sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A graça da afeição

A afeição nos torna pessoas mais dóceis no falar, no agir e no processo de tomar cuidado com o temperamento de cada um. A afeição pode amar os que não possuem atrativos. Nós começamos a aprender mais com Deus que nos ama sem sermos dignos do amor dele. A afeição não espera demasiado, ela nos ajuda a trabalhar com as falhas e faltas do outros sem dar vazão para as discussões. A afeição abre nossos olhos para a bondade que não teríamos visto, nem apreciado não fosse por causa dela. A afeição destrói qualquer tentativa de ofendermos nosso cônjuge quando estamos bravos ou irritados (Relacionamento a dois - Um jeito dócil de andar com seu cônjuge). 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Compartilhando as memórias

Tanto o casamento como os relacionamentos se baseiam na amizade. Temos de pensar em construir a vida na compreensão, no compartilhar as memórias, no envelhecer lado a lado e de ser honesto um com o outro em todo tempo (Relacionamento a dois - Um jeito dócil de andar com seu cônjuge).

Débora, uma mulher que amava a Deus - Juízes 4 e 5

Débora (abelha do mel) era mulher de Lapidote e foi uma mulher que amava a Deus, obedecia a sua Palavra e seguia as orientações do Senhor. Débora foi chamada pelo Senhor para ser juíza em Israel. O texto diz nos diz: E os filhos de Israel subiam a ela a juízo (Juízes 4.5). Toda a nação a reconhecia como líder e, enquanto julgava os problemas espirituais e materiais do povo, ela também os instruía nos caminhos do Eterno Deus. Ela fazia isso porque amava ao Senhor de todo o coração. Além disso, também Débora era profetisa e porta-voz dos ensinos espirituais para o povo de Israel.
Vejamos alguns ensinos sobre a vida de Débora:
 
1. A visão dela era moldada pelo relacionamento com Deus:
 
Embora as mulheres do mundo antigo geralmente não se tornassem líderes políticos, Débora foi justamente a líder de que Israel precisava – uma profetisa que ouvia a Deus e que cria nele, cuja coragem estimulava o povo, capacitando-o a libertar-se da opressão estrangeira.
O povo de Israel caiu em desespero por causa da idolatria, esquecendo-se das promessas de Deus e da fé que seus ancestrais possuíam. Débora é um instrumento de Deus para reestruturar a visão povo diante de Deus.
Jericó, porta de entrada para Canaã, jazia em ruínas havia duzentos anos. A partir dela, os israelitas varreram o país como uma tempestade de gafanhotos, devorando tudo em seu caminho. Os povos nativos, porém, conseguiram sobreviver e, como ervas daninhas bem arraigadas, sua idolatria começou a difundir-se até estrangular a fé israelita. Raabe e Josué eram, agora, apenas pálidas memórias, e os escravos transformados em heróis voltaram à situação de vítimas, oprimidos durante vinte anos por uma coalizão de governantes cananeus, cujo principal guerreiro era Sísera. Seus novecentos carros de ferro aterrorizavam o povo israelita mal armado, ameaçando varrê-los com força invencível. Não é de admirar que ninguém os desafiasse.
Sísera deve ter se sentido arrogantemente seguro, em particular pelo fato de Israel ser, então, liderado por uma mulher. Mas seus cálculos militares deixaram de levar em conta uma variável importante: o poder estratégico da fé possuída por aquela mulher. Débora era uma profetisa que julgava o povo debaixo de uma palmeira, vários quilômetros a noroeste de Jericó. Embora grande parte de Israel estivesse dividida e abatida, ela não se deixou abater pelo desânimo.
Ela é uma pessoa que tem relacionamento com Deus e por isso, não se esquece da fidelidade de Deus. Ela chama o povo através de Baraque, um judeu do norte. Como todos os outros homens de Israel, Baraque estava com medo de Sísera e recusou-se a obedecer, exceto com uma condição: Débora devia acompanhá-lo. Ela seria o seu talismã no dia da batalha. Ela respondeu: Certamente, irei contigo, mas não será tua a honra da investida que empreende; pois às mãos de uma mulher o Senhor entregará a Sísera (Juízes 4.4-6,9).
Deus ouviu o clamor de seu povo e enviou um libertador – dessa vez uma mulher, cuja fé silenciou as vozes de dúvida e timidez, de modo que o povo pudesse ouvir a voz que importava. Em seu dia de vitória, Débora e Baraque cantaram este cântico: Desde que os chefes se opuseram a frente de Israel, e o povo se ofereceu voluntariamente, bendizei ao Senhor. Ouvi, reis, daí ouvidos, príncipes: eu, eu mesma cantarei ao Senhor; salmodiarei ao Senhor, Deus de Israel. Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que eu, Débora, me levantei, levantei-me por mãe em Israel (Jz. 5.2-3).
Que extraordinário! Deus levanta uma mulher cuja fé firme fez nascer a esperança, a liberdade e a paz, que durou 40 anos para uma nação. Nunca mais os cananeus uniriam forças contra Israel e para isso, Deus usou o coração sensível dessa mulher chamada Débora. Interessante que Débora se levantou e chamou o povo a batalha, tirando-o da idolatria e restaurando sua dignidade como povo escolhido de Deus. Vocês já pararam para pensar sobre isso? Deus usa a vida de uma mulher como serva, sensível, corajosa e temente para realizar uma mudança na estrutura emocional e espiritual do povo.
Da mesma forma hoje, Deus quer usar mulheres como instrumentos da graça. Mulheres que têm a Escritura na mente e no coração. Mulheres que são modelos para homens e pessoas na comunidade. Mulheres como Eunice que influenciou a vida do jovem Timóteo. Mulheres como Mônica, a mãe de Agostinho que desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois, ela pôde assistir ao batismo do marido, que foi convertido sinceramente um ano antes de morrer.  
Já com um dos seus filhos, Agostinho ela teve mais uma grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo. E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: Continue a orar, pois, é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas.
Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado frequentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho foi convertido e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.

