sábado, 31 de outubro de 2020

Leituras em outubro de 2020

1. HENDRICKS, William Hendricks e Howard. Como o ferro afia o ferro. A formação de caráter por meio do mentoreamento. São Paulo: Editora Shedd, 2006. Com um tipo de leitura de conversa entre autor e leitor, esta obra destaca a prática mais do que a teoria, o como mais do que o porquê. O objetivo dos autores ao escreverem este livro é envolver homens no processo de mentoreamento, em um relacionamento entre duas pessoas, expondo profundos critérios sobre a prioridade, o processo e a prática dessa necessidade vital de todo homem. Contém 254 páginas.

2. NOUWEN, Henri. O curador feridoRio de Janeiro: Editora Vozes, 2020. Qual o sentido de uma vida quando o ser humano se depara com situações de desolação e sofrimento? Mais ainda, como aqueles que acompanham pessoas que sofrem e se sensibilizam com elas tratam dos próprios sofrimentos? O curador ferido é um guia profundo e inspirador que tem muito a dizer às pessoas que buscam entender a vida, sobretudo àquelas que são engajadas no serviço aos outros. Contém 136 páginas. 

3. LELOUP, Jean-Yves e Roberto Crema. Dimensões do cuidar. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2015. A presente obra reúne colaboradores empenhados em desenvolver o cuidado como um processo de bem-estar psicossomático, social, ambiental e espiritual. Está é uma tarefa que se estende a todos. Oferece uma visão holística da temática da saúde e do cuidado como resposta à convocação feita há décadas para que todas as pessoas se transformem em agentes cuidadores da vida integral e do planeta. Contém 176 páginas.

4. LILLBACK, Peter. O Calvinismo na prática. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2011. Este volume capta a relevância perene da Teologia Reformada ao longo da História da Igreja. A ênfase recai sobre a prática da Igreja em todas as épocas, ou o que se pode chamar de calvinismo na prática. Por causa da relevância das implicações práticas dessa fé ao longo da História, este livro também apresenta o feliz benefício de prover um levantamento histórico da herança Reformada e Presbiteriana. Aqui são encontrados tópicos relevantes para a Igreja em geral, bem como para o pesquisador. Contém 368 páginas. 

5. LUFT, Lya. O lado fatal. São Paulo: Record, 2011. O lado fatal foi composto a partir de uma grande perda. Um desabafo, um modo de renascer e sair de um momento sombrio. Lançado pela primeira vez em 1988, foi sucesso editorial por anos a fio, até que, a pedido da autora, teve sua publicação interrompida. Vinte e três anos depois, o distanciamento que o tempo trouxe e o novo olhar sobre sua obra deram à autora a compreensão de que 'O lado fatal' não pertencia apenas a ela: ele pertence ao leitor. Contém 96 páginas.

Reforma Protestante - 503 naos


Pensando na Reforma Protestante, jamais precisaríamos atualizar a Bíblia, isso é absolutamente impossível. A grande verdade é que nós precisamos nos atualizar e pedir graça para compreendê-la melhor! A Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus. Como diz o salmista: Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu. (Alcindo Almeida)

