Precisamos
entender que nossos sentimentos têm de caminhar para a conversão, para a
purificação e para voltar o coração para Deus (Livro Coração verdadeiro).
Tem 52 anos, é casado com Erika e pai da Isabella. É membro da equipe pastoral da IP em Alphaville - Santana do Parnaíba - SP. Ele cuida de pessoas no aconselhamento. É autor de: Provérbios - vida inteligente; Depressão; Silenciando; Descanso no pastor da alma, Coração sábio, Poesia e oração - Vols I a V, Vivendo, Encontros com Jesus, Alegria verdadeira e Simplicidade, fé e oração Série Intimidade com a Palavra. Um jeito doce de viver com seu cônjuge. Ele é fundador do Projeto Timóteo.
sábado, 30 de novembro de 2013
Um aposento tranquilo da presença do Pai
Nosso coração precisa se tornar um aposento tranquilo da presença do Pai. Assim, quanto mais nos treinarmos a investir tempo com Deus, e unicamente com Ele, mais descobriremos que em todo o tempo e em todo o lugar Deus está conosco (Livro Coração verdadeiro).
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Crescimento na vida cristã
Os sonhos despedaçados são necessários para o nosso crescimento espiritual e para sabermos que há um lapidar de Deus em nós. Há um trabalho, uma meta de Deus para o nosso crescimento na vida cristã (Livro Alegria verdadeira).
Ser desejado
A adoção diz respeito a ser desejado. É uma afirmação convincente do pertencer. As pessoas adotadas são transferidas de um relacionamento estéril e improdutivo para a convivência familiar. Entram para a família, mas não como estrangeiros ou intrusos indesejáveis que temem continuamente ser descobertos, expostos e expulsos. Os adotados estão ali porque foram convidados pelo chefe da família; porque foram escolhidos. Eram desejados. Não são penetras no reino de Deus, mas, sim, convidados bem-vindos. Podem se deleitar na segurança e calor da família, sabendo que têm o direito de estar ali. E eles, tendo recebido essa posição legal de ser adotados, podem chamar Deus de Aba — Pai! — porque é isto que Deus agora é deles (Rm 8.15).
Os tesouros do evangelho cristão
A ideia da redenção é como um facho de luz branca, aparentemente muito simples. Todavia, é, na verdade, complexo e composto de muitos elementos, em que cada um deles precisa ser identificado e respeitado por si só. É um diamante espiritual com muitas facetas, e cada uma delas precisa ser vista, valorizada e apreciada. Nossa vida pode ficar mais fácil se definirmos a redenção de forma estrita. Contudo, isto representaria limitar as cores do arco-íris a apenas a cor verde. Como podemos fazer isso quando há tanto que precisa ser dito? Uma das tarefas centrais da teologia é a de desvelar os tesouros do evangelho cristão para que sejam examinados e avaliados individualmente. A teologia é como o prisma de Isaac Newton, separando os componentes do evangelho a fim de nos ajudar a identificá-los, compreendê-los e apreciá-los (MCGRATH, Alister. Redenção. São Paulo: Hagnos, 2012).
Na presença de Jesus
Viver na presença de Jesus imitando o seu caráter é um grande desafio e um perigo enorme porque é viver na contra mão. É encontrar os olhos de Deus no mais profundo de nossa consciência e ter a certeza de que não desperdiçamos o maravilhoso presente chamado vida na presença dele (Livro Alegria verdadeira).
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Quem reina e decide
Batendo um papo com um amigo sobre a teologia da oração hoje. Disse que o nosso grande problema é que achamos que Deus o é nosso serviçal para assuntos de solução dos caprichos e vontade humana. Creio que Deus deve rir muito no céu e deve dizer: Esses filhos de Adão acham que são os criadores da terra e do céu, eles acham que abrem as cortinas para o sol nascer todo dia. Eu mostrarei para eles que quem reina e decide o que deve acontecer é o Sou o que Sou.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Exercitando nossa dependência
Fico pensando como usamos Deus na oração. Só que ele não é um atendente celestial pronto a responder a nosso aceno e chamada para satisfazer nossos caprichos. Por isso, alguns até acham que temos poder na oração e podemos exigir qualquer coisa da parte dele, que dará. A oração não é para isso! Ela é para exercitar nossa dependência daquele que é dono e Senhor da nossa vida.
A soberania de Deus
Um dos grandes temas da reforma foi a ideia de que toda a vida deve ser vivida sob a autoridade de Deus, para a glória de Deus e na presença de Deus. Quanto mais entendemos a soberania de Deus, tanto mais nossas orações serão cheias de ações de graça (R. C. Sproul).
Confiando no caráter do Eterno Deus
Precisamos pedir para que Deus nos restaure e nos conduza pelos seus caminhos, pelos seus propósitos eternos. Precisamos confiar no caráter do Eterno Deus. Ele não é homem, ele não vacila nas palavras como todos nós. O que ele diz, ele cumpre absolutamente e pronto (Livro Poesia e oração, Volume 2).
