente, coração e mãos. Ele nos mostra também que a vida cristã é multidimensional, incluindo de modo inseparável pensar, amar e fazer. Com excelentes colaborações de Francis Chan, Rick Warren, Alert Mohler, Rc Sproul e Thabiti Anyabwile – além dos textos de Piper e Mathis – Pensar. Amar. Fazer faz um irrecusável convite para a experiência de uma vida crista plena. Contém 144 páginas.

33.         NOUWEN, Henri. A volta do filho pródigo. São Paulo: Paulinas, 1999. O livro é uma busca por respostas, num mergulho pela alma do autor, utilizando de uma profunda análise da pintura de mesmo nome, do grande artista Rembrant van Rijin (1606-1669), traçando um paralelo entre a pintura e a parábola narrada por Jesus. Antes de mais nada, é importante explicar que apesar do livro ter uma temática religiosa, ele vai muito além disso. Mais do que um simples livro religioso, é um livro humano, que nos mostra o quanto somos frágeis e imaturos diante da vida. O quanto agimos com impulsividade e com impaciência. O autor conversa conosco como se fosse alguém íntimo, revelando seus pensamentos mais profundos, seus medos e angústias. Contém 164 páginas.

34.          PARANAGUÁ, Glenio. Na escola do discernimento. Panará: Editora Ide, 2017. O discernimento espiritual é um dom de Deus que qualifica os Seus filhos a distinguir a realidade espiritual, daquilo que tem mera aparência de espiritualidade, mas não passa de algo místicos ou apenas psicológicos. Saber discernir a diferença do cajado de Moisés, transformado em cobra, das varas dos magos, que viraram serpentes, é fundamental na vida cristã. Nem tudo que se vê no âmbito das igrejas, na história do cristianismo, tem caráter espiritual. Nesta obra o autor Glenio Fonseca Paranaguá, busca incentivar essa capacidade crítica do povo de Deus para não comer gato por lebre, como é tão comum no mercado da religião. saiba que, se alguém lhe enganar a primeira vez, a culpa é sua, diz um ditado árabe. Contém 92 páginas.

35.          PARANAGUÁ, Glenio. A salvação da alma. Panará: Editora Ide, 2018. Neste livro A Salvação da Alma do autor Glenio Fonseca Paranaguá, mostra que a salvação não é um incidente acidental ou um simples remendo para consertar um acontecimento não previsto. Antes da criação a Trindade já havia visto, previsto e predeterminado soberanamente todo o processo da criação, bem como todos os meios da redenção sob os efeitos dos pecados, já conhecido de antemão. A salvação tem três tempos: passado, presente e futuro. Fui salvo da condenação do pecado, em meu espírito. Estou sendo salvo do poder do pecado, na minha alma serei salva da presença do pecado, quando receber o corpo glorioso, no retorno do Nosso Senhor Jesus Cristo. Este livro tem como destaque a salvação no tempo de hoje, ou seja, a salvação da alma. Oramos para que o Espírito Santo conceda revelação a todos, que pela graça do Pai, vieram a lê-lo com este projeto. Não adiante termos o nosso espírito vivificado, devemos ainda experimentar a salvação da nossa alma. Contém 126 páginas. 

36.          PARANAGUÁ, Glenio. O Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo. Panará: Editora Ide, 2017. A religião é aquilo que os homens fazem para tentar alcançar Deus no último degrau da escada, enquanto o Evangelho é como um elevador em que Deus desce e faz tudo para alcançar e salvar o Seu povo, através de Cristo. A religião é uma conquista do suor humano, porém o Evangelho é o dom da graça mediante o sangue de Jesus, crucificado. Este pequeno livro procura de modo enfático e consistente focalizar a excelência das insondáveis riquezas do Evangelho de Cristo Jesus e cremos que você será enriquecido com a sua leitura. Assim, dizemos como J. Blanchard - “não podemos levar o mundo todo a Cristo, mas podemos levar Cristo a todo o mundo.” Para o teólogo inglês J. I. Parker, “em última análise... há uma única forma de evangelização, a saber: o evangelho de Cristo, explicado e aplicado.” Contém 96 páginas. 

37.          PETERSON, Eugene. Espiritualidade subversiva. São Paulo: Mundo Cristão, 2003. O livro é uma coletânea de escritos de Eugene Peterson sobre teologia espiritual, desenvolvidos ao longo de vinte e cinco anos. O livro está dividido em cinco grandes partes, todas subdivididas em capítulos. Espiritualidade: Peterson inicia afirmando que o livro de Marcos é fundamental para a espiritualidade cristã; trata da importância de se escutar a voz de Deus; ensina a trilha da verdadeira espiritualidade; fala sobre anjos e a função do seminário para a formação espiritual. Estudos bíblicos: Isaías, Jeremias, Apocalipse e a ressurreição são alguns dos temas trabalhados nesta parte do livro. Poesia: As bem-aventuranças interpretadas em forma poética. Leituras pastorais: Aqui, Peterson analisa o ministério pastoral: fala sobre a função do pastor, os perigos que ele corre por estar sob os holofotes, os falsos mestres que estão por aí como lobos em pele de cordeiro, e cita grandes nomes da teologia, a começar pelo apóstolo João. Conversas: Esta última parte reúne uma série de entrevistas, conversas, que diversas pessoas tiveram com o autor. É um mosaico composto de artigos, estudos, leituras e entrevistas que revelam quão indispensável é a teologia espiritual como fonte de renovação da cristandade. Contém 320 páginas.

38.          PETERSON, Eugene. Um pastor segundo o coração de Deus. Um antídoto para algumas práticas superficiais, empresariais e, especialmente, seculares, que fazem parte do ministério pastoral da atualidade. São Paulo: Mundo Cristão, 2008. Este livro é um antídoto para algumas práticas superficiais, empresariais e, essencialmente, seculares que fazem parte do ministério pastoral da atualidade. O objetivo deste livro é o de que os pastores repensem, a partir de si mesmos, o ministério pastoral como é vivenciado hoje. Existe um modelo pastoral bíblico e histórico? Quando e como foi que nós alteramos essa vocação tão sublime? Qual é o referencial para aqueles que estão entrando nos seminários? Um livro instigante. Peterson desafia, de forma estimulante, grande parte das práticas pastorais da atualidade. Seu chamado a voltarmos ao fundamental não pode ser ignorado e classificado como ultrapassado ou simplista. Sua obra tem o toque inconfundível de verdade. Contém 184 páginas. 