Precisamos de uma reforma


Hoje comemoramos 503 anos da reforma protestante. O dia em que Lutero afixou suas 95 teses na porta da Igreja de Wittenberg, marcando o início da Reforma Protestante no Século 16. Com Lutero temos a abertura para a fé racional que foi trabalhada pelo entendimento das Escrituras Sagradas. Lutero é o grande pensador e estudioso das Escrituras. Ele traz a Bíblia para o povo e com a descoberta da Imprensa por Gutemberg, o povo alemão teve acesso às Escrituras Sagradas.
Em Genebra aparece João Calvino que traz uma compreensão e interpretação preciosa sobre as Escrituras. Ele escreve o comentário da Bíblia toda com exceção de Apocalipse. E escreve um Tratado da Religião Cristã, então a espiritualidade no fim da idade Média é racional e envolvida com o conhecimento das Escrituras. Neste período a ênfase não era na música, nem na liturgia e, sim, na Palavra de Deus.
O fato é que o protestantismo muda toda a visão da sociedade com as Escrituras Sagradas. Agora o povo compreende que a salvação é pela graça mediante a fé. Não precisamos comprar a salvação, só Cristo é o caminho e a verdade. Cristo quem salva os seus eleitos por meio da sua morte e ressurreição. A glória não é do homem, ela é somente do Deus Eterno. 
Hoje precisamos de uma reforma no nosso cristianismo que está muito secularizado. As pessoas abandonaram a leitura das Escrituras Sagradas, não oram mais e não valorizam a casa de Deus, lá onde aprendemos mais sobre a única fé que nos conduz a Cristo.
Falta fé na vida da gente para viver mais para Deus. Os valores estão invertidos, a vida de santidade tem sido opaca e por isso, temos tantos escândalos no meio protestante.
Precisamos resgatar o exercício da fé que moveu a piedade na vida desses homens de Deus. Esses que arriscaram sua vida pela Palavra de Deus.
Precisamos de uma reforma profunda em nosso ser para que as pessoas vejam que o nosso compromisso é tão somente com a verdade de Deus que visa somente a sua glória.
Precisamos de uma reforma para que Cristo seja o centro do nosso coração sempre! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Esperar gera paciência


Henri Nouwen: Esperar não é uma atitude muito popular. Esperar não é algo pelo qual as pessoas têm muita simpatia. Na verdade, a maioria das pessoas acha que esperar é uma perda de tempo. Talvez isso se deva ao fato de, basicamente, a nossa cultura resumir-se a: Ande! Faça alguma coisa! Mostre que é capaz de distinguir-se dos outros! Não se limite a ficar aí, de braços cruzados, esperando! Para muitas pessoas, esperar é um deserto árido entre o lugar em que se encontram e o lugar para onde querem ir. E as pessoas não gostam de um lugar assim. Querem sair dele fazendo alguma coisa.
Para a nossa geração moderna, esperar é ainda mais difícil, porque temos muito medo. Uma das emoções mais presentes na atmosfera que nos rodeia é o medo. As pessoas têm medo dos traumas do passado, dos sentimentos mais íntimos do ser, medo do que as pessoas podem falar. As pessoas têm medo do futuro, ou seja, que acontecerá com a nossa vida e história? 
Por isso, sofremos no quesito esperar, porque tem a ver com aquilo que não podemos controlar. O salmista diz que esperou confiantemente no Senhor e Ele se inclinou para ele e o tirou de um lugar complicado na vida. Esperar gera paciência, dependência e mais confiança no caráter de Deus. 
Esperar não é perder o tempo e nem desanimar na vida. Esperar gera mais equilíbrio e sensibilidade em nosso coração. Deixa a gente mais tarimbado para as grandes questões da vida. Esperar é para exercitar a nossa fé aquele que pode todas as coisas e sabe daquilo que é necessário e importante para o nosso crescimento. (Alcindo Almeida)

sábado, 24 de outubro de 2020

Foi graça


Como diz B. Manning no seu livro O Evangelho Maltrapilho: Viver pela graça significa reconhecer toda a história da minha vida, o lado bom e o ruim. Ao admitir o meu lado escuro, aprendo quem sou e o que a graça de Deus significa.
A graça nos atinge quando estamos em grande dor e desassossego. Ela nos atinge quando andamos pelo vale sombrio da falta de significado. Ela nos atinge quando, ano após ano, a perfeição há muito esperada não aparece, quando as velhas compulsões reinam dentro de nós. A graça nos atinge nos momentos que precisamos aprender o significado da dependência do Deus Eterno e não de nossa própria força.
A graça nos atinge para que haja mudança de coração, pois o Espirito Santo vem e atua lá dentro transformando esse coração para que vejamos as realidades divinas em nós. A graça nos atinge para que vejamos Cristo em nosso ser e o respiremos. A graça nos atinge para que sejamos discípulos do Evangelho de Cristo.
A graça é esse favor imerecido de Deus para pecadores como nós. Todos merecíamos a condenação eterna, mas Deus nos dá a graça, nos dá a salvação em Cristo Jesus. O cântico de Asaph Borba é perfeito para nós: Foi graça irmão, graça irmão. Eu vos digo que foi assim. Foi só pela graça de Jesus. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Seres humanos feridos


