segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Leituras em agosto de 2020


1. PAGOLA, Antonio José. A boa notícia de Jesus. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2020. Esta publicação intitula-se A Boa Notícia de Jesus e consta de três partes dedicadas a comentar brevemente os textos evangélicos que serão lidos sucessivamente nas comunidades cristãs durante os anos A, B e C. Ao oferecer estes comentários, Pagola pensa sobretudo nas comunidades cristãs, necessitadas de alento e de novo vigor espiritual. Contém 384 páginas.

2. CRABB, Larry. Conversa da alma. São Paulo: Mundo Cristão, 2004. Crabb surpreende mais uma vez seus leitores ao propor uma mudança fundamental em sua perspectiva de vida, deixando Deus manifestar-se através do diálogo entre seus filhos. O autor, um dos mais prestigiados do cristianismo moderno, abre as janelas da espiritualidade para revelar o poder contido na "Conversa da Alma". Esta conversa não depende de hora ou lugar. Todas as pessoas, em pequenos grupos ou em conversas individuais podem falar uma linguagem capaz de levá-los à presença de Deus. Isto pode acontecer, e é justamente o que Deus deseja para as vidas daqueles que se propõem a viver na plenitude do Espírito. Contém 304 páginas.

3. HOUSTON, James. Uma fé mais forte que as emoções discernindo a essência da verdadeira espiritualidade. Brasília: Editora Palavra, 2007. Jonathan Edwards (1703-1758) foi uma das figuras centrais no Grande Despertamento ocorrido na Nova Inglaterra. Milhares de pessoas foram alcançadas pelas boas novas do Evangelho e renderam-se a Jesus. Edwards pregava com paixão sobre a soberania de Deus, o pecado da humanidade, os horrores do inferno e a necessidade de um "novo nascimento" e nunca se contentou com uma religião superficial. Para ele, as motivações do coração do homem devem ser esquadrinhadas pela Palavra de Deus. Durante o Grande Despertamento, Edwards testemunhou os sinais verdadeiros e também os falsos do reavivamento, assim como conversões genuínas e fictícias. Isso o levou a escrever Religious affections - a sua obra mais conhecida - sendo também um dos livros cristãos mais importantes de todos os tempos. Nestas páginas, você ouvirá com clareza o chamado contundente de Edwards convidando-nos ao verdadeiro reavivamento. Ainda é tempo de viver emoções puras e equilibradas na caminhada cristã! Contém 256 páginas.

4. PARANAGUA, Glenio. A tumba de Adão. Despojando o velho homem. Paraná: Editora Ide, 2002. Esta é uma obra singela, mas realmente ousada. Além de penetrar num terreno minado, ao extremo, teve a coragem de se arriscar por "mares nunca dantes navegados". A Tumba de Adão trata-se de um assunto relevantíssimo para a fé cristã; a morte do velho homem, isto é: a morte de Adão, do velho Adão; e, o faz de um modo sem rodeios, ressaltando ainda sobre uma descoberta surpreendente: a Arca da Aliança, um móvel, verdadeiramente fundamental no processo da redenção, que se manteve sumido da história até 1982, quando foi encontrada nos arraiais de Jerusalém, por um arqueólogo norte americano, Dr. Ronald Wyatt. E por que continua incógnita? É isto que vamos tentar ver aqui. Este livro é um dos únicos para as prateleiras das livrarias atuais e foi escrito contra a correnteza do humanismo asfixiante, a fim de esclarecer com objetividade, certos fatos que alguns exegetas descuidados e os historiadores oficiais insistem em omitir das pessoas. Contém 112 páginas.

