
“Esse é o dia que o Senhor fez; que seja para nós um dia de felicidade e alegria!” (Salmo 118:24).
Hoje é um dia muito especial para mim. Há um ano (04/07/2007) realizávamos o nosso primeiro “Café com Deus”. Um dia cheio de expectativas, com convidados que mais se assemelhavam a “cobaias”, porque gostaria de repartir com eles e de receber deles uma percepção sobre a viabilidade desse sonho que alimentamos em nosso coração.
Mal podia esperar aquela manhã para compartilhar o texto sempre refletido a partir da Bíblia Sagrada que conforme nela aprendi desde a infância, haveria de tornar-me sábio para a vida.
Pensava num jeito de dizer, de olhar, de refletir, de contagiar, de repartir, de aprender, de dar e receber, que pudesse acrescentar vida a todos quanto desse momento participassem, com “um tempo breve, mas intenso, para abastecer-se da alegria e da esperança que a fé produz”.
Hoje o meu tributo a Deus, por permitir essa experiência tão intensa com Ele. Talvez você não se dê conta, mas, foram muitas horas de uma busca intensa para que a Palavra chegasse até você. Foram muitas conversas com Ele, que pacientemente ouviu, falou, sussurrou, se mostrou de formas e modos tão intensos que nos foram marcando de forma inesquecível. Puxa, é muito bom ter essa experiência do ouvir e falar com Ele.
Conversamos muito sobre o propósito desse nosso “Café com Ele”. Aliás, se não tivéssemos essa convicção de que Ele estaria aqui conosco, sequer faria sentido esse encontro. Eu lhe dizia sempre: “O encontro é contigo. Eu vou porque sei que você também irá!”. E Ele nunca faltou. Aliás, Ele nunca falta, nunca se atrasa, nunca se omite, nunca deixa seu compromisso com nenhum de nós. Ele prometeu: “Eu estarei com vocês todos os dias...” (Mateus 28:20).
Além disso, fico sempre perplexo com a maneira como Ele sempre nos surpreende. Essa característica do Seu agir demonstra o desejo sempre presente de se dar a conhecer, através do seu amor, fazendo-nos ser tomados pela plenitude e abundância que Sua presença proporciona. O apóstolo Paulo traduziu esse sentimento do ser surpreendido por Deus quando escreveu: “... àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (carta aos Efésios 3:19 e 20).
Também nossa gratidão aos amigos, sem os quais teria sido impossível sonhar esses momentos. Amigos que já possuía e que me apoiaram, incentivaram e partilharam desses encontros conosco. Um sorriso, um abraço, um estímulo, uma justificativa de ausência (como se a devesse), um testemunho, uma sugestão, um aperto de mão, um apoio à distância, uma palavra de incentivo. Sem tudo isso teria sido impossível esse encontro.
Amigos verdadeiros, diz Aristóteles, são um refúgio seguro. Posso dizer que nesses encontros nutrimos algumas amizades que já tínhamos e que foram enriquecidas, e ganhamos outras que somaram vida à nossa existência. Vivemos em sociedade, mas a falta de amizades e a solidão são férteis em nosso meio. Esbarramos diariamente em muitas pessoas, todavia permanecemos ilhados dentro de nós mesmos. Falamos muito do mundo em que estamos, da política, da economia, e até de pessoas, mas não falamos de nós mesmos, de nossas experiências existenciais.
Na minha adolescência li um texto sobre a amizade que norteia esse conceito em minha vida até hoje: “o verdadeiro amigo é aquele que nos torna melhor do que nós somos”. Posso, assim, dizer que fiz amigos, pois esses encontros tem-nos feito melhores do que somos. Minha gratidão a cada um de vocês.
O desejo de que novos relacionamentos se estabelecessem, oportunidade de nos conhecermos um pouco mais, foi acontecendo naturalmente. Lembro-me do primeiro texto escrito para a manhã daquele inverno: “Podemos fazer e ser melhor juntos”. Quando nos dispomos a isso, comprometemo-nos uns com os outros e caminhamos sabendo que haverá possibilidade de ajuda em épocas difíceis, onde nossa tão presente e inexorável vulnerabilidade se fizerem presente.
Alguns dias, particularmente, essa vulnerabilidade acentuou-se sobremaneira, quer pela fragilidade intelectual, quer pela física, quer pela emocional. Nesses momentos, nossa inspiração vinha da atitude resignada de uma senhora de 70 anos de idade, citada pelo grande Martin Luther King, que à época das manifestações contra o racismo, seguia a pé pela estrada. Perguntada se não desejava uma carona, ela respondeu negativamente. Perguntaram-lhe então: “A senhora não está cansada?” Com uma sabedoria agramatical, ela disse: “Meus pé ta cansado, mas minha alma não”.
Minha alma não se cansa. Não se cansa de sonhar apaixonadamente por gente. Gente imperfeita, como eu, na busca constante de uma experiência real e significativa com um Deus perfeito, que a todos ama profunda e intensamente.
Concluindo,
Alegro-me quando vejo esse encontro vencendo os limites dessa sala e alcançando vidas onde aprouver a Deus.
Permanece nosso profundo e sincero desejo de fazer desse encontro um encontro com Deus, e desse encontro com Ele, um encontro com a vida e para a vida.
Só me resta sonhar, na perspectiva de William Carey, que escreveu: “Que o tamanho do meu Deus venha determinar o tamanho dos meus sonhos”.
Deus o abençoe rica e abundantemente.