2. Débora foi uma mulher de liderança séria e comprometida:
 
Embora mulheres como líderes fossem raras na sociedade israelita, não deixaram de existir. No período dos juízes, quando Israel se achava enfraquecido espiritualmente, em desordem civil e oprimido por seus inimigos. Essa moça Débora enfrentou o desafio na vida. Seu papel de liderança se desenvolveu aos poucos, à medida que sua sabedoria para fazer julgamentos veio a se tornar conhecida. Quando Deus falou a Débora, ela respondeu imediatamente, chamando Baraque para guiar o povo na batalha contra o opressor de 20 anos. A relutância de Baraque em partir sem Débora revelou claramente a falta de uma liderança masculina forte em Israel.
Débora foi a única mulher a manter a posição de juíza em Israel, mas não era a única profetisa. Várias outras são mencionadas: Miriã (Êxodo 15.20), Hulda (II Reis 22.14), Noadia (Neemias 6.14), Ana (Lc 2.36). As Escrituras descrevem Débora como Débora, profetisa, mulher de Lapidote. É curioso que quando Débora descreveu a si mesma, não usou termos como profetisa, mulher, juíza, general, líder ou qualquer outro denotando influência ou poder, mas descreveu-se como mãe em Israel (Juízes 5.7). Sua posição era a de mãe não só para seus filhos biológicos, mas também para todos os filhos de Israel. Embora, eles tivessem esquecido não só quem eram, mas também a quem serviam, sua mãe, Débora, lembrou-os e guiou-os numa vitoriosa caminhada para a paz.
Você talvez, não esteja numa posição influente de autoridade. Mesmo assim, pode ser mãe ao orientar seus filhos e crianças de sua vizinhança na direção certa. Você, talvez, tenha pouco poder de influencia no seu trabalho e no cargo que ocupa, mas pode ser mãe para os que a rodeiam e inspirá-los a seguir o caminho da justiça. Talvez haja poucas oportunidades de assumir posições significativas de liderança, mas pode continuar a ser mãe em sua esfera de atuação, seja grande ou pequena, exercendo influência muito maior que a posição humilde em que talvez se encontre.
Você pode ser, como Débora, usada por Deus para, na sua esfera de atuação, ser líder para conduzir as pessoas ao caminho da vitória. Seja sensível para detectar sua missão como líder no seu lar, na sua casa, com aqueles que você tem relacionamento. Não perca as oportunidades em nenhum momento. Você pode ser um instrumento precioso de liderança nas mãos do Eterno Deus.
Veja a influência de Débora como fonte de encorajamento para as mulheres de todos os tempos. A confiança de Débora em Deus é encontrada no relacionamento com Ele. Sua coragem só foi possível de alcançar porque ela colocou sua confiança em Deus e em suas promessas. Sua força interior e liderança serena foram resultado das características da confiança em Deus e não nela mesma. Que sejamos imitadores de Débora na sensibilidade e na liderança como serva de Deus na condução do povo de Deus.
 
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Alcindo Almeida - algumas partes são do livro: Elas - 52 Mulheres que marcaram a historia do povo.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Renovação da comunhão

Jesus vem para trazer a restauração entre o criador e sua criação. Ele vem para produzir redenção no processo de renovação da comunhão do Eterno Deus com os seres criados (Redenção graciosa - Livro de Romanos).

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Palavras gentis

As palavras gentis têm grande poder de cativar e até de curar porque expressa reconhecimento, respeito, atenção pelo outro, são palavras construtivas, cativantes, salvadoras. A gentileza faz bem para nós e para os outros, causa-nos alegria e dá importância aos outros. Palavras edificam e somam para nossa vida. Palavras boas constroem e produzem vida. Não é por acaso que o salmista diz que de boas palavras transbordam seu coração (Alcindo Almeida).
 
 
 

Meditando em II Coríntios 4.7

Precisamos aprender que no Reino de Deus somos apenas vasos de barro que devem servir para a glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Para aqueles que são vasos de barro não tem opção a não ser se render à vontade soberana do oleiro. Se não reconhecermos nossa fragilidade e nos quebrarmos na presença do Senhor, buscaremos uma glória tão somente humana e jamais a divina (Alcindo Almeida).

sábado, 24 de agosto de 2013

A paz no coração

 
Nós somos chamados pela graça de Jesus Cristo. Somos escolhidos pelo amor dele para carregar a sua paz no coração porque o eterno Deus nos ama com um amor eterno. Somos amados dele chamados para o projeto da santidade, da vida de comunhão com o eterno todos os dias da nossa vida (Redenção graciosa - Livro de Romanos).

 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O anúncio do Evangelho

O anúncio do Evangelho não é meramente um conjunto de informações. Mas, um testemunho da vida de Deus em nós. Há uma diferença em se elaborar um discurso e apresentar um testemunho. O Evangelho é o anúncio de experiências vividas por pessoas (Ricardo Agreste).

Deus escolheu o menino do campo - (I Samuel 16.11)

Quando olhamos para a escolha do novo rei de Israel pela instrumentalidade de Samuel, percebemos que Davi foi o último a ser visto. Ele entra na história anonimamente, referido sem a menor importância pelo pai como apenas o caçula. Seu pai diz: Ainda tenho o caçula, mas ele está no campo cuidando das ovelhas (I Sm. 16.11). Quem é o caçula de oito irmãos, provavelmente, nunca será lembrado senão como sendo o mais moço.
Com certeza Davi era alguém que não seria um forte candidato para uma posição de prestígio. A opinião condescendente de seu pai sobre ele (compartilhada presumivelmente por seus irmãos) é confirmada por sua ocupação: cuidando de ovelhas. A menos importante de todas as tarefas numa fazenda, aquela em que mal poderia causar qualquer prejuízo. Correspondente, no nosso sistema econômico atual, a levar o cachorro para passear ou empacotar as compras dos fregueses num supermercado.
Como Davi estivesse ausente, e a maior parte do tempo ignorado enquanto apascentava as ovelhas, ninguém tinha pensado em chamá-lo para estar em Belém naquele dia. No entanto, Davi foi o escolhido. Escolhido e ungido. Escolhido não por algo que alguém tivesse visto nele. Nem seu pai, nem seus irmãos, nem mesmo Samuel, mas por causa do que Deus nele viu. E, então, escolhido e ungido por Deus, mediante Samuel, para viver na glória de Deus (PETERSON, Eugene. Transpondo muralhas – Espiritualidade para o dia-a-dia dos cristãos. Rio de Janeiro: Habacuc, 2004, p.35). Esse capítulo do livro de Eugene leva-me a algumas reflexões:
 
1. Não menosprezemos as pessoas que Deus escolhe para a missão:
 
Já vi pessoas ridicularizando outros porque não são qualificados, porque não sabem tais e tais procedimentos. A vida de Davi é o ensino sagrado que Deus usa pessoas sem nenhuma fama, ele usa pessoas no anonimato para a glória dele.
 
