quinta-feira, 30 de junho de 2022

Leituras em junho de 2022


1. BIBO, Rodrigo. Nova mentalidade. Uma análise teológica, histórica e prática do texto bíblico que se tornou sinônimo de coragem para cristãos de todas as épocas e lugares. São Paulo: Mundo Cristão, 2021. Na obra, os autores Rodrigo Bibo, Alexandre Miglioranza, Cacau Marques, Victor Fontana e Paulo Won compartilham explicações aprofundadas e aplicações práticas que viabilizam não apenas a compreensão teórica e histórica da epístola, mas também um melhor entendimento de sua relevância para a atualidade e o dia a dia, convidando o leitor à ação, à obediência e à plena confiança em Deus e sua Palavra, sobretudo quando as circunstâncias envolvem dores e provações. Contém 155 páginas.

2. GROESHEL, Craig. Esperança na escuridão. Deus é bom mesmo quando a vida não é. São Paulo: Editora Vida, 2019. O autor examina o relato bíblico do pai que apresentou um filho endemoniado a Jesus, falando: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!”. (Marcos 9.24) Nessa súplica verdadeira, Jesus ouviu aquele homem que possuía um coração marcado por batalhas. Ele curou o menino, mas também o pai, retirando a falta de esperança que o atingira. Jesus pode fazer as mesmas coisas por você. Groeschel também divide sua história de dor em torno dos desafios de saúde de sua filha, reconhecendo as perguntas que podemos fazer em nossa dor mais profunda: “Onde estava Deus quando eu estava sendo abusada?”; “Por que meu filho nasceu com uma deficiência?”; “Por que o câncer voltou?”; “Por que todos os meus amigos são casados, e eu estou sozinho?”. Craig nos convida a debater esses assuntos enquanto pedimos a Deus que valorize nossa fé e cure nossa incredulidade. No meio de uma dor profunda, ansiamos por palavras autênticas de compreensão e esperança. Mesmo em uma realidade esmagadora, ainda podemos acreditar que Deus é bom. Redescubra a fé no caráter, no poder e na presença de Deus. Mesmo nas perguntas. Mesmo na dor. Mesmo agora. Contém 171 páginas.

3. REEVES, Michael. O temor do Senhor. Experimente a alegria de conhecer a Deus. São Paulo: Editora Fiel, 2022. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência. O medo, uma das mais fortes emoções humanas, é capaz de gerar confusão, ansiedade e dúvida nas pessoas. Diante disso, a instrução bíblica sobre “o temor do Senhor” pode gerar incertezas: Afinal, o temor é algo bom ou mau? E o que significa “temer a Deus”? Em “O temor do Senhor”, Michael Reeves esclarece essas angústias de forma didática e devocional, diferenciando o medo pecaminoso do temor santo e demonstrando que o temor do Senhor é, na verdade, uma grande bênção da vida cristã, sendo fruto de uma comunhão real com Deus, repleta de alegria, admiração e encanto pela beleza do Deus criador e redentor. Contém 216 páginas.

4. STOTT, John. O discípulo radical. Viçosa, MG: Ultimato, 2011. Para muitos, é uma grande surpresa descobrir que os seguidores de Jesus Cristo são chamados de “cristãos” apenas três vezes na Bíblia. Claro, sabemos que tanto as palavras ‘cristão’ como ‘discípulo’ implicam relacionamento com Jesus. Mas, por que “discípulo radical”? Para John Stott, a resposta é óbvia. “Existem diferentes níveis de comprometimento na comunidade cristã. O próprio Jesus ilustra isso ao explicar o que aconteceu com as sementes na Parábola do Semeador (Mt 13.3-23). A diferença está no tipo de solo que as recebeu. A semente semeada em solo rochoso ‘não tinha raiz’”. Evitamos o discipulado radical sendo seletivos: escolhemos as áreas nas quais o compromisso nos convém e ficamos distantes daquelas nas quais nosso envolvimento nos custará muito. No entanto, como discípulos não temos esse direito. Contém 128 páginas.