David Bosch afirmou: A igreja não é composta de gigantes; é composta apenas de seres humanos feridos podem guiar outros até a cruz.
Precisamos assumir e lidar com nossa fraqueza no meio dos processos da vida. Não é ruim notar que temos inúmeras fraquezas na vida. Temos momentos diversos nessa vida que a força esvai de nós mesmos e não conseguimos lidar com a fragilidade do nosso ser. Quantos homens e mulheres de Deus sentiram-se fracos na hora da dor e das lutas!
Davi sentiu-se fraco diante das perseguições de Saul naquele deserto da vida. Ele chega a desanimar até da própria vida ao dizer que seria bom que Saul o achasse para morrer. Elias que foi tão forte diante dos profetas de Baal, sentiu-se fraco diante das investidas maldosas de Jezabel. Ele recuou e ficou depressivo numa caverna achando que estava sozinho na batalha. O texto de 1 Reis 19:4 afirma: Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
Algumas vezes temos que nos perguntar quais são nossas perdas. Ao fazer assim, lembraremos quão real é a experiência de perda. Quanto me lembro das dores sentidas em meu peito, dói demais. Tive que experimentar a resiliência profunda em meu ser. Vivi dores de perdas terríveis, passei por sofrimentos absurdos nessa vida. Nem imaginava que ao passar pelo sofrimento e pela dor, Deus estava tratando para eu aprender e assim poder tratar de gente que passaria pelo mesmo que passei de sofrimentos e dores na vida. 
Quando passarmos pela dor e pelo sofrimento, aprendamos a lidar com eles dependendo de Deus sempre. Elias percebeu que realmente estava com ele. O texto continua e diz: E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. E o anjo do Senhor tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho. 
Elias aprendeu no meio da sua dor e angústia que passou que Deus estava ao seu lado sempre. Deus estava cuidando dos detalhes da sua jornada, como Ele cuida da nossa hoje. 
Descansemos na bondosa mão do Eterno e grandioso Deus. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Descanso divino


Henri Nouwen no seu livro Curador ferido diz que “quando olhamos ao redor vemos humanos paralisados pelo deslocamento e a fragmentação, capturados na prisão da nossa própria mortalidade. Vemos estimulantes experimentos de vida pelos quais as pessoas tentam se libertar das cadeias da nossa difícil situação, transcender nossa condição mortal, ir além de nós mesmos e experimentar a fonte de uma nova criatividade.” 
Realmente vivemos um tempo de muita fragmentação e prisão quanto ao futuro da nossa existência. Essa pandemia trouxe não uma libertação das cadeias do medo, da angustia da possibilidade da morte, mas tomou conta de muita gente um profundo medo, uma profunda ansiedade sobre o amanhã. As pessoas entraram em colapso no universo interior, começaram a viver em função de remédios e muitos nem dormem mais por causa da ansiedade, medo e angustia sobre o que poderá acontecer.
Acredito que a proposta de Jesus para esse tempo de insegurança, ansiedade e medo é descansar nele em todos os momentos. Jesus diz em Mateus 11:28-30: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
Na presença de Cristo, todos os dilemas são controlados. Na presença de Cristo temos o alívio de todas as crises da alma e do ser. Na presença de Cristo temos o descanso diante das perdas, tristezas e dores da alma. Na presença de Cristo temos a graça de respirar com tranquilidade. A fala dele é profunda demais para o nosso coração: Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. 
Nas crises e dificuldades precisamos aprender dele, porque sua humildade em nos amar e nos acolher é algo sem medida. Realmente achamos descanso para a nossa alma em Cristo. Quando temos Cristo, não precisamos nos desesperar na vida. Porque lançamos sobre ele o nosso jugo, porque é suave e o seu fardo é leve. 
Vivamos nesse descanso divino, nesse descanso na presença daquele que é o nosso Senhor e Salvador. (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Ele nos amou sendo pecadores


