Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra (Ef. 1.9-10).
Uma das maiores maravilhas das riquezas da graça é o gozo em nosso interior. Devemos sempre pensar em como esse gozo se estabelece e faz morada em nós. Creio que uma parte da resposta é que devemos, antes de tudo, entender que gozo nas Escrituras é sempre um desdobramento. Gozo é reflexo, não essência. Ele sempre está junto com a harmonia, decência, beleza, singularidade, equilíbrio, atividades relacionais, execução de projetos que viabilizem a vida e a harmonia, paz e abundância. O gozo interior no ser do cristão é reflexo, porque emana de uma Pessoa. Gozo é tão somente o que “escapa” da pessoa de Jesus. É um efeito que está nele. É um sentimento que absorvemos por estarmos juntos a Ele. Portanto, o gozo que tanto ansiamos é sempre fruto, cujas raízes são fixas no solo relacional com a Pessoa de Jesus. Fomos destinados a ser pessoas que absorvem. Sobretudo, para absorver o que flui da Trindade: Deus Pai, Filho e Espírito Santo. É por isso que não existe cristianismo sem relacionamento com Cristo. Um número cada vez maior de cristãos se torna nominal devido à falta de relacionamentos com Deus. A falta de relacionamento resulta na falta de absorção. Desta forma, não refletimos porque não absorvemos e o resultado é um cristianismo insosso, sem vida, estéril e triste, ou melhor: sem gozo algum. Todavia, se entendermos que fomos destinados a usufruir de uma Pessoa, e que dela emana tudo o que sempre sonhamos e desejamos então nossa prática nessa terra será transformadora.
O texto nos diz que Deus tem um projeto que nos envolve. É o plano de “tornar a congregar em Cristo todas as coisas”. Esse plano não é um plano restrito às paredes eclesiásticas, ou, melhor dizendo, não é apenas um plano que envolva nossa concepção tradicional de igreja, de domingo e de linguagens e posturas evangélicas. É um plano além, envolve o mundo, o cosmo, toda a terra e todas as coisas. Dessa forma, a arena de atuação de Deus é o mundo todo, através de sua igreja sem dúvida, mas não somente. Deus opera seus planos até mesmo com pessoas que nem se perguntam pela existência dele. Essa operação é um traçado que aponta para um fim. Esse fim é “congregar em Cristo todas as coisas”. É por isso que precisamos olhar com mais atenção para o lugar onde Deus tem nos colocado.
Tanto no aspecto da família, como no trabalho, na sociedade e na igreja, Deus tem um plano e nos chama para sermos envolvidos nele. Devemos entender que esse plano é “em Cristo”, ou seja, é um plano executor de vida e beleza. Como dissemos acima, o relacionamento com Cristo é uma experiência que absorve o que sai dele. O que sai dele é vida, paz, graça, alegria, gozo, dentre outras coisas. Dessa forma a maneira de eu existir no mundo é experimentando e manifestando todas essas coisas nos ambientes onde estou, a fim de ver a glória de Deus sendo estabelecida e seus valores imperarem onde havia forças de morte e de destruição. É por isso que muitas vezes em nosso trabalho, família e igreja não estamos felizes. Não entendemos que somos feitos e chamados para uma experiência. Essa experiência gozosa se dá em qualquer lugar. É nos ambientes de lutas e dores, batalhas e dificuldades que devemos experimentar o poder transformador de Deus. Tristemente quando as coisas ficam difíceis explodimos de raiva e desapontamento. Contudo, devemos nos perguntar se não estamos deixando de experimentar a Cristo, e por isso temos tão pouca resistência em confrontos e problemas. O lugar onde estamos pode ser transformado. Deus nos chama para isso. Mas temos que ter em mente que isso é um chamado a alegria. Em meio a crises, experimentamos o que nos leva mais além. Experimentamos equilíbrio, maturidade e paciência, e isso vazando de Cristo onde andamos e com quem nos relacionamos. São essas coisas que transformam situações, ambientes, pessoas. Meu desejo honesto é que você experimente isso com toda a sua força. Que você goze seu Senhor numa relação ampla, transformadora e serena. Uma experiência de vida e luz. Onde você estiver, não se esqueça. Deus está ao lado. Se entregue, experimente, se arrrependa, sinta-o, e viva o amor, perdão e plenitude em Cristo, o Senhor que tudo transforma e vence.
Tenha uma boa sexta feira...