39.          SPURGEON, Charles. Livro Salmo 119 O alfabeto de ouro. São Paulo: Editora Fiel, 2002. Nasceu em 1834 e faleceu em 1892, Charles Haddon Spurgeon, começou seu pastorado aos 17 anos em uma igreja em Cambridgeshire. Mudou para New Park Street Chapel em Londres no ano de 1854. Depois de 5 anos na cidade ficou conhecido como o ministro mais famoso da cidade. Pedra fundamental de um novo edifício chamado Metropolitan Tabernacle foi lançada em 1859. Charles Haddon Spurgeon pregou para uma congregação com cerca de 6.000 pessoas e também alcançou uma audiência de aproximadamente, um milhão de pessoas em sermões impressos que escrevia semanalmente. Contém 232 páginas.

40.          NOUWEN, Henri. Trabalho pela paz: Oração, resistência, comunidade. São Paulo: Loyola, 2008. No começo da década de 1980 escreveu este livro como contribuição à Igreja e ao movimento pela paz, para que os que marchavam em defesa da paz enraizassem suas ações no cerne da paz: em Jesus, que é a face da paz de Deus, e em seu Espírito Santo. Embora partes deste manuscrito tenham sido publicadas, Henri nunca chegou a publicar o texto completo. Em Estrada para a paz, publicada após sua morte repentina em 1996 ? traduzido e publicado por Loyola em 2001 ?, foram reunidos textos do autor disponíveis sobre paz e justiça. Mas o texto completo de Trabalho pela paz, incluindo o capítulo sobre comunidade e a conclusão, é publicado agora pela primeira vez. Neste livro, Henri liga sua experiência pessoal de Deus, suas visões da psicologia pastoral e sua compreensão do discipulado cristão não só aos pobres e alquebrados ao nosso redor, mas também às injustiças globais de nossos tempos. Contém 120 páginas.

41.          CHANDLER, Matt e Michael Snetzer. O resgate da redenção. São Paulo: Editora Vida Nova, 2018. O resgate da redenção, escrito com a intensidade ousada de um pastor e com a visão perspicaz de um conselheiro, fará você se aprofundar nas Escrituras para que possa se aprofundar em si mesmo e descobrir que o coração de todos os nossos problemas é na verdade o problema do nosso coração. Mas, por causa de tudo o que Deus fez e pode fazer, a pessoa mais confiante e satisfeita que você já conheceu pode ser, na verdade, você mesmo — redimido por meio de Jesus Cristo. Contém 202 páginas.

42.          SCHAEFFER, Francis A. O Deus que se revela. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2018. O Deus que se revela forma com A morte da razão e O Deus que intervém a trilogia clássica de Schaeffer. É o último da trilogia. Segundo o autor: “O livro trata de como podemos vir a saber e como podemos saber que sabemos.” Assim, Schaeffer pondera que o pensamento moderno está fundamentalmente errado nas posições quanto a como sabemos e o que sabemos. Contrastando com o silêncio e desespero do homem moderno, Schaeffer mostra que podemos de fato conhecer o Deus que intervém porque ele se revela. Contém 144 páginas. 

43.          WATTS, Rikk. Isaías. A mensagem do profeta para o Brasil de nossos dias. São Paulo: Editora Sepal, 2002. Violência urbana, sensualidade desmedida, exploração, opressão, concentração de riquezas, abuso de poder, falsa moralidade, religiosidade vazia. Engana-se quem pensa que estamos destacando os temas dos jornais desta manhã. Estes são problemas de Israel registrados pelo profeta Isaías, quase mil anos antes do nascimento de Cristo. Claro que os problemas acima também refletem nosso cotidiano, seja numa grande Metrópole, como São Paulo, ou em pequenos vilarejos espalhados pelo país. O Dr. Rikk Watts, um dos maiores expositores da Bíblia da atualidade, estabelece, nesta obra, um paralelo entre Israel dos tempos de Isaías e o Brasil de hoje. Sua leitura torna o texto sagrado atual e indispensável. Ele lança luz sobre nossos maiores problemas, enquanto nos resgata a esperança de construirmos uma Igreja com os valores do Reino de Deus. Contém 128 páginas. 

44.           PARANAGUÁ, Glenio. As marcas da igreja na história. Panará: Editora Ide, 2017. O candelabro é um tipo da igreja. Ele foi esculpido com o peso de 1 talento de ouro, cerca de 36 kg, sem emendas e com 22 conjuntos de botão, flor e fruto, perfazendo 66 elementos. Tudo isto apontava para as 22 letras do alfabeto hebraico e para o conjunto dos 66 livros que formariam a Bíblia, que é a luz que ilumina o caminho da igreja. João Calvino disse que “a Bíblia é o cetro pelo qual o Rei celestial governa Sua igreja.” Não há dúvida que a igreja é um produto do Verbo de Deus, governada pela Bíblia. Aqui nesta obra, o autor procura demonstrar que as 7 igrejas do livro de Apocalipse revelam os 7 períodos da história da igreja até a parousia, isto é, o segundo advento de Cristo. O Espírito Santo, em sua onisciência, deixou certas informações em cada igreja, apontando para os eventos da história. Acreditamos que você será edificado com a leitura deste pequeno volume, que sintetiza: As Marcas da Igreja na História. Contém 80 páginas.  

