sábado, 30 de julho de 2022

Angústias na alma


Há dois assuntos que não gostamos muito de falar em Teologia: enfermidade e o sofrimento. Os dois com certeza não são amigos de Deus quando falamos do início de criação. Não havia doença no Jardim do Éden. Eles não estavam como parte do Paraíso quando Adão e Eva tinham perfeição. 
Eles só entram na humanidade pós queda. A dor agora é parte integral da raça contaminada pelo pecado.
Choramos, ficamos doentes, sofremos angústias na alma. E agora, o sofrimento e a dor são os instrumentos do Eterno (não me perguntem de que forma) mas, ele educa o nosso coração para dependermos do Eterno Deus em cada passo da nossa vida. 
O sofrimento é o aliado para nos colocar de joelhos e perceber que somos totalmente limitados. O nosso dinheiro, força e inteligência não são capazes de aliviar a dor e o sofrimento. Paulo sentiu isso na pele com aquele espinho na carne. E depois do aprendizado ele disse: Quando estou fraco, então sou forte porque o poder do Eterno se aperfeiçoa na nossa fraqueza. (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Jesus é uma pessoa absolutamente fascinante!


Jesus é a encarnação de Deus, ele é o Deus Filho entre nós. Jesus é a oferta e o ofertante que vem nos redimir. Jesus pagou a nossa dívida de pecado na cruz do Calvário. O nome Jesus significa: Deus salva. Deus presente, agindo, salvando e trazendo graça na nossa história. 
Por isso, a afirmação de Paulo é profunda demais: Nele, tudo subsiste. Jesus é tudo em todos. 
Jesus é o único acesso para irmos ao Pai. Não há um jeito de andarmos na espiritualidade sem Jesus. Sem Jesus não tem nem Evangelho, porque o Evangelho é a boa notícia de Salvação, e Jesus é o Deus que salva. 
Jesus é a figura central e definidora na vida espiritual. Ele traz à luz aquilo que jamais teríamos entendido sozinhos, que sequer teríamos imaginado em um milhão de anos. Ele é o Deus Filho entre nós. Ele é Deus falando, agindo, curando e ajudando. Ele é a nossa salvação. Ele é o principio de tudo na vida. Ele é antes de tudo mesmo! 
Ele é o grande Redentor dos eleitos. A voz viva de Jesus e suas palavras faladas, entraram na vida de homens e mulheres, por meio de ouvidos abertos por Ele mesmo e corações que receberam fé. Ouvidos que ele mesmo abriu para que ouvissem sua voz pela graça. 
As suas palavras mostravam que ele era o absoluto dos absolutos, o Deus de toda glória e cheio de majestade. Ele dizia que o tempo era chegado. Ele dizia que o Reino de Deus estava próximo. Ele dizia para que as pessoas se arrependessem e cressem nas boas-novas! 
Jesus é uma pessoa absolutamente fascinante! Porque olhamos nas Escrituras que as multidões querem estar perto dele. Jesus dá sentido à vida que passa por Ele. (Livro: O Jesus da proximidade. Olhando para Jesus no Evangelho de Mateus)

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Jesus é a luz que ilumina a vida humana