5. GRÜN, Anselm - Müller, Donata. Reencontrar o próprio centro - Como lidar com a instabilidade emocional e alcançar a harmonia interior. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2018. Segundo Grün, às vezes, nas suas conferências, ele faz menção ao comportamento dos clientes com borderline, que carecem de um centro e que, por isso, oscilam permanentemente entre a dedicação e a rejeição extremas, entre o rigorismo e o laxismo extremos. Sempre que ele aborda o tema as pessoas o procuram depois da palestra e perguntam se já escreveu algo a respeito. Ele relutou por muito tempo em escrever algo sobre borderline, porque somente algumas vezes havia me ocupado diretamente com as pessoas afetadas pela doença. No entanto, conversou bastante com sua sobrinha, Donata Müller, que é médica e atua na área da psiquiatria da infância e adolescência. Assim, ousou escrever um livro sobre o tema juntamente com ela, e com base também na sua experiência. Contém 152 páginas.

6. SPROUL, R.C. A invisível mão de Deus. São Paulo: Editora Bom Pastor, 2014. Todas as coisas cooperam mesmo para o bem dos que amam a Deus? A hora da verdade para a angústia humana confrontando a Providência Divina. Este livro é um esforço para enfrentar as questões e dúvidas que surgem com relação à Providência de Deus. Foi planejado para analisar a questão da providência não apenas do ponto de vista doutrinário, mas, principalmente, a partir do exame das experiências concretas de pessoas de carne e osso cuja vida e lutas foram registradas para nosso benefício na Sagrada Escritura. A Providência de Deus é a nossa fortaleza, o nosso escudo e a nossa grande recompensa. É ela que fornece coragem e perseverança aos santos de Deus. Contém 192 páginas.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Descansemos na bondosa mão do Pai

O grande rei de Judá escreveu essas profundas palavras no Salmo 139.13-18: Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia-a-dia formadas, quando nem ainda uma delas havia. E quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! Se os contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo, ainda estou contigo. 
Sabedoria divina é entender que podemos discernir alguns movimentos da vida com o auxílio da graça de Deus. Mas, afirma Salomão, não sabemos o que acontecerá conosco. O futuro não pertence a nós. Ele é prerrogativa do dono da nossa existência.
Davi começa a relatar a grandeza e o poder de Deus na criação. Davi poderia muito bem fazer uma apologia da criação e das obras do Senhor na natureza, no céu, no mar e nas estrelas. Mas, ele retrata a grandeza e o poder de Deus naquilo que é mais sublime, mais extraordinário, o ser humano. 
Davi diz que Deus o formou, o criou e o produziu. Diz que Deus o teceu, ou seja, o conheceu, o sondou no ventre da sua mãe. Deus com cuidado observou cada detalhe da formação de Davi no ventre de sua mãe. Ele diz no versículo 14 que louvará ao Senhor porque de um modo terrível e assombroso ele fora formado. Davi diz que as obras de Deus são maravilhosíssimas e a alma dele o sabe muito bem. 
No versículo 15, ele diz que os seus ossos não foram encobertos quando no mais profundo do ventre de sua mãe ele foi formado. No versículo 16 ele diz que os olhos de Deus viram à formação inicial do seu corpo, ele diz que no livro de Deus todas estas coisas foram escritas. 
No versículo 17, Davi enaltece novamente a grandeza de Deus dizendo que os pensamentos de Deus são preciosos e grandes são as somas deles. Qual a idéia inserida nisto? É que Deus tem tudo em suas mãos porque ele nos criou. Ele sabe o que acontecerá conosco. A nossa vida e todo o nosso tempo estão diante dele. Como afirma Max Lucado no seu livro a Grande casa de Deus: 

“Aceite o conselho de Paulo e ore sem cessar. Nunca perca de vista a casa de Deus. Quando estiver preocupado com as suas contas, vá até a cozinha de Deus. Quando estiver se sentindo mal por causa de um erro, levante os olhos ao telhado. Quando visitar um novo cliente, sussurre uma oração ao entrar no escritório: Venha o teu reino para este lugar. Quando achar-se numa reunião tensa, mentalmente, caminhe até a fornalha e ore: Que venha a paz do céu na terra." 

