
- Texto para meditar: Porém eu a minha família serviremos a Deus, o Senhor Josué 24.15b
Falar e principalmente viver a experiência de família em nossos dias pode representar e desencadear vários tipos de manifestação e conceitos diferentes.
Para alguns pode significar um sonho, um ideal, um objetivo. Para outros pode significar uma instituição falida, que expõe o que se tem por ideal e o que a realidade evidencia. O que se deseja e o que se torna alcançável. O que se sonha e a realidade.
Alie-se a isso o fato de normalmente os casais e as famílias serem fruto de fatos e processos anteriores, que tem a ver com atitudes. Assim sendo, quem não saber ter uma atitude boa em relação à vida, não sabe ter uma atitude boa com sua esposa, seu esposo, com o filho, com ninguém, nem consigo mesmo. As falências existenciais começam em nosso íntimo.
Vivemos dias de grandes desafios. São tantos os modelos familiares, estruturas familiares, relações de amor, de afetividade, modelos de provisão. Estabelecimento de limites, de propósitos.
Nossa sociedade vive em permanente mutação. E isso parece que não vai ter volta e não vai ser detido.
São mudanças que atingem a natureza e a essência do trabalho, com diversidade de trabalhos, exigências de tempo e de dedicação, necessidade de aprendizado permanente e educação continuada.
Quando pensamos que aquilo que estamos buscando, a maneira como vivemos, o modo como concebemos e construímos nossos relacionamentos e, nesse contexto, nossas famílias, tudo isso tem impacto decisivo sobre nós, nossa sociedade e nosso mundo, então fico cada vez mais consciente das minhas imensas limitações, pois, como escreveu Blaise Pascal (pensador cristão, físico e matemático francês do séc XVII): “A preocupação do homem com coisas superficiais e sua insensibilidade quanto a assuntos de real importância revelam que ele possui uma estranha desordem”.
No filme “Um Homem de Família” (The Family Man, EUA, 1999) o cineasta descreve uma situação muito interessante. Há 13 anos, Jack Campbell (Nicolas Cage) foi para Londres em busca do sucesso, mas prometeu a Kate (Tea Leoni), sua namorada, que iriam ficar separados só por um ano. Agora, é a véspera de Natal e Jack é um solteiro em Wall Street, com dinheiro e uma boa vida, na qual Kate é apenas uma lembrança. Mas, no dia seguinte, Jack acorda num quarto bagunçado junto a Kate, 13 anos mais velha, com um menino que chora no quarto ao lado e uma menina de 6 anos que o chama de "papai". Já não tem roupas caras, nem um emprego bem pago. Jack começa com relutância a viver seu papel de marido, pai e vendedor de pneus. E, pouco a pouco, começa a gostar deste novo papel e redescobre seu amor por Kate. Jack está feliz com esta segunda chance. Mas será uma segunda chance ou só uma visão do que poderia ter sido?
O que, de fato, poderia significar ser “um homem ou uma mulher de família”?
Afinal de contas, a realização do ser humano passa pela família. Sua família, assim como você, não foi ou é um acidente de percurso.
Busque o ser capaz de tomar decisões sábias.
E para que isso aconteça é preciso fazer uma boa leitura conceitual da própria existência humana.
A sociologia, a filosofia, a biologia, a psicologia e a teologia julgam a família como algo absolutamente fundamental para a vida do ser humano.
Desde a criação Deus sonhou a família – nela e através dela, Deus nos supriu emocionalmente (o homem estava só e Deus viu que isso não era bom); fisicamente (alegria de um homem e uma mulher completarem-se); e espiritualmente (eles tinham uma relação perfeita com Deus). Feitos para relacionarmo-nos uns com os outros e ambos com Deus.
Mas, a realidade que nos cerca parece nos apontar para uma visão completamente diferente desse conceito.
A visão de família em nossa sociedade hoje parece-nos fragmentada, desconexa, e caracterizada por relacionamentos superficiais.
Parece, ao olharmos ao nosso redor, que há uma incoerência entre o desejo de segurança, estabilidade e de respostas às necessidades afetivas e emocionais do ser humano, e a forma como ele busca resposta a isso.