O texto de João 1.5 a 8 afirma: A luz resplandece nas trevas e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Ali estava a verdadeira luz que alumia a todo homem que vem ao mundo.
João faz uma afirmação muito profunda sobre aquele de quem ele fala, sobre o logos de Deus. Ele afirma que Jesus é a própria luz de Deus que resplandece no meio das trevas e que as trevas não prevalecem contra esta luz que é Jesus.
João apresenta a luz de Deus que é Jesus como o foco de tudo. As trevas são comparadas aqui como as obras da iniquidade, aquelas que são dirigidas pelo inimigo da nossa alma, que é Satanás. Tudo que é maléfico, falso, mal tem a ver com as trevas. E João diz que quando o Senhor Jesus se encarnou aqui na terra e se manifestou onde havia trevas, resplandeceu a luz e as trevas não mais prevaleceram. Por quê? 
Porque o Verbo de Deus é o agente de Pai que abrange a expulsão da escuridão espiritual que há no homem sem luz. Então quando resplandece luz nas trevas, acontece uma transformação, a luz brilha e cobre as trevas que existiam até então. Pois, a luz é maior e mais forte do que a escuridão.
As trevas não podem prevalecer contra a luz. E quando o Filho do homem se manifesta no coração que estava nas trevas acontece um brilho, uma claridade, uma nova chama nele. De tal maneira que o mal, a falsidade e a escravidão do pecado são banidos desse homem. Porque a luz raiou neste coração. A bondade e a verdade invadem este coração em lugar da maldade e falsidade.
João o evangelista, afirma que João Batista foi enviado para dar testemunho desta luz de Deus, para que todos aqueles que cressem nele fossem iluminados por ele. Nós temos pelos méritos do nosso Senhor Jesus Cristo, a honra de sermos da luz. A luz de Deus veio ao nosso coração e iluminou o nosso caminho. A luz de Jesus brilha em nosso ser hoje e as trevas foram banidas pelo Senhor Jesus. Como diz João: Agora que o verbo veio ao mundo, as trevas se vão dissipando e a verdadeira luz já brilha. (I João 2:8)
Aconteceu algo novo no nosso coração e hoje temos a luz de Deus em nosso coração. Este é mais um motivo para exaltarmos e muito ao nosso Senhor que demonstrou o seu amor para conosco em Cristo Jesus que é a luz que ilumina a vida perdida nas trevas do pecado. Éramos das trevas e agora somos da luz, agora estamos em Cristo que é a nossa lâmpada divina! (Livro: Eu sou. Evangelho de João)

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Nossa suficiência vem de Deus


Um autor cristão disse: Nossas limitações não constituem um impedimento ao agir de Deus em nossa vida. Pelo contrário, elas são parte de estratégias divinas. Nossa inteligência é restrita, nosso humor é instável, nosso corpo é frágil, nossa fé é pequena. Somos cheios de faltas e inaptidões. 
Verdade mesmo, somos incapazes, somos frágeis demais, somos inadequados numa série de itens dessa vida, mas pela graça, o poder de Deus opera no meio da nossa fraqueza. Gosto demais da fala de Paulo em II Coríntios 3.5: Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus.
O Eterno Deus nos usa no meio das incapacidades e inabilidades que temos, para a glória dele sempre. Somos trabalhados por Ele como vasos de barros e assim, Ele faz sua vontade em nós. No meio de toda deficiência que temos, o Eterno Deus nos usa como instrumentos e canais da sua graça. 
Nós só precisamos entender em todo o processo que a nossa suficiência vem de Deus. Não temos forças por nós mesmos, não temos habilidades por nós mesmos, não temos capacidade por nós mesmos de andarmos sozinhos, não, mil vezes não! Tudo vem de Deus, dons, capacidade, fé, ânimo, força, coragem, graça, sabedoria e condições para fazermos algo. Repito: tudo vem de Deus!
No meio de toda fragilidade e incapacidade o Eterno Deus nos usa como servos dele, para glória, honra e engrandecimento do seu nome para sempre! (Alcindo Almeida)





segunda-feira, 25 de julho de 2022

sábado, 23 de julho de 2022

Coração grato


Ter um coração grato é um modo de vida contagioso em alegria e também bem teocêntrico, vendo Deus em tudo. Quem vê a bondosa mão do Eterno em todos os fatos da vida, vive agradecendo sempre! (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Sinceridade de coração


Sinceridade é muito mais que apenas uma palavra. Sinceridade é a base de qualquer interação entre duas pessoas, independente da profundidade desse relacionamento. Para sermos sinceros não basta apenas dizermos a verdade e o que pensamos para as outras pessoas. Ser sincero é principalmente sermos conosco mesmo, coisa que parece fácil, mas não é tanto assim. Essa auto-sinceridade é o primeiro passo para que nos tornemos pessoas melhores espiritualmente e emocionalmente. Para que nos tornemos pessoas mais maduras, mais inteiras e tementes ao Eterno Deus.
O texto de 1 Crônicas 29:17 afirma: Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, dei voluntariamente todas estas coisas; acabo de ver com alegria que o teu povo, que se acha aqui, te faz ofertas voluntariamente.
O Eterno Deus prova o nosso coração e da sinceridade Ele se agrada. A sinceridade é algo que vale muito em nosso ser. A sinceridade nos dá transparência na espiritualidade. Que o Senhor nos ajude a viver com toda sinceridade de coração, para que glorifiquemos o nome dele em tudo que somos e fazemos! (Alcindo Almeida)

domingo, 17 de julho de 2022

Sigo vivendo!


