sexta-feira, 21 de maio de 2021

Os mosaicos da história divina


Quando olhamos para a vida de José, filho de Jacó, percebemos claramente que na sua história, nada é tão rápido. Ele tinha 17 anos quando foi preterido pelos seus irmãos. Os seus irmãos cultivam ódio para ele ao invés de afeto, acolhimento e companheirismo, algo que se espera numa família normal entre os irmãos, só que com José não é bem assim! Diante do quadro pouco favorável, José é jogado num buraco e grita por socorro, só que os irmãos o abondam e vão comer o pão do ódio.
No processo de rejeição, José, filho de Jacó é vendido para os mercadores e ele vai parar lá no Egito. Lá ele passou um tempo como escravo. O moço rico, cheio de atenção do seu pai, vira lavador de camelo e limpador de banheiros da casa de Potifar.
Depois de algum tempo, por ser um moço estilo Brad Pitt, é assediado pela esposa pilantra de Potifar. Ele não cede porque, mesmo abandonado, mesmo sendo escravo, mesmo solitário no Egito, ele não se esquece do seu Deus. Ele não esquece jamais daquilo que aprendeu sobre santidade na vida. Ele recusa se deitar com a dita cuja e vai para a prisão.
No meio de tudo isso, José sofre, chora, lava porcos, lava os pés de Potifar e da sua esposa, é acusado de abuso da mulher do chefe, ele é jogado numa prisão sem ter feito nada de errado, ao contrário, foi para lá justamente por ter feito o era correto, por não abrir mão de uma consciência cristã.
Que vida diferente desse tipo de Cristo? Ele vive todos os processos que um ser humano pode viver, tentações, abandonos, crises emocionais, teste de fidelidade na vida, escravidão, acusação falsa. Enfim, tudo o que José passou como ser humano, seria motivo para ele sucumbir na vida não é?
Pensemos sobre esses detalhes na nossa jornada:

1. Os desígnios e os planos de Deus são realizados no meio da dor:

José aprende a ver os projetos de Deus sofrendo. Quase todos os momentos da sua vida são de dores, sofrimento e angústia. Em nenhum momento ele perde Deus de referencia para seu coração. Ele permanece firme crendo nos propósitos do Eterno Deus. Lembremos que no meio da dor, somos forjados e lapidados pelo Eterno Deus. Ele estará conosco no meio desse sofrimento sempre.

2. Como foi com José, as dificuldades geram crescimento e maturidade na nossa vida:

José aprende a ver o sofrimento como momentos de crescimento. Ele diz para os seus irmãos que foi Deus quem o levou para o Egito, isso para preservação da família da aliança. E em tudo que passou lá no Egito, ele viu a bondosa mão do Senhor. Ele cresceu e amadureceu. Nós também crescemos no meio das dores da vida. Nas dores vemos o consolo e a direção do Eterno Deus. Ele estará sempre nos ajudando e nos dando a direção e perceberemos que aprendemos e temos mais firmeza e maturidade depois dos dramas e lutas da vida.

3. Nos caminhos duros da vida Deus continua nos amando e traçando os mosaicos da nossa história:

José aprende a ver o amor de Deus e a presença dele no meio dos seus sofrimentos, choro e dor. Deus nunca nos abandonará e o seu amor estará sempre em nós. Mesmo que choremos e soframos na vida. Deus está trabalhando em nós e por nós, mesmo com dores e choro. Descansemos nessas verdades em nome de Jesus, amém! (Alcindo Almeida)

2 comentários:

  1. Benção de reflexão. É difícil aceitar injustiças e situações adversas, quando se procura viver corretamente e mais quando justamente por por isso somos caluniados.Desafio sobre-humano.
    Incompreensível, como é incompreensível a misericórdia de Deus por nós, o seu amor incondicional.
    Glória ao seu santo nome.

    ResponderExcluir