Certeza da presença de Deus
Uma das maiores necessidades que temos na vida espiritual é da certeza da presença de Deus todo dia (Livro Poesia e oração).
Deus nos socorre
Não percamos a esperança nunca, Deus nos ajuda, Deus nos socorre e cuida de cada detalhe da nossa vida (Livro Poesia e oração).
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Poesia e oração
Somente Deus pode satisfazer todas as necessidades quaisquer que sejam na vida (Livro Poesia e oração).
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Rispa, a mulher teve coragem e lealdade na vida
Estudo 22
(II Samuel 21.8-14)
(II Samuel 21.8-14)
Rispa tem como significado do nome: pedra ou brasa ardente. Ela foi a
concubina de Saul e mãe de Armoni e de Mefibosete. Embora fosse uma mulher com
poucos direitos e com pouco poder, ela demonstrou grande coragem e lealdade
depois da morte dos dois filhos. Conforme nos informa o texto de II Samuel 21.9 seus únicos filhos foram executados, tendo os corpos desonrados
por causa do crime do pai.
Quando Saul morreu, seu filho Is-Bosete ocupou
seu lugar no comando de 11 tribos (Davi governava Judá). Durante seu breve
reinado, Abner tornou-se cada vez mais poderoso e, por isso, o rei o acusou de
ter dormido com Rispa, a concubina do seu pai (II Sm 3.7). Não se sabe ao certo
se a acusação tinha fundamento ou se foi apenas uma manobra pela qual Is-Bosete
tencionava livrar-se da ameaça de Abner.
O nome de Rispa é citado novamente em II
Samuel 21.8,10,11. Um grave período de fome, que durou três anos, levou Davi a
perguntar ao Senhor qual era a causa. E a resposta foi que tudo foi por causa
da tentativa de Saul de destruir os gibeonitas e, assim, quebrar o pacto que
Josué fizera com eles (conferir no texto de Josué 9). Então Davi, ao invés de
perguntar a Deus o que fazer, perguntou aos gibeonitas, que foram prejudicados.
O que fazer para contornar a situação? A resposta foi que eles pediram para serem
entregues os sete descendentes de Saul para que fossem mortos e assim aplacasse
a ira deles.
Os filhos de Rispa com Saul, com exceção de
Mefibosete, foram entregues pelo rei. Seus corpos foram deixados expostos em
Gibeá. Diante de tudo isso, a mãe Rispa pegou um pano de saco, sentou-se sobre
uma pedra perto dos cadáveres e não permitiu que os abutres, nem animais
tocassem nos seus filhos. O texto afirma: Desde
o princípio da sega, até que a água caiu do céu (II Sam. 21.10). Davi,
impressionado com a dor e a preocupação daquela mãe, ordenou que os corpos de
seus filhos, bem como o de Saul e Jônatas, fossem sepultados juntos no túmulo
de Quis, em Zelar, na região de Benjamim (vs 11-14). Esta cena durou por vários
meses, desde o meado de abril até outubro.
Percebemos a dor da morte e a tristeza
profunda que essa mãe passou. Ver seus filhos mortos causou uma angústia sem
consolo. Vejamos o que o texto nos ensina através de Rispa.
1.
Mesmo no meio das perdas da vida
sejamos leais em tudo:
Rispa é uma mãe que tem completa consciência
de que a desobediência causou danos terríveis para sua própria casa. As falhas
de Saul refletem no coração e na família dela. Diante do que foi feito com os
gibeonitas, ela precisou abrir mão por causa de um compromisso de lealdade para
aplacar a ira desses homens.
Ela é tão leal e séria no seu compromisso que
quando é para fazer justiça, e o rei já tinha decretado a ação em relação aos
seus filhos. Então, ela entrega-os aos gibeonitas para que a justiça fosse
feita. Através dessa mulher aprendemos a ser leiais na vida em todos os
aspectos. Mesmo que isso custe um preço alto. A lealdade foi tão marcante que
chamou a atenção do rei Davi.
Vemos que pessoas são falhas em pequenas
coisas da vida, muitas vezes mentimos, burlamos processos para nosso próprio
benefício. Muitos não cumprem o que falam, voltam atrás nos juramentos. Essa
mulher tem uma situação que aconteceu envolvendo Saul. A tentativa de
destruição dos gibeonitas resultou numa divisão e conflito para com sua
família. Agora, tem que sanar a questão e dentro de uma fala de Davi. A fala
dos gibeonitas foi: O homem que nos destruiu, e intentou contra nós de modo que
fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em termo algum de Israel. De
seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor em Gibeá
de Saul, o eleito do Senhor. E disse o rei: Eu os darei (2 Samuel 21.5-6).