45.          NOUWEN, Henri. Adam, o amado de Deus. São Paulo: Paulinas, 2002. Nouwen planejava escrever um livro sobre o credo apostólico. Porém, a morte de Adam, um jovem portador de grave deficiência, fez com que mudasse de ideia. Ele percebeu que, ao refletir sobre a morte do amigo, descobrira um modo de descrever sua própria compreensão da mensagem do Evangelho. Numa comovente memória pessoal, Nouwen conta desde seus desajeitados primeiros encontros com Adam, quando fora encarregado de cuidar dele pela manhã, até chegar a se tornar aquele que era cuidado. Adam exerceu um importante papel na cura de Nouwen, levando-o a compreender o verdadeiro sentido da pobreza espiritual e da misteriosa graça do amor de Deus. Em Adam, o amado de Deus, livro terminado poucas semanas antes de sua morte, Nouwen deixou uma verdadeira reflexão sobre sua própria mensagem e legado. Contém 80 páginas.  

46.          HASTINGS, Max. Inferno: O mundo em guerra 1939-1945. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2012. Para muitos historiadores, nenhum outro acontecimento da história da humanidade teve o impacto da Segunda Guerra Mundial, que entre 1939 e 1945 abalou as vidas de centenas de milhões de pessoas em todo o planeta. Jornalista especializado na cobertura de conflitos, com vinte livros publicados, o inglês Max Hastings traça, em apenas um volume, um vasto painel da guerra em todos os fronts, colocando em primeiro plano o testemunho de pessoas comuns, obtido em cartas, diários, livros de memórias e depoimentos. Contém 674 páginas. 

47.          PALMER, Edwin H. O Espírito Santo e a Trindade. El Estandarte de la Verdad, 1995. Em uma forma precisa e detalhada, o Dr. Palmer descreve uma maneira de ampliar o trabalho do Espírito Santo na criação, na graça comum, na regeneração e no santifico. Esta apresentação enriquece o conhecimento e a profundidade de cada cristão. Contém 255 páginas.  

48.          NOUWEN, Henri. A via sacra do mundo. São Paulo: Edições Loyola, 1998. Jesus caminhou pelas aldeias e pelos campos da Palestina. Ele caminhou ao encontro das pessoas, oferecendo a Boa Nova do Reino e o toque de cura de sua compaixão. E por fim, caminhou do Getsêmani para a Cruz, no Calvário. Este livro de meditações inspirado numa série de ilustrações de Helen David, representa a tradicional via-sacra (sagrado caminho!), aproximando-a da paixão e do sofrimento dos pobres do mundo. Um prisioneiro político, um camponês acabrunhado pelo peso de uma carga de madeira, um menor abandonado, uma mãe em prantos por seu filho assassinado, um lavrador exausto, quatro mártires da Igreja. Nestas imagens, Nouwen vê a continuação da Paixão de Cristo. Em e por Jesus, nosso mundo pode vir a ser um, porque Ele, em divino amor, abraça a todos nós para nos levar à ressurreição. Contém 77 páginas.  

49.         BEEKE, Joel. Calvino para hoje. Uma contínua influência sobre a igreja e sobre a sociedade. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2017. Esta antologia de ensaios que exploram a relevância de João Calvino para nossos tempos. O livro é um convite para vermos nas escolas de teologia, uma forte combinação de erudições e corações pronta e sinceramente oferecidos a Deus. Esses ensaios compõem uma das melhores obras literárias sobre o assunto. Os leitores recebem uma apresentação especializada de Calvino como exegeta, reformador, pregador, teólogo, líder, missionário, e da sua grande influência até hoje. Agradável de ler, contém pesquisas primorosas e retrata o lado prático do grande reformador João Calvino. Contém 288 páginas.  

50.         BEEKE, Joel. Nossa herança reformada: O justo viverá por féSão Paulo: Editora Os Puritanos, 2005. Ele fez a exposição de Romanos 1:16-17 e o foco foi na última parte do versículo 17, ele considerou a nossa Herança Reformada como o justo vivendo pela fé. A doutrina do justo vivendo por fé: 1. Como fundamental para o rompimento da Reforma. 2. Como fundamental para a continuação da Reforma. 3. Como fundamental para o reavivamento nos dias atuais da verdade da Reforma. Contém 39 páginas.

51.          MADUREIRA, Jonas. O custo do discipulado: A doutrina da imitação de Cristo. São Paulo: Editora Fiel, 2019. Neste livro, Jonas nos apresenta o modelo mimético do discipulado cristão. Em sua abordagem, somos primeiro encorajados a ver em Cristo o modelo supremo a ser seguido em nossa vida cristã; e, a partir de Cristo, somos encorajados a ajudar pessoas a serem também imitadoras dele. Em O custo do discipulado, aprendemos que a chamada mais importante de nossa vida é seguir Jesus e que, ao segui-lo, assumimos também o compromisso de levar pessoas a segui-lo. Contém 95 páginas. 

52.          CLOUD, Henri. Integridade. A coragem de enfrentar as demandas da realidade. São Paulo: Editora Vida Nova, 2011. Integridade é muito mais do que apenas honestidade: é a chave para o sucesso. Uma pessoa com integridade possui a capacidade raríssima de juntar as peças do quebra-cabeça e fazer com que tudo dê certo, mesmo nas situações mais difíceis e desafiadoras. Neste livro, o autor explora as seis qualidades do caráter que definem a integridade. Para ilustrar cada uma delas, ele usa, por exemplo, histórias de personalidades do mundo dos negócios, como Michael Dell e mostra como as pessoas com integridade: conquistam e mantêm a confiança dos outros, são capazes de ver e enfrentar a realidade, alcançam bons resultados, aceitam as realidades negativas, buscam o crescimento e o desenvolvimento e compreendem a questão da transcendência. Contém 208 páginas.

53.          LELOUP, Jean-Yves. Sabedoria do Monte Athos. Rio de Janeiro: Vozes, 2012. De forma poética e leve, mas sem deixar de lado a erudição que lhe é peculiar, Jean-Yves Leloup inicia o leitor ao Cristianismo Ortodoxo. Ele os conduz ao Monte Athos - a "Santa Montanha" que se ergue sobre os mares da Grécia - onde, através de "cartas a um amigo ateu", ele narra sua experiência pessoal, levando o leitor ao coração do cristianismo. Nos tempos em que lá viveu, teve a oportunidade de vivenciar a sabedoria e a tradição do Cristianismo Oriental e agora compartilha sua experiência, dando voz aos monges que ali conheceu, além de apresentar um apaixonante index histórico, teológico e anedótico onde traça a história do local. Contém 336 páginas.

