Hoje conversava com um amigo pastor com a mente leve e na conversa detectamos algumas formas da igreja viver hoje. E a grande realidade que vemos é que não temos uma mente sadia para a espiritualidade.
A espiritualidade cristã anda meio capenga, porque o povo que se diz cristão, anda com atitudes cruéis. Atitudes que mostram um cristão moderno com moral esquisita. A pessoa diz que é cristã e mente, faz falcatruas, quer levar vantagem diante de todos, tem palavras pesadas na vida. E quando o não-cristão olha para essa pessoa, fica confusa porque a prática não bate no discurso.
E tem o lado legalista do "meio espiritual", esse é um negócio esquisito demais. Então a mulher crente de verdade usa saia e cabelo cumprido. O homem crente de verdade usa terno e gravata. Ou então, só pode cantar hino, só pode ter coral. A grande crise nesse ponto do legalismo é que somos medidos pelo estereótipo e não pela vida e coração.
Há uma crise de identidade na perspectiva cristã. Portanto, acredito que nós como protestantes, precisamos ensinar o povo cristão sobre o equilíbrio das coisas! Como cuidado, afirmo: posso tudo e sou livre para todas as coisas. Mas, preciso olhar para o que Paulo diz em I Coríntios: 6.12: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.
Percebam como a vida cristã é relativamente fácil e sem crise. Só precisamos de maturidade para perceber os movimentos da vida. Tudo que fizermos é para a glória de Cristo. Assim, que o legalismo seja anulado em nossa forma de viver. Volto a dizer, podemos tudo, mas fazemos o que convém no sentido de glorificar a Cristo sempre em nossa vida. Fora disso, nossa espiritualidade fica seca, morta, indiferente e sem sentido. Viramos pessoas chatas, distantes e esquisitas.
Percebam que não estou facilitando a nossa prática, ao contrário, estou dando ênfase na qualidade e no sentido de sermos discípulos verdadeiros de Cristo. Que Deus nos dê a graça de sermos cristãos com uma espiritualidade sadia, viva, marcante e contagiante! (Alcindo Almeida)
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