2. Lembremos que Deus vê o coração e não o exterior:
 
Como medimos e avaliamos as pessoas pela aparência. Com essa atitude chegamos a humilhar pessoas, menosprezá-las e até ridicularizá-las.
 
3. Deus nos escolhe não pelo que fazemos, mas pelo que recebemos: graça:
 
A sua graça é a base para nos escolher para sua missão no Reino. Sua graça que nos traz identidade. Davi não só foi escolhido, como se tronou o maior rei que Israel já teve. Alguém forte, destemido, sério e extremamente relacional.
 
4. Somos agraciados por Deus para sermos vasos:
 
Ele escolheu o menino do campo mesmo seu pai se esquecendo de apresentá-lo a Samuel; e, na verdade, talvez ele nem mesmo o tivesse notado. Para seus irmãos, era um joão-ninguém.
 
5. Davi é um escolhido de Deus:
 
Como pastor de ovelhas foi impactante vê-lo como representante da presença atuante de Deus na vida e na história humana, nos transmite o sentido de inclusão de homens e mulheres comuns, gente simples, aqueles que não se destacam ao olhar dos que os cercam, aqueles que não possuem proeminente posição social nem estirpe nobre.
 
6. Deus é bom demais em escolher gente simples:
 
Deus usa gente pecadora para ser instrumento da sua graça em vários momentos da vida.

7. Deus conta com gente inexperiente para sua causa:
 
Interessante que nossa cultura coloca especialistas e profissionais numa consideração totalmente acima das proporções reais.Como decorrência, considera o leigo quase um idiota, competente apenas se assessorado ou apoiado por um especialista no assunto. As consequências não são nada estimulantes. Entregamos os cuidados do nosso corpo para especialistas da área médica. Resultado? A piora constante da saúde individual. Entregamos a responsabilidade de nossa educação a especialistas da área de ensino. Resultado? Uma população incapaz de pensar por si só, desconhecedora de muito da literatura e da história mundiais, indefesa às manipulações dos políticos e marqueteiros. Entregamos a responsabilidade do desenvolvimento e restabelecimento das relações interpessoais aos especialistas em psicologia. Resultado? Experiências de intimidade o tempo todo em baixa, saúde emocional preocupantemente abalada, amizades raras, casamentos e vida familiar em ruínas. Entregamos a responsabilidade pela nossa fé aos especialistas em religião. Resultado? Uma identidade pública cristã dominada por rótulos do tipo adesivo de pára-brisas e por celebridades televisivas, que estimulam nos indivíduos um apetite insaciável de assistirem a performances religiosas e uma ânsia indiscriminada por comprar bugigangas religiosas.
 
8. Deus não se esquece de nós nunca:
 
O Deus que nos salvou está conosco. Interessante que durante a vida inteira de Davi, todos os que o cercavam reconheceram a direção, a graça e a misericórdia de Deus sendo-lhes ministradas mediante sua obra e sua existência. Davi é a prova viva de que Deus nunca nos abandona, mesmo que sejamos simples e os últimos da fila na vida humana.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Detalhes que se conectam

A vida não é um acúmulo de abstrações como amor e verdade, pecado e salvação, redenção e santidade. A vida é a realização de detalhes que se conectam: nomes e impressões digitais, endereços e temperatura local, almoço e jantar, na hora do nosso banho e no cafezinho com a vovó. Deus se mostra a nós não através de uma fórmula metafísica ou por meio de fogos de artifícios, mas ele se mostra por meio das diversas histórias que costumamos contar a nossa família, para que saibam quem são e de que modo crescerão como seres humanos, ou que contamos aos nossos amigos sobre quem somos e o que é ser um ser humano. É assim que vivemos no relacionamento com Deus, ele se conecta em nós através do nosso dia-a-dia, ele vem no jeito simples mesmo. É quando a gente está andando, comendo e chorando e rindo. Tenhamos esse tipo de conexão com o nosso amado Deus (Pr. Alcindo Almeida).

A humanidade de Davi

Davi é um desses personagens bíblicos que vive com intensidade e paixão, seja como rei, poeta, pai, marido, amante ou pastor. A humanidade de Davi é um dos retratos mais bem pintados em toda a Bíblia. Não é sem propósito que Davi foi chamado de homem segundo o coração de Deus, mas, ao mesmo tempo, ninguém na história bíblica é narrado com tantos detalhes, e muitos deles trágicos e marcados pelo pecado, como Davi. Ninguém também viveu tão intensamente e apaixonadamente com Deus como ele. Seja na confissão como no lamento, seja protestando ou expressando sua mais profunda gratidão, Davi coloca toda sua vida diante de Deus e nisso está sua espiritualidade (PETERSON, Eugene. Transpondo muralhas – Espiritualidade para o dia-a-dia dos cristãos. Rio de Janeiro: Habacuc, 2004, p.4).

 
 
 

O verdadeiro sentido do Evangelho

O sentido completo da encarnação do Filho de Deus é que o Pai ingressa na nossa condição humana, ela a adota e vem até onde nos encontramos para nos salvar, para nos redimir. Esse é o verdadeiro ensino do Evangelho, o Deus que vem morar na terra, no meio de gente torta para amar e interceder por ela (Alcindo Almeida).

 

sábado, 17 de agosto de 2013

Minuto de graça 6 Monumento X Memorial

Minuto de graça 5 O abraço do Filho de Deus

Minuto de graça 4 Visando o cuidado dos outros

Minuto de graça 3 Verdadeiros diante do Pai

 

Minuto de graça 2 - Rendição do coração

Aprendendo da sabedoria

A sabedoria requer um sistema de valores, de crenças, um referencial sobre o qual aplicamos o nosso conhecimento. Este referencial é mais importante do que todos os fatores aptidão, memória e raciocínio. A sabedoria é mais uma qualidade moral, que uma qualidade intelectual. (Meu novo livro: Aprendendo da sabedoria).


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Não podemos ficar inertes

Hoje acompanhei no jornal que o número de assassinatos aumentou consideravelmente. E os jovens são os maiores infratores. Fico aqui me perguntando: o que fazemos como cidadãos para influenciar nossa geração? Quais os valores que passamos para nossa juventude? E o governo? Esse deixa para lá porque é uma vergonha, ele está assassinando nosso valores aos poucos, na educação, na saúde, na segurança e na formação do cidadão como. A questão é séria demais porque sem querer traduzir um discurso pessimista, com tanto descaso das famílias e do governo, teremos o aumento da violência e da falta de respeito pela criação do Eterno Deus, que é o ser humano! Como cristãos, não podemos ficar inertes, temos que anunciar os princípios do Reino que visam o respeito, a justiça e o amor pela criação. 