Todos nós somos mortais, estamos nessa narrativa da linha do tempo, e quem nos dirige não pergunta se queremos parar no meio dessa narrativa. Negativo, continuamos. Lembro-me bem de quando tinha os meus 14 anos. Cheio de sonhos, cheio de ideais. Queria estudar, trabalhar e constituir uma família. Eu vinha de uma família simples, teria que estudar e trabalhar. Mas, segui adiante. E a vida não parou.
Cheguei na juventude, me formei em mecânica pela GV. Comecei a trabalhar na área, momentos bons e outros ruins. Tinha que aprender a lidar com o mercado nos anos 90. Não era algo fácil.
Segui a vida, me apaixonei por garotas, tentei namorar algumas, levei fora com todas elas, mas a narrativa da minha história continuava sem paradas. Vivi momentos de intensa alegria, mas também de profunda tristeza. Perdi amigos que eram da minha turma, chorei, sofri, doeu lá dentro. Fiz a Faculdade, outra fase na vida para ser pastor. Tempo de narrativas bem complicadas e um aprendizado grande em ser pastor de vidas.
Em todo o processo da narrativa da história divina em minha vida, percebi Deus traçando os mosaicos divinos dela. Como diz o salmista Davi: O Senhor cumprirá seus planos para minha vida, pois teu amor, ó Senhor, dura para sempre; não me abandones, pois tu me fizeste. Fui percebendo isso mesmo, Deus estava cumprindo seus planos eternos em minha narrativa. A poesia da canção Amigo do vento: Queimei a pele de cara pro sol, minha retina fartou-se de azul. Tornei-me amigo do vento me inclinando a seus caprichos. Voa minha alma qual pipa de seda, pois teu destino é deixar-se leva. Quando o Espírito sopra segredando ao teu ouvido.
Percebo claramente que estou vivendo para morrer. Hoje, estou na curva dessa narrativa. Fiz os meus 51 anos de vida, sou casado, sou pai, sou pastor, sou escritor, sou leitor, sou poético, sou peregrino dessa vida. E percebo que o mosaico divino está caminhando e todos os dias, coloco a minha vida no altar do dono dela, me rendo diante do Senhor e confio no seu plano eterno para, sabendo que todos os dias dessa narrativa, estão contados lá no trono divino. Então, fico aqui vivendo para morrer e estar para sempre com Cristo! (Alcindo Almeida)

sábado, 16 de julho de 2022

Livro: Teologia e Amizade: A nossa formação pastoral.


Enfim, chegou o mês do nosso livro: Teologia e Amizade: A nossa formação pastoral.
Os 25 anos da Turma do Seminário JMC: Presbítero Luiz Carlos Gomes Ribeiro. (In Memorian)
Ele será lançado em nesse mês, se Deus permitir.

Capítulo 1: A história do garoto da Zona Leste - Alcindo Almeida

Capítulo 2: A breve história em andamento: Redigida por Deus e protagonizada por um humilde baiano - Adenivan Mendes Carvalho

Capítulo 3: Construindo um alicerce para uma vida de servo - Carlos Valentim

Capítulo 4: Eu quero ser pastor: Cleverson Gilvan de Oliveira Moreira

Capítulo 5: De Barroso – MG, “A cidade que ajuda a construir o Brasil”, para os alvejantes campos do Senhor! - Fabio Roberto do Nascimento

Capítulo 6: A caminhada ministerial de um servo de cristo - Gilson Moreira

Capítulo 7: Memórias de um caipira na cidade grande - João Petreceli

Capítulo 8: O meu passo incerto tu dirigirás; ao sentir-te perto, nunca perco a paz - Marco André Oliveira Sales