54.          BURKE, John. Proibida a entrada de pessoas perfeitas. São Paulo: Editora Vida, 2010. Como receber pessoas “imperfeitas” na igreja? O que têm em comum um budista, um casal de motoqueiros, um ativista dos direitos homossexuais, um nômade, um engenheiro, um muçulmano, uma jovem mãe solteira, um judeu, um casal que vive junto sem ser casado e um ateu? Escrito para pastores, líderes e todos os interessados em ampliar o impacto exercido pela Igreja, Proibida a entrada de pessoas perfeitas mostra como criar a cultura do tipo “venha como você está auxiliando na difícil tarefa de construir uma ponte sobre o abismo existente entre a igreja e o mundo pós-moderno. Atual e relevante, esta obra essencial apresenta caminhos para derrubar as barreiras que afastam as novas gerações do amor de Deus. Burke lembra que Deus continua utilizando o mesmo método usado em todas as gerações: institui sua igreja contando com pessoas imperfeitas, em situações aparentemente sem esperança. Ninguém está tão longe ou perdido que Deus não o possa alcançar! Contém 416 páginas.

55.          GUERRA, Richarde. Desconecte-se. Uma jornada de volta à vida real. Como recuperar a conexão interrompida? Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2019. Pesquisas recentes indicam que os brasileiros estão em terceiro lugar entre todos os países do mundo quanto ao tempo de permanência na internet: mais de nove horas por dia, seja pelo computador, tablet ou celular. Considerando o tempo que precisa dedicar a atividades, digamos, desconectadas, como alimentar-se e dormir, dá para concluir, sem medo de errar, que sobra bem pouco espaço na agenda e na mente para o restante. Nem os jovens cristãos escapam dessa alarmante realidade, e muitos deles estão se deixando levar pelos mesmos maus hábitos, envolvidos pelas mesmas compulsões. Se envolvem em polêmicas vazias, usam linguajar inadequado, estimulam a contenda, envolvem-se em pornografia, alimentam a cobiça e se encantam com a futilidade. Sem contar a negligência com a leitura da Bíblia e a comunhão com Deus e os irmãos de fé. O que o pastor Richarde Guerra propõe neste novo livro — sequência natural de suas obras pela Thomas Nelson Brasil, Desconforme-se e Descomplique-se — é uma nova maneira de pensar a abreviação 5G: navegar pelas redes sociais (e pela vida em comunidade) com graça na atitude, grandeza de caráter, generosidade com o próximo, guiado pelo Espírito Santo e a tendo a glória de Deus como o objetivo maior.” Contém 416 páginas.

 56.          HOUSTON, James. A felicidade. A verdadeira plenitude da vida. Brasília, DF: Palavra, 2009. Todo mundo deseja ser feliz, porém poucos verdadeiramente o são. Todos nós vivenciamos momentos de felicidade, mas nos faltam solidez e senso de permanência. Ao explorar com habilidade a própria natureza da felicidade, tanto cultural quanto espiritualmente, o Dr. Houston mostra que a felicidade não é um produto que se encontra à venda, mas o fruto de uma dadivosa vida de bondade. Contém 285 páginas. 

57.          PAGOLA, Antonio José. A boa notícia de Jesus. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2020. Esta publicação intitula-se A Boa Notícia de Jesus e consta de três partes dedicadas a comentar brevemente os textos evangélicos que serão lidos sucessivamente nas comunidades cristãs durante os anos A, B e C. Ao oferecer estes comentários, Pagola pensa sobretudo nas comunidades cristãs, necessitadas de alento e de novo vigor espiritual. Contém 384 páginas.

58.          CRABB, Larry. Conversa da alma. São Paulo: Mundo Cristão, 2004. Crabb surpreende mais uma vez seus leitores ao propor uma mudança fundamental em sua perspectiva de vida, deixando Deus manifestar-se através do diálogo entre seus filhos. O autor, um dos mais prestigiados do cristianismo moderno, abre as janelas da espiritualidade para revelar o poder contido na "Conversa da Alma". Esta conversa não depende de hora ou lugar. Todas as pessoas, em pequenos grupos ou em conversas individuais podem falar uma linguagem capaz de levá-los à presença de Deus. Isto pode acontecer, e é justamente o que Deus deseja para as vidas daqueles que se propõem a viver na plenitude do Espírito. Contém 304 páginas.

59.          HOUSTON, James. Uma fé mais forte que as emoções discernindo a essência da verdadeira espiritualidade. Brasília: Editora Palavra. 2007. Jonathan Edwards (1703-1758) foi uma das figuras centrais no Grande Despertamento ocorrido na Nova Inglaterra. Milhares de pessoas foram alcançadas pelas boas novas do Evangelho e renderam-se a Jesus. Edwards pregava com paixão sobre a soberania de Deus, o pecado da humanidade, os horrores do inferno e a necessidade de um "novo nascimento" e nunca se contentou com uma religião superficial. Para ele, as motivações do coração do homem devem ser esquadrinhadas pela Palavra de Deus. Durante o Grande Despertamento, Edwards testemunhou os sinais verdadeiros e também os falsos do reavivamento, assim como conversões genuínas e fictícias. Isso o levou a escrever Religious affections - a sua obra mais conhecida - sendo também um dos livros cristãos mais importantes de todos os tempos. Nestas páginas, você ouvirá com clareza o chamado contundente de Edwards convidando-nos ao verdadeiro reavivamento. Ainda é tempo de viver emoções puras e equilibradas na caminhada cristã! Contém 256 páginas.