Para tomar decisões sábias é preciso fazer uma boa leitura das circunstâncias.
Você conhece “os seus”?
O que não estamos vendo?
Muitas mulheres admiram mais outro homem do que o seu marido (o perigo das comparações). As mulheres a cada dia precisam menos dos homens (muitas dizem ter pena deles).
Ouvi algo muito interessante: “O esposo queria se separar da esposa, mas queria que ela sofresse muito. Procura um advogado e o advogado lhe diz para que ele fosse para casa, começasse a tratar a sua esposa como uma rainha (levasse ao shopping, desse-lhe flores, acariciasse) durante 3 meses e depois dissesse a ela que iria embora). Isso a faria sofrer muito!
Passaram-se três meses, quatro meses, cinco meses, seis meses e nada do cara voltar. O advogado ligou para ele e ele disse: Ela se sentia como uma rainha e começou a me tratar como um rei. Estamos apaixonados. Não vamos mais nos separar.
Percebe-se apenas uma nova visão. “Não uma visão egoísta (divisão), mas a soma de duas visões diferentes da vida caminhando em direção a um só propósito”.
Os homens vivem sem avaliar (de verdade) sua capacidade de entrega (afetiva); de negociação (inteligência emocional) e a sua capacidade de conquista e criatividade focada no ideal de ser e ter uma família, e passam a viver envolvidos e seduzidos pelos padrões medíocres de nossa sociedade.
Saiba: Nada que você possa ganhar ou acumular nessa vida terá valor se você perder sua família.
Concluindo:
O texto que mencionei acima fala de um homem (Josué) diante de uma decisão e escolha. Sua decisão e escolha teriam implicações não só pessoais, mas, familiares e para toda a nação a quem ele servia.
Percebendo quem ele era e as circunstancias ao seu redor, ele afirma: “Eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor”.
Que essa represente a sua escolha para esses tempos de tantos desafios.
Creia: Deus tem um propósito para sua vida e para sua família!
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
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Falar e principalmente viver a experiência de família em nossos dias pode representar e desencadear vários tipos de manifestação e conceitos diferentes.
Para alguns pode significar um sonho, um ideal, um objetivo. Para outros pode significar uma instituição falida, que expõe o que se tem por ideal e o que a realidade evidencia. O que se deseja e o que se torna alcançável. O que se sonha e a realidade.
Alie-se a isso o fato de normalmente os casais e as famílias serem fruto de fatos e processos anteriores, que tem a ver com atitudes. Assim sendo, quem não saber ter uma atitude boa em relação à vida, não sabe ter uma atitude boa com sua esposa, seu esposo, com o filho, com ninguém, nem consigo mesmo. As falências existenciais começam em nosso íntimo.
Vivemos dias de grandes desafios. São tantos os modelos familiares, estruturas familiares, relações de amor, de afetividade, modelos de provisão. Estabelecimento de limites, de propósitos.
Nossa sociedade vive em permanente mutação. E isso parece que não vai ter volta e não vai ser detido.
São mudanças que atingem a natureza e a essência do trabalho, com diversidade de trabalhos, exigências de tempo e de dedicação, necessidade de aprendizado permanente e educação continuada.
Quando pensamos que aquilo que estamos buscando, a maneira como vivemos, o modo como concebemos e construímos nossos relacionamentos e, nesse contexto, nossas famílias, tudo isso tem impacto decisivo sobre nós, nossa sociedade e nosso mundo, então fico cada vez mais consciente das minhas imensas limitações, pois, como escreveu Blaise Pascal (pensador cristão, físico e matemático francês do séc XVII): “A preocupação do homem com coisas superficiais e sua insensibilidade quanto a assuntos de real importância revelam que ele possui uma estranha desordem”.