Capítulo 9: Vocação, formação, família, igreja e amigos! Histórias que emocionam! - Marcos Suel Martins

Capítulo 10: As marcas duras do pastorado fiel - Augustus Nicodemus Lopes

Capítulo 11: Como a teologia mexe com a vida pastoral: Definições de Norma Normans e Norma Normata e suas distinções - Heber Campos

Capítulo 12: Sem azedar depois de longos anos na vida pastoral - Ricardo Agreste

Capítulo 13: A solidão pastoral no olhar de Soren Kierkegaard - Roberto Lucio.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Somos pecadores e falhos


Os fariseus eram um grupo de pessoas que se achava melhor do que os outros. Eles sabiam muito dos aspectos da Lei, pelo menos intelectualmente conheciam muito. Este grupo se achava confiante em si mesmo e se julgava justo demais diante de Deus, e, portanto, desprezava os outros. Os escribas eram os professores da Lei Mosaica. Eles eram os escreventes de textos. Como por exemplo, o escriba que escreveu o rolo do livro ditado pelo profeta Jeremias. O escriba também tinha a função de interpretar a Lei como foi no caso de Esdras que deu um sentido sério para este trabalho 
Só que no tempo de Jesus eles se tornaram extremamente legalistas como os fariseus e viviam para julgar os outros usando o conhecimento intelectual da Lei sem entender o significado da misericórdia que há na própria Lei. Eles eram peritos e eruditos na Lei mosaica, eles eram ligados ao partido dos sacerdotes e fariseus do Novo Testamento. E por isso, agiram assim com aquela mulher e para questionarem Jesus por não seguir à risca os rituais da Lei oral em Israel.
A prática dos homens da religião é de alguém que mede as pessoas. De alguém que olha para os erros dos outros sem olhar para os seus. Estes homens da religião são extremamente hipócritas em olhar para os pecados desta mulher que talvez se chamasse Susana, esposa de um homem chamado Manassés de Jerusalém.
Eles trazem essa mulher e a expõem diante de todos sem nenhuma compaixão. Eles a apresentam diante de Jesus e ainda o chamam de mestre. Que hipocrisia! Que falsidade! Porque eles não estavam preocupados com o bem moral da comunidade. Eles não estavam nem um pouco preocupados em cuidar do coração daquela mulher.
Eles simplesmente queriam atacar Jesus. E com isso, Jesus os ignora por algum tempo escrevendo não sei o que na areia. Alguns dizem que talvez fosse o pecado de cada um. Outros os dez mandamentos e especificamente o do adultério. Como não sabemos o que de fato era, silenciamos. E Jesus se levanta e diz a todos que ali estão: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra. E o texto afirma que tornando a se inclinar escrevia na terra.
Parece-me que a coisa no Século XXI não mudou de jeito, pois, vemos pessoas na sociedade e na igreja que se acham as donas da verdade, se acham as mais justas e as melhores e desprezam as outras pessoas que estão ao redor. Há pessoas que usam a Escritura para condenar os outros.
Na resposta aos homens da religião Jesus mostra o quanto o ser humano é falho e hipócrita em julgar o outro se esquecendo dos seus pecados. Eu sou tão pecador quanto o meu próximo e quanto mais indiferente fico com respeito ao pecado, menos eu entendo a minha miséria. E mais eu olho para os erros dos outros.
Não somos melhores do que os outros. Erramos constantemente e precisamos de maneira profunda da graça de Deus na vida. Jesus mostra através dessa palavra que aqueles homens da religião não eram dignos de serem ouvidos porque estavam cegos diante da própria realidade do próprio pecado. Eles não procuravam a verdade genuína do Reino de Deus e sim, um meio de poderem acusar Jesus de algo. E como Jesus conhecia a hipocrisia daquele grupo, ele toca na ferida.
Jesus em nenhum momento nega o juízo de Deus, mas, ensina naquele momento que cada um deve aplicar em primeiro lugar a si mesmo. Seja no adultério, na mentira, na falsidade, na inveja, no orgulho, todos nós somos pecadores e necessitamos do toque de Deus através da sua Palavra. Na afirmação de atirar a pedra primeiro, o que não tinha nenhum pecado, Jesus mostra que só Deus tem o poder de julgar uma pessoa. Então, como aqueles miseráveis e hipócritas tinham o direito de julgar se eles mesmos eram tanto pecadores como aquela mulher?
O que a Palavra fala sobre este cuidado? A Bíblia afirma no Evangelho de João 5.27 que a autoridade de julgar é de Deus dada a Jesus. E deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem. No Evangelho de Mateus 7.1.5 é dito: Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós. E por que vês o argueiro no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.
Jesus nos ensina claramente a olhar primeiramente para os nossos próprios erros e percebermos o quanto somos pecadores e falhos. Porque à medida que julgamos seremos julgados e quanto mais medirmos seremos medidos também. (Livro: A amizade da alma: Fidelidade na mentoria da vida)