5. REGA, Lourenço Stelio. Quando a teologia faz a diferença. São Paulo: Editora Hagnos, 2016. O livro traz diversos recursos para que o pastor, evangelista, missionário, educador religioso possam exercer seu ministério com mais eficiência e contextualização diante dos desafios do mundo pós-moderno. Os autores têm larga experiência ministerial nos temas tratados. Cada capítulo traz recursos que podem ser aplicados nas diversas facetas ministeriais de modo a proporcionar melhor interação do ministro com o ambiente em que vive, a partir de princípios bíblicos, teológicos e áreas complementares. Os capítulos podem ser lidos de forma sequencial ou aleatória, dependendo da prioridade e escolha do leitor. Além disso, as ênfases são tanto no campo da prática ministerial, como no campo da reflexão e do comportamento e visam maior compreensão do mundo contemporâneo para que o ministério possa ser exercido com mais excelência. Os assuntos dos capítulos são diversificados de forma a oferecer um leque mais abrangente dos atuais interesses e necessidades eclesiásticas. Pastores e ministros serão grandemente enriquecidos com a leitura deste livro. Contém 224 páginas. 

terça-feira, 28 de junho de 2022

Deus está distante de nós?


Como é complicado, difícil, estranho e muito doloroso enxergar Deus quando passamos pelo processo do sofrimento. Quando vemos uma mãe perdendo o seu filho num acidente de carro, faltam palavras. E as pessoas pensam que Deus está distante e que a graça está longe demais para ver o sofrimento e o choro dessa mãe que enterra o seu filho.
Todos os movimentos ditos cristãos gostam de falar sobre prosperidade, sobre alegria, sobre vitórias sempre, sobre as ditas bênçãos do Reino. Gostam de falar que todos nós venceremos, conquistaremos e sempre teremos sucesso. Claro que a vida cristã é recheada de uma alegria maravilhosa, não por causa de nós, mas tão somente por causa de Cristo Jesus. A alegria que recebemos em nossa vida é dele. Mas, pregar um Evangelho só de alegrias e conquistas, acredito que seja um erro, uma falácia sem tamanho. 
No meio do processo da vida cristã tem percalços, tem dor, tem sofrimento, tem choro, tem perdas, tem sonhos não realizados. No meio cristão gente morre, gente fica doente, gente se separa também. No meio cristão tem gente com depressão, com ansiedade e com alguns medos. 
Creio que a grande diferença é como lidamos com a dor e o sofrimento na vida. A Bíblia diz assim em Apocalipse 7:17: Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima. A  diferença é quando temos a esperança no Cordeiro de Deus, Jesus Cristo de Nazaré, aquele que nos ajuda na hora da dor, aquele que nos guia para as fontes da água da vida. Aquele que enxugará as lágrimas do nosso choro, da nossa dor e do nosso sofrimento. 
A razão pela qual não enlouquecemos e não sucumbimos na hora escuras da alma, é porque temos Cristo no centro do nosso ser. Porque Ele nos consola e nos ajuda sendo nosso consolo, nosso amigo e o nosso abrigo em todo tempo de pesar, luta e angústia na caminhada. Deus está distante de nós? Nunca, nunca e nunca. Ele está sempre ao nosso lado, sempre, sempre! (Alcindo Almeida)  


