O ministério pastoral é sagrado, é espiritual. Ele lida com almas, não com dinheiro. Ele lida com corações que precisam ser trocados pela graça e o pastor é esse instrumento da graça. O pastor é o profeta que anuncia o Reino de Deus. O pastor cuida do rebanho divina e fala o que a escritura diz, não o que ele quer.
No pastorado não tem tempo ruim, toda hora hora somos pastores. Choramos com as pessoas, rimos, celebramos e respiramos cada momento da vida e coração delas. Eugene Peterson disse que a igreja necessita de pastores kenoticos (a exemplo do próprio Cristo, conforme Fp 2:5-11), _que se esvaziem da pretensão à onipotência, onisciência e onipresença, e que trabalhem incansável e amorosamente, nos bastidores, para que as pessoas sejam, para que desenvolvam sua fé até à maturidade, nutrindo “o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.
Como pastor, Eugene Peterson entendeu que seu papel era estimular nas pessoas a percepção de que “tudo na Escritura e em Jesus é para ser vivenciado”, e decidiu fazer isso pacientemente, permanecendo ao lado das pessoas sem fantasiar ou esperar resultados imediatos; localmente, abraçando as condições da cultura local de sua congregação; e pessoalmente, conhecendo cada pessoa pelo nome, respeitando suas histórias e tratando-as com dignidade.
Não é fácil ser pastor hoje em dia, porque precisamos abrir mão de nós mesmos, nos esvaziando para que Cristo seja o centro do ministério e o seu nome seja exaltado em cada ato nosso! A fala de Paulo em Atos 20.24 deve ser a nossa marca como pastores de Cristo: Mas minha vida não vale coisa alguma para mim, a menos que eu a use para completar minha carreira e a missão que me foi confiada pelo Senhor Jesus: dar testemunho das boas-novas da graça de Deus. (Alcindo Almeida)
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