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Meus livros editados



























1. Reconstruídos em Deus I Pedro. Fôlego.

2. Minuto de graça. Volume 2. Fonte Editorial.

3. A vida de Deus em nós. I, II e III João. Fôlego.

4. Minuto de graça 1. Fonte Editorial.

5. Vida de discípulo. I e II Timóteo. Fôlego.

6. Provérbios - inteligência para a vida. Fonte Editorial.

7. A amizade da alma: Fidelidade na mentoria da vida. Fonte Editorial.

8. Salmo 23: Descanso no pastor da nossa alma. Fôlego.

9. Depressão: redescoberta da força na fraqueza. Fonte Editorial.

10. Um jeito doce de viver com seu cônjuge. Fôlego.

11. Vida sincera. Mateus. Fôlego.

12. Redenção graciosa. Romanos. Fôlego.

13. Coração verdadeiro. I Samuel. Fôlego.

14. Poesia e oração. Salmos - V. 1. Fôlego.

15. Poesia e oração. Salmos - V. 2. Fôlego.

16. Poesia e oração. Salmos - V. 3. Fôlego.

17. Poesia e oração. Salmos - V. 4. Fôlego.

18. Poesia e oração. Salmos – V. 5. Fôlego.

19. Com Gilberto M. Graça divina. Efésios. Fôlego.

20. Coração Sábio. Eclesiastes. Fôlego.

21. Simplicidade, fé e oração. Tiago. Fôlego.

22. Alegria verdadeira - Filipenses. Fôlego.

23. Os encontros de Jesus - Pessoas que foram transformadas por ele. Fôlego.

24. Vivendo na presença do Pai. Fôlego.

25. Silenciando o coração diante do Pai. Fôlego.

26. Uma fonte para a espiritualidade. Abba Press.

27. Senhor, cura a minha alma! Abba Press.

28. Minuto de graça. Volume 3. Fonte Editorial.

29. O que acontece lá em casa! Temos lutas e alegrias! Fonte Editorial.

O forjar divino!


Os pregos são forjados para receber as marteladas e o ser humano nasce para viver em lutas, mais ou menos, iguais as marteladas sofridas pelos pregos. O ser humano nasce para lutar contra a sua própria natureza, para lutar no meio dos obstáculos dessa vida. 
O ser humano nasce para lutar as batalhas normais da vida. Ele chora, ri, sofre com a morte, sofre com as doenças e sofre com as perdas normais dessa vida. O ser humano nasce para lutar e ser moldado sob o fogo, sob um processo de dor e alegria.
O texto sagrado afirma em  14:1 e 2: O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece. A história humana passa por esse processo de inquietação e de dor. Não tem jeito, já nascemos morrendo. Vivemos um breve tempo e somos realmente como a flor que nasce e murcha com o decorrer do tempo. Em todo esse tempo, sofremos com a morte, com as perdas, com as lutas, com as consequências da queda e todos os dilemas desse universo em que vivemos. 
Tem gente que reclama, pragueja, fica irritada e até questiona Deus por todos os processos de sofrimento e dor. Mas, não precisamos viver assim, só precisamos entender o forjar divino em nosso viver. Mesmo com dor, somos trabalhados e lapidados pelo Eterno Deus. Sofremos sim, choramos sim, temos perdas sim, recebemos as marteladas divinas, mas Deus está nos moldando e nos ajudando em todo o tempo. Mesmo que tenhamos dor, aprendemos a viver na dependência e no cuidado do Eterno Deus. Que Ele nos ajude a viver os dias de lutas na presença dele sempre! (Alcindo Almeida)


quarta-feira, 13 de julho de 2022

A morte não nos domina mais!