segunda-feira, 27 de junho de 2022

Descansar e esperar


Esperar em Deus não implica a incapacidade de movimento. Esperar em Deus não significa que ficaremos parados na vida e não agiremos mais quanto às demandas da vida. Claro que pode haver movimentos enquanto esperamos em Deus, diante dos detalhes que estão para acontecer na nossa vida.
Nós corremos muito na época de tratamento para engravidar, fomos em diversos médicos, tentamos todas as alternativas para que a Erika engravidasse, mas esperamos muito em Deus. Em cada tratamento, entregávamos para Deus e pedíamos em todos os momentos a direção e vontade do Eterno Deus. 
A Bíblia diz no Salmo 37:7: Descansa no Senhor e espera nele. Mesmo quando não entendemos alguns acontecimentos e detalhes divinos na nossa caminhada, a dinâmica é descansar e esperar no Senhor sempre. Mesmo que tenhamos que atravessar alguns desertos da vida, precisamos esperar, mesmo que soframos alguns processos na vida, devemos esperar sempre em Deus. 
Nós fazemos aquilo que está ao nosso alcance, trabalhamos com as ferramentas que Deus nos deu pela sua graça, mas sempre esperamos dele as respostas certas, os passos corretos, o caminho a seguir. Isso é bem difícil, porque o rapaz quer casar logo, a moça quer ser mãe e aumentar a família. O adolescente quer ficar adulto logo, a mãe quer ver os filhos sempre bem. O marido quer a segurança para a família. O outro quer que o tratamento de câncer acabe logo! 
Enfim, todos temos dificuldades para descansar e esperar em Deus, porque queremos a solução dos problemas e das dificuldades já, agora e pronto! Só que o tempo de Deus é bem diferente do nosso. Nós queríamos ser pais depois de 2 anos de casamento, Deus não quis assim, Ele quis que fosse um tempo maior, um tempo dele não o nosso. A nossa atitude foi a de esperar mesmo correndo para sermos pais. 
Foi Peter Marshall que afirmou: "Ensina-nos, ó Senhor, a disciplina da paciência, pois esperar é muitas vezes mais difícil do que trabalhar." Sim, precisamos aprender a disciplina da paciência para esperar o querer e a vontade do Eterno em nossa caminhada. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 23 de junho de 2022

A sabedoria divina


O grande hiato na igreja é a ausência de pessoas sábias. Pessoas que carregam a Palavra de Deus dentro do coração. Pessoas que sabem discernir entre o carnal e o espiritual. Como é triste pararmos para ver e perceber que há um vácuo na igreja de pessoas sábias. Na verdade, nossas comunidades estão cheias de técnicos da cultura moderna.
As pessoas sabem sobre tecnologia, sobre a cotação do dólar. Sobre a melhor aplicação na bolsa de valores na segunda-feira. Sobre a viagem de negócios. Sobre as compras do mês. Sobre o restaurante da última moda. Mas, dentro das nossas comunidades têm faltado pessoas que entendem a vida e as dinâmicas dela.
Hoje temos livros que nos ajudam, mas, não temos pessoas sábias para nos ouvir e nos mostrar uma direção espiritual na Palavra de Deus. A sabedoria humana é algo até importante, mas é recheada de enfado e cansaço porque geralmente visa ao homem como centro. Como percebemos no ensino de Salomão, ela se basta.
A sabedoria divina encontrada nas Sagradas Escrituras é diferente e não nos permite passar em vão na vida. Através do processo da vida percebemos nas entrelinhas que a igreja não trabalha com o histórico, mas trabalha com o momento da vida. Uma maneira séria para não passarmos na vida em vão é aquilo que o salmista nos ensina no Salmo 119.11 quando diz que esconde no seu coração a Palavra de Deus.
A maneira para darmos ouvido à sabedoria de Deus é guardar a sua Palavra dentro do coração. É quando observamos todos os seus ensinos de maneira profunda e séria. Não sejamos conhecidos na vida só pela sabedoria humana, se não cairemos no esquecimento. Sejamos conhecidos pela sabedoria divina e não passaremos em vão na vida.
Que Deus nos ajude a ponderar sobre a vida na presença dele. (Livro: Coração sábio - Série Intimidade com a Palavra - Livro de Eclesiastes)

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Um coração novo


Lutero percebeu na vida cristã que mudar apenas o nosso hábito não nos dará lidar com a inclinação mais profunda e pecaminosa. Lutero tem toda razão no raciocínio, o que precisamos é de uma renovação radical no ser interior. Não precisamos de auto aperfeiçoamento, precisamos de uma profunda mudança de coração, para que nossa vontade, o nosso amor e o nosso anseio, sejam transformados pela graça redentora de Cristo Jesus.
O texto de Ezequiel 36.26-27 afirma: Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.
Somente com um coração novo que anelamos pelo Palavra de Deus. Somente com um coração novo que desejamos Cristo. Somente com um coração novo que percebemos a necessidade da graça agindo em nosso ser.
A graça atua em nós para que o Espírito Santo tire o coração de pedra e coloque um coração de carne e sensível! A graça atua em nós para que o Espírito Santo nos ajude a andar nos estatutos divinos, tudo para a glória da Trindade! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Uma política correta!


