Sempre olho para os modelos bíblicos e, nesse aspecto, percebo claramente que os 17 anos que Jacó andou com seu filho, foram absolutamente produtivos e benéficos para todos os processos da vida dele. Quando embarcamos na história desse moço percebemos um diferencial na vida e no caráter.
Nós lemos os textos a partir de Gênesis 37 e choramos ao ver o jeito profundo como José trata a vida mesmo no meio das perdas, ele tem uma conduta de vida santa, pura e ética. Fico pensando que Jacó mesmo com suas falhas que a Bíblia não esconde, influenciou a vida desse menino. Jacó deve entendeu as crises do seu filho do coração. Ele aprendeu a conviver com ele no seu estilo.
Muitas vezes, criticamos Jacó na educação de José, mas de alguma maneira, José é o confidente de Jacó, ele é o que o pai confia para várias situações. Uma delas é que pede notícias sobre seus irmãos, e dá uma ordem para ir até eles para saber o que acontecia com os demais filhos.
Imagino um Jacó ensinando José na vida emocional, espiritual e na carreira de produção profissional. Stephen Covey no seu livro Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes, afirma que a literatura antiga era focalizada no que se poderia chamar de ética do caráter — coisas como a integridade, humildade, fidelidade, persistência, coragem, justiça, paciência, diligência, modéstia e a regra do ouro. (fazer aos outros, aquilo que desejamos que nos façam)
Penso que foram esses os valores profundos que Jacó ensinou na caminhada com seu filho José. Então, a dica para nós é que devemos tentar entender nossos filhos e aceita-los nas suas formas de ser. Tentando todos os dias pela graça e sabedoria divinas, ensinar a eles sobre ética, sobre justiça e integridade.
Precisamos saber o que eles estão pensando não pela força, mas pela companhia mesmo, ouvindo seus dramas, as suas dores e conflitos da alma. A grande crise é que temos outra cabeça, outro jeito de lidar com as demandas da vida. Mas, eles não têm a mesma ideia e estilo da gente, por isso, precisamos entrar no universo deles.
Pais saiam para um cinema de vez em quando com seus filhos. Tomem um sorvete com eles. Perguntem quais são os dilemas deles, o que eles gostam de fazer, o que estão estudando na escola. Quais são os amigos prediletos. Peguem uma bicicleta e pedalem com seus filhos para sentirem um pouco do lazer ao lado deles. Permitam que eles vejam o que vocês têm para oferecer através da companhia. Os filhos aprendem mais vendo do que nos ouvindo. (Livro: O que acontece em casa! Temos lutas e alegrias!)
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