Monumento X Memorial

Interessante notarmos a cultura egípcia, os egípcios erguiam templos funerários e túmulos grandiosos. Sabemos das três pirâmides do deserto de Gizé. Junto a elas está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren. E o ponto para eles é que há um monumento. O monumento lembra pessoas e a honra que deve ser dada a elas. Mas, o memorial na visão hebraica traz a ideia de lembrança encarnada nas palavras da Ceia do Senhor. Não é apenas recordação do passado, mas um reviver da realidade da fé, da eternidade, da comunhão. A memória nos lembra da fé e nos direciona para Deus e isso traz esperança, graça e certezas no coração. O memorial nos remete para a fé em Cristo e suas palavras (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Miriã: uma moça forte e corajosa

E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de suceder (Êxodo 2.4).
 
Miriã cujo nome pode significar amargura era a irmã mais velha de Moisés, a criancinha que foi colocada num cesto de junco para que fosse salvo da morte. O decreto de Faraó foi desumano, duro e impiedoso: Toda criança hebreia do sexo masculino deveria ser morta. Claro que a menina Miriã sofreu por causa do seu pequeno irmão recém-nascido.
Miriã sabia que a situação era difícil. O que ela fez?
 
• Aprendeu com seus pais a confiar no Senhor.
• Aprendeu com seus pais a amar seus irmãos.
• Aprendeu com seus pais a ser fiel à família.
 
1. Miriã é temente a Deus:
 
Nós olhamos para essa moça e percebemos que mesmo jovem, mostrou possuir espírito forte e também uma sabedoria. Uma líder do povo de Deus num momento crucial da história. Foi ela quem dirigiu a celebração depois da travessia do Mar Vermelho e que transmitiu a Palavra de Deus ao povo, compartilhando com eles sua jornada de quarenta anos no deserto. Apesar de ter sido uma bênção para a vida de seu irmão, lá na frente ela ficou leprosa por causa do seu orgulho e insubordinação e não pôde entrar na Terra prometida.
Interessante que Miriã não esconde seus sentimentos e diz que é cercada pelas lembranças do que aconteceu com seu povo. Ela não se esquece dos anos no Egito, o grito das mães cujos filhos foram assassinados ou os gemidos de irmãos enquanto trabalhavam até a morte. Mas, ela se lembrou do maná que Deus deu. Ela lembrou que Senhor ouviu também as queixas e mostra claramente que Deus permitiu que ela vivesse e a curasse.
Embora as Escrituras não revelem os pensamentos de Miriã, nem a atitude de seu coração depois de ter sido castigada por queixar-se de Moisés, não é errado pensar que ela tenha se arrependido durante os sete dias de seu afastamento. A última notícia que temos de Miriã é que ela morreu e foi sepultada em Cades-Barnéia, não muito longe de onde Agar encontrara um anjo no deserto, muitos anos antes. Como os irmãos Moisés e Arão, Miriã morreu pouco antes de os israelitas terminarem sua peregrinação de 40 anos no deserto. Ela também foi impedida de entrar na Terra prometida.
Mesmo no meio da pisada de bola de Miriã não podemos tirá-la da galeria da fé. Ela foi temente a Deus quando ajudou a salvar o bebê Moisés, futuro libertador de Israel. Ela foi uma irmã cuidadora e dedicada. Ela foi um instrumento usado por Deus para preservação da vida do seu irmão. O que me chama a atenção no processo é que ela faz tudo, acompanha tudo, olha para aquele pequeno cesto que carrega seu irmão e espera até alguém ver o menino. Logo cedo ela exercita sua fé no Eterno Deus.
Ela aprende logo a confiar no caráter de Deus quanto a proteção e preservação do menino. É assim que Deus quer que andemos. Ele quer que confiemos no seu caráter e provisão. Miriã é apenas irmã de Moisés, mas ela já aprende o que Deus quer de nós: confiança total no seu caráter. Isso me lembra o texto do Salmo 4.8 Em paz me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.Muitas vezes estamos desesperados diante dos problemas normais da vida. Perdemos o sono quando não conseguimos pagar as contas, quando enfrentamos um problema de saúde na família. Quando as metas não são alcançadas. No Salmo Davi pede em oração para que Deus alivie o seu coração na angústia. Muito provavelmente ele está num momento de exílio e fuga diante de Saul. No meio de extrema angústia da alma Davi demonstra ter fé em Deus. Ele pede o socorro diante de Deus e pede para ouvir a sua oração. Porque ele sabe que Deus é seu defensor absoluto.
Ele é protegido pelo poder de Deus e desfruta de tanta segurança e tranquilidade que não tem problema algum para dormir. Ele se gloria no fato de que só Deus é a sua proteção e que ele dorme com segurança mesmo desprotegido no sentido humano porque a qualquer momento, ele poderia ser pego por Saul e seus homens. Ele não se preocupa porque a sua direção é divina. Ele confia mais em Deus do que nos homens que o protegem de Saul e seus homens. Então ele dorme em paz porque sabe que Deus o faz habitar em total segurança. Creio que essa é a atitude de Miriã mesmo ouvindo o choro de outros bebês que foram mortos pelo Faraó.
 
