terça-feira, 28 de junho de 2022

Deus está distante de nós?


Como é complicado, difícil, estranho e muito doloroso enxergar Deus quando passamos pelo processo do sofrimento. Quando vemos uma mãe perdendo o seu filho num acidente de carro, faltam palavras. E as pessoas pensam que Deus está distante e que a graça está longe demais para ver o sofrimento e o choro dessa mãe que enterra o seu filho.
Todos os movimentos ditos cristãos gostam de falar sobre prosperidade, sobre alegria, sobre vitórias sempre, sobre as ditas bênçãos do Reino. Gostam de falar que todos nós venceremos, conquistaremos e sempre teremos sucesso. Claro que a vida cristã é recheada de uma alegria maravilhosa, não por causa de nós, mas tão somente por causa de Cristo Jesus. A alegria que recebemos em nossa vida é dele. Mas, pregar um Evangelho só de alegrias e conquistas, acredito que seja um erro, uma falácia sem tamanho. 
No meio do processo da vida cristã tem percalços, tem dor, tem sofrimento, tem choro, tem perdas, tem sonhos não realizados. No meio cristão gente morre, gente fica doente, gente se separa também. No meio cristão tem gente com depressão, com ansiedade e com alguns medos. 
Creio que a grande diferença é como lidamos com a dor e o sofrimento na vida. A Bíblia diz assim em Apocalipse 7:17: Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima. A  diferença é quando temos a esperança no Cordeiro de Deus, Jesus Cristo de Nazaré, aquele que nos ajuda na hora da dor, aquele que nos guia para as fontes da água da vida. Aquele que enxugará as lágrimas do nosso choro, da nossa dor e do nosso sofrimento. 
A razão pela qual não enlouquecemos e não sucumbimos na hora escuras da alma, é porque temos Cristo no centro do nosso ser. Porque Ele nos consola e nos ajuda sendo nosso consolo, nosso amigo e o nosso abrigo em todo tempo de pesar, luta e angústia na caminhada. Deus está distante de nós? Nunca, nunca e nunca. Ele está sempre ao nosso lado, sempre, sempre! (Alcindo Almeida)  


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