- Oração: Amado Deus, tem compaixão de nós e nos dá a sabedoria de nunca perder de vista a bênção, grandeza e o teu poder de Deus naquilo que é mais sublime, mais extraordinário, a criação do ser humano. Obrigado por nos formar e nos criar por tua bondosa graça e amor. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

O conhecimento do Eterno


O texto de Oséias 4.6 afirma: Porque meu povo se perde por falta de conhecimento; por teres rejeitado a instrução, excluir-te-ei de meu sacerdócio; já que esqueceste a lei de teu Deus, também eu me esquecerei dos teus filhos. 
Na época do Antigo Testamento, esse povo seguia a si mesmo, dava ouvidos a sua própria verdade. E a palavra de Deus para o povo de Israel era que o mesmo estava morrendo espiritualmente, porque perdeu a noção no coração do conhecimento divino. O povo perdeu a noção no coração da comunhão com o Deus que o libertara do pecado. O povo de Israel rejeitou a lei, rejeitou o ensino do sacerdote e teve como resultado uma pena da ausência de cuidado. O povo ficou entregue aos seus inimigos que os humilharam profundamente. Porque este povo se tornou em "vaca rebelde" como afirma o profeta Oséias. Ele se voltou para tudo, mas não para o Altíssimo da vida. 
O povo não clamava mais de coração para o Eterno Deus e se rebelou feio diante dele. Essa é uma advertência para nós, que várias vezes perdemos a noção no coração do conhecimento do Eterno em nosso coração. Essa rebeldia entristece o coração do Eterno Deus. Não podemos perder essa comunhão como Israel fez no tempo do profeta Oséias!
Precisamos tomar cuidado para não nos ensimesmarmos no Reino de Deus, seguindo vãs filosofias e nos esquecendo do melhor na nossa vida, que é cultivar o temor e tremor diante de Cristo. Por isso, Oséias 6:3 afirma para todos nós: Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Somos fracos por amor de Cristo

O texto sagrado de 2 Coríntios 13:4 afirma: Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos, com ele, para vós outros pelo poder de Deus.
Paulo afirmava que que o padrão de poder e fraqueza era igual ao de Cristo e diferente daquele que os falsos apóstolos ensinavam. O poder para Paulo, inicia por renúncia, sofrimento por Cristo e não ostentação. Cristo realmente foi crucificado em fraqueza porque desceu da sua glória, Ele se esvaziou assumindo a forma de homem e se humilhou de maneira profunda indo até a cruz por causa dos pecados dos seus eleitos. 
Cristo sofreu em fraqueza, mas como Paulo disse, Ele vive pelo poder de Deus. Isso tudo por causa do seu amor, quando Ele se rebaixou e experimentou essa fraqueza, por causa do plano redentor. Como diz Matthew Henry: Cristo, em sua crucificação, parecia somente um homem fraco e indefeso, mas a sua ressurreição e vida demonstraram o seu poder divino. 
Paulo continua o seu pensamento e com muita clareza e profundidade afirma: Porque nós também somos fracos nele. Paulo nega totalmente a arrogância e soberba dos religiosos superficiais. Estes viviam em função do ego, gostavam de aparecer e mostrar as glórias humanas. Paulo mostra que como Cristo, através da renúncia, através do exemplo de entrega do Senhor Jesus em favor dos seus eleitos, da mesma forma, Paulo se comporta em relação aos cristãos. 
Paulo diz que ele e os demais discípulos eram fracos em Cristo. Eles também carregavam essa simplicidade de Cristo no coração. Só que ele e os demais servos de Cristo viveriam no triunfo pelo poder de Deus. Assim como Cristo ressuscitou e venceu a morte, os eleitos também vencerão a morte em Cristo.
Nós também devemos viver essa fraqueza em Cristo, devemos ter renúncia e humildade em todos os momentos. Somos esses fracos por amor de Cristo para que o poder de Deus se aperfeiçoe em nossa vida. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Fé sincera