E Davi teve de fazer isso envolvendo o coração
de Rispa que entregou seus filhos sendo leal, submissa e humilde diante da
decisão de Davi.
Dicas para o coração:
ü
Seja leal na
vida mesmo que custe a própria vida;
ü
Seja leal por
causa do temor a Deus;
ü
Seja leal
mesmo no meio de dores e angústias.
2.
Não desistamos de fazer o bem na vida
mesmo no meio da dor:
Fico imaginando Rispa vendo seus filhos mortos
por causa das loucuras de seu marido. Ela chora a dor da perda dos filhos. Ela poderia
dar cabo a sua própria vida desistindo de tudo. Poderia entrar definitivamente
num processo profundo de depressão. Só que não é isso que acontece, ela foi perseverante
e não desistiu de fazer algo pelos seus filhos mesmo depois de mortos. Ela
queria dar o mínimo de respeito a eles. Por amor e pela necessidade de fazer o
que era certo, ela suportou cinco meses e meio de tocaia, com mau tempo, frio,
fadiga e animais selvagens, a fim de proteger os corpos dos filhos mortos,
sendo que não havia mais oportunidade nenhuma para eles.
O
exemplo dessa mulher chama nossa atenção de maneira séria, porque há mães que
não dão a mínima para os filhos vivos. E ainda elas têm coragem de abandoná-los
numa lata de lixo. Há mães que não amam, não lutam e não honram seus filhos.
Aqui está um modelo de mãe que honra seus filhos até na morte.
Interessante que não vemos essa atitude de
Rispa em alguns pais para com filhos vivos. Filhos que precisam de recuperação,
precisam de um toque de Deus na vida. Filhos que estão confusos na vida.
Rispa é um exemplo de respeito, atenção e
consideração pelos filhos. Mesmo no meio da tristeza ela a enfrenta e zela pelos
filhos mesmo mortos. Que lição! Que modelo para nós cuidarmos dos nossos filhos
que estão ao nosso redor.
Dicas para o coração:
ü
Cuidemos da
nossa família com respeito e amor;
ü
Não importa o
que temos de passar, lutemos pela família;
ü
Oremos,
abracemos e amemos nossos filhos diante do Senhor.
Pr. Alcindo Almeida
Uma mulher chamada Rispa
Hoje
a tarde falarei sobre uma mulher chamada Rispa. Ela foi a concubina de Saul e
mãe de Armoni e Mefibosete. Fiquei impressionado ao ler o texto e ver o quanto
ela foi perseverante e não desistiu de fazer algo pelos seus filhos mesmo depois
de mortos. Ela queria dar o mínimo de respeito a eles. Por amor e pela
necessidade de fazer o que era certo, ela suportou cinco meses e meio de tocaia,
com mau
tempo, frio, fadiga e animais selvagens, a fim de proteger os corpos dos filhos
mortos, sendo que não havia mais oportunidade nenhuma para eles. Há mães que não
dão a mínima para os filhos vivos. E ainda elas têm coragem de abandona-los numa
lata de lixo. Há mães que não amam, não lutam e não honram seus filhos. Aqui
está um modelo de mãe que honra seus filhos até na
morte.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
O cuidado de Deus na vida
Como precisamos
reconhecer o cuidado de Deus na nossa vida. Ele nunca nos deixa, nunca nos
abandona e nunca deixa de olhar para a nossa vida com misericórdia e graça. Ele
nos assiste em todos os momentos da vida e nos conduz a adoração do seu
precioso nome. (Livro Poesia e
Oração).
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Deus vindo nos resgatar
Graça é Deus amando, Deus se humilhando em favor de nós, Deus vindo nos resgatar. Graça é Deus se entregando generosamente em Jesus Cristo e por intermédio dele (John Stott).
O novo mundo
A ressurreição não é um evento absurdo, mas o símbolo e o ponto de partida para o novo mundo (Surpreendido pela esperança. N.T Wright).
Resgate da humanidade
Só no cristianismo faz algum sentido afirmar que os problemas do mundo não se resolvem pelo nosso esforço para alcançar a luz, mas pelo Deus criador descendo às trevas para resgatar a humanidade e o mundo de sua triste condição (Surpreendido pela esperança. N.T Wright).
A beleza da criação
A arte genuína é uma resposta a beleza da criação, que reflete em si mesma a beleza de Deus (Surpreendido pela esperança. N.T Wright).
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Natal, presente de Deus
Vem aí nossa nova série sobre o Natal
Data: 01 a 22 de dezembro
Horários: 10h45 e 19 horas
Não percam esse tempo precioso na IP Alpha!
______________________Igreja Presbiteriana em Alphaville
Lgo. da Igreja Presbiteriana, 01.
A nova criação
Esperança para o cristão não é uma ilusão ou um otimismo cego. Ela é uma forma de conhecimento, possibilitando o aparecimento de coisas novas e de novas opções, onde a nova criação pode acontecer (Surpreendido pela esperança. N.T Wright).
