Fico olhando aqui o amor do pai na parábola, ele é igual ao Eterno Deus mesmo. Eu vejo que em nós, o amor é uma qualidade, um dom dado por Deus. Só que em Deus, o amor é sua identidade, o amor faz parte da essência divina. Deus é amor e sem ser amor não tem como ser Deus. Como ele é Deus, então Ele é amor!
E esse amor é derramado em nosso coração para que o amemos e dependamos dele em tudo. O filho rebelde achou que poderia viver sem o amor do pai, ele rompe com a pessoa que cuidava dele, que o amava e trazia segurança para ele. Mas, quando ele esteve no lamaçal do pecado, caiu em si e percebeu que o amor da casa do pai era o sustento para o seu coração e disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. (Lucas 15:17-19)
Ele percebe mesmo a necessidade de voltar para casa e experimentar o amor verdadeiro do seu pai. E quando ele volta para casa, a resposta do seu pai é: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. (Lucas 15:22-24) O pai abraça, beija, fala que ele é filho, manda fazer festa porque o filho retornou para o lar do pai. Ele não condena, ele não rejeita, mas apenas ama e abraça. Porque o amor do pai é gracioso mesmo.
Exatamente isso que o Pai Celestial faz conosco, Ele nos abraça, Ele nos perdoa através do seu Filho. Jesus é entregue numa cruz do Calvário para que sejamos aceitos pelo Pai e entremos na sua casa de amor. Ele nos perdoa em Cristo, Ele nos resultará em Cristo e tornamos pessoas amadas por Ele através de Jesus cristo de Nazaré.
Que amor profundo! Que graça extraordinária ver o amor do Pai em nosso coração. Isso é graça, bondade e misericórdia sempre. (Alcindo Almeida)
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