Pela graça de Cristo no nosso peito, somos a água que foi transformada em vinho. Pela graça de Cristo, somos o pó transformado em carne e osso. Pela graça de Cristo, somos as prostitutas transformadas em noivas dele. Pela graça de Cristo, somos os ladrões transformados em santos. Pela graça de Cristo, somos os assassinos transformados em pessoas justificadas.
Pela graça de Cristo, somos os mortos que se tornaram vivos! Isso por causa da sua morte e ressurreição! Sem Cristo não há vida e nem redenção! Isso é algo extraordinário! O Deus da graça e da misericórdia ama pecadores como nós, a tal ponto de morrer por nós numa cruz e assim, trazer essa nova vida, uma nova mentalidade, uma nova criação e um novo ser em Cristo Jesus!
Como diz a Escritura em Romanos 6:4-9: Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.
Somos sepultados com Cristo e não somos mais escravos do pecado. A morte não nos domina mais. Temos vida e vida com significado e graça! Louvado seja o Eterno Deus pelo envio do nosso redentor Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 12 de julho de 2022

Não podemos viver sozinhos


Quanto mais profundos com o outro, mais forte será a identidade de ambos que compartilham a mentoria. Perceberemos que outros têm os mesmos problemas que nós temos. Mas, precisamos aprofundar o nosso tempo de encontro com os amigos. Precisamos investir tempo em grupos de mentoria na nossa comunidade. Pessoas que temos afinidade e que precisam da nossa ajuda na caminhada.
Os encontros de mentoria ajudam as pessoas a se desenvolverem e se soltarem mais na abertura das narrativas da vida. Às vezes, nos esquecemos que tudo o que sabemos, tudo o que temos através da nossa existência deve ser compartilhado. Tudo é compartilhado na vida. Isso acrescenta ao nosso ser.
Por isso, James Houston que possui uma carreira longa (ele tem 96 anos) nos diz que é importante que não deixemos os velhos num asilo, porque lá eles não poderão contar suas histórias e nem terão encontros marcantes. Isso me faz lembrar de um filme profundo Uma lição de Amor. É a história de um homem que tem síndrome e mesmo assim se torna pai. E sua filha fica com ele depois da mãe abandonar os dois na rua. Ela cresce e desfruta de um tempo de qualidade sempre marcante com seu pai. Sam é o pai que faz de tudo pela sua filha. Nenhum dos pais vai ao parque com seus filhos, mas ele vai, e por isso, a menina o amava tanto. A justiça quer tirar a filha de Sam por ele ser incapaz de educar a criança depois dos sete anos. Ele acaba conhecendo uma advogada chamada Rita. E no contato com ela ele fez o filho de Rita sentir-se melhor.
Rita tem pouco tempo para o filho, está sempre estressada, precisando de um terapeuta. A sensibilidade de Sam é muito grande e ele compreende que Rita não tem tempo de qualidade com seu filho. Ela acha que ele não gosta dela e Sam diz que não é verdade, ele apenas quer tê-la mais perto. Rita tem crises e por isso, não deixa as atividades e correrias da sua vida. Até para comer é rápida demais.
Ela tem dificuldades em falar a verdade e manipula a verdade. Ao contrário, Sam sempre se preocupa com o que as pessoas pensam, tudo é importante para Sam. Ele diz que devemos ter paciência, constância, amor e aprender a ouvir as pessoas. Ele tem uma frustração: de não chegar lá na frente como os outros.
Rita tem medo de ser dispensável na vida. Ela tem limitações apesar de ser rica e uma ótima advogada. Mas, ela percebe que em Sam ela tem uma pessoa que presta atenção nela, a valoriza e olha nos olhos dela com profundidade.
O que aprendemos nesse filme? 
Que precisamos ter encontros com as pessoas para ouvirmos as suas narrativas e conflitos da vida. Um dia morreremos e não ficaremos para sempre aqui na terra. Essa realidade deve nos levar a valorizar o tempo de encontro com as pessoas. 
Não podemos viver sozinhos. Precisamos conviver e nos encontrar com as pessoas aprofundando a nossa relação com elas. Precisamos nesses encontros levar as pessoas a olharem para dentro de si mesmas. Precisamos levar as pessoas nesses encontros a se perguntarem: quem sou eu? (Livro: A amizade da alma: Fidelidade na mentoria da vida)