Fé no Deus criador
A fé no Jesus ressuscitado é uma fé que como acontece com todos os modelos de conhecimento, se define pela natureza de seu objeto. É a fé no Deus criador, o Deus que prometeu consertar todas as coisas no final, o Deus que ressuscitou Jesus dentre os mortos, um evento ocorrido em um contexto histórico especifico e que deixou evidencias que exigem uma explicação, tanto do cientista como de qualquer pessoa (Surpreendido pela esperança. N.T Wright).
O encontro com a criação
Crer em Deus é como usar os óculos que nos permitem ver o mundo de uma forma especial. A doutrina da criação é como uma lente focalizando um vasto cenário, ou um mapa que nos ajuda a perceber as características da região que nos circunda. O que exatamente é este mundo onde vivemos? E qual é nosso lugar nele? Há perguntas que se formam de modo natural e apropriado enquanto pensamos sobre o sentido da vida, sobre o que precisamos fazer, e se devemos ser discípulos fiéis no mundo. A resposta cristã a essas perguntas é pródiga e profundamente satisfatória, tecendo uma série de ideias a fim de produzir uma tapeçaria fina e ricamente colorida (Livro Criação de Alister McGrath).
O cuidado de Deus
Os escritores bíblicos enfatizam o cuidado de Deus por todo aspecto da ordem criada, acima de toda a humanidade. Deus, por ter modelado mundo com carinho e amor, não o abandona, mas continua a cuidar dele. O Deus que criou o mundo pode ser conhecido, e podemos confiar nele e contar com ele (Livro Criação de Alister McGrath).
Livro Criação
A natureza é decorada com a glória de Deus. É um testemunho eloquente, ainda que silencioso, da sabedoria de Deus (Livro Criação de Alister McGrath).
Livro Redenção
A redenção, em seu sentido mais profundo, diz respeito a nossa aceitação da forma como somos enquanto somos, transformados naquilo que o Senhor quer que sejamos (Livro Redenção de Alister McGrath).
Os tesouros do Evangelho cristão
A ideia da redenção é como um facho de luz branca, aparentemente muito simples. Todavia, é, na verdade, complexo e composto de muitos elementos, em que cada um deles precisa ser identificado e respeitado por si só. É um diamante espiritual com muitas facetas, e cada uma delas precisa ser vista, valorizada e apreciada. Nossa vida pode ficar mais fácil se definirmos a redenção de forma estrita. Contudo, isto representaria limitar as cores do arco-íris a apenas a cor verde. Como podemos fazer isso quando há tanto que precisa ser dito? Uma das tarefas centrais da teologia é a de desvelar os tesouros do Evangelho cristão para que sejam examinados e avaliados individualmente (Livro Redenção de Alister McGrath).
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
A mulher de Abel: uma pessoa sábia
Estudo 21
(II Samuel 20.14-22)
T. Rooselvet disse: “Nove décimos da sabedoria consistem em ser sábio na hora certa”.
Quando olhamos para as Escrituras percebemos que muitas mulheres se destacaram pela sua sabedoria. Uma delas é essa de Abel que viveu na fronteira norte de Israel e é apenas identificada como uma mulher sábia. Ela agiu rapidamente para salvar sua cidade.
Tudo que aconteceu envolvendo Bate-Seba e Tamar contribuiu para a queda da casa de Davi. Um dos filhos de Davi, Absalão se rebelou e abalou o trono de Davi. Em meio a instabilidade política, um agitador chamado Seba da tribo de Benjamim tentou ainda outra revolta. Joabe que era o comandante do exército de Davi o perseguiu até Abel-Bete-Maaca, ao norte.
Joabe era bem esperto e construiu rampas para derrubar os muros de Abel e assim sufocar a rebelião. Era evidente para os moradores que toda a cidade seria destruída, a não ser que alguém agisse rapidamente a fim de preservar a paz.
Aqui que aparece essa tal mulher sábia. Ela grita para Joabe: Ouçam! Digam a Joabe para chegar até aqui. Quero conversar com ele. Quando ele se aproximou, a mulher perguntou: Você é Joabe? Ele respondeu: Sim, sou eu. Ela disse: Ouça o que tenho a dizer. Ele disse: Estou ouvindo.
Ela mostra para Joabe como era o costume lá. Ela disse: Se você procura respostas, em Abel encontrará! E ela mostra para ele que a sua cidade era de pessoas tranquilas e confiáveis. E diz para ele que se estava tentando destruir uma das cidades mais antigas de Israel seria algo muito ruim porque era herança do Eterno.
Joabe protestou: Acredite, você está enganada. Não estou aqui para ferir ninguém nem para destruir coisa alguma de vocês. Mas um homem das montanhas de Efraim, chamado Seba, filho de Bicri, se revoltou contra o rei Davi. Entregue-o a nós, e deixaremos vocês em paz.