Quando olhamos para nós mesmos, percebemos que somos bem sujos, bem podres mesmo em termos de pecado. O texto de Isaías 64:6 afirma: Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam. 
O povo de Deus, em aflição, confessa e lamenta os seus pecados, e se reconhece indigno de sua misericórdia. Estamos todos poluídos e contaminados. A palavra usada imundo significa corretamente o que é poluído e contaminado no sentido levítico; isto é, que era considerado poluído e abominável pela lei de Moisés conforme está registrado em Levítico 5:2: Se alguém, por descuido, tocar em qualquer coisa impura, como, por exemplo, o corpo morto de um animal impuro, seja selvagem ou doméstico, ou de um animal que se arrasta pelo chão, então essa pessoa ficará impura também e será culpada. O sentido é que eles se consideravam totalmente poluídos, impuros e depravados. 
O pecado é uma abominação diante do Senhor, entristece mesmo. Realmente somos como um imundo, impuro em termos de justiça humana. As nossas obras não têm méritos diante de Deus, elas serão como farrapos e não nos cobrirão; serão trapos imundos, que somente nos contaminarão. A nossa justiça só traz um resultado diante de Deus: condenação, porque estamos manchados pela culpa herdada dos nosso primeiros pais. Não há nada em nós que satisfaça a justiça divina para Deus nos olhar de maneira aceitável. 
A ideia séria desse texto é que somos néscios e negligentes, pobres e desprezados, somos imundos, impuros e a nossa justiça é um trapo diante de Deus. Se Deus nos olhar assim, pereceremos, estaremos com a ausência eterna de comunhão com a Trindade. 
Além de toda a nossa condição deplorável de natureza, o texto diz que todos nós desaparecemos como uma folha, ou seja, estamos todos murchando como a folha do outono. Nossa beleza se foi; nossa força se esvai. Esse é o nosso estado como caídos, como pessoas que desobedeceram ao Eterno Deus lá no Éden. 
Tudo parou por aí? Ficamos isolados e separados da Trindade? Ainda bem que entra na história, Jesus Cristo. Ele vem nos cobrir diante desse estado deplorável e horrível diante da Trindade. Ele vem aqui para colocar a justiça de Deus punindo a pessoa do Filho parta que sejamos restaurados desse estado podre e terrível de pecado. Ele realiza a justificação pela graça da Trindade. Por isso, Paulo diz que somos justificados pela fé. Cristo vem aqui na terra e habita entre nós, ela nos ama, ele realiza a obra da redenção na cruz do Calvário. 
Cristo nos substitui na cruz, ele foi tratado como impuro em nosso lugar, para que o Pai se tornasse favorável e nos olhasse de novo. Fomos aceitos de volta na presença da Trindade por causa da entrega de Cristo na cruz. A justiça dele nos cobre e nos faz ser vistos com vestes puras e limpas diante do Pai. 
Que justificação maravilhosa que o Cordeiro de Deus fez, ele nos amou eternamente. Ele nos amou sendo pecadores, impuros, sujos e miseráveis. Ele nos amou ao se entregar por nós numa cruz maldita. 
Toda vez que nos lembramos da cruz, sabemos que lá Cristo assumiu o nosso lugar por amor e satisfez a justiça divina em nosso lugar. Era para morrermos e sermos condenados para sempre, mas ele tomou o nosso lugar se tornando o nosso Redentor e Salvador. (Alcindo Almeida)