60.          PARANAGUA, Glenio. A tumba de Adão. Despojando o velho homem. Paraná: Editora Ide, 2002. Esta é uma obra singela, mas realmente ousada. Além de penetrar num terreno minado, ao extremo, teve a coragem de se arriscar por "mares nunca dantes navegados". A Tumba de Adão trata-se de um assunto relevantíssimo para a fé cristã; a morte do velho homem, isto é: a morte de Adão, do velho Adão; e, o faz de um modo sem rodeios, ressaltando ainda sobre uma descoberta surpreendente: a Arca da Aliança, um móvel, verdadeiramente fundamental no processo da redenção, que se manteve sumido da história até 1982, quando foi encontrada nos arraiais de Jerusalém, por um arqueólogo norte americano, Dr. Ronald Wyatt. E por que continua incógnita? É isto que vamos tentar ver aqui. Este livro é um dos únicos para as prateleiras das livrarias atuais e foi escrito contra a correnteza do humanismo asfixiante, a fim de esclarecer com objetividade, certos fatos que alguns exegetas descuidados e os historiadores oficiais insistem em omitir das pessoas. Contém 112 páginas. 

61.          GRÜN, Anselm - Müller, Donata. Reencontrar o próprio centro - Como lidar com a instabilidade emocional e alcançar a harmonia interior. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2018. Segundo Grün, às vezes, nas suas conferências, ele faz menção ao comportamento dos clientes com borderline, que carecem de um centro e que, por isso, oscilam permanentemente entre a dedicação e a rejeição extremas, entre o rigorismo e o laxismo extremos. Sempre que ele aborda o tema as pessoas o procuram depois da palestra e perguntam se já escreveu algo a respeito. Ele relutou por muito tempo em escrever algo sobre borderline, porque somente algumas vezes havia me ocupado diretamente com as pessoas afetadas pela doença. No entanto, conversou bastante com sua sobrinha, Donata Müller, que é médica e atua na área da psiquiatria da infância e adolescência. Assim, ousou escrever um livro sobre o tema juntamente com ela, e com base também na sua experiência. Contém 152 páginas.

62.          OLYOTT, Stuart. A carta aos Hebreus bem explicadinha. São Paulo: Cultura Cristã, 2012. Todo cristão precisa compreender a carta aos Hebreus sob pena de não conseguir entender o Antigo Testamento, bem como Jesus Cristo e a sua obra em favor do crente, a que ele já consumou e a que realiza ainda agora. Ao longo dos anos, uma pilha de livros foi escrita sobre Hebreus, mas poucos tendo em vista o crente comum. Alguns são tão grandes e complicados que parece que nada mais sobrou para ser dito. Os especialistas gostam de livros desse tipo, mas todas as outras pessoas continuam sem saber do que se trata. Este livro que você tem em mãos não pretende ser a “palavra final”, mas, talvez, para alguns, seja uma útil “palavra inicial”. Procurei explicar Hebreus com a maior clareza possível. Contém 144 páginas.

63.          BEEKE, Joel. A beleza e a glória do Pai. São Paulo: Cultura Cristã, 2018. Sem dúvida, o assunto mais importante para ocupar a mente humana é o estudo profundo de Deus. Em consonância com essa convicção, A Beleza e Glória do Pai é um verdadeiro tesouro da verdade. Doutrinariamente rico e praticamente útil, este volume conciso é uma compilação impressionante por uma equipe de autores talentosos, cada um dando uma contribuição significativa. Estou certo de que você verá que este trabalho substancial é lúcido e estimulante. Contém 160 páginas. 

64.          TIL, Cornelius Van. Apologética cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. Apologética cristã é um dos muitos escritos que Van Til desenvolveu para seus cursos ao longo de vários anos. Foi o texto básico para seu curso de introdução à apologética. A originalidade de Van Til consiste nisto: que ele procurou desenvolver uma apologética centrada em Deus, sem transigir, mas sem cortar a comunicação com os incrédulos ou recuar para um tribalismo cristão. O objetivo de Van Til era mostrar que a cosmovisão cristã é única racional, e objetivamente válida. Sem ela, nada faz sentido. Além disso, como tudo no mundo fala de Deus como criador, o apologista cristão pode iniciar uma discussão virtualmente de qualquer ponto da experiência humana e demonstrar como ela expressa a verdade. Contém 160 páginas. 

65.          GONÇALVES, Jubal. A teologia na prática: Implicações práticas do ministério pastoral. São Paulo: Servo de Cristo, 2020. Esse trabalho elaborado pelo amigo teólogo, Jubal visa trazer ideias e alguns conceitos pastorais com ferramentas para o trabalho de um pastor. São vários textos compilados que foram selecionados, incluindo vários teólogos, nesse projeto importante. Contém 256 páginas.

66.          LUFT, Lya. A riqueza do mundo. São Paulo: Record, 2011. Esta obra apresenta uma coletânea de ensaios breves, como crônicas ou artigos, em que a autora se dirige ao leitor de maneira mais direta e coloquial do que em seus romances ou contos. Este é um livro, a um só tempo, áspero e poético, mas sempre questionador - ao estilo da autora. Em seus textos, Lya Luft aborda o drama existencial humano, nossas perplexidades comuns, educação, família, autoridade, moralidade versus moralismo, e alguns dos problemas mais pungentes da nossa sociedade, como guerras, miséria, política e outros. Fala também de como vemos, usamos ou criamos a riqueza do mundo, seja natural, intelectual ou artística, afetiva, econômica. Do que conquistamos ou nos é concedido: os delírios da arte, as aventuras da ciência, os campos lavrados, os mares e céus que sondamos. Mas ela também escreve sobre aquilo que desperdiçamos ou matamos, sobre a pobreza advinda do desinteresse, a dor nascida da traição, as crenças que se digladiam. A riqueza do mundo é uma espécie de “livro das indagações”. Com críticas, dúvidas, momentos de fria lucidez e outros de grande delicadeza, este livro nos coloca diante de alguns de nossos fantasmas, para que, ao encará-los, se tornem menos assustadores. Contém 272 páginas.