Ela disse a Joabe: Tudo bem. Lançaremos a cabeça dele do alto do muro.
Essa mulher sábia foi para o seu povo e apresentou a proposta e ele concordou. Então cortaram a cabeça de Seba, filho de Bicri e a lançaram para Joabe. Ele tocou a trombeta, e todos seus soldados voltaram para casa. Joabe voltou para o rei, em Jerusalém.
O que aprendemos com esse texto?
1. Busquemos a paz em todos os conflitos da vida:
O texto diz no versículo 16: Ouçam! Digam a Joabe para chegar até aqui. Quero conversar com ele.
Vejam o sentimento de paz e de querer resolver os conflitos que já estavam estabelecidos na relação com Joabe. Seba era um inimigo, a batalha seria inevitável. Essa mulher se coloca na brecha com toda sabedoria divina para evitar um desastre e uma destruição do seu povo.
Ela apresenta a solução da paz entre os homens de Davi e o povo de Abel. E por causa da sabedoria do alto que essa mulher teve, vidas inocentes de ambos os lados dos muros foram poupadas.
Deus quer isso para nós como pessoas que se relacionam entre família, igreja e sociedade. Pessoas como essa mulher que foi instrumento da paz. Devemos buscar a paz em nossa casa, em nossa família. Através de palavras e gestos. O texto de Col. 4.6 afirma: A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.
Ao invés de responder com flechas contra Joabe e seus homens, essa mulher sábia da parte de Deus gritou com palavras de conciliação, preservando assim muitas pessoas na sua cidade. Deus quer que sejamos sábios assim e conselheiros da paz divina no coração das pessoas.
O que aprendemos com esse texto?
2. Andemos no temor do Senhor que é a sabedoria para não vivermos como loucos:
O texto diz no versículo 22: E a mulher na sua sabedoria foi ter com todo o povo.
Olhando para esse versículo 22 lembro imediatamente do texto em que Salomão afirma: O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, mas, os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.
Vejam o contraste que Salomão faz: a sabedoria e a loucura. Ele afirma que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Ou seja, entender a vontade de Deus e buscá-la na vida é algo que nos leva para a vida, para a saúde espiritual, para um equilíbrio muito grande na caminhada.
Paralelamente, em oposição, Salomão adverte severamente contra a loucura que despreza a sabedoria e segue caminho contrário ao apontado por ela. Essa mulher busca a sabedoria divina, ela entende que há um problema e diante dele, toda uma cidade pode perecer. Ela age em função do saber, ela busca a direção certa. Seba é o problema para sua cidade. A solução é responder ao pedido de Joabe e toda a cidade ficaria em paz sem danos, sem violência e sem guerra.
Ela consulta o povo e o problema tem uma solução que faz Joabe voltar para Jerusalém sem usar a espada e sem colocar crianças, mulheres e homens em risco de morte. Encerro deixando algumas dicas para o nosso coração:
· Necessitamos de uma busca no coração da sabedoria de Deus. Sabedoria é um processo extremamente importante na nossa caminhada da vida. Com ela aprendemos a lidar com os diversos momentos da vida.
· A sabedoria divina nos dá capacidade para tomar decisões corretas e fazer escolhas piedosas diante de Deus.
· Precisamos não apenas aprender sobre o conhecimento da sabedoria, mas devemos internalizá-la dentro do coração para que tenhamos uma visão do mundo de Deus na vida diária.
· A sabedoria de Deus nos livra da loucura do mundo.
Que a graça do Eterno Deus seja sobre nós!
_________
Pr. Alcindo Almeida – membro da equipe pastoral da IP Alphaville.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Deus está trabalhando conosco
Os grandes propósitos e amor de Deus para nós são desenvolvidos no meio da bagunça, tempestades, pecados e céu azul. Isso no meio do trabalho diário, sonhos da vida comum. Deus está trabalhando conosco da forma que somos e não da forma que deveríamos ser (Eugene Peterson).
Mente cativa à Palavra de Deus
Na Reforma Lutero deu sua famosa resposta quando julgado: A menos que eu seja convencido pela Escritura e pela razão, eu não aceito a autoridade de papas e concílios, pois eles se contradizem um ao outro. Minha mente está cativa à Palavra de Deus. Eu não posso e não vou renunciar nada, pois ir contra a consciência não é certo nem seguro. Assim permaneço; não posso fazer outra coisa. Deus me ajude. Amém.
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sábado, 9 de novembro de 2013
Espiritualidade emocionalmente saudável
Os seres humanos têm uma estranha habilidade de viver uma vida dupla e compartimentada (Espiritualidade emocionalmente saudável, p.39).
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Reflexões na caminhada com Jesus
Precisamos cultivar a oração, o momento de prazer em estar a sós com Deus desfrutando da sua companhia, do seu conforto quando abrimos no silêncio o nosso coração para ele.