O teólogo José Antonio Pagola disse algo precioso: A fé não é uma impressão ou emoção do coração. Sem dúvida, o cristão sente a sua fé, experimenta-a e desfruta-a, mas seria um erro reduzi-la a sentimentalismo.
A fé não é algo que depende dos nossos sentimentos, porque tem gente que diz: não estou sentindo a fé em mim, então as coisas não acontecerão. A fé não tem a ver com os sentimentos de nenhum ser humano, ela não depende da opinião de uma pessoa. Fé não depende de acreditarmos ou não em Deus. A fé cristã vem de uma ação de Deus em nós, Ele nos dá a fé bíblica para crer no que Ele é e faz em nossa história.
Acreditar em Deus é a fonte da paz, do consolo e da serenidade no nosso coração. A fé não é só uma coisa para os momentos complicados ou desastrosos da nossa vida. A fé não é um amuleto para recorrermos nas horas de crises. 
A fé bíblica começa a ser algo profundo e marcante em nós, quando somos encontrados por Jesus Cristo. Nesse encontro com Cristo, descobrimos o Deus de amor e graça que nos atrai para Ele, nos envolve nele, nos aproxima dele. E descobrimos o que Ele pretende fazer em nós e para isso, Ele nos dá a fé como instrumento gracioso, com ela crescemos e nos alimentamos de Cristo. 
Esta fé que vem do céu para pecadores como nós, cresce e dá frutos só quando somos unidos em Cristo e sustentados pelo Espírito Santo que a aplica a cada dia em nós. Fé é algo tão valioso que Paulo diz para Timóteo que o alvo da orientação é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera. 
Fé sincera que vem do céu para vivermos nessa terra focados e centrados em Cristo Jesus. Fé sincera que vem do céu para celebrarmos o Evangelho de Cristo em todos os momentos da vida. (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Empréstimo divino

Tenho visto que algumas pessoas têm uma certa inquietude e frustração por causa de uma má compreensão da vida cristã. Tem gente que usa a fé institucionalizada para justificar as vitórias. Alguns dizem que a vitória vem quando temos muita fé. Quando não temos fé, não temos vitórias.
Que pobreza essa visão! A fé não é esse instrumento para medir as conquistas da nossa vida. A fé não é para ser comercializada, vendida e negociada, como tem sido nos púlpitos espalhados por esse país. A espiritualidade cristã tem a ver com o nosso ser interior, tem a ver com a fé que é emprestada pelo Senhor para nós. A fé não é nossa, ela é um presente de Deus para o nosso coração.
A fé é esse instrumento emprestado pelo Senhor para crescermos em intimidade com Ele. A fé é algo precioso que vem de Deus para a nossa maturidade na vida cristã. As Escrituras afirmam que a fé vem pelo ouvir da Palavra de Deus. Através da fé como instrumento divino, temos acesso aos valores das Escrituras. Ela nos ajuda a viver centrados em Cristo Jesus.
Fé é algo divino que vem para o nosso coração e essa fé não é para ser manipulada, controlada por seres humanos caídos, não temos esse poder. Seria muita presunção de seres miseráveis e pobres pecadores.
Devemos agradecer ao Eterno Deus sempre porque Ele nos empresta a fé para crermos, vermos as realidades espirituais nas Escrituras e para olharmos para o centro da nossa vida, Jesus Cristo de Nazaré. (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Interior corrompido