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Uma das maiores maravilhas das riquezas da graça é o gozo em nosso interior. Devemos sempre pensar em como esse gozo se estabelece e faz morada em nós. Creio que uma parte da resposta é que devemos, antes de tudo, entender que gozo nas Escrituras é sempre um desdobramento. Gozo é reflexo, não essência. Ele sempre está junto com a harmonia, decência, beleza, singularidade, equilíbrio, atividades relacionais, execução de projetos que viabilizem a vida e a harmonia, paz e abundância. O gozo interior no ser do cristão é reflexo, porque emana de uma Pessoa. Gozo é tão somente o que “escapa” da pessoa de Jesus. É um efeito que está nele. É um sentimento que absorvemos por estarmos juntos a Ele. Portanto, o gozo que tanto ansiamos é sempre fruto, cujas raízes são fixas no solo relacional com a Pessoa de Jesus. Fomos destinados a ser pessoas que absorvem. Sobretudo, para absorver o que flui da Trindade: Deus Pai, Filho e Espírito Santo. É por isso que não existe cristianismo sem relacionamento com Cristo. Um número cada vez maior de cristãos se torna nominal devido à falta de relacionamentos com Deus. A falta de relacionamento resulta na falta de absorção. Desta forma, não refletimos porque não absorvemos e o resultado é um cristianismo insosso, sem vida, estéril e triste, ou melhor: sem gozo algum. Todavia, se entendermos que fomos destinados a usufruir de uma Pessoa, e que dela emana tudo o que sempre sonhamos e desejamos então nossa prática nessa terra será transformadora.
O texto nos diz que Deus tem um projeto que nos envolve. É o plano de “tornar a congregar em Cristo todas as coisas”. Esse plano não é um plano restrito às paredes eclesiásticas, ou, melhor dizendo, não é apenas um plano que envolva nossa concepção tradicional de igreja, de domingo e de linguagens e posturas evangélicas. É um plano além, envolve o mundo, o cosmo, toda a terra e todas as coisas. Dessa forma, a arena de atuação de Deus é o mundo todo, através de sua igreja sem dúvida, mas não somente. Deus opera seus planos até mesmo com pessoas que nem se perguntam pela existência dele. Essa operação é um traçado que aponta para um fim. Esse fim é “congregar em Cristo todas as coisas”. É por isso que precisamos olhar com mais atenção para o lugar onde Deus tem nos colocado.
Tanto no aspecto da família, como no trabalho, na sociedade e na igreja, Deus tem um plano e nos chama para sermos envolvidos nele. Devemos entender que esse plano é “em Cristo”, ou seja, é um plano executor de vida e beleza. Como dissemos acima, o relacionamento com Cristo é uma experiência que absorve o que sai dele. O que sai dele é vida, paz, graça, alegria, gozo, dentre outras coisas. Dessa forma a maneira de eu existir no mundo é experimentando e manifestando todas essas coisas nos ambientes onde estou, a fim de ver a glória de Deus sendo estabelecida e seus valores imperarem onde havia forças de morte e de destruição. É por isso que muitas vezes em nosso trabalho, família e igreja não estamos felizes. Não entendemos que somos feitos e chamados para uma experiência. Essa experiência gozosa se dá em qualquer lugar. É nos ambientes de lutas e dores, batalhas e dificuldades que devemos experimentar o poder transformador de Deus. Tristemente quando as coisas ficam difíceis explodimos de raiva e desapontamento. Contudo, devemos nos perguntar se não estamos deixando de experimentar a Cristo, e por isso temos tão pouca resistência em confrontos e problemas. O lugar onde estamos pode ser transformado. Deus nos chama para isso. Mas temos que ter em mente que isso é um chamado a alegria. Em meio a crises, experimentamos o que nos leva mais além. Experimentamos equilíbrio, maturidade e paciência, e isso vazando de Cristo onde andamos e com quem nos relacionamos. São essas coisas que transformam situações, ambientes, pessoas. Meu desejo honesto é que você experimente isso com toda a sua força. Que você goze seu Senhor numa relação ampla, transformadora e serena. Uma experiência de vida e luz. Onde você estiver, não se esqueça. Deus está ao lado. Se entregue, experimente, se arrrependa, sinta-o, e viva o amor, perdão e plenitude em Cristo, o Senhor que tudo transforma e vence.
Tenha uma boa sexta feira...
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Marco Antonio Fernandes
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