Que decepção com a política brasileira. Ela é porca, interesseira, suja, falsa e sem a menor preocupação com o cuidado da sociedade! Os efeitos da sujeira politica estão em cada esfera da estrutura do Brasil: saúde, segurança, educação e cultura! Não entrarei no mérito da discussão profunda sobre as estruturas. Mas, o fato é, que ao longo da história de corrupção do nosso país, a sociedade vem se deteriorando cada vez mais. E não estou falando lá de Brasília somente. Falo de cá também, aqui nos bairros, com o próprio povo desconsiderando os valores e princípios da vida humana.
Falhamos nos tributos, falhamos no cuidado da cidade. Onde já se viu jogar o lixo no chão? Onde já se viu quebrar o lixo no ponto de ônibus? Onde já se viu quebrar o vidro e os bancos na praça pública? Onde já se viu deixar de cuidar dos mais fracos?
Estamos distantes de uma política com ética, valores, princípios e respeito. Tenho visto no pequenos detalhes, que estamos bem longe mesmo de estruturas firmes politicamente falando.
Que Deus nos ajude e nos dê a consciência que somos jardineiros divinos que zelam pela política correta, honesta, cuidadosa e que ampara a vida e respeita a sua criação em todos os sentidos: espiritual, físico e relacional. (Alcindo Almeida)


Cura sem dores


Gostamos de vitórias sem esforços: crescimento sem crise, cura sem dores e ressurreição sem a cruz. Não é de admirar que gostemos de assistir a desfiles militares e de aplaudir heróis que retornam, operadores de milagres e recordistas. 
Também não é de admirar que nossas comunidades pareçam organizadas para manter o sofrimento a distância.
As pessoas são sepultadas de maneira a disfarçar a morte com eufemismos e ornamentação rebuscada. As instituições mantêm reclusos os seus doentes mentais e criminosos, numa contínua negação de que eles pertencem à família humana. Até nossos hábitos do dia-a-dia levam-nos a disfarçar nossos sentimentos, e a comunicar-nos polidamente, mas sem sinceridade, evitando, assim, um confronto honesto e curador. (NOUWEN, Henri. Transforma meu pranto em dança)

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Olhando para Jesus


Precisamos olhar para o nosso autor e consumador da fé. Precisamos olhar para Jesus Cristo de Nazaré. Mesmo que tenhamos tristezas, dores, sofrimentos e decepções, Ele está sempre vivo, atento e pronto a nos ajudar na nossa vida! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 14 de junho de 2022

Meditação no coração


A meditação é uma obra espiritual, por vezes, difícil. Mas é uma obra de amor e desejo. Não é algo a ser praticado sem esforço, pelo menos no início. A sinceridade, humildade, perseverança de nossos esforços estarão proporcionados ao nosso desejo. Esse desejo é, por sua vez, um dom da graça. Se alguém imaginasse ser possível entregar-se à meditação sem antes rezar para obter o desejo e a graça de poder fazê-lo, em breve haveria de desistir. Mas o desejo de meditar e a graça de começar a fazê-lo devem ser tomados como uma promessa implícita de graça. 
Na meditação vemos a ação do Espírito Santo nos movendo para refletir sobre as Escrituras, sobre o Reino e sobre Cristo. A meditação nos leva a despertar o ser interior, sintonizando-nos intimamente com a graça divina. Meditar não é uma arte estranha e distante de nós. O texto em Salmo 19:14 afirma: Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador!  
A meditação do nosso coração tem a ver com a atenção em Deus e na sua Palavra. Thomas Merton diz que a vida contemplativa é vida de meditação com ou sem palavras. Em comunhão com a vida ativa, a vida de oração passiva, é vida de extrema entrega silenciosa às grandes experiências do amor de Deus. Merton diz que só encontram a vida de meditação os que permanecem em contínuo silêncio. O silêncio é uma ferramenta especial para a nossa vida de meditação.
Aprendamos a meditar em Deus com silêncio e disposição no coração! Porque a meditação gera comunhão, proximidade e aprendizado na Palavra do Eterno Deus. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Impactados por Cristo