Dicas para vivermos bem
Texto para reflexão I Tess. 5.13-17
Há um livro muito precioso de Henri Nouwen chamado Viver é ser amado. E ele nos chama a atenção para uma frase
importante: "A vida é uma oportunidade dada por Deus para nos tornarmos quem somos,
para afirmarmos a nossa própria e autêntica natureza espiritual. Aquele que nos
criou deseja nossa resposta ao amor que ele mesmo nos deu. O dom mais precioso
que podemos ter é amarmos e ser amados".
Fico pensando que a
Bíblia nos traz dicas importantes e extremamente preciosas sobre o ponto básico
para vivermos bem, para deixarmos legados e algo de essencial na vida que é exatamente
a arte de amar. E a maneira de deixarmos legado é amarmos e sermos amados pelos
outros. Olhando para o texto sagrado de I Tessalonicenses 5.13-17 percebemos que Paulo trabalha realidades
excelentes para que sejamos pessoas melhores em termos de relacionamentos e
assim sirvamos mais como gente que anda com Deus.
Vejamos as dicas
para vivermos bem:
1.
Vivamos em paz com todos que estão
próximos de nós:
Paulo diz: Vivam em paz uns com os outros.
Hoje vemos que a maioria das pessoas
perdeu a paciência nos mínimos detalhes. Há brigas terríveis no trânsito por
causa de uma fechada, que dirá nas grandes questões da vida. Precisamos olhar
para as pessoas e viver em paz com elas. A paz gera tranquilidade e harmonia em
todos os processos da vida. A paz diz não para a guerra e para a revanche entre
pessoas.
Anselm Grun no livro Abra seu coração para o amor diz: “O ser humano aspira por
amor verdadeiro, por um amor que não fira e nem destrua, mas que vivifique e
enobreça; que não controle e aprisione, mas liberte e abra um espaço para a
vida. Na verdade, o ser humano aspira ser amado incondicionalmente em tudo
o que é. Ele aspira por um amor que lhe permita viver autenticamente em
liberdade".
2.
Exortemos com amor os que são faltosos:
Paulo diz: Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os
ociosos. Não que
sejamos melhores do que ninguém, mas a prática deve ser mútua. Quando um amigo
erra, precisamos trabalhar a correção em amor. E quando errarmos também devemos
ser admoestados e ensinados naquilo que devemos melhorar.
Quem disse que um executivo na empresa
não pode ser ensinado pelo seu subordinado? Quem disse que o mestre não pode
receber dica do aluno? Quem disse que um filho não pode ensinar algo para o seu
pai? A humildade é algo essencial para sermos lapidados através da exortação e
correção.
3.
Consolemos os desanimados:
Paulo diz: Consolem os desanimados.
Há tanta gente precisando só de uma
palavra: Deus está com você! Não desista
da vida! Como precisamos ter um coração disposto para consolar pessoas,
ouvir pessoas e abraçar pessoas. As pessoas sofrem e precisam de um ombro
amigo. Pensemos sobre isso e nos preocupemos mais com quem precisa de uma
palavra amiga de motivação e ânimo.
4.
Amparemos sempre os fracos:
Paulo diz: Auxiliem os fracos.
Convivemos com pessoas que passam por
lutas e algumas são fracas, não conseguem andar sozinhas e precisam de ajuda. Henri Nouwen diz que hoje é triste constatar como,
num mundo altamente competitivo e ávido de sucesso. Nesse mundo nós perdemos o
contato com a alegria de dar. Com frequência vivemos até como se a nossa
felicidade dependesse de ter. Mas, o que acontece é que não conhecemos ninguém que
seja realmente feliz pelo que tem. A alegria autêntica, a felicidade e a paz
interior, provêm da capacidade de nos doarmos para os outros. Uma vida feliz é
uma vida dedicada pelo outros.
Então quando amparamos os outros que estão fracos,
somos agraciados com a dádiva do cuidado para com o próximo. Thomas Merton no seu
livro Amor e vida disse algo sério: “O amor é o nosso verdadeiro
destino. Não encontramos o sentido da vida sozinho — nós o encontramos com o
próximo. Não descobrimos o segredo de nossa vida apenas pelo estudo e pelo
cálculo em nossa meditação isolada. O sentido de nossa vida é um segredo que
nos tem de ser revelado no amor, por aquele que amamos”.
5.
Sejamos pacientes com todos:
Paulo diz: Sejam pacientes para com todos.
Quantas vezes não temos paciência com
pessoas. Nem queremos ouvi-las. O convite é para ter um ânimo longo em relação às
pessoas. Isso exige a prática da bondade para com aqueles que precisam de
atenção. Aqueles que têm dilemas complicados para se resolver e isso demanda gente
que escute e que dá atenção para outros.