quinta-feira, 7 de julho de 2022

O exemplo de perfeição do Pai


Em Mateus 5.48 Jesus concluiu o ensino aos seus discípulos acerca do seguir a perfeição do Pai Celeste. Ele disse: Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus. Jesus mostrou que a perfeição exigida é uma ordem, pois, o verbo está no imperativo (sede perfeitos). O que significa esta palavra “perfeição”?
A palavra perfeição (no grego teleioj) não quer dizer que alguém deve ser perfeito como o Senhor é na essência, não, não! Mesmo porque, Jesus ensinou que quando fazemos o que nos manda, devemos reconhecer que ainda assim, somos servos inúteis, porque fizemos somente o que deveríamos fazer. (Lucas 17.10) A ideia para esta palavra perfeição é: estar completamente desenvolvido; estar totalmente realizado, inteiro, completo; ter uma elevada excelência, uma elevada eficiência.
O ser humano regenerado pelo Espírito começa a andar neste processo de perfeição. Ele começa a imitar a santidade e o amor do Pai Celeste. É claro que ele nunca será perfeito como o Senhor Jesus é, santo, imaculado, puro e justo. Mas, ele receberá através da ação do Espírito Santo a perfeição ensinada pelo Senhor, quando disse: Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que vós sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. (João 13.34,35; 15.12)
Devemos atentar para esse discipulado da prática do amor. Essa é a verdadeira perfeição, esta é a verdadeira lei do amor. Quando entendemos que não é o legalismo que deve ser praticado, mas o mais profundo da lei espiritual, o amor. 
Quando estamos completamente desenvolvidos, dotados podemos praticar esse amor ensinado pelo Senhor. Quando temos elevada excelência podemos seguir o exemplo da perfeição do nosso Pai. (Livro: Vida sincera. Série Intimidade com a Palavra - Evangelho de Mateus)

quarta-feira, 6 de julho de 2022

O ego humano é vazio


A imagem revela que há um vazio no centro do ego humano. O ego enfatuado e superinflado não tem nada no centro. É oco. Soren Kierkegaard, em seu livro: Doença que leva à morte, afirma que é normal o coração humano criar sua identidade em torno de algo que não seja Deus. 
Orgulho espiritual é a ilusão de que temos competência, sem Deus, para conduzir a vida, desenvolver nosso próprio senso de valor pessoal e descobrir um propósito grande o bastante para dar sentido à vida. Segundo Kierkegaard, o ego humano natural é fundamentado em algo além de Deus. 
O ego busca algo que lhe dê senso de valor, de singularidade e de propósito, e nisso ele se apoia. E naturalmente, como somos sempre lembrados, se tentarmos colocar qualquer coisa no lugar reservado originariamente a Deus, vai sobrar muito espaço. Tudo que colocarmos ficará chacoalhando lá dentro. Não nos esqueçamos, então, de que o ego humano é vazio. (Timothy Keller. Ego transformado)