quarta-feira, 7 de outubro de 2020

O momento das amizades


Como podemos amar as pessoas só por amar mesmo? Como admirar as pessoas que estão do nosso lado? Como não perder os momentos de amizades que o Eterno nos proporciona?
Davi e Jônatas mostram essa realidade para nós hoje. Davi amava Jônatas e eles desfrutavam de uma comunhão tão profunda que na morte de seus amigo, Davi chora com a alma e o coração a perda do seu nobre amigo. Essa era a grande consideração que Davi tinha pelo seu amigo Jônatas. O texto afirma: Como caíram os heróis no meio do combate? Jônatas, a tua morte dilacerou-me o coração, tenho o coração apertado por tua causa, meu irmão Jônatas. Tu me eras imensamente querido, a tua amizade me era mais cara do que o amor das mulheres. Como caíram os heróis e pereceram as armas de guerra? (II Samuel 1.25-27)
O seu coração se despedaça pela perda do seu melhor amigo, do seu irmão e do seu parceiro de tantas caminhadas. Jônatas era amado por Davi e no dia que ele fica sabendo da partida do seu amigo, ele não come e lamenta profundamente. Davi faz uma canção enfatizando a vida de Jônatas como ser humano. Algumas perguntas são relevantes demais para o nosso coração:

Temos essa atitude em relação aos nossos amigos? 
Amamos do jeito que Davi e Jônatas amaram? 
Dedicamos respeito dessa forma? 

Pensemos sobre isso no coração! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

As Escrituras no coração!


As Escrituras são a fonte para o nosso coração. Elas produzem fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Nelas obteremos a felicidade divina que é prometida a nós por graça e amor do Eterno Deus. 
A Palavra deve ser um machado divino de ensino, repreensão, correção e para educação na justiça. Para que aconteça em nós o que Paulo diz em II Timóteo 3:17: Para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 
Os leitores das Sagradas Escrituras que são tocados pelo Espírito Santo se tornam àquilo que leem. Se as Escrituras são de fato colocadas em nosso interior, nos tornamos àquilo que elas falam, pessoas cheias do fruto do Espírito Santo: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança.
As Escrituras falam que somos santos e quando vivemos isso no coração, nos tornamos santos nas ações e nas palavras. Elas falam que somos embaixadores do Reino de Deus, representamos o Cristo nessa terra dele. Paulo ainda diz em II Timóteo 3:14 a 16: Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.
Esse jovem pastor deveria permanecer naquilo que aprendeu desde a infância. A sua mãe e a sua avó ensinaram as sagradas letras para o seu coração. E sem dúvidas que Timóteo se tornou sábio em Cristo Jesus. Porque quando Paulo procurava um pastor para a igreja de Éfeso, pensou nesse jovem. E ele termina a ideia dizendo que toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.
Diante dessa realidade, deixo algumas perguntas para o nosso coração: 

As Escrituras têm sido a fonte do ser?
As Escrituras têm sido o prazer do nosso coração?
As Escrituras têm sido a nossa meditação diária? 
As Escrituras têm nos corrigido na vida cristã para sermos mais puros e verdadeiros? 
As Escrituras têm sido alimento para a nossa espiritualidade diária? 
As Escrituras têm gerado maturidade e crescimento em nós? 

Tenhamos as Escrituras no coração sempre! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Leituras em setembro de 2020


1. OLYOTT, Stuart. A carta aos Hebreus bem explicada. São Paulo: Cultura Cristã, 2012. Todo cristão precisa compreender a carta aos Hebreus sob pena de não conseguir entender o Antigo Testamento, bem como Jesus Cristo e a sua obra em favor do crente, a que ele já consumou e a que realiza ainda agora. Ao longo dos anos, uma pilha de livros foi escrita sobre Hebreus, mas poucos tendo em vista o crente comum. Alguns são tão grandes e complicados que parece que nada mais sobrou para ser dito. Os especialistas gostam de livros desse tipo, mas todas as outras pessoas continuam sem saber do que se trata. Este livro que você tem em mãos não pretende ser a “palavra final”, mas, talvez, para alguns, seja uma útil “palavra inicial”. Procurei explicar Hebreus com a maior clareza possível. Contém 144 páginas.