Não estamos apenas enfrentando uma crise de educação bíblica ou uma 
crise de formação espiritual. É mais profundo do que isso: nossas imaginações, os olhos de nossos coração foram sequestrados por visões rivais da vida bela e boa. Há uma fantasia enorme no meio das pessoas que se dizem discípulas de Cristo. 
Percebemos um crescimento enorme na igreja brasileira, muita gente chegando, mas o conhecimento bíblico, a mudança de vida e a conduta, parecem algo distante. As pessoas vão para a igreja, mas as mudanças na vida não acontecem. Elas continuam mentindo, cometendo os mesmos pecados do passado. Continuam com os hábitos da vida, sem terem uma noção do que é de fato, ser cristão de verdade.
Aqueles que estão debaixo da verdade bíblica, ou seja, foram impactados pelo Evangelho de Cristo no peito, começam uma forma nova de vida, mudam jeito, mudam a maneira de falar, mudam o comportamento. Deixam de falar palavras feias. 
Aqueles que foram impactados pelo Evangelho de Cristo no peito, começam a viver de maneira santa, verdadeira e honesta. Antes extorquiam os outros, agora não mais. Falam a verdade, antes mentiam por tudo. Agora são fiéis no casamento em todos os sentidos, antes não. Agora, possuem novos olhos, enxergam os valores de Cristo e do seu Reino, antes enxergavam a si mesmos e os seus desejos terrenos. Agora são cativantes, abraçam pessoas, amam a família e desejam a renúncia no coração.
Paulo afirmou algo sério demais em 2 Coríntios 5:17: E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Realmente, quando somos tocados por Cristo, tudo muda, tudo é transformado. Vivemos de maneira diferente, somos moldados e lapidados pelo caráter de Cristo. Tudo é novo, tudo é edificado nele e para a glória dele. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 7 de junho de 2022

A fé que temos em Deus


Hoje se fala muito de multiplicidade de fé ou que algumas pessoas sejam descritas como pessoas de fé, como se fosse possível os outros não terem fé. A fé é vista como uma crença não racional, ela é algo não baseado em evidências propriamente dito. Mas, não era isso que fé significava para os cristãos.
Bem, a palavra fé vem da versão latina fides e costumava significar algo mais próximo da nossa palavra confiança. E confiança sim, pode ser baseada em evidências. Portanto, quando falamos da fé bíblica vem em mente a confiabilidade, certeza absoluta e confiança total. 
A confiança é algo que, todos nós entendemos, porque todos a exercitamos. A maioria de nós coloca com frequência sua segurança pessoal nas mãos de outras pessoas. Confiamos nossa vida quando dirigimos um carro, quando comemos uma pizza e quando fechamos um pacote na agência para nossa viagem das férias.
Quando falamos da fé que temos em Deus, tem a ver com a confiança absoluta, inquestionável, sem medo e sem dúvidas. Por isso, o texto sagrado afirma em Hebreus 11:1Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem.
Essa fé que temos em Deus nos faz esperar pelo que não se vê, mas confiamos no caráter e providência de Deus. Acreditamos em Deus para todos os processos da nossa vida, mesmo que não vejamos nada de concreto. Porque essa fé tem a ver com uma espiritualidade viva, dinâmica que é exercitada por graça e descanso em Deus. 
Essa fé é totalmente espiritual, ela é tipo a ideia do vento, não o vemos, não pegamos nele. Mas, toda vez que tem uma brisa, percebemos e sentimos o vento em nosso rosto. A fé não pegamos, não vemos, mas sentimos e respiramos em nosso coração. Cremos no Pai que enviou o Filho para nos redimir e nos livrar da condenação eterna. Cremos que quem aplica essa obra é o Espírito Santo através da regeneração no coração. Cremos que Ele troca o coração de pedra por um de carne e cremos que um dia Cristo voltará e habitará para sempre conosco. 
Fé é crer em Deus e na sua ação em todo o tempo! (Alcindo Almeida)


segunda-feira, 6 de junho de 2022

Lições para a vida!


