sexta-feira, 21 de julho de 2023

O amor de Deus é essencial


John Stott no seu livro Ouça o Espírito ouça o mundo afirma que é "no amor que nos encontramos e nos realizamos. Além do mais, não é preciso ir muito longe para buscar a razão para isso. Porque Deus é amor em sua essência, de tal forma que quando nos criou à sua imagem, nos deu a capacidade de amar assim como Ele ama."
João afirma que nós amamos porque Ele nos amou primeiro. (1 João 4:19) Se Deus não emprestasse algo dele mesmo para que amássemos, seríamos como robôs nessa terra. Sem sentimentos, sem afeto e sem olhar para o outro. 
Precisamos entender que não temos nada, não criamos nada na perspectiva de amor. Deus que nos dá a graça de amarmos, de nos relacionar e expressarmos sentimentos pelo próximo. O amor de Deus que vem até nós, não o nosso amor limitado que vai até Ele. A prova desse amor gracioso do Eterno Deus é que Ele nos amou através de Cristo. Cristo se tornou humano para nos amar e possibilitar a arte divina de amarmos a Ele também. 
Só amamos porque somos amados, do contrário, é impossível amarmos. Precisamos do toque divino para que amemos. Precisamos da ação do Deus Eterno para que amemos a nossa esposa, esposo, filhos, netos, amigos e irmãos. Precisamos da ação do Deus Eterno para que amemos o seu Reino, o Evangelho e nos envolvamos na causa cristã.
O amor de Deus é essencial para que nos realizemos como seres humanos. Por isso, Paulo afirmou em 1 Coríntios 13:4-7O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba.
Encerro com as palavras de Sören Kierkegaard: "Para o cristianismo, Deus é amor e sem amor tudo é banal." (Alcindo Almeida)


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