2. Miriã conduz o povo ao louvor a Deus:
 
Nos dias bíblicos, o povo dançava para celebrar acontecimentos felizes e para louvar. A dança nas Escrituras está sempre ligada a alegria e a felicidade. A primeira menção da dança nas Escrituras foi no relato que descreve Miriã dirigindo as mulheres israelitas na dança que celebrou a derrota milagrosa dos egípcios no Mar Vermelho, efetuada por Deus.
Podemos imaginar a emoção das mulheres enquanto andavam entre as paredes de água do Mar Vermelho, com os carros egípcios logo atrás delas. Com medo de perder a vida, chegaram sem fôlego à praia oriental, voltando-se a tempo de ver as águas descendo para afogar os egípcios e seus cavalos.
Logo o medo deu lugar à alegria. Estavam livres! Quando Miriã passou com um tamborim cantando um hino de louvor a Deus, os pés das mulheres se moveram para acompanhar o ritmo dela, suas vozes juntaram-se à dela na canção, e dançaram! Os hebreus dançavam na adoração, geralmente em louvor a Deus por sua libertação dos inimigos (I Sam. 18.6; Salmo 149.3). Eles dançavam para celebrar eventos felizes, como casamentos e a volta de entes queridos para casa (Lc 15.25). Os hebreus, homens e mulheres, não dançavam juntos. Os homens quase sempre dançavam sozinhos como fez Davi diante da arca (II Sam. 6.14) enquanto as mulheres dançavam juntas.
Há alguma evidência de que a dança fazia parte da adoração da primeira igreja cristã. Mas, segundo vários escritores cristãos primitivos, isso logo degenerou e deixou de expressar um louvor puro ao Senhor. Pouco tempo depois a dança foi banida.
O fato é que Miriã e as mulheres foram tomadas de um sentimento de adoração pela libertação que houve a dança de alegria pela graça e poder de Deus realizando maravilhas. Através da vida dessa moça, Israel teve no seu rosto o riso e a alegria. Ela é a mulher que faz o povo oferecer louvores ao Eterno Deus.
Uma pergunta: o que você faz em casa quanto a alegria do Senhor? Você é uma esposa que faz seus maridos e filhos celebrarem ao Eterno pelos milagres e graça na vida?
O texto de Êxodo 15.19-21 é bem claro ao mostrar para nós a importância de Miriã na condução do povo à adoração ao Eterno Deus. Vejam que essa moça é tão especial que centenas de anos mais tarde é lembrada pelo profeta Miquéias como líder de Israel junto a Moisés e Arão (Miq. 6.4). O seu legado precioso para nós é: Cantai ao Senhor, porque gloriosamente triunfou e precipitou no mar o cavalo e o seu cavaleiro (Ex 15.21).
 
Uma oração: Pai, obrigado pelas vezes em que trataste comigo, por amar-me o suficiente e assim me advertir na medida certa. Ajuda-me a arrepender-me e a perceber meus pecados, a fim de não precisares chamar minha atenção para eles. Permite que experimente alegria por ter recebido teu perdão no meu coração.

Agenda do coração

Uma das metáforas da vida espiritual é a da jornada de caminhar com o Eterno dentro de nós. Só que encontrar-se com ele é mais do que ir de um lugar para outro. Precisamos de uma agenda do coração, precisamos de um tempo a sós com ele. Como diz Henri Nouwen: Precisamos sentir as batidas do coração do Pai quando cultivamos a presença dele em nós. Pensemos sobre isso!   

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O que significa a vida contemplativa?

 
Para mim, significa a procura da verdade e de Deus. Significa encontrar o verdadeiro significado da vida, e o lugar certo na criação de Deus. Significa renunciar à maneira como se vive no mundo. E a única maneira de termos este momento de contemplação é reconhecermos a grandeza de Deus em nós e experimentarmos o momento de contemplação dele no tempo de devoção, isso nos faz depender do nosso criador e não de nós mesmos (Meu livro Poesia e Oração).


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Minuto de graça número 1 - A sabedoria na vida por Alcindo Almeida

Aprender é conseguir realizar determinada tarefa ou movimento (como, por exemplo, um salto de ginástica). Aprender é desenvolver competências para ser capaz de criar soluções para problemas. Aprender é absorver conhecimentos que possibilitem uma nova visão de mundo. Precisamos não apenas aprender sobre o conhecimento da sabedoria, mas devemos internalizá-la dentro do coração para que tenhamos uma visão do mundo de Deus na vida diária. Para que tenhamos uma visão das realidades bíblicas para que agrademos e sirvamos ao Senhor com um coração cujo aprendizado é o da sabedoria do alto. Não é por acaso que Tiago diz que se temos falta de sabedoria, peçamos ao Eterno Deus que nos dá de maneira liberal.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A volta do filho pródigo

"Para me tornar como o Pai de quem a única autoridade é a misericórdia, tenho de verter inúmeras lágrimas e preparar meu coração para receber qualquer pessoa, não importa qual tenha sido sua jornada e perdoá-la com esse coração" (A volta do filho pródigo, p.141).

A espiritualidade na prática

Vemos Deus iluminando todas as passagens da vida de uma pessoa — o nascimento, a juventude, a chegada da fase adulta, o sair de casa, o estabelecer-se numa profissão, casar-se, tornar-se pai ou mãe, retornar às raízes, tornar-se avô ou avó e finalmente dizer adeus a este mundo. A história de Jacó nos leva do útero ao túmulo, ou, mais precisamente, da concepção à ressurreição. Mostra-nos uma espiritualidade terrena, como a demonstrada na vida de Jesus, a pessoa mais humana que jamais passou pela história. Jesus era o convidado favorito para jantar em Jerusalém; andava lado a lado com cobradores de impostos, era tocado por prostitutas, saía para pescar e trabalhava em uma carpintaria
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R. Paul Stevens. A espiritualidade na prática: encontrando Deus nas coisas simples e comuns da vida. Viçosa, MG: Ultimato, 2006, p. 13.































 
 
 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Uma dica de para nós como pais - (Deuteronômio 6.7)

A palavra traduzida por “ensine” é um vocábulo hebraico que significa “afiar” no sentido literal e “repetir” no sentido figurado. Para afiar uma lâmina, é necessário raspar seu fio repetidas vezes em uma pedra. O verbo apresenta-se em forma intensiva, sugerindo ensine essas palavras a seus filhos continuamente; converse sempre sobre elas e ponha-as em prática diante deles. Essa instrução era além dos cultos domésticos e das orações padronizadas de agradecimento antes das refeições. Uma devoção a Deus deveria envolver a casa toda, a começar pelo casal, na condição de marido e mulher e, após a chegada dos filhos, na condição de pais. Nossa! Que responsabilidade enorme temos como pais de "afiar" o coração dos nossos filhos com as Escrituras Sagradas (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Façamos a vida valer à pena

-Texto de Atos 13.36: Porque Davi, na verdade, havendo servido a sua própria geração pela vontade de Deus, dormiu e foi depositado junto a seus pais e experimentou corrupção.
 