Pr. Hilder C Stutz - da IP Alphaville.
Hoje é um dia muito especial para mim. Há um ano (04/07/2007) realizávamos o nosso primeiro “Café com Deus”. Um dia cheio de expectativas, com convidados que mais se assemelhavam a “cobaias”, porque gostaria de repartir com eles e de receber deles uma percepção sobre a viabilidade desse sonho que alimentamos em nosso coração.
Mal podia esperar aquela manhã para compartilhar o texto sempre refletido a partir da Bíblia Sagrada que conforme nela aprendi desde a infância, haveria de tornar-me sábio para a vida.
Pensava num jeito de dizer, de olhar, de refletir, de contagiar, de repartir, de aprender, de dar e receber, que pudesse acrescentar vida a todos quanto desse momento participassem, com “um tempo breve, mas intenso, para abastecer-se da alegria e da esperança que a fé produz”.
Hoje o meu tributo a Deus, por permitir essa experiência tão intensa com Ele. Talvez você não se dê conta, mas, foram muitas horas de uma busca intensa para que a Palavra chegasse até você. Foram muitas conversas com Ele, que pacientemente ouviu, falou, sussurrou, se mostrou de formas e modos tão intensos que nos foram marcando de forma inesquecível. Puxa, é muito bom ter essa experiência do ouvir e falar com Ele.
Conversamos muito sobre o propósito desse nosso “Café com Ele”. Aliás, se não tivéssemos essa convicção de que Ele estaria aqui conosco, sequer faria sentido esse encontro. Eu lhe dizia sempre: “O encontro é contigo. Eu vou porque sei que você também irá!”. E Ele nunca faltou. Aliás, Ele nunca falta, nunca se atrasa, nunca se omite, nunca deixa seu compromisso com nenhum de nós. Ele prometeu: “Eu estarei com vocês todos os dias...” (Mateus 28:20).
Além disso, fico sempre perplexo com a maneira como Ele sempre nos surpreende. Essa característica do Seu agir demonstra o desejo sempre presente de se dar a conhecer, através do seu amor, fazendo-nos ser tomados pela plenitude e abundância que Sua presença proporciona. O apóstolo Paulo traduziu esse sentimento do ser surpreendido por Deus quando escreveu: “... àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (carta aos Efésios 3:19 e 20).
Também nossa gratidão aos amigos, sem os quais teria sido impossível sonhar esses momentos. Amigos que já possuía e que me apoiaram, incentivaram e partilharam desses encontros conosco. Um sorriso, um abraço, um estímulo, uma justificativa de ausência (como se a devesse), um testemunho, uma sugestão, um aperto de mão, um apoio à distância, uma palavra de incentivo. Sem tudo isso teria sido impossível esse encontro.
Amigos verdadeiros, diz Aristóteles, são um refúgio seguro. Posso dizer que nesses encontros nutrimos algumas amizades que já tínhamos e que foram enriquecidas, e ganhamos outras que somaram vida à nossa existência. Vivemos em sociedade, mas a falta de amizades e a solidão são férteis em nosso meio. Esbarramos diariamente em muitas pessoas, todavia permanecemos ilhados dentro de nós mesmos. Falamos muito do mundo em que estamos, da política, da economia, e até de pessoas, mas não falamos de nós mesmos, de nossas experiências existenciais.
Na minha adolescência li um texto sobre a amizade que norteia esse conceito em minha vida até hoje: “o verdadeiro amigo é aquele que nos torna melhor do que nós somos”. Posso, assim, dizer que fiz amigos, pois esses encontros tem-nos feito melhores do que somos. Minha gratidão a cada um de vocês.
O desejo de que novos relacionamentos se estabelecessem, oportunidade de nos conhecermos um pouco mais, foi acontecendo naturalmente. Lembro-me do primeiro texto escrito para a manhã daquele inverno: “Podemos fazer e ser melhor juntos”. Quando nos dispomos a isso, comprometemo-nos uns com os outros e caminhamos sabendo que haverá possibilidade de ajuda em épocas difíceis, onde nossa tão presente e inexorável vulnerabilidade se fizerem presente.
Alguns dias, particularmente, essa vulnerabilidade acentuou-se sobremaneira, quer pela fragilidade intelectual, quer pela física, quer pela emocional. Nesses momentos, nossa inspiração vinha da atitude resignada de uma senhora de 70 anos de idade, citada pelo grande Martin Luther King, que à época das manifestações contra o racismo, seguia a pé pela estrada. Perguntada se não desejava uma carona, ela respondeu negativamente. Perguntaram-lhe então: “A senhora não está cansada?” Com uma sabedoria agramatical, ela disse: “Meus pé ta cansado, mas minha alma não”.
Minha alma não se cansa. Não se cansa de sonhar apaixonadamente por gente. Gente imperfeita, como eu, na busca constante de uma experiência real e significativa com um Deus perfeito, que a todos ama profunda e intensamente.
Concluindo,
Alegro-me quando vejo esse encontro vencendo os limites dessa sala e alcançando vidas onde aprouver a Deus.
Permanece nosso profundo e sincero desejo de fazer desse encontro um encontro com Deus, e desse encontro com Ele, um encontro com a vida e para a vida.
Só me resta sonhar, na perspectiva de William Carey, que escreveu: “Que o tamanho do meu Deus venha determinar o tamanho dos meus sonhos”.
Deus o abençoe rica e abundantemente.
Pr. Hilder C Stutz - da IP Alphaville.
Nenhum comentário:
Postar um comentário