
- Texto para reflexão: José disse mais a seus irmãos: Chegai-vos a mim, peço-vos. E eles se chegaram. Então ele prosseguiu: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós (Gn. 45.4-5).
Hoje na “lectio divina” Deus falou comigo através da sensibilidade e temor na vida de José.
Vejo algumas lições importantes para nós neste texto:
1. No meio do sofrimento Deus nos ensina a olhar para as pessoas com graça e misericórdia:
Olhem para José, ele tinha tudo para se vingar dos seus irmãos. Ele chora de tanta dor que todo o Egito houve. Ele tem tristezas profundas na sua alma por ter sido vendido pelos seus próprios irmãos. Mas, ele recebe a graça e misericórdia de Deus e olha para os seus irmãos com o amor de Deus. Ele olha com graça e, por isso, pode abraçar e chorar com o olhar de Deus para os seus irmãos. Ele olha para eles e vê Deus. Ele vê a ação de Deus. E só aprende isto depois de passar pelo buracos, pelas acusações e pelas provações mais sérias que uma pessoa pode passar na vida. Deus quer nos fazer olhar para a vida no meio dos sofrimentos como José. José mesmo no meio de tanta dor, olhar com a graça de Deus.
2. No meio da indiferença das pessoas Deus nos ensina a ver a necessidade do perdão:
Como disse, José tinha tudo para se vingar dos seus irmãos. Ele poderia pegar o seu batalhão de soldados egípcios e acabar com Rubem, Judá, Simeão e os demais. Ele poderia apenas salvar seu pai, Diná e Benjamim seu irmão mais novo. Ele poderia fazer isto e tudo ficaria absolutamente tranqüilo. Mas, José é revestido de uma visão de Deus, que ele recebe temor de Deus e assim, trata os seus irmãos com o perdão no coração. Ele chora o choro do perdão e diz para os seus irmãos: Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós. Deus nos convida para esta visão do perdão. Deus nos chama para olhar para as pessoas que nos magoaram e tratá-las como José tratou aos seus irmãos. Ele entendia o propósito de Deus na sua vida e por isso, o seu coração estava cheio de perdão. Mesmo diante da atrocidade feita pelos irmãos dele. Ele perdoa com a graça que recebeu de Deus Pai. E o convite de Deus para nós neste texto é que façamos o mesmo para com aquele que nos feriram. Para com aqueles que nos humilharam. Para com aqueles que nos jogaram nos buracos da vida. Para aqueles que nos venderam por moedas (simbolicamente falando).
3. No meio da solidão e do buraco Deus nos faz enxergar a sua providência de graça:
Vejam a percepção de José: Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós. Ele diz que foi para a preservação da vida que Deus o enviou adiante deles. José entende e vê a ação de Deus no meio da sua dor. Aquele buraco em que foi colocado não foi por acaso, era obra de Deus. Era o plano redentor de Deus na sua vida para providência de Israel. Os filhos de Jacó e ele mesmo não morreriam de fome e seriam abençoados através da dor e da solidão de José. Será que conseguimos enxergar a ação de Deus no meio da solidão e do buraco? José consegue e, por isso, ele diz aos seus irmãos que eles intentaram mal contra ele, mas Deus o tornou em bem para a preservação da vida. Os buracos na vida de José, a solidão sem a sua família naqueles 13 anos no Egito fizeram José enxergar a graça e a provisão de Deus para vida. Ele quer que compreendamos o nosso momento de deserto como um momento de lapidação do querer dele, da provisão dele na nossa caminhada. Como diz Nouwen:
“A solidão é, assim, o lugar da grande luta e do grande encontro. Ela não é apenas um meio para alcançar um fim. É o lugar onde Cristo nos remodela à sua imagem e nos liberta das enganosas compulsões do mundo” (NOUWEN, Henri A Espiritualidade do Deserto e o Ministério Contemporâneo – O Caminho do Coração. São Paulo: LOYOLA, 2000, p. 27).
Que Deus fale ao coração de cada um dando a direção para a vida na perspectiva de José do Egito!