2. BEEKE, Joel. A beleza e a glória do Pai. São Paulo: Cultura Cristã, 2018. Sem dúvida, o assunto mais importante para ocupar a mente humana é o estudo profundo de Deus. Em consonância com essa convicção, A Beleza e Glória do Pai é um verdadeiro tesouro da verdade. Doutrinariamente rico e praticamente útil, este volume conciso é uma compilação impressionante por uma equipe de autores talentosos, cada um dando uma contribuição significativa. Estou certo de que você verá que este trabalho substancial é lúcido e estimulante. Contém 160 páginas.

3. TIL, Cornelius Van. Apologética cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. Apologética cristã é um dos muitos escritos que Van Til desenvolveu para seus cursos ao longo de vários anos. Foi o texto básico para seu curso de introdução à apologética. A originalidade de Van Til consiste nisto: que ele procurou desenvolver uma apologética centrada em Deus, sem transigir, mas sem cortar a comunicação com os incrédulos ou recuar para um tribalismo cristão. O objetivo de Van Til era mostrar que a cosmovisão cristã é a única racional, e objetivamente válida. Sem ela, nada faz sentido. Além disso, como tudo no mundo fala de Deus como criador, o apologista cristão pode iniciar uma discussão virtualmente de qualquer ponto da experiência humana e demonstrar como ela expressa a verdade. Contém 160 páginas. 

4. GONÇALVES, Jubal. A teologia na prática: Implicações práticas do ministério pastoral. São Paulo: Servo de Cristo, 2020. Esse trabalho elaborado pelo amigo teólogo, Jubal visa trazer ideias e alguns conceitos pastorais com ferramentas para o trabalho de um pastor. São vários textos compilados que foram selecionados incluindo vários teólogos, nesse projeto importante. Contém 256 páginas.

5. LUFT, Lya. A riqueza do mundo. São Paulo: Record, 2011. Esta obra apresenta uma coletânea de ensaios breves, como crônicas ou artigos, em que a autora se dirige ao leitor de maneira mais direta e coloquial do que em seus romances ou contos. Este é um livro, a um só tempo, áspero e poético, mas sempre questionador - ao estilo da autora. Em seus textos, Lya Luft aborda o drama existencial humano, nossas perplexidades comuns, educação, família, autoridade, moralidade versus moralismo, e alguns dos problemas mais pungentes da nossa sociedade, como guerras, miséria, política e outros. Fala também de como vemos, usamos ou criamos a riqueza do mundo, seja natural, intelectual ou artística, afetiva, econômica. Do que conquistamos ou nos é concedido: os delírios da arte, as aventuras da ciência, os campos lavrados, os mares e céus que sondamos. Mas ela também escreve sobre aquilo que desperdiçamos ou matamos, sobre a pobreza advinda do desinteresse, a dor nascida da traição, as crenças que se digladiam. A riqueza do mundo é uma espécie de “livro das indagações”. Com críticas, dúvidas, momentos de fria lucidez e outros de grande delicadeza, este livro nos coloca diante de alguns de nossos fantasmas, para que, ao encará-los, se tornem menos assustadores. Contém 272 páginas.