James Houston afirma que algo ruim é a tendência de vivermos do lado externo da vida. Hoje vivemos em função do desempenho e de como podemos mostrar algo para as outras pessoas. Mostramos que sabemos disso ou daquilo. Mostramos que sabemos pilotar o carro, mostramos que sabemos fazer as coisas. Mostramos que temos o melhor celular, o melhor relógio e tudo mais.
Bom, Paulo chama isso de natureza pecaminosa e isso começou lá no Éden, quando o homem e a mulher quiseram ser iguais a Deus. Foi lá que a coisa pegou e depois da queda deles, viramos esses seres que amam impressionar em tudo que fazemos. Paulo diz em Romanos 3 que não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
Desde o Éden vivemos nessa luta do nosso ser interior que maquina o mal mesmo, por isso, temos esse jeito avassalador de querer ser mais do que os outros, de querer mostrar o que temos e na maioria da vezes, sempre o que temos é o melhor.
Qual é a solução para esse ser interior corrompido em nós? Cristo, Cristo no coração! Cristo em nós, Cristo mudando o nosso ser interior. Sem Cristo, vivemos nessa ilusão de querer ser e mostrar algo sempre. Cristo é a solução para deixarmos nosso ego de lado e ver o belo nos outros. Cristo é a solução para olharmos os outros e os considerarmos melhores do que nós. Cristo é a solução para que tenhamos mais humildade ao invés de orgulho.
Cristo é a solução para que tenhamos graça e sabedoria para viver de maneira simples, sem soberba e sem ostentação. Se Cristo não habitar em nós, seremos sempre orgulhosos, egocêntricos, ensimesmados e egoístas em potencial.
Que o Senhor tenha compaixão de nós! (Alcindo Almeida)

sábado, 15 de agosto de 2020

Precisamos de Cristo

Como sociedade, acreditamos na afirmativa de Sócrates de que o pecado é resultado da ignorância, e de Hegel, de que o ser humano está em processo de elevação moral através do aumento do conhecimento. Acabamos com todo sentimento de responsabilidade individual. Essa tem sido a ilusão no meio da sociedade. Só que a Palavra de Deus mostra claramente que pecado é fruto da desobediência mesmo. 
Nossos pais desobedeceram a Deus no jardim e todos nós nos tornamos culpados e precisamos de um Redentor para que sejamos livres de nós mesmos. Essa matéria é séria, não tem a ver com filosofia e nem sociologia, tem a ver com as verdades nas Escrituras sobre quem nós somos: pecadores.
Nós precisamos perceber que o pecado tem dilacerado a sociedade humana. Os crimes aumentam, os abortos aumentam cada vez mais. Os homens estão virando seres fora do normal, deixando a sua forma natural de serem homens de verdade e se entregando aos prazeres contrários à natureza que Deus estabeleceu. Temos vistos as crianças crescendo com a violência nas atitudes porque veem seus pais se auto destruindo em casa. Elas querem reproduzir isso nas escolas e nos lugares onde vão. O sinal de respeito pelos mais experientes tem escapado da nossa sociedade, porque não temos percebido o jeito sorrateiro que o pecado tem entrado nas relações humanas.
Temos visto e ouvido milhares de jovens se afundando no sexo, nas drogas e na bebida. Como não chorar ao ver uma menina de 15 anos morrendo aos poucos por causa de drogas? O pecado tem destruído as famílias com traições e separações por causa da força do orgulho e do egocentrismo de um dos lados. Homens fogem das responsabilidade e mulheres também. O cinismo tem tomado conta do coração das pessoas. Bem, o problema do pecado não é conceitual, ele é algo intrínseco em nós. Somos pecadores. A Bíblia diz que Deus olhou do céu para ver se havia um justo e não há. Todos nós, desde o Éden nos perdemos, fomos contaminados pela maldade. 
Somos os pecadores que precisam urgentemente de redenção através de Jesus Cristo de Nazaré. Em Jesus temos a solução e a liberdade para esse processo danoso do pecado. Em Jesus encontramos a restauração para essa coisa que mora em nós. Nele somos libertos de nós mesmos e dos vícios da alma que afetam a nossa identidade. 
Em Cristo somos libertos e nos tornamos pessoas mais puras e santas. Mesmo sendo ainda pecadores, passamos a ver os valores da vida, os princípios dignos para a vida séria e honesta. Sem Cristo é impossível termos alguma mudança interna. Precisamos de Cristo como o nosso Redentor divino. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Síndrome de Borderline


