quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

A profundidade do amor divino


Amor não pode ser entendido apenas como um sentimento romântico, nem se limita a um ideário intimista, privatizado e egocentrado. O amor é exigente, ele nos leva a esvaziarmos a nós mesmos e por isso nos coloca em situação de vulnerabilidade. O amor não é neutralidade. O amor é estar junto, é aprender o que significa ter convivência com o próximo. O amor é empatia e entrega. O amor é o meio como acontecem as relações humanas. 
O amor na sua plenitude tem a ver com sacrifício, portanto, o ápice do amor chama-se Cristo. Porque Ele sai do seu trono de glória, junto com o Pai e o Espírito Santo e vem habitar numa terra contaminada pelo pecado. Numa terra onde estão vivendo os pecadores que são indignos de qualquer manifestação de amor. Jesus Cristo de Nazaré se humilha tornando-se um ser humano. Ele vem aqui como o Deus homem para demonstrar a profundidade do amor divino para com pecadores. 
Jesus é a expressão divina do amor da Trindade por condenados, por homens e mulheres que foram expulsos do jardim por causa do pecado. Jesus é a expressão divina do amor da Trindade que decide morrer para seres humanos viverem. Ele morre por amor, Ele se entrega ao sacrifício por amor. Não foram os homens que o mataram numa cruz, foi Ele que se deu em favor dos seus eleitos. 
O texto sagrado afirma: Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai. (João 10:17,18) Percebam que a fala de Jesus é séria demais. Ele dentro de um plano eterno se entrega e se torna a oferta e o ofertante pelo resgate dos seus eleitos. 
Ele ama, Ele se entrega, Ele se doa, Ele se oferece para cumprir o plano da redenção dos seus eleitos. Esse amor é sem medida, sem compreensão humana. Só sabemos que Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós. Não temos capacidade para discernir e entender o tamanho e a profundidade desse amor redentor de Cristo. Só podemos agradecer e nos ajoelhar diante desse amor de Cristo por nós pecadores! (Alcindo Almeida)

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