O convite de Paulo é que tenhamos a
graça em nós de olharmos com essa forma de paciência para com as pessoas com um
ânimo longo.
6.
Sigamos o bem sempre:
Paulo diz: Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal
com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos.
Às vezes, é bem complicado praticar o
bem, mas esse é o propósito do Eterno em todos os processos da nossa vida. Agostinho afirmou algo precioso demais: "Pouco importa quanto fazes,
o que importa é quanto amas".
Precisamos praticar o bem para com as pessoas que
nos cercam, precisamos amar gente, andar realizando o bem. Quando olhamos para
o nosso mestre Jesus, percebemos que o texto sagrado se refere a ele assim: Ele tudo faz bem! Não é por acaso que o
idealizador de um lar para deficientes chamado Jean Vanier disse: "A humanidade precisa voltar
para este Deus humilde e amoroso, que é todo coração. Ela precisa redescobrir a
mensagem da suavidade, da ternura, da não violência e do perdão, para
redescobrir a beleza do nosso universo, da matéria, de nosso próprio corpo e de
toda a vida. Esse caminho de redescoberta vai ser uma luta, mas uma luta que
vale a pena".
7.
Alegremo-nos sempre com a vida:
Paulo diz: Alegrem-se sempre.
O texto é rico demais porque na sequência
fala de dar graças em tudo na vida porque é a vontade do Eterno. Quando nos
alegramos em tudo o que Deus faz, possuímos um coração alegre e dependente. A alegria traz vida longa, ela renova os ambientes em
que vivemos, ela brota saúde no coração da gente.
8.
Oremos sempre:
Paulo diz: Orem continuamente.
É preciso parar e nos acalmar, devemos parar de
correr e correr tanto. Precisamos fugir um pouco da agitação. Precisamos permanecer
parados para nos encontrar com Deus. O coração precisa de alimento para alma e ele
vem através da oração. Quando
oramos, voltamos nosso coração para o espiritual, para a comunhão com o
criador. Orar
abre o nosso coração para receber. Orar refresca nossa memória para perceber
Deus em nosso interior. Orar admite nossa dependência total do Pai.
Que ele nos dê graça para praticarmos
esses ensinos em nome de Jesus!
Pr. Alcindo Almeida – membro da equipe
pastoral de Alphaville.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Tamar filha de Davi: A princesa que foi humilhada - (II Samuel 13.1-22)
Tamar significa
palmeira. Ela era uma moça que pertencia a realeza e, além disso, era uma bela
jovem rica e filha preciosa do rei Davi. Tamar por ser muito bonita e atraente deve
ter mexido com o coração de seu meio irmão Amnom. Esse rapaz começou a alimentar
seus desejos impuros pela própria irmã (II Samuel 13.1-2).
Esse processo que
culminaria num estupro, tem numa certa medida uma relação com a tragédia que começou
quando Davi adulterou com a mulher do seu fiel soldado Urias. Com Bate-Seba
Davi pecou contra Deus e sua casa e reinado começaram a sofrer todas as consequências
deste pecado.
Interessante que ao ler o texto percebemos que Amnom
nutre uma paixão pela sua própria irmã que gera uma angustia nele até adoecer,
porque Tamar já tem a idade para se casar e com certeza era guardada sobre
grande vigilância. Talvez para ter um casamento que fortalecesse as alianças de
seu pai como rei.
O problema é que Davi
não sabia qual o perigo que cercava sua filha. O perigo estava no meio da sua
família. Claro que por ser uma princesa não era fácil para algum homem
cortejá-la e no caso de Amnom, era complicado para ele se aproximar dela. Só
que o texto sagrado nos informa que ele tinha um amigo chamado Jonadabe que era
muito sagaz e perverso e que o aconselhou a cometer o incesto, ou seja, ter
relação com sua irmã para então ter a satisfação do seu desejo (II Samuel 13.1-5).
Ele disse: Deita-te na tua cama, e finge-te
doente; e, quando teu pai te vier visitar, dize-lhe: Peço-te que minha irmã
Tamar venha, e me dê de comer pão, e prepare a comida diante dos meus olhos,
para que eu a veja e coma da sua mão (II Samuel 13.5).
A astúcia dele deu
certo e Davi caiu direitinho na fala de seu filho. Percebemos que no coração do
amigo de Amnom só havia a maldade, a inveja e a destruição. Quando Davi foi
visitá-lo, ele pediu para mandar Tamar preparar comida e lhe dar pão. Davi não suspeitou
da maldade do filho e do perigo que cercava sua filha. Fez como lhe pediu e foi
assim que começou o triste drama da bela princesa Tamar. O texto diz: E chegando-lhos, para que comesse, pegou dela, e disse-lhe: Vem,
deita-te comigo, minha irmã. Porém ela lhe disse: Não, meu irmão, não me
forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura (II Samuel 13.11-12).
