terça-feira, 7 de novembro de 2023

O perdão promove paz!


O texto sagrado afirma em Mateus 18:21-22: Pedro, então, aproximando-se dele disse-lhe: Senhor, quantas vezes tenho de perdoar o pecado do meu irmão contra mim? Até sete vezes? Jesus lhe respondeu: Não lhe digo sete vezes, mas setenta e sete vezes.
É impressionante como temos dificuldades para perdoar os que nos ferem. Preferimos desprezar, esquecer e até deletar da nossa mente. Quando perdoamos a alguém que nos ofendeu, recusamos azedar o nosso coração. Quando não perdoamos os que nos feriram, a ferida da alma fica bem aberta e exposta. E com toda certeza trataremos com hostilidade as pessoas que nos maltrataram ou nos feriram.
Pedro cutuca a Jesus sobre as vezes em que devemos perdoar e ele até cita o número de sete vezes ao dia. Jesus responde ampliando a dinâmica do perdão para o infinito. A fala de Jesus para Pedro é que o perdão não tem limites. Da mesma forma que Jesus nos perdoa, devemos perdoar também.
Diante desse ensinamento de Jesus, o perdão aprofunda o nosso caráter cristão porque aprendemos a lidar com a gentileza, com a graça e o amor de Deus em nosso ser. Perdoamos os que nos feriram e não praticamos a vingança contra ninguém, porque estamos imitando o caráter de Cristo. O perdão promove paz e amor nos relacionamentos e lança fora a amargura, o rancor e ódio.
O nosso modelo de perdão é Cristo, lá na cruz Ele nos perdoa sem merecermos, lá na cruz Ele se entrega em favor de nós e aplaca a ira divina contra nós. Lá na cruz Ele nos perdoa e nos dá acesso ao Pai com liberdade e graça.
Quando perdoamos os nossos ofensores, trazemos a graça para perto e aproximamos as pessoas de nós. Na cruz, o amor de Deus foi satisfeito pela sua própria justiça, através do sofrimento, carregando sobre si a pena pelo pecado.
Na cruz, através do sofrimento, dos pregos, dos espinhos, do suor e do sangue derramado pelo Cristo, fomos perdoados. O escritor Wolf afirmou: O perdão corta a corda de equivalência entre a ofensa e a maneira como tratamos o ofensor. Através de Cristo, somos perdoados, a nossa ofensa é tratada e somos aceitos pelo Pai.
Da mesma forma, perdoamos os nossos ofensores e os aceitamos como irmãos através de Cristo. Quantas vezes temos de perdoar o pecado do nosso irmão contra nós? Sempre, sempre e sempre! (Alcindo Almeida)

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