6. CHESTERTON, G. K. O homem eterno. São Paulo: Mundo Cristão, 2013. "A verdade mais simples sobre o homem é que ele é um ser muito estranho; quase que no sentido de ser um estrangeiro na terra. Com toda a sobriedade, pode-se dizer que ele tem bem mais da aparência externa de alguém a trazer hábitos estrangeiros de uma outra terra do que da aparência de mero desenvolvimento desta terra. Ele tem uma vantagem injusta e uma desvantagem injusta. Ele não pode dormir só com a sua própria pele; ele não pode confiar em seus próprios instintos. Ele é ao mesmo tempo um criador movendo as suas mãos e dedos miraculosos e uma espécie de aleijado. Ele está enrolado em ataduras artificiais chamadas roupas; ele está escorado em muletas artificiais chamadas mobília. A sua mente tem as mesmas liberdades duvidosas e as mesmas limitações selvagens. Único entre todos os animais, ele é sacudido com a bela loucura chamada riso; como se ele tivesse percebido algum segredo na forma mesma do universo, escondida do próprio universo. Único entre todos os animais, ele sente a necessidade de desviar os seus pensamentos das realidades básicas de sua existência corporal; de escondê-los como se na presença de alguma possibilidade mais alta que cria o mistério da vergonha." Contém 382 páginas.

7. LOPES, Hernandes. Não desista de você. São Paulo: United Press, 2007. Hernandes aborda um tema polêmico, cheio de incompreensões, mitos e tabus: o suicídio. Assunto esse que ao longo dos anos tem se tornado um grande desafio. Primeiro, porque não se trata de um tema desafiador para aqueles que, de alguma maneira, não se sentiram confrontados por ele. Segundo, porque ao confrontarmos o suicídio, nós nos deparamos com muitas perguntas difíceis que deixam angustiadas as pessoas que ficam em busca de respostas. Mesmo havendo pistas, como bilhetes deixados antes de morrer, as perguntas continuarão sem respostas. Serão sempre só perguntas que pouco nos ajudam a entender por que alguém desiste de viver. Terceiro, porque somos educados em meio a muitas crenças que o condenam por motivos diversos, principalmente por questões religiosas que consideram que nossa vida não nos pertence. Assim, qualquer gesto que demonstre que desistimos de nossa existência é considerado um ato abominável, agressivo e desrespeitoso contra o Criador, a sociedade e a família, que nos condenam por motivos diversos. Contém 128 páginas.

O nome mais sublime


O texto de Hebreus 1:3 afirma: Tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.
Nem o anjo Gabriel ou o mais precioso de todos, teria a audácia de querer estar ao lado do Pai como Cristo. O nome de Cristo é o mais elevado do que qualquer dos anjos. Cristo é superior e elevado no Universo. Cristo é o grande sumo sacerdote, Ele é grande profeta de Deus e é o grande Rei do Cosmos juntamente com o Pai e com o Espírito Santo. 
Há uma letra de uma canção muito preciosa de um amigo: 

Salvador maravilhoso
Deus que tomou meu lugar
Cordeiro entregue ao Calvário
Morto pra nos salvar
Ô ô ô, morto pra nos salvar

Consolador, Conselheiro,
Deus que me vem abraçar
Na noite escura da alma
Tu vens comigo andar
Ô ô ô, Tu vens comigo andar

Por isso nós te adoramos
Por isso vamos louvar
Pois dessa graça que sara
Só tu nos podes dar
Ô ô ô, só Tu nos podes dar

Pai poderoso e infinito
Deus que não cansa de amar
Em meio às nossas fraquezas
Nós vamos te buscar
Ô ô ô, nós vamos Te buscar.

Cristo é esse Salvador maravilhoso, que mesmo sendo o grande Senhor, o dono de tudo, o Senhor dos senhores, o santo Deus. Ainda sim, Ele vem ao nosso encontro e nos traz graça, amor, perdão, misericórdia e bondade. Ele nos ama mesmo sendo o Soberano Deus, Ele nos acolhe mesmo sendo o Leão da tribo de Judá. Esse que tem o nome mais sublime, mais extraordinário e mais profundo é o nosso grande Redentor e Salvador, Ele é Jesus Cristo de Nazaré. (Alcindo Almeida)