Acredito que devemos pensar e realizar algumas coisas na vida antes da morte que passam despercebidas por nós. Na verdade, são tantas coisas que poderíamos fazer e deixamos para depois! E quando é chegado o tempo de partir desta vida, olhamos para trás e percebemos que não valorizamos várias questões da vida! Quantos param para pensar sobre este momento da partida?
Quero citar um filme estrelado por Jack Nicholson e Morgan Freeman: Antes de partir e foi uma profunda mensagem para meu coração. Você começa a ver o filme e não se distrai em nenhum momento. Nicholson vive Edward Cole, um milionário gestor de hospitais cujo lema é um número: dois leitos por quarto e nunca menos. Freeman é Carter Chambers, um mecânico que abandonou seus sonhos de juventude quando viu que teria uma família para alimentar.
Quando os dois ficam fulminantemente doentes, seus caminhos se cruzam. E se cruzam porque, para não desonrar seu lema, Edward, o dono do hospital, acaba no mesmo quarto que Carter. O que chama a atenção no filme é o processo pelo qual todos nós um dia passaremos: o enfrentamento da morte. Bem, eles decidem viajar pelo mundo aproveitando seus últimos meses de vida. E quando chegam ao Egito, Carter pergunta Edward Cole: Você conhece o que a crença egípcia fala sobre o que deve fazer após a morte para adentrar no céu? Ele diz que não! Carter fala que a pessoa precisava responder duas perguntas: Você foi feliz em sua vida? E a segunda é: Você trouxe alegria aos que estavam à sua volta?
Edward Cole fica meio pensativo porque estas perguntas levam pessoas à reflexão. E hoje em nossa vida elas precisam fazer parte também. Precisamos perceber, se nos momentos que vivemos temos alegria na presença do criador. Porque se não tivermos esta alegria não dá para fazer lista alguma. Olhando para a vida de Davi, percebemos alguns princípios para a vida:
 
Deus usa pessoas comuns para fazer algo extraordinário:
 
O texto diz: Porque Davi, na verdade, havendo servido a sua própria geração pela vontade de Deus.
Nós somos pessoas comuns, compramos ingressos para ver o nosso time jogando. Não somos os melhores alunos da escola. Não somos presidentes de grandes empresas. Somos apenas pessoas comuns. A grande mensagem para nós é que precisamos fazer valer a pena nossa vida na presença daquele que nos chamou para andar na presença dele.
Davi é um modelo de gente fez valer a pena a sua vida. Ele foi alguém que sonhava, que plantava e colhia na vida. Ele sonhou com um reino vitorioso e teve mesmo nos meio dos conflitos. Ele sonhou em investir nos 400 homens em aperto, endividados e amargurados. E investiu mesmo de tal modo que eles se transformaram numa parte de um exército poderoso na época. Ele sonhou em ver Israel livre dos seus inimigos e viu. Porque ele mesmo derrubou o gigante Golias com uma pedra.
Davi sonhou em ter paz diante das lutas e teve porque a morte dele foi registrada assim: Morreu Davi em boa velhice e farto de dias. Ele sonhou em ter outro filho mesmo depois do pecado cometido e teve o homem mais sábio do planeta. Davi é o modelo de esperança e sonhos na presença do eterno. Davi é o modelo para a nossa de fazer a vida valer à pena.
Não podemos ficar parados vendo o trem passar, temos que lutar, sonhar, plantar e depender da graça de Deus na vida. Somos os canais da graça dele, refletimos o seu caráter e somos imagens suas. Então a vida não pode passar em vão, ela tem que valer a pena. Lya Luft no seu livro: Perdas & ganhos diz algo precioso: “Devemos resolver como empregamos e saboreamos nosso tempo, que é afinal sempre o tempo presente” [1].
 
•        Sirvamos nossa geração conforme Deus quer:
 
O texto diz: Porque Davi, na verdade, havendo servido a sua própria geração pela vontade de Deus, dormiu e foi depositado junto a seus pais e experimentou corrupção.
Davi foi um rei famoso em Israel cerca de mil anos antes de Cristo. Sua sepultura em Jerusalém não foi localizada ainda, mas, podemos tratar esse texto como seu epitáfio.
Neste trecho, o apóstolo Paulo trata sobre a ressurreição de Cristo (versículos 35-37). Mas, no meio do assunto, ele fala isso sobre Davi. Há três fatos extremamente relevantes sobre a vida e papel de Davi nesse texto:
  • Davi serviu;
  • Davi fez algo pela sua própria geração;
  • Davi serviu conforme o propósito do Eterno Deus.
Davi fez pessoas felizes por ando passou. Ele marcou a vida do seu amigo Jonatas a quem devotou uma amizade que o levou a cuidar de Mefibosete que era filho de Jonatas, mas era coxo. Ele deu atenção a homens idosos como Barzilai com 80 anos. Esse homem serviu sua própria geração sendo um herói ao vencer o gigante Golias, conquistou terras, mas o principal, ele amou pessoas. Tanto que um homem chamado Itai disse a Davi: No lugar em que estiver o rei meu senhor, seja para morte ou para vida, lá estará também o seu servo (II Samuel 15.21).
Davi serviu conforme o propósito do Eterno Deus. Ele andou na presença do Eterno Deus seguindo e realizando aquilo que Deus desejava. E nesse processo todo, salvou vidas, resgatou cidades, protegeu gente, entregou a planta do templo de Salmão com tudo o que precisava. Acolheu gente ao seu redor e realmente foi uma pessoa feliz e que trouxe alegria ao coração de muita gente. É verdade que no percurso ele falhou e teve vários erros. Mas, no todo da vida de Davi, ele marcou sua história e geração. E o convite para nós hoje é que também deixemos o legado da nossa vida servindo, fazendo algo pela nossa geração diante de Deus.
Termino essa reflexão citando novamente Lya Luft que diz: “Temos de lançar pontes com o que nos rodeia e o que ainda nos espera” [2]. Lancemos pontes servindo, amando e trazendo alegria as pessoas que estão ao nosso redor. Que a graça do Eterno seja sobre nós!
 
Pr. Alcindo Almeida
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[1] LUFT, Lya. Perdas & ganhos. Rio de Janeiro: Editora Record, 2003, p. 15.
[2] LUFT, 2003, p. 20.
 