Só que assim mesmo
ela foi forçada, violentada pelo próprio irmão. E o pior ainda aconteceu: Depois Amnom sentiu grande aversão por ela, pois maior era o
ódio que sentiu por ela do que o amor com que a amara. E disse-lhe Amnom:
Levanta-te, e vai-te
(II Samuel 13.15). Ela ainda disse: Não, meu irmão, porque maior é esta injuria, lançando-me fora, do que a outra que me fizeste. Ele não a quis ouvir. Chamou seu moço que o servia e disse: Deita fora esta e fecha a porta após ela.
(II Samuel 13.15). Ela ainda disse: Não, meu irmão, porque maior é esta injuria, lançando-me fora, do que a outra que me fizeste. Ele não a quis ouvir. Chamou seu moço que o servia e disse: Deita fora esta e fecha a porta após ela.
O que aprendemos
com esse texto?
1.
Cuidado com o coração humano, ele é mal:
A Bíblia diz no
livro de Jeremias: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas e desesperadamente
corrupto; quem o conhecerá?
Vejam que o mesmo sentimento
que enganou Davi em relação a Bate-Seba, veio novamente sobre sua família. Que
sentimento é esse? É do coração mal de todo ser humano. O coração que maquina a
maldade em relação ao próximo.
Vejam o tamanho da
maldade desse rapaz em relação a sua própria irmã. Ele tem o processo de
satisfação do desejo, consuma o ato através de uma mentira e ainda humilha
terrivelmente sua irmã.
Precisamos ter
cuidado com nosso coração, com as loucuras que podemos cometer para com as
pessoas. Quando olhamos para a família de Davi, percebemos o que a maldade fez.
Ela destruiu a história de uma moça linda, de uma moça que tinha pureza e teve
de sofrer perdas terríveis no seu coração.
2.
Choremos a dor das perdas sem azedar o coração:
O texto diz o que
aconteceu com Tamar: Então Tamar tomou cinza sobre a sua cabeça, e a roupa de muitas cores
que trazia rasgou; e pôs as mãos sobre a cabeça, e foi andando e clamando.
Tamar não se calou
diante do absurdo, da violência que sofreu, não escondeu de ninguém, que foi
abusada, que ela foi violentada. Tamar colocou cinzas na cabeça, rasgou seu
manto real que era um símbolo de ser uma donzela e saiu pelas ruas clamando
socorro.
Conhecemos bem a
história que Absalão se vingou do ato horrível de Amnom. Ele o matou para reduzir o sofrimento que o
próprio irmão fez a irmã passar. Choremos a nossa
dor, choremos nossas perdas no coração. E gritemos também as injustiças que
vemos na vida. Choremos a violência que fizeram conosco durante a jornada da
vida.
Gosto do que
Henri Nouwen
diz sobre a questão do
sofrimento na nossa vida. Ele diz: O
sofrimento nos convida a depositar nossas feridas em mãos maiores. Em Cristo,
vemos Deus sofrendo em nós. Ele nos chama para compartilhar os sofrimentos de
amor de Deus por um mundo ferido[1].
A nossa dor é vista
por Deus em todos os momentos. Sofremos, somos angustiados pelos problemas da
vida, a vida reserva momentos de profunda dor e perdas profundas. No meio
delas, precisamos chorar sem azedar o coração e a alma. O fato é que não temos
tantas informações sobre o que aconteceu depois com Tamar, mas sabemos que ela
chora sua dor, chora seu sofrimento e humilhação no coração.
Na dor aprendamos a
depositar nossas feridas
em mãos maiores, essas mãos são do Eterno Deus, que sabe de tudo. Sabe daquele
abuso que algumas mulheres sofreram. Sabe das tempestades na vida. Sabe das
humilhações diante dos pais, dos irmãos e de pessoas que passaram na vida.
Como
precisamos enfrentar as dores da vida sem medo de resgatar o nosso passado.
Nossas perdas nos lembram que não estamos sozinhos, Jesus está conosco e nos
toma pela sua mão, ele nos faz dançar novamente no meio das dores e nos coloca
em pé na vida. Como diz o texto do Salmo 30.11: Tornaste o meu pranto em
folguedo; desataste o meu pano de saco, e me cingiste de alegria.
Termino
essa reflexão citando novamente Henri Nouwen: Aprendamos a olhar nossas perdas de frente, e não fugir delas. Ao
aceitar sem repulsa as dores da vida, poderemos encontrar o inesperado. Ao
convidar Deus para participar de nossas dificuldades, fundamentaremos nossa
vida – até mesmo seus momentos tristes – em alegria e esperança. Lamentar
significa enfrentar o que nos fere na presença do Pai que pode nos curar.
Que a graça do
Eterno Deus seja sobre nós!
_________
Pr. Alcindo
Almeida – membro da equipe pastoral da IP Alphaville.
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