67.          CHESTERTON, G. K. O homem eterno. São Paulo: Mundo Cristão, 2013. "A verdade mais simples sobre o homem é que ele é um ser muito estranho; quase que no sentido de ser um estrangeiro na terra. Com toda a sobriedade, pode-se dizer que ele tem bem mais da aparência externa de alguém a trazer hábitos estrangeiros de uma outra terra do que da aparência de mero desenvolvimento desta terra. Ele tem uma vantagem injusta e uma desvantagem injusta. Ele não pode dormir só com a sua própria pele; ele não pode confiar em seus próprios instintos. Ele é ao mesmo tempo um criador movendo as suas mãos e dedos miraculosos e uma espécie de aleijado. Ele está enrolado em ataduras artificiais chamadas roupas; ele está escorado em muletas artificiais chamadas mobília. A sua mente tem as mesmas liberdades duvidosas e as mesmas limitações selvagens. Único entre todos os animais, ele é sacudido com a bela loucura chamada riso; como se ele tivesse percebido algum segredo na forma mesma do universo, escondida do próprio universo. Único entre todos os animais, ele sente a necessidade de desviar os seus pensamentos das realidades básicas de sua existência corporal; de escondê-los como se na presença de alguma possibilidade mais alta que cria o mistério da vergonha." Contém 382 páginas. 

68.          LOPES, Hernandes. Não desista de você. São Paulo: United Press, 2007. Hernandes aborda um tema polêmico, cheio de incompreensões, mitos e tabus: o suicídio. Assunto esse que ao longo dos anos tem se tornado um grande desafio. Primeiro, porque não se trata de um tema desafiador para aqueles que, de alguma maneira, não se sentiram confrontados por ele.  Segundo, porque ao confrontarmos o suicídio, nós nos deparamos com muitas perguntas difíceis que deixam angustiadas as pessoas que ficam em busca de respostas. Mesmo havendo pistas, como bilhetes deixados antes de morrer, as perguntas continuarão sem respostas. Serão sempre só perguntas que pouco nos ajudam a entender por que alguém desiste de viver. Terceiro, porque somos educados em meio a muitas crenças que o condenam por motivos diversos, principalmente por questões religiosas que consideram que nossa vida não nos pertence. Assim, qualquer gesto que demonstre que desistimos de nossa existência é considerado um ato abominável, agressivo e desrespeitoso contra o Criador, a sociedade e a família, que nos condenam por motivos diversos. Contém 128 páginas.

69.          HENDRICKS, William Hendricks e Howard. Como o ferro afia o ferro. A formação de caráter por meio do mentoreamento. São Paulo: Editora Shedd, 2006. Com um tipo de leitura de conversa entre autor e leitor, esta obra destaca a prática mais do que a teoria, o como mais do que o porquê. O objetivo dos autores ao escreverem este livro é envolver homens no processo de mentoreamento, em um relacionamento entre duas pessoas, expondo profundos critérios sobre a prioridade, o processo e a prática dessa necessidade vital de todo homem. Contém 254 páginas.

70.          NOUWEN, Henri. O curador ferido. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2020. Qual o sentido de uma vida quando o ser humano se depara com situações de desolação e sofrimento? Mais ainda, como aqueles que acompanham pessoas que sofrem e se sensibilizam com elas tratam dos próprios sofrimentos? O curador ferido é um guia profundo e inspirador que tem muito a dizer às pessoas que buscam entender a vida, sobretudo àquelas que são engajadas no serviço aos outros. Contém 136 páginas. 

71.          LELOUP, Jean-Yves e Roberto Crema. Dimensões do cuidar. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2015. A presente obra reúne colaboradores empenhados em desenvolver o cuidado como um processo de bem-estar psicossomático, social, ambiental e espiritual. Está é uma tarefa que se estende a todos. Oferece uma visão holística da temática da saúde e do cuidado como resposta à convocação feita há décadas para que todas as pessoas se transformem em agentes cuidadores da vida integral e do planeta. Contém 176 páginas.

72.          LILLBACK, Peter. O Calvinismo na prática. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2011. Este volume capta a relevância perene da Teologia Reformada ao longo da História da Igreja. A ênfase recai sobre a prática da Igreja em todas as épocas, ou o que se pode chamar de calvinismo na prática. Por causa da relevância das implicações práticas dessa fé ao longo da História, este livro também apresenta o feliz benefício de prover um levantamento histórico da herança Reformada e Presbiteriana. Aqui são encontrados tópicos relevantes para a Igreja em geral, bem como para o pesquisador. Contém 368 páginas.

73.          LUFT, Lya. O lado fatal. São Paulo: Record, 2011. O lado fatal foi composto a partir de uma grande perda. Um desabafo, um modo de renascer e sair de um momento sombrio. Lançado pela primeira vez em 1988, foi sucesso editorial por anos a fio, até que, a pedido da autora, teve sua publicação interrompida. Vinte e três anos depois, o distanciamento que o tempo trouxe e o novo olhar sobre sua obra deram à autora a compreensão de que 'O lado fatal' não pertencia apenas a ela: ele pertence ao leitor. Contém 96 páginas. 

74.          CARSON, John Piper – D. A. O pastor como mestre e o mestre como pastor. São Paulo: Editora Fiel, 2012. Carson e Piper consideram o que significa ser um pastor-teólogo e um teólogo-pastor e demonstram a importância tanto da profundidade teológica como da ênfase prática. Poucos livros são tão necessários quanto este. Resgatar a visão do pastor como mestre e do mestre como pastor é crucial para a saúde da igreja. Quem não gostaria de ler John Piper e D. A. Carson, enquanto refletem sobre esta vocação? Contém 136 páginas.

75.          MILLER, Paul. O Amor andou entre nós. Aprendendo a amar como Jesus. Vida Nova. Nesta obra Paul Miller convida o leitor a conhecer Jesus mais de perto, a observar sua vida e seu amor à medida que se desenrolam nas narrativas dos Evangelhos. As narrativas de Mateus, Marcos, Lucas e João — juntamente com histórias da vida do próprio autor — nos encorajaram a imitar o modo como Jesus ama as pessoas. Contém 292 páginas.  