No filme “Um Homem de Família” (The Family Man, EUA, 1999) o cineasta descreve uma situação muito interessante. Há 13 anos, Jack Campbell (Nicolas Cage) foi para Londres em busca do sucesso, mas prometeu a Kate (Tea Leoni), sua namorada, que iriam ficar separados só por um ano. Agora, é a véspera de Natal e Jack é um solteiro em Wall Street, com dinheiro e uma boa vida, na qual Kate é apenas uma lembrança. Mas, no dia seguinte, Jack acorda num quarto bagunçado junto a Kate, 13 anos mais velha, com um menino que chora no quarto ao lado e uma menina de 6 anos que o chama de "papai". Já não tem roupas caras, nem um emprego bem pago. Jack começa com relutância a viver seu papel de marido, pai e vendedor de pneus. E, pouco a pouco, começa a gostar deste novo papel e redescobre seu amor por Kate. Jack está feliz com esta segunda chance. Mas será uma segunda chance ou só uma visão do que poderia ter sido?
O que, de fato, poderia significar ser “um homem ou uma mulher de família”?
Afinal de contas, a realização do ser humano passa pela família. Sua família, assim como você, não foi ou é um acidente de percurso.
Busque o ser capaz de tomar decisões sábias.
E para que isso aconteça é preciso fazer uma boa leitura conceitual da própria existência humana.
A sociologia, a filosofia, a biologia, a psicologia e a teologia julgam a família como algo absolutamente fundamental para a vida do ser humano.
Desde a criação Deus sonhou a família – nela e através dela, Deus nos supriu emocionalmente (o homem estava só e Deus viu que isso não era bom); fisicamente (alegria de um homem e uma mulher completarem-se); e espiritualmente (eles tinham uma relação perfeita com Deus). Feitos para relacionarmo-nos uns com os outros e ambos com Deus.
Mas, a realidade que nos cerca parece nos apontar para uma visão completamente diferente desse conceito.
A visão de família em nossa sociedade hoje parece-nos fragmentada, desconexa, e caracterizada por relacionamentos superficiais.
Parece, ao olharmos ao nosso redor, que há uma incoerência entre o desejo de segurança, estabilidade e de respostas às necessidades afetivas e emocionais do ser humano, e a forma como ele busca resposta a isso.
Para tomar decisões sábias é preciso fazer uma boa leitura das circunstâncias.
Você conhece “os seus”?
O que não estamos vendo?
Muitas mulheres admiram mais outro homem do que o seu marido (o perigo das comparações). As mulheres a cada dia precisam menos dos homens (muitas dizem ter pena deles).
Ouvi algo muito interessante: “O esposo queria se separar da esposa, mas queria que ela sofresse muito. Procura um advogado e o advogado lhe diz para que ele fosse para casa, começasse a tratar a sua esposa como uma rainha (levasse ao shopping, desse-lhe flores, acariciasse) durante 3 meses e depois dissesse a ela que iria embora). Isso a faria sofrer muito!
Passaram-se três meses, quatro meses, cinco meses, seis meses e nada do cara voltar. O advogado ligou para ele e ele disse: Ela se sentia como uma rainha e começou a me tratar como um rei. Estamos apaixonados. Não vamos mais nos separar.
Percebe-se apenas uma nova visão. “Não uma visão egoísta (divisão), mas a soma de duas visões diferentes da vida caminhando em direção a um só propósito”.
Os homens vivem sem avaliar (de verdade) sua capacidade de entrega (afetiva); de negociação (inteligência emocional) e a sua capacidade de conquista e criatividade focada no ideal de ser e ter uma família, e passam a viver envolvidos e seduzidos pelos padrões medíocres de nossa sociedade.
Saiba: Nada que você possa ganhar ou acumular nessa vida terá valor se você perder sua família.
Concluindo:
O texto que mencionei acima fala de um homem (Josué) diante de uma decisão e escolha. Sua decisão e escolha teriam implicações não só pessoais, mas, familiares e para toda a nação a quem ele servia.
Percebendo quem ele era e as circunstancias ao seu redor, ele afirma: “Eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor”.
Que essa represente a sua escolha para esses tempos de tantos desafios.
Creia: Deus tem um propósito para sua vida e para sua família!
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
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Hilder C Stutz
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