Ao falar aos alunos da Universidade de Oxford, C. S. Lewis afirmou que o sofrimento é a ferramenta com que Deus constrói o homem. Após passar por essa tribulação, ele entendeu que o sofrimento, ao invés de esmagá-lo, derrotá-lo e transformá-lo num queixume ambulante, abriu os seus olhos para a realidade de que é possível sofrer também sob a mão de Deus.
Eu sei que é muito difícil trabalharmos essa realidade no coração porque vivemos no meio de uma cultura evangélica que insiste em dizer que o sofrimento é do mal. Que o sofrimento é uma ferramenta do maligno. E tem um monte de gente por aí repreendendo o sofrimento e amarrando-o de uma vez por todas. Mas, percebo que essa é uma grande falácia e uma falta de compreensão séria do que as Escrituras dizem sobre a dinâmica do sofrimento.
Parece-me que os grande personagens das Escrituras Sagradas tinham um pensamento diferente do sofrimento. José aprendeu através das suas dores profundas a caminhada mais próxima do seu Deus. Ele entendeu que todo o sofrimento que ele passou, serviu para preservação de uma geração. Tanto que ele disse aos seus irmãos: Não foram vocês que me trouxeram para o Egito, foi Deus para preservação da vida! Davi entendeu bem o processo de sofrimento na vida e aprendeu a viver dependente de Deus nas suas angústias. Paulo de igual modo que disse: Eu me gloriarei nas minhas fraquezas. Porque ele aprendeu que a graça divina bastava para ele viver cada dia!
Bom, o sofrimento conforme entendeu C. S. Lewis, que ele é a ferramenta com que Deus constrói o homem, está correto. Ele nos constrói e nos ajuda a depender cada vez mais da graça e amor da Trindade. (Alcindo Almeida)
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