Síndrome de Borderline ou transtorno de personalidade borderline é um transtorno mental grave caracterizado por um padrão de instabilidade contínua no humor, no comportamento, auto-imagem e funcionamento. Os sintomas mais comuns da síndrome de borderline englobam instabilidade emocional, sensação de inutilidade, insegurança, impulsividade e relações sociais prejudicadas.
Essas experiências geralmente resultam em ações impulsivas e relacionamentos instáveis. Uma pessoa com Síndrome de Borderline pode experimentar episódios intensos de raiva, depressão e ansiedade que podem durar de apenas algumas horas a dias.
Algumas pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline também apresentam altas taxas de ocorrência em conjunto de outros transtornos mentais, como distúrbios do humor, transtornos de ansiedade e distúrbios alimentares, além de abuso de substâncias, automutilação, além de pensamentos e comportamentos suicidas. 
Pessoas com Síndrome de Borderline podem alternar momentos em que estão estáveis com surtos psicóticos, manifestando comportamentos descontrolados. A principal queixa do paciente desse grupo é o intenso vazio que sente, muitas vezes confundido com tristeza. 
Quando leio sobre o assunto fico pensando que há muita gente nesse quadro e nem sabe o que realmente se passa nas suas emoções. Há muita gente sofrendo desse transtorno e tem vivido situações angustiantes na mente e no ser. 
Uma das formas de ajudar as pessoas com “borderline” é mostrando a elas a necessidade de aceitação de si mesmas e dos outros. Precisamos tratar esses casos com muita graça, amor e paciência. Necessitamos do suporte dos psicólogos com as ferramentas técnicas e os tratamentos específicos. Mas, essas pessoas precisam de ouvidos pastorais para abrirem sua alma e dizerem o que se passa na sua pagina interna. 
Na verdade, todos nós temos desarmonia interior, a questão é que em alguns, a desarmonia interior se aflora mais. O fato é que temos de ser corajosos para descer ao caos da nossa alma, e aceitar os dilemas da nossa sombra. Todos temos medos internos, temos assombros e fraquezas lá dentro que só podem ser trabalhadas pelo Eterno Deus. Ele que conhece a nossa estrutura e sabe do caos interno do nosso ser. 
Precisamos pedir para que Deus sonde o mais profundo do nosso ser e cure todas as dores, tire todos os medos e anseios do nosso interior. Precisamos de Cristo em nosso ser, só Ele pode tratar do caos existente em nós, porque sabemos que a nossa queda em Adão afetou o nosso ser interior. E somente a graça para reconstruir, edificar e moldar o nosso interior para que ele se pareça com Jesus. 
Quando uma pessoa estiver com os sintomas desse transtorno de personalidade, não as desprezemos, olhemos para elas com graça, amor, afeto e atenção, como todos, elas precisam de ajuda. Nós como terapeutas de Deus, somos convidados para olhar para essas pessoas e ajuda-las nesse trabalho divino de reconstruir o interior! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Rendição na vida


O texto de Lucas 5.8 afirma: Vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador. Aprendemos com Pedro que os que adoram a Cristo de verdade, e com todo coração, se prostram de joelhos reconhecendo sua grandeza e majestade. Estes, contemplam e recebem a graça de Deus Pai.
No texto Um tratado sobre o amor de Deus, Bernardo de Claraval diz que há duas coisas que precisamos saber; primeiro o que nós somos, e depois que não o somos por nós mesmos; então nós não nos gloriamos de coisa nenhuma, ou a glória que estaremos nos atribuindo será vaidade; enfim, nós mesmos não nos conhecemos. É de fato o que acontece, porque quando um homem digno não conhece nem mesmo a sua posição, o comparamos com razão, por tal ignorância. Bernardo de Claraval diz mais: As Escrituras dizendo que Deus tudo fez para Ele; é preciso que as criaturas se conformem e se coloquem, ao menos algumas vezes, no pensamento do Eterno Deus.Devemos também entrar neste sentimento e nos render totalmente a Ele, à sua vontade, não a nossa.
A vida cristã significa rendição e quando fazemos isso em nossa vida, Cristo aparece em nosso viver. Quando nos prostramos como Pedro fez diante de Cristo, o Espírito Santo manifesta graça divina em nós. Claro que o Espírito Santo é soberano e age quando quer em nós, mas algo divino acontece quando nos humilhamos, nos prostramos diante da glória de Deus. Só que quando o que realizamos não imita a Cristo, temos que começar tudo de novo, porque não refletimos Cristo em nós.
A fala de Pedro precisa nos tocar hoje: Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador. Não estamos com essa bola toda, porque muitas vezes nos achamos os grandes e donos da nossa vida, algumas vezes nos achamos puros, não, não! Somos pecadores indignos e não merecemos nada do Eterno Deus. Somos miseráveis, impuros no ser e carentes da graça em nosso viver. Portanto, servir a Cristo é estar de joelhos reconhecendo que ele é o maior entre nós e somos servos pecadores, miseráveis e indignos diante dele sempre. (Alcindo Almeida)









