Percebemos claramente que com o desenvolvimento da filosofia, surgiu um novo tipo de visão de mundo. Esse processo tenta explicar o universo como um sistema com a ajuda de algum princípio ou princípios gerais, acompanhado do uso de termos que implicam a concepção de um todo ou totalidade das coisas.
A filosofia propõe uma explicação de Deus. A filosofia propõe que universo dá conta por ser existente e constrói uma para si mesmo. A filosofia propõe que o conhecimento elabora um esquema de existência que dará unidade prática à vida, em que a imaginação complementará as insuficiências do intelecto.
A filosofia propõe que o centro da unidade na concepção do universo é o homem. E que o conhecimento será organizado unicamente no que diz respeito à sua relação com o bem-estar e o progresso da humanidade.
Que coisa gente! Essas ideias da filosofia chegaram nos púlpitos das igrejas, ditas protestantes. Temos visto pregadores até conhecidos, difundindo uma teologia centrada no homem, uma perspectiva sinergista. Então, a premissa é que a fé começa no homem e não em Deus. O homem decide o seu futuro eterno. O homem constrói o futuro com Deus. O homem tem que dar vazão ao Espírito Santo para Ele aja.
Na verdade, a filosofia proposta pelos adeptos dela, tomou conta da visão de algumas igrejas hoje. E as pregações viraram um pensamento positivo e a vida é vivida da maneira que queremos e não conforme os propósitos, direção e vontade do Eterno Deus.
Acredito que a igreja séria, bíblica, monergista, engajada com as verdades profundas das Escrituras sagradas, precisa ter voz e dizer as mesmas palavras que Paulo disse em 2 Coríntios 10:4-7: Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão. Observai o que está evidente. Se alguém confia em si que é de Cristo, pense outra vez consigo mesmo que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos.
Paulo chama a nossa responsabilidade quanto a destruição de fortalezas anulando os sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus. Ele nos dá o jeito certo de fazer isso: Devemos levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, isso com submissão.
Temos que seguir os princípios das Escrituras no temor de Cristo, derrubando o ego humano, derrubando a visão de que somos donos de nós mesmos. Somos apenas servos, somos pó e cinza, necessitamos da graça para caminhar. Sem Cristo nada somos e nada podemos. Por isso, precisamos levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo.
Que o Senhor nos ajude a fazer isso com sabedoria, graça e submissão. (Alcindo Almeida)
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