Joquebede: A mãe que confiou no Senhor

Estudo 11
(Êxodo 2.1-10)
 
Moisés é conhecido em todo o mundo e embora sua mãe não seja lembrada nem pelo nome, certamente ela foi importante para sua formação. Ela teve influencia por se tornar num grande homem. A filha do Faraó, princesa do Egito certamente era também uma grande mulher que Deus usou para cooperar na formação e crescimento de Moisés. O Faraó temia uma revolta por parte do povo de Israel que morava no Egito desde a fome que teve no tempo em que José era governador. Como o povo de Israel estava crescendo muito, Faraó mandou as parteiras matarem as crianças. Elas temeram a Deus e não fizeram isso.
Mesmo assim o Faraó mandou matar todos os bebês do sexo masculino jogando-os no rio Nilo para que morressem afogados. Só que Deus na sua soberana vontade tinha um plano para Moisés e para salvar o seu povo do Egito. Onde esta criança poderia ser educada e protegida destes perigos? Na casa do próprio Faraó! A filha do Faraó pagou o salário da mãe de Moisés para criar seu próprio filho (versículo 9).
Sabemos que a mãe de Moisés se chamava Joquebede como mostra os textos de Êxodo 6.20 e Números 26.59. Joquebede era escrava hebreia no Egito, esposa de Anrão, mãe de Moisés, Miriã e Arão. Sabemos que mesmo Moisés sendo forçadamente adotado pela Filha do Faraó, Joquebede encontrou um jeito de manter contato com seu filho e sempre ensinar os princípios da Torá divina.
 
Joquebede creu no Senhor:
 
O texto de Hebreus 11.23 afirma: Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.
O povo de Deus, por causa da sua rebeldia perante o Senhor, tornou-se escravo no Egito. Faraó com medo que os judeus se tornassem muito fortes e se unissem a outro povo contra o seu reino, mandou matar todas as criancinha do sexo masculino. Passaram-se 300 anos da morte de José, filho de Jacó e Raquel, quando nasceu Moisés, o que estava nos planos de Deus para salvar o povo judeu da escravidão. Joquebede, sua mãe, o amava muito e não queria que os soldados de Faraó o descobrissem e o matassem jogando-o no rio Nilo. Com a mão protetora do Senhor, Joquebede conseguiu esconder seu filho por três meses.
Moisés era um bebê bonito e amado por seus pais, mas, estava prestes a ser encontrado e morto. O texto de Êxodo 1.22 nos mostra o porquê do desespero de Joquebede: Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.
Todas as parteiras do Egito foram obrigadas por Faraó a matar todos os bebês do sexo masculino. Mas, dentre tantas parteiras, havia duas, Sifrá e Puá, que temiam mais ao Senhor do que a Faraó. Em seus corações era mais importante obedecer a Deus do que aos homens (Atos 5.29). Assim como Joquebede, elas amavam o Deus todo poderoso e tinham em si mesmas, princípios que ficariam com elas por toda vida:
 
1. Deus sempre estaria em primeiro lugar em suas vidas;
2. Deveriam obedecer a Deus com alegria mesmo com risco de perder as próprias vidas;
3. Seriam sempre gratas por tudo que o Senhor já lhes havia dado;
4. Reverenciariam sempre o Senhor mesmo correndo riscos;
5. Obedeceriam sempre aos mandamentos do Senhor.
 
Será que teríamos coragem de morrer por amor a Deus ou pela obediência à sua Palavra? Na sua maravilhosa providência Deus orientou as mãos das parteiras hebreias para que o menino Moisés fosse poupado. Cada acontecimento na vida de Joquebede estava dentro do plano cuidadoso do Senhor. E ela, como serva do Senhor usava da sabedoria que Deus lhe dera para por em prática os planos do Senhor para seu povo. Ela também colocou em prática sua fé. Ela confiou no Senhor e amava seu filho. Pela confiança no Senhor, sabia que o Eterno Deus tinha o controle de tudo e que salvaria seu filho Moisés.
 
Joquebede sabia que o Eterno Deus tinha um propósito na vida do seu filho:
 
Joquebede foi uma mulher de fé e que entregou tudo nas mãos do Eterno. Ela tinha em mente a realidade do Salmo 138.8: O Senhor aperfeiçoará o que me diz respeito. A tua benignidade, ó Senhor, dura para sempre; não abandones as obras das tuas mãos.É verdade, podemos confiar que em tudo da vida, Deus nos aperfeiçoará e levará a bom termo o que nos concerne. A nossa vida não nos pertence, ela pertence a Deus. Ele a dirige hoje e amanhã. Ele faz da nossa vida o que entende que deve ser feito. Exatamente por isso, o salmista Davi entrega a sua vida e coração diante do criador.
O povo de Israel, todas às vezes que se afastava do centro da vontade do Senhor Deus - buscando sentido para a vida indo atrás de outros deuses, construindo altares a Baal em todo monte e debaixo de toda árvore. Cedo ou tarde descobria uma enorme frustração e um grande vazio duma vida entregue aos apelos de outras nações e da moda de outros povos.
Paulo nos mostra em Atos 17.26-28 que Deus tem o controle absoluto da vida humana. Ele diz algumas palavras que são essenciais para a compreensão de Deus está no controle da nossa vida sempre:
 
• De um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra;
• Determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação;
• Ele não está longe de cada um de nós;
• Nele vivemos;
• Nele nos movemos;
• Nele existimos;
• Dele também somos geração.
 
Em Deus nos movemos, existimos e respiramos. Quando acreditamos nisto, não nos preocupamos tanto e dormimos melhor sabendo que o nosso presente e futuro têm rumo certo: o querer completo de Deus. Ricardo Barbosa afirma algo especial:
 
“O senhorio de Cristo não é apenas uma afirmação do credo que repetimos em nossas liturgias, mas uma realidade libertadora. Confessar a Cristo como Senhor implica em estabelecer um trono no centro de nossas vidas e reconhecer que aquele que se encontra assentado nele não é apenas um personagem dominical que, na segunda-feira, cede seu lugar ao mercado financeiro, aos caprichos da moda, aos interesses políticos, aos desejos imorais ou aos ídolos de barro do consumo. Confessar a Cristo como Senhor implica viver concentricamente e não excentricamente. Implica em caminhar com um propósito, em discernir a vulgaridade das paixões mundanas, enfrentar a dor e o sofrimento com esperança e coragem, renunciar às ofertas sedutoras dos prazeres fúteis. Implica em ser transformado dia-a-dia na imagem de Cristo, em viver uma humanidade real com todas as suas limitações, hesitações e dúvidas ao lado da oração, adoração e segurança em Cristo”.
 