sábado, 8 de agosto de 2020

Um legado de vida

Nessa semana li o livro de II Samuel, onde há o relato da vida de Davi. Lendo as páginas dessa história extraordinária, vemos que Davi serviu conforme o propósito do Eterno Deus. Ele andou na presença do Eterno Deus seguindo e realizando aquilo que Deus desejava. E nesse processo todo, salvou vidas, resgatou cidades, protegeu gente, entregou a planta do templo para o seu filho Salmão, com tudo o que precisava para a construção. Davi acolheu gente ao seu redor e realmente foi uma pessoa feliz e alguém que trouxe alegria ao coração de muita gente.
É verdade que no percurso ele falhou e teve vários erros, mentiu, adulterou e matou um homem inocente por causa de uma trama maquiavélica. Mas, no todo da vida de Davi, ele marcou sua história e geração. Exatamente por isso que o texto sagrado afirma: Tendo, pois, Davi servido ao propósito de Deus em sua geração, adormeceu, foi sepultado com os seus antepassados e seu corpo se decompôs.
O convite para nós hoje é que também deixemos o legado da nossa vida servindo, fazendo algo pela nossa geração diante de Deus. Lancemos pontes servindo, amando e trazendo alegria as pessoas que estão ao nosso redor. Sejamos pessoas que imitam o amor e a dedicação na presença de Deus. Sejamos pessoas que respiram Deus em todo tempo. Sejamos pessoas que realmente marcam a história refletindo Cristo nas palavras, nas ações e no modo de vive! Alcindo Almeida)

sábado, 1 de agosto de 2020

Leituras em julho de 2020

1. MADUREIRA, Jonas. O custo do discipulado: A doutrina da imitação de Cristo. São Paulo: Editora Fiel, 2019. Neste livro, Jonas nos apresenta o modelo mimético do discipulado cristão. Em sua abordagem, somos primeiro encorajados a ver em Cristo o modelo supremo a ser seguido em nossa vida cristã; e, a partir de Cristo, somos encorajados a ajudar pessoas a serem também imitadoras dele. Em O custo do discipulado, aprendemos que a chamada mais importante de nossa vida é seguir Jesus e que, ao segui-lo, assumimos também o compromisso de levar pessoas a segui-lo. Contém 95 páginas.

2. CLOUD, Henri. Integridade. A coragem de enfrentar as demandas da realidade. São Paulo: Editora Vida Nova, 2011. Integridade é muito mais do que apenas honestidade: é a chave para o sucesso. Uma pessoa com integridade possui a capacidade raríssima de juntar as peças do quebra-cabeça e fazer com que tudo dê certo, mesmo nas situações mais difíceis e desafiadoras. Neste livro, o autor explora as seis qualidades do caráter que definem a integridade. Para ilustrar cada uma delas, ele usa, por exemplo, histórias de personalidades do mundo dos negócios, como Michael Dell e mostra como as pessoas com integridade: conquistam e mantêm a confiança dos outros, são capazes de ver e enfrentar a realidade, alcançam bons resultados, aceitam as realidades negativas, buscam o crescimento e o desenvolvimento e compreendem a questão da transcendência. Contém 208 páginas.