Alcindo Almeida
IGREJA PRESBITERIANA DE PIRITUBA
Hoje na “lectio divina” Deus falou comigo através da sensibilidade e temor na vida de José.
Vejo algumas lições importantes para nós neste texto:
1. No meio do sofrimento Deus nos ensina a olhar para as pessoas com graça e misericórdia:
Olhem para José, ele tinha tudo para se vingar dos seus irmãos. Ele chora de tanta dor que todo o Egito houve. Ele tem tristezas profundas na sua alma por ter sido vendido pelos seus próprios irmãos. Mas, ele recebe a graça e misericórdia de Deus e olha para os seus irmãos com o amor de Deus. Ele olha com graça e, por isso, pode abraçar e chorar com o olhar de Deus para os seus irmãos. Ele olha para eles e vê Deus. Ele vê a ação de Deus. E só aprende isto depois de passar pelo buracos, pelas acusações e pelas provações mais sérias que uma pessoa pode passar na vida. Deus quer nos fazer olhar para a vida no meio dos sofrimentos como José. José mesmo no meio de tanta dor, olhar com a graça de Deus.
2. No meio da indiferença das pessoas Deus nos ensina a ver a necessidade do perdão:
Como disse, José tinha tudo para se vingar dos seus irmãos. Ele poderia pegar o seu batalhão de soldados egípcios e acabar com Rubem, Judá, Simeão e os demais. Ele poderia apenas salvar seu pai, Diná e Benjamim seu irmão mais novo. Ele poderia fazer isto e tudo ficaria absolutamente tranqüilo. Mas, José é revestido de uma visão de Deus, que ele recebe temor de Deus e assim, trata os seus irmãos com o perdão no coração. Ele chora o choro do perdão e diz para os seus irmãos: Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós. Deus nos convida para esta visão do perdão. Deus nos chama para olhar para as pessoas que nos magoaram e tratá-las como José tratou aos seus irmãos. Ele entendia o propósito de Deus na sua vida e por isso, o seu coração estava cheio de perdão. Mesmo diante da atrocidade feita pelos irmãos dele. Ele perdoa com a graça que recebeu de Deus Pai. E o convite de Deus para nós neste texto é que façamos o mesmo para com aquele que nos feriram. Para com aqueles que nos humilharam. Para com aqueles que nos jogaram nos buracos da vida. Para aqueles que nos venderam por moedas (simbolicamente falando).
3. No meio da solidão e do buraco Deus nos faz enxergar a sua providência de graça:
Vejam a percepção de José: Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós. Ele diz que foi para a preservação da vida que Deus o enviou adiante deles. José entende e vê a ação de Deus no meio da sua dor. Aquele buraco em que foi colocado não foi por acaso, era obra de Deus. Era o plano redentor de Deus na sua vida para providência de Israel. Os filhos de Jacó e ele mesmo não morreriam de fome e seriam abençoados através da dor e da solidão de José. Será que conseguimos enxergar a ação de Deus no meio da solidão e do buraco? José consegue e, por isso, ele diz aos seus irmãos que eles intentaram mal contra ele, mas Deus o tornou em bem para a preservação da vida. Os buracos na vida de José, a solidão sem a sua família naqueles 13 anos no Egito fizeram José enxergar a graça e a provisão de Deus para vida. Ele quer que compreendamos o nosso momento de deserto como um momento de lapidação do querer dele, da provisão dele na nossa caminhada. Como diz Nouwen:
“A solidão é, assim, o lugar da grande luta e do grande encontro. Ela não é apenas um meio para alcançar um fim. É o lugar onde Cristo nos remodela à sua imagem e nos liberta das enganosas compulsões do mundo” (NOUWEN, Henri A Espiritualidade do Deserto e o Ministério Contemporâneo – O Caminho do Coração. São Paulo: LOYOLA, 2000, p. 27).
Que Deus fale ao coração de cada um dando a direção para a vida na perspectiva de José do Egito!
Alcindo Almeida
IGREJA PRESBITERIANA DE PIRITUBA
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