76.          GUIMARÃES, Rosther. Palavra de pastor. Editora Z3. Esse livro reúne pastorais que levam instrução, orientação e refrigério. Sua linguagem é simples e profunda e apresenta ensinos bíblicos sobre o cuidado do pastor pelo seu rebanho. Você encontrará aqui orientações pastorais necessárias de como lidar com as demandas da alma e lerá mensagens que abençoarão a sua vida e lhe ajudarão no pastoreio de outros. Contém 240 páginas. 

77.          ORTBERG, John. O fim do jogo. Editora Vida, 2012. Você já alcançou uma carreira profissional de sucesso, possui uma poupança farta e uma ótima aposentadoria. Mas será que é só isso? A vida sempre chegará a um fim, como em um jogo. E quando isso acontecer, o que você fará? De tudo que você conquistou, acumulou, aproveitou e guardou, o que fará? Este livro mostra como focar os olhos no céu e na eternidade, mostrando qual é o verdadeiro prêmio. Não esqueça o que realmente é importante eternamente! Contém 336 páginas.  

78.          OLIVEIRA, Nilton Severiano. O que é pecado? Editora Ide. Deus não tem comunhão com o pecador, pois o pecado separa o homem de Deus: Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça (Is 59.1,2). Deus não atende a pecadores; somente os que estão em Cristo são ouvidos por Deus: Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende (Jo 9.31). Os pecadores não prevalecem na congregação dos justos: Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Contém 125 páginas. 

79.          BLUE, Ken. Abuso espiritual. Como libertar-se de experiências negativas com a Igreja. Editora ABU. Muitos de nós passamos por experiências negativas na igreja que nos deixaram com a sensação de que somos um fracasso. Achando que somos culpados, nós imploramos o perdão de Deus - mas ainda assim nos sentimos distantes da igreja e, às vezes, também de Deus. Muitas vezes a culpa não é nossa, mas de líderes que abusam espiritualmente. Como podemos reconhecer os sinais do abuso espiritual? Como obter a cura das feridas que sofremos? Ken Blue responde estas questões e apresenta cura e esperança para as vítimas de abuso espiritual. Contém 172 páginas. 

80.          ZAGARI, Maurício. Perdão total. Editora Mundo Cristão. Este livro mira na essência do evangelho: há perdão para você e para qualquer pessoa em todos os estágios da caminhada de fé. Foi para isso que Jesus veio à terra. Estamos acostumados a perdoar tudo o que alguém fez de errado antes da conversão, mas se o erro vem depois, a dificuldade de aceitar ou conceder perdão é enorme! Contudo, há esperança para o pecador. Há esperança para o pior dos pecadores. Há redenção para cristãos que cometeram falhas sérias. E há muito que eles ainda podem fazer pelo reino e pelo próximo após terem a vida aprumada pelo Espírito Santo. Devo afirmar que em algumas partes o autor escorrega muito numa teologia arminiana com afirmações fracas de textos sérios. Contém 192 páginas. 

81.          ALBUQUERQUE, Jamil. A arte de lidar com pessoas. Editora Academia. Escrito num estilo apurado, harmonioso e sobretudo simples, A arte de lidar com pessoas se propõe a unir a capacitação e o humanismo, transformando a inteligência interpessoal numa grande vantagem competitiva. Não reinventa a roda, apenas coloca pneus para rodar um milhão de quilômetros a mais. Aparentemente óbvias, muitas ideias, quando colocadas em prática, apresentam grandes resultados. O paradoxo é que as coisas comuns e práticas raramente se traduzem em práticas comuns. Embora o leitor, em algumas passagens, possa pensar "isso eu já sabia", ao refletir sobre a sua capacidade de aplicar tal conhecimento, comprovará que "saber que" é bem diferente de ''saber como". O saber útil é o "saber como", é conseguir aplicar as informações que possui em seu comportamento no mundo real. A diferença entre teoria e prática se resume numa palavra: ação. Contém 149 páginas.

82.          DOSTOIEVSKI, Fiodor. Submissa e outras histórias. Editora Presença. Contando com a premiada tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra, diretamente a partir do russo, a Presença prossegue a publicação das obras de Fiódor Dostoiévski. Os três primeiros textos desta coletânea, publicados entre 1862 e 1867, são «Uma História dos Diabos», «Apontamentos de Inverno Sobre Impressões de Verão» e «O Crocodilo». Aqui podemos apreciar um dos mais complexos e elaborados testemunhos de Dostoiévski, apresentando os pensamentos desconexos de um homem perante a mulher suicida. Um conto obrigatório para aficionados da obra dostoievskiana. Contém 272 páginas. 

83.          RUAS, Alan. Geração Z. A família na era da internet. São Paulo: Verbum Lucem, 2020. Trata da questão da mídia virtual nos dias de hoje. Assunto extremamente relevante para o momento que vivemos na sociedade, nesse universo líquido proposto por Zygmunt Bauman. Há um problema que essa liquidez o distanciamento quase que total da família. Como o autor cita o escritor Augusto Cury, ele ressalta que o “diálogo está morrendo, muitos só sabem falar de si mesmo quando estão diante de um psiquiatra ou psicólogo. Pais e filhos não cruzam suas histórias, raramente trocam experiências de vida. A família moderna está se transformando em um grupo de estranhos, todos ilhados em seu próprio mundo. Algo está errado demais nesses dias. Contém 300 páginas.

84.          WEBER, Stu. Companheiros de luta. A importância da amizade para o fortalecimento do caráter dos homens de Deus. São Paulo: Editora Vida Nova, 2006. A masculinidade não é uma tarefa pequena. Não é fácil ser um homem hoje. Não é fácil ser o esposo e o pai que Deus nos chama para ser nesta cultura de hoje, que rapidamente se desfia e esfarrapa. Já é tempo de atendermos ao chamado do Rei Supremo para compartilhar a comunhão com ele. Já é tempo de os homens de Deus se chegarem à mesa dele e, na companhia de homens, beberem até o fim a nova compreensão de seu Reino e entenderem exatamente o que é preciso para apreciar o papel do homem neste reino. Contém 248 páginas.

