A colina da caveira, como era chamado o Calvário, nos faz lembrar que Deus não tem como maneirar. A marcante santidade divina exigia um castigo enorme. E ainda que Deus nos perdoasse por causa de Cristo, não seria essa sua função ou obrigação. Ele nos perdoa por misericórdia imerecida para conosco, cuja correta punição seria o inferno.
Como diz Erwin Lutzer: A cruz é a ponte de amor do Redentor. Nela, atravessamos o abismo que nos separa de Deus, que graciosamente providenciou o perdão para os que crêem. A grande verdade é que se não entendermos isso, não compreenderemos o Evangelho.
O texto sagrado afirma: Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. (Isaías 53:4-6)
Isaías mostra como Jesus sofreu na cruz em favor dos seus eleitos. Ele levou no seu ser as enfermidades da nossa alma. Isso estava na cruz e pesou sobre ele. Ele foi ferido na cruz por causa do nosso pecado! Ele foi moído pelas nossas iniquidades.
O castigo que traz liberdade, paz e comunhão com o Pai, estava lá com ele na cruz do calvário! Estávamos perdidos nos pecados e o Pai fez cair na cruz, sobre Cristo, todo o peso do nosso pecado!
Louvado seja o Pai, o Filho e o Espírito Santo pela cruz, porque a morte do redentor trouxe renovação, perdão e graça! Agradeçamos sempre ao Senhor pela obra da cruz, porque nela recebemos o perdão divino para sempre. Somos livres da condenação por meio da cruz do Calvário! (Alcindo Almeida)
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