No final de um dia de atividades, fui com as meninas ao cinema para ver o badalado filme Top Gun: Maverick. Imaginava que pudesse dormir em algumas cenas, por estar bem cansado no dia. Que nada! Não lembrei do cansaço em nenhum momento do filme. 
Para todos nós que acompanhamos a história de Maverick em 1986, ano que completei 14 anos, foi marcante, nostálgico ver a cena do encontro dele com Top Gun. Nós que vivemos essa época do filme, foi uma volta no tempo e um momento de rever a nossa própria trajetória de vida. 
Gostei demais da investida do diretor em mostrar a opção feita por Maverick. Ele continua sendo um piloto à moda antiga da Marinha, com muitas condecorações e reconhecimento pelo seu sucesso nos últimos 30 anos, mas nada disso foi suficiente para que sua carreira decolasse. 
Ele deixou de ser um capitão e tornou-se um instrutor, além de continuar sendo o mesmo piloto rebelde de sempre, que não tem medo romper os limites e desafiar a morte. O filme faz questão de mostrar o ímpeto e o mesmo estilo do piloto depois de 36 anos. 
Maverick encara uma nova missão neste filme, treinando uma equipe de pilotos graduados para uma missão especial quase impossível, que exigirá a renúncia profunda dos que forem escolhidos por ele. 
Maverick no meio de todo esse processo terá de enfrentar todos os medos e os fantasmas do passado, e provar também que o fator humano ainda é fundamental no mundo contemporâneo tecnológico.
Maverick se encontra no lugar onde foi marcante depois de décadas, relembra o seu grande amor, suas aventuras e o parceiro com quem voou, seu grande amigo Nick Goose Bradshaw. 
O momento extraordinário desse processo é o reencontro entre ele e Iceman, personagem de Val Kilmer. 
Iceman, seu antigo antagonista, está com um câncer terrível, está debilitado, mas o reencontro é simplesmente arrebatador e todos no cinema festejam. Os dois não são mais inimigos, agora são amigos e um respeita o outro pela competência que cada um possui.
Fiquei pensando em várias lições que o filme traz para nós: 

1. Valorizemos as histórias do passado, elas são parte da nossa formação. Tudo o que aconteceu na nossa vida, tem algo a somar hoje. Deus nos permitiu passar por processos para o nosso aprendizado. No meio de todas as dores e crises do passado, enxergamos a boa mão do Eterno Deus nos guiando e ensinando sempre.

2. Os títulos que conquistamos não dizem quem somos. Todos os diplomas que ganhamos na trajetória podem nos dar honras e tudo mais, mas eles não traduzem quem somos. Somos pessoas com qualidades e defeitos, mas os títulos ficam. Pessoas deixam legados, não diplomas.

3. Aprendamos a lidar com os fantasmas do passado, eles são reais. Creio que umas das sacadas do filme, foi explorar as lutas e marcas que o Maverick teve com a perda do seu grande amigo e parceiro de voo. Vendo o filho dele na base, mexeu com ele. Ele precisou trabalhar isso no seu coração. Nós temos dificuldades com as crises do passado, algumas delas machucam a nossa alma, mas temos que administrar isso e enfrentar com graça e dependência do Eterno Deus. Ele trabalha todas as dores da nossa alma. 

3. Valorizemos as amizades antigas que Deus nos deu. Interessante ver que Maverick tem a ajuda e a lembrança de amigos que marcaram sua história. Iceman virou um grande amigo e os dois estão juntos novamente na história. Um presente que Deus nos dá são os amigos para nos ajudarem na caminhada. Vemos várias vezes essa realidade no filme. Algumas coisas nessa vida, não conseguimos realizar sozinhos, precisamos de gente ao nosso lado. Deus que coloca gente para nos fortalecer, para nos animar e nos dar foco. 
Tem mais lições no filme para a vida, mas vocês verão quando assistirem esse filme extraordinário! (Alcindo Almeida) 

sábado, 4 de junho de 2022

Espetacular Top Gun: Maverick.