Joquebede no intimo sabia que Deus levaria a bom termo tudo que dizia respeito a Moisés. Ela então colocou no altar do Senhor a vida do seu garoto, pela fé ela creu que o Senhor estava no controle de tudo e que preservaria a vida do menino mesmo com o decreto de Faraó.
Literalmente pela fé Joquebede fez o que diz Eclesiastes 11.1: Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. Enquanto o Senhor trabalhava no coração dela, também conduziu a filha de Faraó até a margem do rio. Foi Deus quem a fez ver o cesto onde se encontrava o pequenino Moisés e foi também Ele que colocou compaixão no coração desta jovem egípcia que teve amor pela criancinha logo que a viu. Deus continuou agindo na vida da filha de Faraó e na vida de Joquebede.
Olhando para a vida de Joquebede temos dicas para nossa caminhada cristã:
•Confiemos que o Senhor cuida dos nossos filhos mesmo indo para outros lugares;
•Confiemos que o Senhor age e dá o melhor para eles no decorrer da caminhada;
 
Para lembrar sobre a vida de Joquebede:
 
1. Foi uma mulher que amou a Deus e também amava seu filho que estava condenado a morrer nas águas no rio Nilo;
2. Foi uma mulher corajosa ao esconder seu filho dos soldados de Faraó que procuravam criancinhas do sexo masculino para matar;
3. Foi uma mulher de fé. Ela creu que o Senhor resolveria este grande problema que a seus olhos era de difícil solução;
4. Assim como Ana, entregou seu filho Moisés ao Senhor confiando que Deus tinha o melhor para ele.
 
Brennan Manning diz que “em nossa jornada temos de passar definitivamente das crenças para a fé. Sim, somos chamados para crer em Jesus. Mas nossa crença nos convoca a algo maior, à fé nele. Fé que nos irá forçar a perseguir a mente de Cristo, a abraçar um estilo de vida de oração, altruísmo, bondade e envolvimento na construção do Reino dele, não do nosso” .
Acredito que o mesmo processo é necessário para nós. Quando nos encontramos com Deus revelado em Jesus Cristo, devemos revisar todo o nosso pensamento anterior a respeito de Deus. Agora, somos conduzidos para um projeto divino, cujo controle é sempre de Deus e nunca nosso. E a nossa oração será sempre esta: Deus, tu aperfeiçoarás o que nos diz respeito. Faze aquilo que está no teu coração sempre! Descansemos no caráter de Deus crendo em todos os desígnios dele e aprendamos que ele tem o controle da nossa vida assim como teve na vida de Joquebede como mãe de Moisés.
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Pr. Alcindo Almeida – membro da equipe pastoral da IP Alphaville.

As incoerências do nosso jeito de ser

Essa vida é cheia de incoerências mesmo! Vivemos uma hora no isolamento em outra hora na ternura, por vezes passamos por momentos perturbadores, temos nossas formas inconstantes de ser. Ás vezes, somos os mais corajosos da vida e depois os mais covardes. Às vezes, temos graça e riso na vida e no outro dia ficamos tristes por causa das dores da vida. Ainda bem, que mesmo com essa incoerência em nós o Eterno Deus nos ama, nos aceita e caminha ao nosso lado dizendo sempre: Eu estou com você não importa o que aconteça, eu amo você apesar de todas as incoerências do seu jeito de ser. Graças a nosso amado por isso! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Possibilidade de sonhar


Nem tudo pode ser programado. Os cálculos têm resultados imprevistos. Misturamos em nós possibilidade de sonhar e necessidade de rastejar, medo e fervor (Lya Luft).

Um compromisso de dar e receber

O casamento é um compromisso de dar e receber: você precisa estar disposto a dar exatamente o que deseja receber (Josh Mcdowell. Aprendendo a amar)

Inscrições para o Summit Brasil 2013


As inscrições para o Summit Brasil 2013 estão abertas! O Global Leadership Summit é um evento que existe com o objetivo de transformar líderes cristãos ao redor do mundo, trazendo inspiração para o alinhamento da visão de expansão do Reino de Deus e o aprimoramento de habilidades em benefício da igreja local. Neste ano estão entre os preletores: Colin Powell, Mark Burnett, Andy Stanley, Bill Hybels, entre outros.
Você pode fazer sua inscrição diretamente na Igreja Presbiteriana em Alphaville ou pelo e-mail secretaria@ipalpha.com.br
com Vanja. Para mais informações e inscrições online acesse o site www.summitbrasil.org
Obs: As sessões do Summit foram gravadas previamente e são exibidas em formato de vídeo legendado em alta resolução.
Http://ipalpha.com.Br/summit-2013/pagina-estatica/summit-2013

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A MINHA FAMÍLIA de Regis Danese

 

Não há pais perfeitos

“Não existe essa história de pais perfeitos; sendo assim, sem dúvida, você errou feio em muitas áreas. É óbvio — infelizmente — que não podemos desfazer erros do passado. Confesso que daria quase tudo por outra chance de poder aplicar os princípios que só consegui descobrir depois dos erros crassos que cometi. Mas temos duas alternativas: passar o resto dos anos nos lamentando no quintal das lembranças ou olhar para a frente e tomar a iniciativa de criar um futuro mais positivo. Vamos ficar com a segunda opção. Se não podemos corrigir os erros do passado, podemos repará-los e recomeçar. Descobri, muitos anos depois de criar meus filhos, que nunca é tarde demais para começar o processo de cura” (Swindoll, Charles. Filhos: da sobrevivência ao sucesso. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007, p.11).

Relacionamento familiar

Vivemos dias difíceis na sociedade e isto tem refletido no relacionamento familiar. Os filhos abandonam seus pais, alguns espancam, outros xingam e blasfemam dos seus pais. Alguns pais matam, humilham e também espancam seus próprios filhos e os levam à grande ira e impaciência na vida. 
Em Efésios 6.1-4, Paulo traz alguns conselhos e exortações que nos ajudam a fugir desta realidade e construirmos famílias sólidas e sadias, ele mostra como deve ser a sujeição no temor de Cristo entre mulheres e maridos. Ele fala sobre o respeito e amor acompanhado de honra que os filhos devem ter para com os pais. 
Também, os pais não devem tratar mal aos seus filhos e nem provocar a ira na vida deles. A sujeição na família com o temor a Cristo gera respeito, paz e maturidade em nossas famílias (Livro Graça divina).

Dicas para pais

1. Amem e valorizem a cada um de seus filhos, investindo tempo neles distintamente.
2. Sejam sensatos na compreensão de suas diferenças e propicie um ambiente de amor e aceitação entre todos.
3. Nunca façam comparações entre eles – ensinem a respeitarem suas diferenças.
4. Não permitam a manipulação psicológica de seus filhos. Fiquem atentos.
5. Conversem sempre com seu cônjuge quanto ao tratamento dado aos filhos. Vigiem para não tirar a autoridade do seu cônjuge no trato para com os filhos.
6. Mantenham uma “porta-aberta” para seus filhos expressarem seus sentimentos (Livro Graça divina).