terça-feira, 5 de julho de 2022

Reconhecendo nossa pequenez


O sofrimento é um promotor natural de humildade. 
O sofrimento é um instrumento precioso que nos auxilia a exercitar o propósito de glorificar ao Eterno Deus. O sofrimento acaba com a nossa pretensão de querer agir no lugar do Senhor. O sofrimento destrói a nossa empáfia de acharmos que podemos resolver tudo sozinhos, quando dizemos: deixem conosco que resolvemos isso ou aquilo. 
O sofrimento nos coloca em nocaute, nos põe na lona, no pó, no chão, porque ele mostra que somos apenas criaturas e somos insuficientes para caminharmos sozinhos. Somos incapazes de resolver, de solucionar os sofrimentos que vêm sobre o nosso coração.
Lembro-me de Jó, alguém que aprendeu demais com o sofrimento, aprendeu que não conseguia sozinha, aprendeu que sua justiça humana, era um fiasco total. Aprendeu com o criador como deve se portar diante da dor e do sofrimento na vida. No capítulo 42:2-6, Jó afirma: Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.
No meio de todo o sofrimento, Jó aprende que o poderoso é Deus, não ele. Jó aprende que os planos do Eterno Deus jamais podem ser frustrados. Jó aprende que o ser humano não sabe de absolutamente nada. Jó aprende que só conhecia Deus de ouvir, e agora seus olhos veem a Deus. E as palavras finais dele são: Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.
No meio de todo o sofrimento, Jó aprende que o Eterno Deus reina mesmo e sabe o que é melhor para sua vida, ele se arrepende, se curva, se rende e reconhece que Deus é maior do que ele. Reconhece sua pequenez, sua limitação e a grandeza do Senhor. 
O sofrimento é algo pedagógico na nossa caminhada, ele nos faz exaltar a Deus, depender de Deus e olhar na perspectiva dele. Jó não sabia o que Deus estava fazendo, aprendeu depois, e viu Deus no seu íntimo. Toda vez que o sofrimento vier no nosso viver, esperemos os resultados dele, aprenderemos com Deus! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 4 de julho de 2022

O sentido do sofrimento!



Desgosto, abalo, adversidade, dor, desprazer, choque diante de algo ruim que acontece na vida. Padecimento por alguém que perdemos na família ou um grande amigo. Todas essas emoções e sensações que são partes naturais da vida humana, têm a ver com o sofrimento. Sentir algum tipo de dor é parte integral dos seres humanos que vivem nesse universo criado pelo Eterno Deus. 
O grande problema é que nossa vida, vivemos os movimentos com o objetivo de obter prazer e ao máximo evitamos a dor, não queremos experimentar momentos e situações de sofrimento e dor. 
Quando olhamos para algumas pessoas das Escrituras que passaram pelo sofrimento e pela dor, percebemos que elas mais aprenderam do quer ficaram estagnadas com os seus sentidos. Quando analisamos a vida de José de Deus, ele padeceu demais. Ele sofreu as amarguras mais violentas que a vida tem, abandono dos irmãos, rejeição, inveja, desprezo e desconfiança diante da fala dele sobre os seus sonhos. José foi acusado de estupro e jamais tocou na esposa de Potifar. Ele foi preso por causa dessa acusação, mas estava limpo diante de Deus e dos homens.
O José de Deus sofreu, padeceu e foi humilhado, mas no meio de todos esses processos dolorosos chegou a dizer aos seus irmãos: Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração. (Gênesis 50:20,21) 
Viktor Frankl, no livro Em busca de sentido diz: “Essa é a razão porque o ser humano está pronto para sofrer, sob a condição, é claro, de que seu sofrimento tenha um sentido.” O José de Deus teve o entendimento do lado do sentido do sofrimento. Ele foi capaz de perceber o que de concreto positivamente mudou, ele aprendeu a confiar no caráter do Eterno Deus. No meio da dor e do sofrimento que ele passou, aprendeu que o mal é tornado em bem. Ele entendeu que tudo o que ele viveu foi para um propósito, a preservação da sua família. O sofrimento de José trouxe mudança no coração dele em todos os sentidos. 
Toda vez que passarmos pela dor, pelo sofrimento e pelas perdas, percebamos que esse momento gerará mais maturidade, mais crescimento e mais dependência do Eterno Deus em tudo que fizermos e sermos! 
Jesus sofreu, padeceu, morreu numa cruz com um propósito, nos redimir, nos transformar e trazer a vida eterna para os seus eleitos. O sofrimento era parte do plano de redenção, antes da ressurreição, teve cruz na trajetória do Redentor do nosso ser. (Alcindo Almeida)