Hoje vimos o filme espetacular Top Gun: Maverick. Relembrei o ano de 1986, quando o filme foi lançado. 
Foi emocionante recordar, reviver a adolescência. Vale a pena a nossa turma dos anos 80 e 90 ver esse filme extraordinário. Ele é cheio de lições e realidades importantes da nossa história!
Um desses filmes, que a gente chora de verdade, relembrando as histórias e momentos marcantes da nossa vida!

Sopro da vida


A oração é o sopro da vida para que ofereçamos toda a nossa vida no altar do Pai e aprendamos quem Ele é o que faz em nós e por nós. (Livro Coração verdadeiro)

sexta-feira, 3 de junho de 2022

Amizade perfeita


Aristoteles afirmou que a amizade perfeita é aquela que se realiza no bem e que reside no bem, esta é a amizade entre os bons homens que não tem em vista outra coisa a não ser o amor que está neles mesmos.
Precisamos praticar esse amor na amizade quando temos ouvidos para ouvir os amigos nos seus dilemas e crises da vida. Precisamos amar aos amigos conhecendo um pouco mais do que eles são e do que necessitam como seres humanos.
Nesses tempos de relacionamentos mais líquidos, rápidos, superficiais e cheios de interesses, temos nos preocupado em falar mais sobre as nossas conquistas do que ouvir o que o outro tem a dizer.
Os amigos que amamos, nós ouvimos, acolhemos, falamos o que deve ser dito na presença de Deus e os amamos. E amar envolve tempo, dedicação, atenção e amizade constante. Invistamos tempo e atenção para com os amigos do coração! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Confiemos no Senhor


Salomão afirma em 
Provérbios 3. 3-8: Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço, escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e boa compreensão diante de Deus e dos homens. Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. Será isso saúde para teu corpo e refrigério, para os teus ossos. 
Andar com a bondade e a fidelidade tem a ver com a sabedoria, a mesma que é adquirida pelo guardar da Palavra de Deus no coração. Portanto, somos convidados para fazer isto na tábua do nosso coração. Ou seja, escrever nos umbrais do nosso coração, a Palavra de Deus para jamais esquecê-la. (Ler Dt. 6.8) 
Anselm Grün afirma que a pressão não gera vida, ela a impede. Aprendemos no texto que a vida só pode ser vivida na presença e na confiança do Deus da vida. Não dá para vivermos sem Deus na vida, sem confiança na sua soberania e ação. Neste texto, Salomão traz uma proposta que acaba com a prática, da sociedade do Século XXI. Para ele, o caminho da verdadeira sabedoria é confiar no Senhor. Como? 
De todo o nosso coração, hoje a proposta da sociedade é: confie em você mesmo, aja por você mesmo, busque aquilo que você quer, pois, você pode com tudo e com todos. Mas, a proposta da Palavra é: Confie na Palavra com todo o seu ser, não dependa de você mesmo, não viva em função de você mesmo!
 A Palavra ensina: Reconheça não você mesmo, mas, o Senhor em todos os seus caminhos. Porque é ele que desembaraça o nosso caminho. O verbo reconhecer no texto traz a ideia de comunhão. Assim, quando reconhecemos o Senhor em todo o nosso caminho, trazemos a direção dele para perto, o querer dele para o nosso coração e podemos dizer como Moisés: Se tu não fores conosco, não nos faça sair desta terra. 
Não andemos por nós mesmos, não achemos que somos os bons de tudo e que podemos fazer as coisas sem Deus. Andemos com a confiança no Senhor. (Livro de Provérbios. Inteligência para a vida)

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Leituras em maio de 2022

1. PIPER, John e David Mathis. Com Calvino no teatro de Deus. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2011. O livro traz a você um belíssimo estudo de diversos autores que, por meio da obra e dos ensinamentos de João Calvino, o ensinarão a viver com Deus diariamente. Alguns dos autores que conviverão com você nesta obra são: David Mathis; Mark R. Talbot; Douglas Wilson, entre outros. Você construirá um excelente aprendizado com essa leitura, verá o quão maravilhoso é viver a Palavra de Deus, tendo o exemplo de um dos maiores representantes do Senhor: Calvino. Contém 156 páginas.