3. LELOUP, Jean-Yves. Sabedoria do Monte Athos. Rio de Janeiro: Vozes, 2012. De forma poética e leve, mas sem deixar de lado a erudição que lhe é peculiar, Jean-Yves Leloup inicia o leitor ao Cristianismo Ortodoxo. Ele os conduz ao Monte Athos - a "Santa Montanha" que se ergue sobre os mares da Grécia - onde, através de "cartas a um amigo ateu", ele narra sua experiência pessoal, levando o leitor ao coração do cristianismo. Nos tempos em que lá viveu, teve a oportunidade de vivenciar a sabedoria e a tradição do Cristianismo Oriental e agora compartilha sua experiência, dando voz aos monges que ali conheceu, além de apresentar um apaixonante index histórico, teológico e anedótico onde traça a história do local. Contém 336 páginas.

4. BURKE, John. Proibida a entrada de pessoas perfeitas. São Paulo: Editora Vida, 2010. Como receber pessoas “imperfeitas” na igreja? O que têm em comum um budista, um casal de motoqueiros, um ativista dos direitos homossexuais, um nômade, um engenheiro, um muçulmano, uma jovem mãe solteira, um judeu, um casal que vive junto sem ser casado e um ateu? Escrito para pastores, líderes e todos os interessados em ampliar o impacto exercido pela Igreja, Proibida a entrada de pessoas perfeitas mostra como criar a cultura do tipo “venha como você está”, auxiliando na difícil tarefa de construir uma ponte sobre o abismo existente entre a igreja e o mundo pós-moderno. Atual e relevante, esta obra essencial apresenta caminhos para derrubar as barreiras que afastam as novas gerações do amor de Deus. Burke lembra que Deus continua utilizando o mesmo método usado em todas as gerações: institui sua igreja contando com pessoas imperfeitas, em situações aparentemente sem esperança. Ninguém está tão longe ou perdido que Deus não o possa alcançar! Contém 416 páginas.

5. GUERRA, Richarde. Desconecte-se. Uma jornada de volta à vida real. Como recuperar a conexão interrompida? Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2019. Pesquisas recentes indicam que os brasileiros estão em terceiro lugar entre todos os países do mundo quanto ao tempo de permanência na internet: mais de nove horas por dia, seja pelo computador, tablet ou celular. Considerando o tempo que precisa dedicar a atividades, digamos, desconectadas, como alimentar-se e dormir, dá para concluir, sem medo de errar, que sobra bem pouco espaço na agenda e na mente para o restante. Nem os jovens cristãos escapam dessa alarmante realidade, e muitos deles estão se deixando levar pelos mesmos maus hábitos, envolvidos pelas mesmas compulsões. Se envolvem em polêmicas vazias, usam linguajar inadequado, estimulam a contenda, envolvem-se em pornografia, alimentam a cobiça e se encantam com a futilidade. Sem contar a negligência com a leitura da Bíblia e a comunhão com Deus e os irmãos de fé. O que o pastor Richarde Guerra propõe neste novo livro — sequência natural de suas obras pela Thomas Nelson Brasil, Desconforme-se e Descomplique-se — é uma nova maneira de pensar a abreviação 5G: navegar pelas redes sociais (e pela vida em comunidade) com graça na atitude, grandeza de caráter, generosidade com o próximo, guiado pelo Espírito Santo e a tendo a glória de Deus como o objetivo maior.” Contém 416 páginas.

6. HOUSTON, James. A felicidade. A verdadeira plenitude da vida. Brasília, DF: Palavra, 2009. Todo mundo deseja ser feliz, porém poucos verdadeiramente o são. Todos nós vivenciamos momentos de felicidade, mas nos faltam solidez e senso de permanência. Ao explorar com habilidade a própria natureza da felicidade, tanto cultural quanto espiritualmente, o Dr. Houston mostra que a felicidade não é um produto que se encontra à venda, mas o fruto de uma dadivosa vida de bondade. Contém 285 páginas.