O apóstolo Paulo certamente entrou no rol dos profetas quando afirmou em 1 Timóteo 4.1: “O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios”.
Depois, continuou em 2 Timóteo 3.1-5: “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também”.
Ele previu exatamente o que estamos atravessando, você não concorda? Temos a impressão de que Paulo caminhou pelas ruas das grandes cidades do mundo, e aqui no Brasil em São Paulo ou no Rio, que se debruçou na varanda do quarto andar de um prédio de apartamentos em Recife, na linda praia de Boa Viagem, e usou, em cada uma dessas cidades, sua “visão de raios X”, vendo atrás de cada parede os abortos, roubos, seqüestros, estupros, assassinatos, abuso infantil, espancamento de mulheres e de crianças, pastores e padres levando vidas duplas, enganando por anos suas congregações; donos de financeiras “passando a perna” em seus associados (sem nem mesmo perderem o sono). Ele viu também pais irresponsáveis, homossexuais se agitando sem o menor pudor em passeatas, viu confrontos raciais e preconceitos de todas as espécies; construtoras utilizando material de baixa qualidade em seus prédios sem se preocuparem com prováveis desabamentos, fraudes de seguro, lojas pornográficas se multiplicando, o aumento do consumo de crack, cocaína... E a longa lista continua...
Paulo estava certo: os tempos seriam difíceis... Estamos, nestes dias, atravessando uma nova crise financeira, só que desta vez totalmente globalizada. Essa crise já está afetando o Brasil, e por menor que seja o estrago, comparado a outros lugares, certamente desestabilizará vários setores.
É inevitável que esse quadro resulte em aumento de pressão na já estressada vida familiar. Mais pais de família deverão ser pressionados a buscar mais meios legítimos (e às vezes não tão legítimos assim) de sustento às suas famílias. Igrejas sofrerão instabilidade em suas ofertas e contribuições, devido ao maior desemprego de seus membros.
No mundo em que vivemos é fácil nos tornarmos mais amargos, confusos, desconfiados, desencorajados e até deprimidos. E pensamentos pessimistas acabam se confundindo com os realistas, tendendo a desestruturar até a mais otimista das pessoas.
Como encarar e vivenciar tudo isso? Será que não haverá mais coisas boas pelas quais possamos ser gratos? Será que daqui para frente a tendência é de que tudo vá piorando até chegar o princípio do fim?
Creio que não! Ainda podemos exalar o aroma das flores que nascem no campo. Ainda se pode ouvir o choro de um recém-nascido. Deliciosos pãezinhos de queijo ainda podem ser saboreados com um cafezinho, ou com guaraná. Coloridos pores-do-sol podem ser admirados, e Deus ainda se assenta em seu trono!
Enquanto participamos dos recentes acontecimentos mundiais, no ressurgimento da crise financeira global, na crise de integridade existente na sociedade como um todo, inclusive na Igreja, fui encorajado por outra declaração de Paulo, já ao final de sua segunda carta a Timóteo: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: “O Senhor conhece quem lhe pertence” e “afaste-se da iniqüidade todo aquele que confessa o nome do Senhor” (2 Timóteo 2.19).
Isso não é fantástico? O fundamento que o Senhor estabeleceu não será destruído. Não importa quão pior fique a situação, Deus não muda! Mas... se Deus não muda, então quem está mudando? Nós... Eu e você!
A última parte do versículo diz: “Afaste-se da iniqüidade todo aquele que confessa o nome do Senhor”. Então, devemos nos cuidar para que, apesar dos tempos difíceis, não façamos ou nos associemos com atividades que sejam duvidosas.
Para que nossas famílias sobrevivam em tempos cada vez mais difíceis em todas as áreas, da financeira à moral, devemos:
1. Reconhecer que o Senhor permanece no trono e no controle total. Ele nos ama com amor eterno e nada – absolutamente nada – pode nos acontecer sem que passe por sua permissão (lembre-se de Jó, de que Satanás precisou pedir a autorização de Deus para tocar nele).
2. Nunca nos esquecer de que Deus é bom e, portanto, não há como Ele ser cruel. Crueldade divina não existe. Devemos ler os eventos que nos ocorrem como a ação de Deus para que sejamos mais parecidos com seu Filho.
3. Lembrar que Deus é sábio demais para cometer erros. Nós, seres humanos, somos pecadores, falhos e nos envolvemos em sofrimento e dor. Muitas vezes inevitáveis, mas muitas também desnecessárias, por desconhecimento dos princípios bíblicos deixados por Deus para que pautássemos nossas vidas.
A crise mundial existe, é real e palpável. Por mais, ou menos, que ela esteja atingindo a você e a sua família, devemos nos lembrar de que Deus permanecerá. Ele é imutável. Sua Palavra é sólida e é nosso referencial em tempos de tempestade. Portanto, é imprescindível que nestes tempos instáveis, duvidosos, em que tudo passa a ser relativo, nos firmemos na Rocha Eterna.
Podemos, sim, olhar para cima e ter esperança, porque Ele é soberano sobre tudo e todos!
“Antes de ser castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à tua palavra. (…) Foi bom para mim ter sido castigado, para que aprendesse os teus decretos” (Salmos 119.67, 71).
_____________
Jaime Kemp é doutor em Ministério Familiar e diretor da LC – Sociedade Religiosa Lar Cristão. Foi missionário da SEPAL – Serviço de Evangelização para a América Latina – por 31 anos e fundador de VPC – Missão Vencedores Por Cristo. É palestrante e autor de 50 títulos. Casado com Judith Kemp, é pai de três filhas e avô de três netos.