85.          VOS, Geerhardus. Teologia bíblica. Antigo e Novo Testamentos. Editora Cultura Cristã, 2010. O propósito deste livro é nada menos que providenciar um descortinar da mente de Deus na História por meio dos sucessivos agente da sua Revelação Especial. Geerhardus Vos organizou o assunto em três divisões principais: o período mosaico da Revelação, o período profético da Revelação e Novo Testamento. Contém 495 páginas. 

86.          NICHOLI, Armand M. Jr. Deus em questão – C. S. Lewis e Freud. Viçosa - Minas Gerais: Ultimato, 2005. Em um país onde a maioria dos cristãos fazem da experiência o maior critério para a verdade, um livro de um autor intelectual falando de duas mentes intelectuais, é de pouca valia, exceto quando o autor é o psiquiatra e professor da escola de medicina de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, Armand M. Nicholi, e os assuntos são Sigmund Freud e C. S. Lewis. O propósito do livro, como diz o autor, é contemplar a vida humana, a partir de dois pontos de vista diametralmente opostos: o da fé e o da incredulidade. Uma minibiografia com algumas curiosidades interessantes de Freud e de Lewis abre o livro, seguido de assuntos como “O Criador – haverá uma Inteligência além do universo?”; “Consciência – haverá uma lei moral universal?”; Felicidade, sexo, amor, dor, morte, entre outros. “Por que Freud e Lewis? Por diversas razões. Primeiro, ambos escrevem abundantemente a respeito de suas visões de mundo específicas, e o fazem com grande profundidade, clareza e consciência. Serão as duas visões de mundo meras especulações sem resposta positiva nem negativa? Não. Uma começa com a premissa básica de que Deus não existe; a outra, com a premissa de que Ele existe. Portanto, eles são mutuamente exclusivos – se um está certo, o outro necessariamente estará errado.”  Contém 286 páginas.

87.          CORTELLA, Mario Sergio. Nós e a escola. Agonias e alegrias. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2018. Em 2014 completei quatro décadas de docência e lancei este livro com o título Pensatas pedagógicas, quando quis “comemorar-me” revigorando quarenta reflexões (contando a chegada e a partida), para ajudar a cogitar um pouco mais sobre várias das nossas agonias e muitas das nossas alegrias. Agora, em 2018, para uma nova edição mais ampliada (como eu!) e com capa reformulada, acrescentei mais quatro pensatas e resolvi inverter a ordem no título, preferindo: Nós e a escola: agonias e alegrias. Contém 150 páginas. 

88.          LENOIR, Fréderic. Viver! Um manual de resiliência para um mundo imprevisível. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2020. Quem poderia ter imaginado no início do ano de 2020 que, dois meses mais tarde, a metade da população mundial estaria confinada, que não haveria mais aviões no ar, que Veneza estaria sem turistas e que experimentaríamos uma recessão econômica mundial histórica? A pandemia do Covid-19 revela a extrema vulnerabilidade do mundo globalizado. Todas as dimensões de nossa existência são transformadas por esta pandemia: nossa vida familiar e profissional, nossa relação com o mundo, com o espaço e com o tempo. Somos atingidos ou estamos angustiados pela doença e pela morte. Mas também pela insegurança material, pela perda de nossa liberdade de circular, pela impossibilidade de nos projetarmos para o futuro. Frédéric Lenoir aborda nesta pequena obra a seguinte questão: como viver da melhor maneira possível em tempos de crise? Em uma espécie de manual de sobrevivência e crescimento interior, ou seja, um manual de resiliência, o autor fornece aos leitores conselhos para viverem melhor neste período doloroso e em muitos aspectos desestabilizador. Lenoir se inspirou em filósofos do passado que viveram e pensaram durante períodos de crise profunda, e também em considerações oriundas especialmente das neurociências e da psicologia, que nos fornecem chaves preciosas para enfrentar as perturbações de nossas necessidades biológicas, psíquicas e afetivas fundamentais. Contém 127 páginas. 

89.          GRUN, Anselm. Liturgia das horas e contemplação. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2020. O livro faz parte da vida dos cristãos, sejam padres, seminaristas ou comunidades religiosas, mas também de leigos e leigas que utilizam esse valioso tesouro como instrumento para sua oração diária. Porem, muitas pessoas que seguem o caminho contemplativo tem dificuldades com a Liturgia das Horas. Acreditam que a Liturgia das Horas, com suas muitas palavras e imagens, não as conduz ao silencio e a contemplação, antes as deixa inquietas e exaustas. Entre o silencio contemplativo e a oração verbalizada ha uma linha tênue que leva a oração para um formalismo que e nocivo a espiritualidade crista. Unir a oração dos Salmos a contemplação e o caminho para uma espiritualidade que valoriza a oração exterior e a interioridade. Contém 90 páginas. 

90.          GROESCHEL, Craig. O cristão ateu. Crendo em Deus, mas vivendo como se ele não existisse. São Paulo: Editora Vida, 2012. Os cristãos ateus estão por toda parte. Frequentam igrejas católicas, batistas, pentecostais, não denominacionais, entre outras. Frequentam grandes seminários, as melhores universidades e faculdades. Há de todas as idades, raças e profissões — alguns até leem a Bíblia todos os dias. Nas igrejas, sempre se fala de cristãos e não cristãos, mas nunca ninguém comenta sobre quem está no meio-termo. A maioria dos homens e mulheres parece se encaixar nesse grupo intermediário dos que creem em Deus, mas vive como se ele não estivesse por perto, não se importasse ou não tivesse importância. Craig Groeschel se volta diretamente para esse público, expondo as próprias dúvidas e receios, ao mesmo tempo em que prepara o terreno para centenas de discussões fundamentais sobre quem é Deus e como ele age. Este livro foi escrito para todo aquele corajoso o bastante para admitir a própria hipocrisia. Liberte-se da hipocrisia e leve uma vida que de fato glorifique Cristo. Contém 200 páginas.