2.  HALL, David W. Calvino em praça pública. Como o pensamento reformado transformou o cenário político da modernidade. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2017. Os princípios governamentais para o consentimento do governado e a separação e o equilíbrio de poderes, são consequências lógicas de uma visão muito austera da doutrina bíblica da queda do homem. - Douglas Kelly "David Hall apresenta uma destilação nítida das últimas descobertas acadêmicas e uma chamada de clareza para recuperar o pedigree calvinista de algumas das nossas mais conceituadas ideias e instituições políticas." - John Witte, Jr., diretor do Centro de Estudos de Direito e Religião, Emory Law School, Atlanta. "Hall apresenta um relato muito bem pesquisado sobre os pensamentos de Calvino a respeito de ideias políticas importantes. Ele fornece insights e um relato histórico da influência calvinista que são relevantes tanto para a igreja como para os pensadores políticos de hoje." - David Gray, Workforce and Family Program, New América Foundation, Washington, D.C. Contém 320 páginas.

3. PARANAGUÁ, Glenio Fonseca. Eu lhes darei um coração novo. Londrina – Paraná:  Editora Ide, 2022. Se é verdade que o velho homem foi crucificado com Cristo, por que ainda estou sujeito ao pecado? Essa questão requer exame. Precisamos entender que velho homem e natureza terrena não são a mesma coisa. Mesmo que o primeiro tenha sido crucificado, a segunda continua viva, precisando de mortificação permanente, para que a vida de Cristo seja manifestada em cada crente. Não há vida de fé no mundo sem lutas e “as maiores lutas que se podem experimentar na vida não estão dentro dos perdidos, mas nos próprios salvos.” Esse livro lida com esse problema e você está convidado a examinar a confusão. Contém 64 páginas.

4. ABUCHAIM, Antônio. Barro em suas mãos. Londrina – Paraná:  Editora Ide, 2020. Um dos maiores empecilhos à operação de Deus em nossa vida é o fato de não levarmos a sua Palavra a sério. Quantas vezes desejamos e fizemos firme o propósito de viver em integral obediência e consagração a Deus?! Tudo vai bem por algum tempo, mas só por algum tempo. Logo voltamos ao marasmo espiritual, à letargia que quase sempre pode ser observada nas igrejas e que conhecemos tão bem, por experiência. Por quê? Por que razão não conseguimos manter a nossa entrega, ficar firmes na nossa consagração a Deus? As mensagens de Barro em Suas Mãos atearão uma nova chama em sua vida – uma chama que pode ser permanente, se você de fato quiser levar esta leitura a sério. Contém 140 páginas. 

5. TRIPP, Paul. Vocação perigosa. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2018. O livro Vocação Perigosa escrito por Paul Tripp trata a respeito dos tremendos desafios do ministério pastoral, e traz verdades confrontadoras da Palavra de Deus, a fim de produzir mudança pela repreensão da Palavra de Deus e dar esperança e fé renovada para o ministério pastoral. A graça de Deus é perdoadora, resgatadora, transformadora, fortalecedora e libertadora. Este livro é um diagnóstico. Ele foi escrito para ajudá-lo a olhar para si mesmo no espelho expositor da vida e do coração, que é a Palavra de Deus – para ver coisas que estão erradas e precisam ser corrigidas e para ajudá-lo a colocar-se, mais uma vez, sob o poder curador e transformador do evangelho de Jesus Cristo. Dos livros que escrevi, considerei este o mais difícil, não por causa do processo de escrita em si, mas porque suas páginas expõem a feiura do meu próprio coração e mostram quão desesperadora a minha necessidade de graça continua sendo. Contém 190 páginas.