Depois, continuou em 2 Timóteo 3.1-5: “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também”.
Ele previu exatamente o que estamos atravessando, você não concorda? Temos a impressão de que Paulo caminhou pelas ruas das grandes cidades do mundo, e aqui no Brasil em São Paulo ou no Rio, que se debruçou na varanda do quarto andar de um prédio de apartamentos em Recife, na linda praia de Boa Viagem, e usou, em cada uma dessas cidades, sua “visão de raios X”, vendo atrás de cada parede os abortos, roubos, seqüestros, estupros, assassinatos, abuso infantil, espancamento de mulheres e de crianças, pastores e padres levando vidas duplas, enganando por anos suas congregações; donos de financeiras “passando a perna” em seus associados (sem nem mesmo perderem o sono). Ele viu também pais irresponsáveis, homossexuais se agitando sem o menor pudor em passeatas, viu confrontos raciais e preconceitos de todas as espécies; construtoras utilizando material de baixa qualidade em seus prédios sem se preocuparem com prováveis desabamentos, fraudes de seguro, lojas pornográficas se multiplicando, o aumento do consumo de crack, cocaína... E a longa lista continua...
Paulo estava certo: os tempos seriam difíceis... Estamos, nestes dias, atravessando uma nova crise financeira, só que desta vez totalmente globalizada. Essa crise já está afetando o Brasil, e por menor que seja o estrago, comparado a outros lugares, certamente desestabilizará vários setores.
É inevitável que esse quadro resulte em aumento de pressão na já estressada vida familiar. Mais pais de família deverão ser pressionados a buscar mais meios legítimos (e às vezes não tão legítimos assim) de sustento às suas famílias. Igrejas sofrerão instabilidade em suas ofertas e contribuições, devido ao maior desemprego de seus membros.
No mundo em que vivemos é fácil nos tornarmos mais amargos, confusos, desconfiados, desencorajados e até deprimidos. E pensamentos pessimistas acabam se confundindo com os realistas, tendendo a desestruturar até a mais otimista das pessoas.
Como encarar e vivenciar tudo isso? Será que não haverá mais coisas boas pelas quais possamos ser gratos? Será que daqui para frente a tendência é de que tudo vá piorando até chegar o princípio do fim?
Creio que não! Ainda podemos exalar o aroma das flores que nascem no campo. Ainda se pode ouvir o choro de um recém-nascido. Deliciosos pãezinhos de queijo ainda podem ser saboreados com um cafezinho, ou com guaraná. Coloridos pores-do-sol podem ser admirados, e Deus ainda se assenta em seu trono!
Enquanto participamos dos recentes acontecimentos mundiais, no ressurgimento da crise financeira global, na crise de integridade existente na sociedade como um todo, inclusive na Igreja, fui encorajado por outra declaração de Paulo, já ao final de sua segunda carta a Timóteo: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: “O Senhor conhece quem lhe pertence” e “afaste-se da iniqüidade todo aquele que confessa o nome do Senhor” (2 Timóteo 2.19).
Isso não é fantástico? O fundamento que o Senhor estabeleceu não será destruído. Não importa quão pior fique a situação, Deus não muda! Mas... se Deus não muda, então quem está mudando? Nós... Eu e você!
A última parte do versículo diz: “Afaste-se da iniqüidade todo aquele que confessa o nome do Senhor”. Então, devemos nos cuidar para que, apesar dos tempos difíceis, não façamos ou nos associemos com atividades que sejam duvidosas.
Para que nossas famílias sobrevivam em tempos cada vez mais difíceis em todas as áreas, da financeira à moral, devemos:
1. Reconhecer que o Senhor permanece no trono e no controle total. Ele nos ama com amor eterno e nada – absolutamente nada – pode nos acontecer sem que passe por sua permissão (lembre-se de Jó, de que Satanás precisou pedir a autorização de Deus para tocar nele).
2. Nunca nos esquecer de que Deus é bom e, portanto, não há como Ele ser cruel. Crueldade divina não existe. Devemos ler os eventos que nos ocorrem como a ação de Deus para que sejamos mais parecidos com seu Filho.
3. Lembrar que Deus é sábio demais para cometer erros. Nós, seres humanos, somos pecadores, falhos e nos envolvemos em sofrimento e dor. Muitas vezes inevitáveis, mas muitas também desnecessárias, por desconhecimento dos princípios bíblicos deixados por Deus para que pautássemos nossas vidas.
A crise mundial existe, é real e palpável. Por mais, ou menos, que ela esteja atingindo a você e a sua família, devemos nos lembrar de que Deus permanecerá. Ele é imutável. Sua Palavra é sólida e é nosso referencial em tempos de tempestade. Portanto, é imprescindível que nestes tempos instáveis, duvidosos, em que tudo passa a ser relativo, nos firmemos na Rocha Eterna.
Podemos, sim, olhar para cima e ter esperança, porque Ele é soberano sobre tudo e todos!
“Antes de ser castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à tua palavra. (…) Foi bom para mim ter sido castigado, para que aprendesse os teus decretos” (Salmos 119.67, 71).
_____________
Jaime Kemp é doutor em Ministério Familiar e diretor da LC – Sociedade Religiosa Lar Cristão. Foi missionário da SEPAL – Serviço de Evangelização para a América Latina – por 31 anos e fundador de VPC – Missão Vencedores Por Cristo. É palestrante e autor de 50 títulos. Casado com Judith Kemp, é pai de três filhas e avô de três netos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário