quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Tapeceiro, o Oleiro e o Sonhador


Todos temos nossas brigas com Deus! Quem nunca as teve?
Talvez os mais fundamentalistas e “donos da verdade” nunca tenham passado por isso, e só eles! Nem os ateus, creio eu, deixam de passar por isso, pois vivem lutando para negá-lo.
Ora, se eu creio que algo não existe, pra que lutar contra? Nunca saí caçando sacis e mulas-sem-cabeça, e nem preciso escrever livros tais como “Sacis, um delírio”, mas não é esse o tema desta “conversa”.
Quero falar sobre sonhos, o tapeceiro e o oleiro.Não consigo entender um futuro milimetricamente escrito por Deus, como querem alguns. Isso me faria crer que até meus erros foram planejados por Deus, e tudo aquilo que me causou (ou ainda me causa) tanta dor seja uma proposta sádica de um Deus que quer que eu aprenda, na marra, alguma coisa.
Não estou, acreditem, discutindo predestinação e livre-arbítrio quanto à salvação, pois ambas as linhas têm suas razões e dificuldades quanto ao tema.
Quero falar do dia-a-dia... de escolhas que fazemos (e muitas vezes por causa do próprio Deus)... e que depois nos trazem tanta dor e angústia.
Por que, Deus, eu estou pagando tão caro, por ter dito a verdade?
Por que, Deus, eu perdi tanto, exatamente por fazer o que o Senhor tinha pedido?
Por que, Deus, o Senhor não me livrou daquela tentação?
Por que, Deus, aquele outro, pilantra, safado, cresce no ministério enquanto eu, que procuro estar te servindo com amor e graça, só experimento sofrimentos?
Será mesmo, Deus, que eu precisava quebrar a cabeça nas besteiras que fiz, para aprender?
Quem nunca fez essas perguntas a Deus? Quem nunca lutou com Deus dessa forma?
Quando penso na figura bíblica do oleiro, ou na figura tão lindamente musicada pelo grande poeta Stênio Marcius, do tapeceiro, me vêm à mente todas essas questões... como assim? Isso tudo é proposital? Faz parte do “pacote”?
Na verdade, entendo essas duas figuras não como deterministas, fatalistas, do tipo “tem que ser assim porque tem que ser assim!”, mas como figuras do cuidado de Deus e do seu imenso amor por cada um de nós.
Tanto o tapeceiro quanto o oleiro têm em mente uma obra de arte, um quadro bonito ou um vaso que será admirado. E eles sabem o que fazem... mesmo!
O problema não está no tapeceiro, nem no oleiro, mas em nós, os sonhadores. A crise aqui ocorre porque tanto a linha do tapeceiro quanto o barro do oleiro têm vontades... o que chamamos de livre-arbítrio. Muitas vezes o artista está moldando ou cosendo algo, e nós, por livre e espontânea vontade, nos lançamos fora da forma ou do molde que as mãos estão nos dando.
O vaso de barro, narrado em Jeremias, se estragou “nas mãos do oleiro”, ou seja, podemos mesmo quando estamos nas mãos do oleiro, por nossa própria iniciativa, tomar uma forma indesejada ao artífice. Deus é oleiro, e não fôrma! Deus nos trata com carinho, em suas próprias mãos e não nos coloca pressionados sob um molde, e que se dane o material, no mais puro estilo “tem que ser assim...”
Sendo assim, não resta outro jeito, a não ser quebrar o vaso... para fazer um novo. Uma das coisas que mais me fascina em Deus é sua graça e misericórdia, sua persistência, sua paciência... ele não remenda o vaso... ele faz novo!!! Deus não está interessado em ter um monte de gente remendada, mas gente nova! É abundância de vida... e vida em novidade de vida.
Por isso, muitas vezes, ele muda os nossos planos, ele muda tudo! Nada de remendos... o que Ele quer é a alegria total do vaso, ou a beleza total do quadro, como um tapeceiro que volta a fazer novamente sua obra, mesmo quando estragada pela própria linha, e ainda que naquele emaranhado de fios que fica do lado do avesso, que pode parecer uma confusão total... ele está fazendo uma obra nova... um quadro novo... “obra de arte... pra honra e glória... do tapeceiro!”
Mas, porque falo dos sonhadores?Porque Deus, oleiro e tapeceiro, conhece nossos sonhos.
Não... Deus não sonha! Mas eu sonho... e Ele conhece os meus sonhos... e os conhece por inteiro, mais até do que eu...
Pode ser que lá na frente, assim como a maravilha de se olhar um vaso novo, ou uma obra de arte de um tapeceiro, pelo lado certo, entendamos as voltas da vida... que na maioria das vezes fomos nós mesmos que nos impusemos... mas que em nenhum momento fez o artista desistir de seu intento final.
Ele sabe o que faz!
Mesmo quando pega os nossos restos espalhados pela vida, que muitas vezes, nós mesmos deixamos como rastros de infelicidade no caminho.
Portanto, sonhemos sim... e deixemos que o artista, oleiro e tapeceiro, trace seus desenhos e formas... do jeito que Ele mesmo achar melhor...
Ele sabe o que faz!
Que Deus, o Grande Artista, nos abençoe!

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José Barbosa Junior
Belo Horizonte – MG.

Eu também não te condeno de Ed René Kivitz


Pode procurar que você não vai achar. Não importa aonde vá, estou absolutamente convencido de que há duas coisas que você nunca vai achar. Você pode correr o mundo e o tempo, e tenho certeza que jamais conseguirá achar alguém que não se envergonhe de algo em seu passado. Para qualquer lugar que você vá, lá estarão elas, as pessoas que gostariam de apagar um momento, uma fase, um ato, uma palavra, um mínimo pensamento.
Todo mundo tenta disfarçar, e certamente há aqueles que conseguem viver longos períodos sem o tormento da lembrança. Mas mesmo estes, quando menos esperam são assombrados pela memória de um ato de covardia, um gesto de pura maldade, um desejo mórbido, um abuso calculado, enfim, algo que jamais deveriam ter feito, e que na verdade, gostariam de banir de suas histórias ou, pelo menos, de suas recordações.
Isso é uma péssima notícia para a humanidade, mas uma ótima notícia para você: você não está sozinho, você não está sozinha. Inclusive as pessoas que olham em sua direção com aquela empáfia moral e sugerem cinicamente que você é um ser humano de segunda ou terceira categoria, carregam uma página borrada em sua biografia, grampeada pela sua arrogância e selada pelo medo do escândalo, da rejeição e da condenação no tribunal onde a justiça jamais é vencida. Você não está sozinho. Você não está sozinha. Não importa o que tenha feito ou deixado de fazer, e do que se arrependa no seu passado, saiba que isso faz de você uma pessoa igual a todas as outras: a condição humana implica a necessidade da vergonha.
A segunda coisa que você nunca vai encontrar é um pecado original. Não tenha dúvidas, o mal que você fez ou deixou de fazer está presente em milhares e milhares de sagas pessoais. Não existe algo que você tenha feito ou deixado de fazer que faça de você uma pessoa singular no banco dos réus – ao seu lado estão incontáveis réus respondendo pelo mesmíssimo crime. Talvez você diga, “é verdade, todos têm do que se envergonhar, mas o que eu fiz não se compara ao que qualquer outra pessoa possa ter feito”. Engano seu.
O que você fez ou deixou de fazer não apenas se compara, como também é replicado com absoluta exatidão na experiência de milhares e milhares de outras pessoas. Isso significa que você jamais está sozinho, jamais está sozinha, na fila da confissão.Talvez por estas razões, a Bíblia Sagrada diz que devemos confessar nossas culpas uns aos outros: os humanos não nos irmanamos nas virtudes, mas na vergonha. Este é o caminho de saída do labirinto da culpa e da condenação: quando todos sussurrarmos uns aos outros “eu não te condeno”, ouviremos a sentença do Justo Juiz: “ninguém te condenou? Eu também não te condeno”.
É isso, ou o jogo bruto de sermos julgados com a medida com que julgamos. A justiça do único justo reveste os que têm do que se envergonhar quando os que têm do que se envergonhar desistem de ser justos.

FAMILIA – IDÉIA DE DEUS

- Texto para meditar: “Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos pais...” (Malaquias 4:6).

Família é um tema apaixonante. Até os menos ou pouco sensíveis são capazes de se emocionar quando tratamos de família.
Parece, em determinados momentos, que viver a experiência de família é viver a repetição de erros e acertos.
Conta-se a história dos caçadores que foram caçar na África. São deixados pelo piloto que os buscaria em 15 dias. Eles caçam dois gorilas e queriam embarcá-los. O piloto reluta, mas eles dizem que já fizeram isso anteriormente. Tentam e os colocam dentro do pequeno avião. Ele começa a decolagem e quando começa a subir, não agüenta o peso e cai. Um pergunta ao outro se sabia onde estavam e onde tinham caído. O outro diz: creio que a uns 500 m de onde caímos o ano passado.
Vivemos grandes desafios para viver a família e enfrentar o contexto onde vivemos na sociedade de hoje.
“Pela primeira vez na história a família está acabando, e as conseqüências são imprevisíveis”. (Charles Melman, psicanalista francês, em entrevista à Revista Veja, 2008).
Li um email lido por filho em seu computador instalado no seu quarto: “Querido Pedro. Como você está? Sua mãe e eu estamos bem. Sentimos muito sua falta. Por favor, desligue o computador e desça as escadas para comer algo. Com amor, seus pais”. – Estamos vivendo juntos, sem estarmos juntos.
Vivemos numa sociedade onde a soberba, auto-suficiência, distorção de valores, flexibilização de condutas parecem atitudes normais ou saudáveis.
Há ainda pouco ou nenhum interesse pela fé em Deus, ou pela experiência de transmitir valores aos filhos.
Acontece que não há famílias que não convivam com sua própria possibilidade de tempestades, crises, tribulações, problemas.
Nenhum de nós se casa desejoso de ver falir seu casamento. Nenhum de nós cria filhos na intenção de vê-los se perderem, se desestruturarem. Quem diz: “quem me dera ser mal sucedido profissionalmente”. Quem, de sã consciência profetiza desgraça para si mesmo? Só para o vizinho.
A verdade é que as tempestades vêm sobre a vida de todos, de todas as famílias. E muitas vezes ela nos encontra ocupado, preocupado, um monte de coisas para administrar, decisões a tomar, estresse, emoções, questões a resolver com rapidez.
Gostaria de sugerir três observações para a experiência de ser e ter uma família:

I – NECESSIDADES NÃO ATENDIDAS VIRAM CRISES.
Quem constitui uma família, ou quem deseja filhos e os gera, sempre o faz com os melhores desejos e os ideais mais nobres.
Acontece que uma família não se adquire. Uma família se constrói. Apenas bons ideais não são suficientes.
Conheça as necessidades de sua família. Identifique-as.
A família é o lugar onde se permite o crescimento integral de todos os seus membros e não meramente dos filhos. Esse crescimento se dá na satisfação das necessidades dos que a compõem.
Necessidades afetivas, sexuais, intelectuais, materiais, relacionais e acima de tudo espirituais.
Famílias não são coisas que precisamos comprar, ter, possuir. São pessoas e suas necessidades.

II– NÃO TRANSFIRA RESPONSABILIDADES INTRANSFERÍVEIS.
Às vezes estamos tão ocupados que transferimos responsabilidades.
Você conhece os sonhos daqueles que vivem ao seu lado, dentro de sua casa?
Invista na qualidade da relação estabelecida em família.
Tenha uma presença que signifique fazer-se disponível uns aos outros em família, legitimando e satisfazendo suas necessidades reciprocamente.
Não são presentes embrulhados, mas, relação estabelecida, o toque, o abraço, a palavra de fé, o exemplo compartilhado da vida.
Pais, seus filhos precisam de um pai. Mães, seus filhos precisam de uma mãe. Filhos, seus pais precisam de vocês. Esposa (os) vocês precisam um do outro.
Isto fará desenvolver aceitação e confiança, que são fatores determinantes para o que a psicologia chama de “identidade do ser”.
Para quem estamos transferindo nossas responsabilidades? Para os meios de comunicação, para os ídolos da TV?

III – NUNCA DEIXE DE CONFRONTAR OS PROBLEMAS.
Não deixe de confrontar os problemas como se fosse possível fugir deles, ou fazer deles justificativas para sua omissão.
Muitos homens desistiram de entender suas esposas. Foram treinados para não as aborrecerem, mas não tentam mais um diálogo (já conhecem o resultado).
Muitas mulheres usam o sexo como moeda de troca e os filhos como instrumentos de suas mágoas e amarguras não reveladas e tratadas.
A família vê surgir o ódio, porque não trata os problemas.
A família não é feita de amor fácil, que permite tudo, que não coloca limites, balizas, postula disciplinas. Nossos filhos esperam esses referenciais.
Levante as necessidades; identifique os problemas; avalie as causas; relacione os desafios; ore por eles; veja-os como oportunidades de Deus em sua família.

Concluindo,
O texto de Malaquias 4:6 diz: “Ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos pais...”.
Isso se torna verdade quando você é capaz de fazer confissões de amor.
Manifeste o seu amor aos seus. Verbalize-o. Transforme-o no toque, no gesto, na atitude. Uma conversão à minha família, à minha esposa(o), aos meus filhos(as).
“Comece hoje a praticar aquela ação que você está procrastinando, e a energia de que tanto precisa irá surgir. Se você está desmotivado, mesmo assim comece a se movimentar, e em breve você sentirá os reflexos da sua ação”. James Carrigan
“O Senhor sustém os que vacilam e apruma todos os prostrados.” Salmos 145:14.
“A cada dia que vivo mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, faz-nos perder também a felicidade” (Carlos Drummond de Andrade).
É tempo de busca, de reconstrução, de transformação. Creia: Deus tem um propósito para sua vida e para sua família!
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
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Pr. Hilder C Stutz

terça-feira, 26 de maio de 2009

Lançamento do meu livro na IPEM


Lançamento do meu livro na igreja Presbiteriana de Ermelino
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Vivendo na presença do Pai.
Data: 31 de maio.
Horário: 19:00 horas.
Louvor: IP de Ermelino Matarazzo.
Vivemos em um mundo no qual a experiência valida a nossa vida diante dos outros e diante de nós mesmos. Todos estão de alguma forma, em busca de experiências que sirvam de referência para tomada de decisões, para procedermos nossas escolhas. Para tratarmos com nossas questões, sejam elas simples, do dia-a-dia, ou mesmo as mais complexas que dizem respeito ao nosso futuro, nossa família e tudo mais. Portanto, a base na qual podemos construir nossas experiências é a Palavra de Deus. Como Alcindo destaca neste livro: “A Bíblia tem uma porção profunda de motivação para o nosso coração mesmo no meio das nossas lutas e crises” (Pr. Albert Carvalho – IP Bonilha - SP).
Convido todas as famílias e irmãos para celebrarem este precioso momento!
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IPEM - Rua Miguel Rachid, 284

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Fotos da Isabella dia 26.05.2009....










Reconheçamos a nossa impotência

- Texto para a reflexão: Pelo que Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O Senhor é a minha Bandeira - Jeová-Níssi (Êxodo 17.15).

Um grande problema que surgiu na verdade lá no Éden foi o desejo de querer ser mais do que Deus. A criação teve uma fenda porque se inclinou para o mal. A história do pecado original nos mostra que o ser humano foi contaminado pela síndrome do desejo de poder. Ele não conseguia suportar a verdade de depender de Deus como seu criador e atendeu a voz da serpente em seu coração. O homem quis se elevar acima da sua humanidade e se comportar como Deus.
Quando lemos este texto de Êxodo percebemos o lugar do homem diante de Deus. Moisés está se preparando para conduzir o povo na peleja contra os amalequitas. E Moisés mostra o quanto é impotente e coloca sua provisão em Deus. A fala dele é: O bordão de Deus está nas minhas mãos.
Não é a sua força, mas a de Deus, não a sua destreza com um bom exército, mas o poder de Deus. E o texto mostra que quando Moisés levantava a mão o povo vencia a batalha. Porque deus estava ali naquela ajuda para o povo. E assim, Arão e Hur seguraram firmes o bordão e Josué desbaratou a Amaleque ao fio da espada. E Moisés levantava um altar a Deue e o chama: O Senhor é a minha Bandeira.
Aprendemos com Moisés que nós temos limites e há lugares onde não temos nenhuma força e estamos completamente impotentes. Até tentamos, somos corajosos, mas não dá porque só Deus pode nos ajudar e precisamos reconhecer que somos impotentes na vida.
Moisés com esta frase nos ensina a reconhecer a nossa impotência. Deus é a nossa bandeira, Deus é o nosso sustento. Sem o ar que ele nos dá para respirarmos morremos e não existimos mais.
Para dizermos que Deus é a nossa bandeira é necessário uma palavra no vocabulário espiritual: dependência. Deus quem governa a nossa vida e sem ele nada somos e nada podemos.
Sem ele não há cura para nós, sem ele não há vitória no meio das provações, sem ele não há esperança no meio de um mundo confuso e caótico como vivemos hoje.
Precisamos de admitir a nossa impotência para que Deus seja de fato a nossa bandeira. Pois no meio da nossa incapacidade humana é que detectamos de maneira profunda a presença curativa de Deus.
Quando reconhecemos Deus como a nossa bandeira percebemos que somos frágeis e limitados. E que só com ele em nós podemos prosseguir em frente na vida.

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Pr. Alcindo Almeida

quinta-feira, 21 de maio de 2009

UM HOMEM DE FAMÍLIA


- Texto para meditar: Porém eu a minha família serviremos a Deus, o Senhor Josué 24.15b

Falar e principalmente viver a experiência de família em nossos dias pode representar e desencadear vários tipos de manifestação e conceitos diferentes.
Para alguns pode significar um sonho, um ideal, um objetivo. Para outros pode significar uma instituição falida, que expõe o que se tem por ideal e o que a realidade evidencia. O que se deseja e o que se torna alcançável. O que se sonha e a realidade.
Alie-se a isso o fato de normalmente os casais e as famílias serem fruto de fatos e processos anteriores, que tem a ver com atitudes. Assim sendo, quem não saber ter uma atitude boa em relação à vida, não sabe ter uma atitude boa com sua esposa, seu esposo, com o filho, com ninguém, nem consigo mesmo. As falências existenciais começam em nosso íntimo.
Vivemos dias de grandes desafios. São tantos os modelos familiares, estruturas familiares, relações de amor, de afetividade, modelos de provisão. Estabelecimento de limites, de propósitos.
Nossa sociedade vive em permanente mutação. E isso parece que não vai ter volta e não vai ser detido.
São mudanças que atingem a natureza e a essência do trabalho, com diversidade de trabalhos, exigências de tempo e de dedicação, necessidade de aprendizado permanente e educação continuada.
Quando pensamos que aquilo que estamos buscando, a maneira como vivemos, o modo como concebemos e construímos nossos relacionamentos e, nesse contexto, nossas famílias, tudo isso tem impacto decisivo sobre nós, nossa sociedade e nosso mundo, então fico cada vez mais consciente das minhas imensas limitações, pois, como escreveu Blaise Pascal (pensador cristão, físico e matemático francês do séc XVII): “A preocupação do homem com coisas superficiais e sua insensibilidade quanto a assuntos de real importância revelam que ele possui uma estranha desordem”.
No filme “Um Homem de Família” (The Family Man, EUA, 1999) o cineasta descreve uma situação muito interessante. Há 13 anos, Jack Campbell (Nicolas Cage) foi para Londres em busca do sucesso, mas prometeu a Kate (Tea Leoni), sua namorada, que iriam ficar separados só por um ano. Agora, é a véspera de Natal e Jack é um solteiro em Wall Street, com dinheiro e uma boa vida, na qual Kate é apenas uma lembrança. Mas, no dia seguinte, Jack acorda num quarto bagunçado junto a Kate, 13 anos mais velha, com um menino que chora no quarto ao lado e uma menina de 6 anos que o chama de "papai". Já não tem roupas caras, nem um emprego bem pago. Jack começa com relutância a viver seu papel de marido, pai e vendedor de pneus. E, pouco a pouco, começa a gostar deste novo papel e redescobre seu amor por Kate. Jack está feliz com esta segunda chance. Mas será uma segunda chance ou só uma visão do que poderia ter sido?
O que, de fato, poderia significar ser “um homem ou uma mulher de família”?
Afinal de contas, a realização do ser humano passa pela família. Sua família, assim como você, não foi ou é um acidente de percurso.

Busque o ser capaz de tomar decisões sábias.

E para que isso aconteça é preciso fazer uma boa leitura conceitual da própria existência humana.
A sociologia, a filosofia, a biologia, a psicologia e a teologia julgam a família como algo absolutamente fundamental para a vida do ser humano.
Desde a criação Deus sonhou a família – nela e através dela, Deus nos supriu emocionalmente (o homem estava só e Deus viu que isso não era bom); fisicamente (alegria de um homem e uma mulher completarem-se); e espiritualmente (eles tinham uma relação perfeita com Deus). Feitos para relacionarmo-nos uns com os outros e ambos com Deus.
Mas, a realidade que nos cerca parece nos apontar para uma visão completamente diferente desse conceito.
A visão de família em nossa sociedade hoje parece-nos fragmentada, desconexa, e caracterizada por relacionamentos superficiais.
Parece, ao olharmos ao nosso redor, que há uma incoerência entre o desejo de segurança, estabilidade e de respostas às necessidades afetivas e emocionais do ser humano, e a forma como ele busca resposta a isso.
Para tomar decisões sábias é preciso fazer uma boa leitura das circunstâncias.
Você conhece “os seus”?
O que não estamos vendo?
Muitas mulheres admiram mais outro homem do que o seu marido (o perigo das comparações). As mulheres a cada dia precisam menos dos homens (muitas dizem ter pena deles).
Ouvi algo muito interessante: “O esposo queria se separar da esposa, mas queria que ela sofresse muito. Procura um advogado e o advogado lhe diz para que ele fosse para casa, começasse a tratar a sua esposa como uma rainha (levasse ao shopping, desse-lhe flores, acariciasse) durante 3 meses e depois dissesse a ela que iria embora). Isso a faria sofrer muito!
Passaram-se três meses, quatro meses, cinco meses, seis meses e nada do cara voltar. O advogado ligou para ele e ele disse: Ela se sentia como uma rainha e começou a me tratar como um rei. Estamos apaixonados. Não vamos mais nos separar.
Percebe-se apenas uma nova visão. “Não uma visão egoísta (divisão), mas a soma de duas visões diferentes da vida caminhando em direção a um só propósito”.
Os homens vivem sem avaliar (de verdade) sua capacidade de entrega (afetiva); de negociação (inteligência emocional) e a sua capacidade de conquista e criatividade focada no ideal de ser e ter uma família, e passam a viver envolvidos e seduzidos pelos padrões medíocres de nossa sociedade.
Saiba: Nada que você possa ganhar ou acumular nessa vida terá valor se você perder sua família.

Concluindo:

O texto que mencionei acima fala de um homem (Josué) diante de uma decisão e escolha. Sua decisão e escolha teriam implicações não só pessoais, mas, familiares e para toda a nação a quem ele servia.
Percebendo quem ele era e as circunstancias ao seu redor, ele afirma: “Eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor”.
Que essa represente a sua escolha para esses tempos de tantos desafios.
Creia: Deus tem um propósito para sua vida e para sua família!

Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
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Hilder C Stutz

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O valor do silêncio - Eduardo Rosa Pedreira


Como qualquer outro tempo da história, o nosso é uma realidade complexa, com muitas variáveis e características. E duas delas saltam aos olhos por expressarem significativamente a lógica de fundo sob a qual nossa vida tem acontecido.
A primeira pode ser chamada de culto à eficiência, ou a obsessão por resultados instantâneos. Para algo ser capaz de captar nossa atenção, despertar nosso interesse e ganhar espaço em nossa agenda, é necessário apresentar resultados concretos e rápidos – ou seja, deve provar sua eficiência. Quaisquer ações, exercícios, atitudes, processos ou pessoas incapazes de produzir resultados a curto prazo são descartados.
A segunda marca destes dias que vivemos apresenta-se como um círculo vicioso de inquietação. Radicalmente diferente de tempos outros, hoje nosso cotidiano está repleto de estímulos externos. Estamos numa sociedade over, onde tudo é encontrado às toneladas: informação, alimentos, cultura, arte, religião... Esta enormidade de opções nos faz viver inconscientemente uma angústia provocada pelo excesso. Alia-se a isto o fato de habitarmos cidades extremamente barulhentas.
Sem que percebamos, nossos ouvidos captam inúmeros sons advindos dos mais variados objetos, pessoas e situações que compõem a complexa e incrivelmente barulhenta teia da vida urbana pós-moderna. Viver hoje é receber em um só dia enormes doses de estímulos e ruídos, tendo cada um deles poder de afetar nosso mundo interior, produzindo as mais diversas preocupações, ansiedades, distrações, perturbações inquietações.
Estabelece-se, então, o círculo vicioso da inquietação: um ambiente externo alimenta a inquietude do nosso mundo interior; e, por sua vez, é exatamente esta interioridade perturbada a responsável por um mundo cada vez mais barulhento e perturbadoramente estimulante.
Falar da experiência do silêncio em tal contexto é, sem dúvida, nadar contra a correnteza. Quando tudo, fora e dentro de nós, convida-nos ao barulho e à inquietação, buscar experimentar a quietude é uma árdua tarefa. Além disso, nosso vício na eficiência vai perguntar: “Para quê serve o silêncio? Que resultados práticos ele proporciona?”
Aparentemente, nenhum – por isso mesmo, essa procura pode parecer-nos desestimulante e ineficaz. Mas, certamente, o silêncio tem, sim, um lugar importante na nossa vida e mais especificamente em nossa espiritualidade. Ele não é uma estratégia; antes, trata-se de uma disciplina espiritual. Portanto, promovê-lo não é apenas deixar de falar com os lábios, mas sobretudo calar as muitas vozes interiores. Este silêncio não é somente um jejum de palavras; é um esforço para aquietar ou mesmo domar as múltiplas perturbações interiores que nos assolam.
É precisamente esta a lição advinda da experiência do profeta bíblico Jeremias. Ele escreve um livro barulhento. Chama-o de Lamentações. Nele, registra suas inúmeras queixas para com Deus, com sua missão, com o seu povo, com seu mundo.
O profeta grita seus lamentos grávidos de irritação, decepção, frustração, ansiedade e muita raiva contida. Sente-se perdido. Tudo que desejava era salvação de Deus. Pois ele a teve e depois reflete sobre esta experiência. “Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio” (Lamentações 3.26), relata.
No deserto vivido pelo escritor bíblico, ele encontra no silêncio seu oásis. Ele nos convida a aguardar a salvação que vem de Deus numa postura de profunda quietude. Ao contrário do que possa parecer, aguardar em silêncio uma salvação que ainda não tinha vindo não é ruim ou angustiante para Jeremias – ao contrário, ele descreve esse processo como algo bom.
O silêncio da alma é um gozo a ser usufruído, um elemento curador da ansiedade. Ele nos acalma até que a salvação se faça presente em nossa vida. Este silencioso aguardar pelo socorro que vem do Senhor pode nos levar a uma profunda serenidade interior, uma libertação de perturbações inimagináveis, moldando-nos para ter uma espera tranqüila. Jeremias nos ensina que há lugar para o silêncio na nossa relação com Deus. Mais que isso: poder-se-ia mesmo afirmar ter o silêncio uma importância central na nossa experiência espiritual.
Nas palavras do profeta, a quietude aparece quase que como uma condição para se usufruir desta salvação. Não há salvação fora do silêncio, pois este é o prelúdio para se experimentar aquela. É preciso entender esta salvação mencionada pelo profeta no seu aspecto cotidiano.
O que Jeremias descreve é a intervenção salvífica do Senhor de Israel naquele momento histórico. Não poderia ser de outra maneira, posto que se reduzirmos a salvação de Deus à eternidade, perdemos a sua beleza presente nas tramas e dramas da nossa existência.
Assim, há uma dimensão da ação de Deus que nos salva da ansiedade, da inquietação, da perturbação – enfim, dos múltiplos encarceramentos vividos por cada um de nós. É de dentro deste contexto que o silêncio torna-se condição fundamental para se experimentar a salvação diária nascida no alto, porém concretizada dentro e ao redor de nós.

Realizando cerimônias - Eugene Peterson.


Eventos públicos colocam pastores no centro do palco – onde, ironicamente, eles não são muito percebidos.
Na atual sociedade secular, o único contato pessoal que muitas pessoas terão com um pastor será numa ocasião pública: um casamento, funeral, dedicação de bebê ou batismo, uma cerimônia de premiação. Estes ambientes, onde os clérigos estão na frente e no centro, oferecem uma única oportunidade para os ministros, mas como este artigo observa, o pastor é mais eficaz quando pensa onde o refletor vai brilhar. Muitos trabalhos pastorais acontecem na obscuridade, decifrando a graça nas sombras, soprando as brasas de uma vida gasta.
Os pastores ficam com seu povo semana após semana, ano após ano, para proclamar e guiar, encorajando-o e instruindo-o sobre como Deus realiza seus propósitos (gloriosamente, isso será finalmente revelado) nas ondulantes e inconstantes vidas que compõe nossas congregações. Isso necessariamente significa suportar com seriedade, e com fé, as tediosas rotinas da vida. Isso significa ver o transcendente na neblina e na chuva. Isso significa viver esperançosamente entre pessoas que de tempos em tempos têm vislumbres da Glória, mas depois vivem longos períodos de incontáveis cinzas. Esse duro trabalho não é visivelmente fascinante. Porém, há interrupções freqüentes nesse tipo de trabalho no qual seu significado é todo inflamado.
A sarça ardente também não se extingue. Nosso trabalho é feito para nós ou, pelo menos é o que parece, pelas circunstâncias. Não fazemos nada para nos reunirmos nessas ocasiões: nenhum encontro de oração, nenhum planejamento estratégico, nenhum comitê desenvolvido. Eles estão revestidos de importância e quase sempre, mesmo entre incrédulos, de um senso de reverência. Essas interrupções do ordinário se tornam ocasiões de cerimônias: casamentos, funerais, batismos, dedicações, aniversários, formaturas, eventos onde os feitos humanos são honrados.Apesar da carência de significado, que caracteriza tantas vidas, e pela qual as pessoas compensam com loucura e fantasias, há um excesso: o êxtase do amor, a dignidade da morte, o milagre da vida, a nobreza dos acontecimentos.
Essas ocasiões extrapolam o limite de cada dia e exigem tempo livre para serem desfrutados plenamente. Nenhum amor foi celebrado suficientemente, nenhuma morte foi chorada o bastante, nenhuma vida amada direito, e nenhum feito honrado de maneira satisfatória. As pessoas separam tempo, espaço, chamam amigos, reúnem a família. Quase sempre, o pastor é chamado para presidir.
Quando chegamos, parece que somos muito necessários, e de fato, somos muito notados. Uma das ironias do trabalho pastoral é que quando estamos localizados no centro do acontecimento somos vistos como se estivéssemos às margens. Ninguém diria isso, claro, mas o acontecimento que define a ocasião – amor, morte, nascimento – prende a atenção de todo mundo. Ninguém pergunta ao pastor qual o sentido daquilo.
O sentido está ali, nos noivos, no esquife, na criança. O pastor faz, nessas situações, o que o teatro chama de “quinto negócio” – requerido pelos costumes, mas de efeito acidental, mesmo assim, à sua maneira, importante em outras situações. Isso é estranho, e nunca nos acostumamos com isso, pelo menos eu não.
Na obscuridade do dia-a-dia , na qual realizamos a maior parte do nosso trabalho, temos a sensação de sermos verdadeiramente necessários. Mesmo quando não somos notados, temos freqüentemente a certeza de que nossa presença é importante, algumas vezes uma diferença essencial, porque temos escalado os lugares abandonados, as vidas assoladas, a “brecha” que Ezequiel citou (22:30) e porque temos pregado a Palavra e testemunhado a Misericórdia de Cristo. Mas nas situações em que nos são dadas as honras à mesa, somos secundários para todo mundo.Onde está o holofote? – Nos casamentos, o amor é celebrado.
A atmosfera é interpretada com adoração. Aqui estão duas pessoas no seu auge, em amor, experimentando uma vida de fidelidade. Todo mundo sabe como isso é difícil e maravilhoso. As emoções irrompem em lagrimas e sorrisos, tacam-se a rir, portam-se com pompa. No clímax do drama que arrasta família e amigos para o mesmo espírito, o pastor é quase invisível. Estamos geometricamente no centro da cerimônia, mas os olhos estão em qualquer outra parte.Nos funerais a morte é dignificada. O não-estar-lá do falecido é encarado como solenidade ritual. A ausência nesse momento é mais importante que a presença.
O sofrimento, expresso torrencialmente ou sutilmente, passa por um caminho de aceitação e gratidão que o salva de ser um choro desperdiçado para virar um aprendizado. As lágrimas que embaçam a percepção da vida, mesmo a dos pastores, clareiam nossa compreensão da morte. Nos batismos e dedicações de crianças, o milagre da vida infantil ofusca todo o mundo adulto. O ato de segurar a criança no batismo ou na dedicação, o pastor, apesar de ser mais forte, maior, mais entendido, é encoberto pelo brilho do bebê.
Em aniversários e formaturas a admiração coletiva ou a expectativa produzem uma efusão de emoções que absorvem tudo. Todos os olhos estão focados, e os ouvidos voltados, para a pessoa honrada, para a tarefa completada, para a vitória conquistada. O pastor ministrando sob as luzes e com os amplificadores funcionando bem, não consegue ser o centro das atenções, e mal é ouvido.Acontece que nas situações em que nos tornamos mais visíveis, fazendo orações, dando a benção, dirigindo cerimônias e proferindo sermões, dificilmente somos notados.A única coisa necessária – Se ninguém percebe a nossa presença da forma como nós a percebemos, o que está acontecendo? Estamos na beirada nessas ocasiões. Ninguém veio para nos ver. Ninguém veio para nos ouvir.
Não somos tão necessários da forma como estamos acostumados a ser. Ninguém precisa da gente para dizer às pessoas que algo muito importante está ocorrendo. Ninguém precisa da gente para pronunciar que aquele é um acontecimento único, do qual somos participantes privilegiados. Então, por que estamos ali? Estamos ali para anunciar Deus.
Estamos ali por uma razão somente: interceder. Estamos ali para enfatizar a abundante, intensa e ininterrupta força da alegria, da tristeza, do prazer, da apreciação em Deus. Estamos ali para anunciar Deus pessoalmente, para revelar seu nome claramente, distintamente, sem apologia, apenas em oração. Estamos lá para dizer isso sem hesitação, sem amenizar e sem prevaricar, sem fazer propaganda, proselitismo ou manipulação.
Não temos outra tarefa nessas ocasiões. Não podemos acrescentar nada ao que já está lá. Somos requeridos somente para dizer o Nome: Pai, Filho, Espírito Santo. Todos os homens e mulheres têm fome de Deus. A fome é maquiada e interpretada de várias formas, mas ela sempre está lá. Toda a gente está prestes a gritar “Meu Senhor e meu Deus!”, basta as circunstâncias deixarem no passado suas dívidas e desconfianças, basta elas levarem suas rotinas e suas acomodações com a mediocridade.
Nas ocasiões de cerimônia e celebração, existem muitas pessoas que nunca entraram numa igreja, que fazem de tudo para manterem Deus afastado e nunca intencionaram confessar Jesus como Senhor e Salvador.
Essas pessoas não estão acostumadas a estar perto de pastores, e não poucos deles educadamente nos desprezam. É melhor que sejamos vistos como estranhos na situação. Essa situação nos traz uma conscientização da Graça, de uma Esperança desafiante, de uma corajosa Fidelidade. Mas conscientização, apesar de importante, não é suficiente.
Conscientização é apenas uma introdução. A conscientização, como tal, facilmente se torna sentimentalismo religioso ou choro romântico, ou se solidifica em patriotismo arrogante ou vaidade farisaica. A melhor coisa que podemos dizer nesse momento é sobre Deus.
Cultivamos uma frieza que não nos inflamamos ao pregarmos o sermão. Devemos fazer aquilo que estamos ali para fazer: pronunciar o Nome. Mas é fácil se distrair disso. Tem muita coisa acontecendo, muita coisa para ver, ouvir e falar. Muita emoção. Muita, nós pensamos, “oportunidade”.
Mas nossa missão é a “única coisa necessária”, o invisível e sereno lugar central, Deus.Tanta moderação não é fácil. Sem estar ciente disso, podemos nos sentir mal com nossa situação e levar nossa posição mais adiante, insistindo em ser notado e conhecido.
Nós costumamos fazer isso através das maneiras ou do tom: estridência, sentimentalismo, perspicácia. Fazemos isso, claro, em nome de Deus, supondo que somos sustentados por aquele que representamos. Mas essa postura não glorifica a Deus; apenas revela a vaidade clerical.
Na terra do bezerro de ouro – Porém, há outra razão para nos mantermos as margens das cerimônias e celebrações. É a terra do bezerro de ouro.
Sentimentos religiosos vão longe, mas de forma distante daquela que foi dita no Sinai e feita no Calvário. Apesar de cada um ter uma fome de Deus, profunda e insaciável, nenhum de nós tem grandes desejos por Ele.
O que queremos mesmo é ser nossos próprios deuses e possuir outros deuses que nos ajudem. Essa terra deturpa o Éden, e nessa terra nosso Ego é soberano. As instruções com as quais crescemos tem a maioria de suas questões formuladas em primeira pessoa: como eu posso fazer isso? Como eu posso maximizar meu potencial? Como eu posso desenvolver meus dons? Como superar meus obstáculos?
A maioria das respostas para essas questões incluem a sugestão de que uma religião pelo meio do caminhão não seria uma má idéia. Tudo o que nos tira da trivialidade da nossa vida faz essas questões se intensificarem. Os pastores, desde que estejamos presente nos eventos e tenhamos uma reputação de termos conhecimento em matéria de religião, são vistos como legitimadores e encorajadores da religião.
Na nossa ânsia de agradar, e esquecidos da nossa propensão à idolatria, também deixamos o despretensioso lugar da oração, e com uma oferta espontânea e religiosamente enfeitados o povo traz um bezerro de ouro – Amor Romântico, Querida Lembrança, Vida Inocente, Admirável Feito – e proclamam “festa ao Senhor”.
Calvino via o coração humano como uma inexorável fabrica de fazer ídolos. E as pessoas comumente vêem o pastor como o controle de qualidade dessa fábrica. No momento em que aceitamos essa posição, desertamos da nossa vocação.
As pessoas querem coisas para trabalhar melhor; querem uma vida mais interessante; querem auxílio num tempo difícil; querem sentido nos seus empreendimentos. Querem Deus, de certa forma, mas não um “Deus ciumento”, não o “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Existem diversas maneiras de ser religioso sem estar submetido ao senhorio de Cristo, e as pessoas praticam a maioria delas. Eles são treinados desde novos a consumir os mais altos padrões de vida. Não deveria ser surpresa esperarem pastores para ajudá-los com isso. Ir adiante é uma grande apostasia. “e Moisés disse a Arão: Que te fez esse povo, que trouxeste sobre eles tamanho pecado” (Ex 32:21).
A desculpa de Arão é desagradavelmente pouco convincente.Nosso verdadeiro trabalho – Nossas igrejas e nossas comunidades nos designam para cerimônias desse tipo, onde devemos ser cuidadosos para fazer algo bem.
Existem maneiras corretas e equivocadas de agir e falar, melhores e piores maneiras de conduzir essas cerimônias e celebrações. Nenhum detalhe é insignificante: gestos levam à graça, o tom de voz impõe respeito, a conduta define a atmosfera, a preparação aumenta a admiração. Nosso verdadeiro trabalho em cada ocasião em que um pastor é requerido é orar.
Quer as pessoas que estão lá esperem isso ou não, nós chegamos como pessoas de oração. As margens são o melhor local para manter essa intenção. Nossa vocação é ser suscetível ao que Deus está falando nesses momentos, e estar lá simplesmente como sal, como fermento. A maioria de nossas orações será inaudível para aquelas pessoas.
Não estamos orando para que elas fiquem inspiradas, estamos intercedendo por elas. A ação de Deus é intensificada nessas orações e permanece em suas vidas mesmo depois desses eventos. As cerimônias ocorrem em uma hora ou mais; as orações continuam.
Esse é o nosso verdadeiro trabalho: fazer casamentos e enterros, dar crescimento às vidas e desenvolver projetos diante de Deus numa contínua comunidade de intercessores.
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Copyright © 2009 por Christianity Today International - (Traduzido por Yuri Nikolai).

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O patriarca que nos ensina a adorar com os pés no chão.


Texto para reflexão: E fez as suas jornadas do sul até Betel, até ao lugar onde a princípio estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; Até ao lugar do altar que outrora ali tinha feito; e Abräo invocou ali o nome do Senhor. E também Ló, que ia com Abräo, tinha rebanhos, gado e tendas.

Abraão é o homem de Deus que nos ensina a brir a mente para novas falas, abrir a alma para abrigar o “outro”. Abraão nos convida a nos libertar de convenções e de formatos preestabelecidos. Este homem nos ensina tirar os sapatos, que protegem o homem, mas também isolam e evitam o contato com um chão de muitas verdades e possibilidades.
Quando traçamos a rota seguida por Abraão, o patriarca com os pés no chão. Percebemos que ele aprendeu que mais importante que o destino da viagem é o caminho percorrido na presença de Deus Pai no esquema de Deus. Mais que um destino turístico, o caminho de Abraão tem o potencial de promover o desenvolvimento comunitário, a preservação do patrimônio histórico e do principal, ter uma vida que invoca e serve ao Senhor Deus sem medo de ser feliz.
A história de Abraão desenvolveu o conceito de obediência total ao Senhor Deus com os pés literalmente no chão. Com masi de 7.000 quilômetros, a rota tem início nas ruínas de Haran, na Turquia, local onde, acredita-se, o patriarca ouviu pela primeira vez o chamado de Deus. Lá no capítulo 12 de Gênesis vemos o chamado de Abrão ainda e não Abraão. Então, ele segue esta rota que se estende por longa jornada visando obedecer, honar e invocar ao Senhor a quem ele serve. Ele roda do Neguebe até Betel, e de lá vai para Ai e o texto diz que ele foi até o lugar do altar onde invocou, adorou ao Senhor Deus.
Que fé não! que coração disposto a obedecer o seu Deus. Porque Deus disse sai e ele saiu. Deus disse para ele ir a uma terra e sem saber onde era, ele foi e pronto. Ele não tem celular para se comunicar, ele não tem carro, ele tem sim um camelo para em algumas vezes montar. Ele não tem um avião, ou uma picape. Não, não!! Ele tem as promessas feitas por Deus a ele. De que ele seria pai de uma grande nação. De que ele seria o Deus de Abrão e ponto final. É assim que ele vai na sua jornada com o pé no chão.
Fico imaginando a realidade fácil que temos de andar com Deus e como falhamos. alguns têm preguiça de ir a igreja por causa de uma simples chuva, ou um pouco de frio. Alguns penam para ir a igreja de carro levando 15 minutos.
Alguns desistem por causa de pequenos obstáculos e nosso patriarca não desiste jamais. Mesmo não sabendo onde e quando receberá a sua promessa, mas simplesmente com os pés no chão ele vai.
Que o eterno Deus nos dê esta graça de obdiência e confiança no caráter dele!
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Alcindo Almeida
Membro da equipe pastoral da IP Lapa.



DESERTO, Qual é o seu? Robson Fanton



- Texto para reflexão: Ex 12: 40.


Definição: Zona árida, com precipitações atmosféricas irregulares ou escassas, vegetação inexistente ou rara, relevo formado pela alteração de determinadas rochas, e desprovida de habitantes permanentes.
Geografia do local: Extremo calor de dia e extremo frio à noite, rajadas de ventos e na maioria das vezes isoladas sem vegetação e água.
Com esta bela descrição, como pode algo ou alguém sobreviver neste lugar?
Muitas gerações do povo de Israel viveram no Egito até que DEUS ouviu seu clamor e os libertou. Deus providenciou um libertador, Moises, cuja história já conhecemos. Mas quando isso aconteceu, DEUS os enviou para um local estranho para ser considerado um local de Salvação. DEUS os enviou para o DESERTO.
Então qual o propósito desta ação, qual o a intenção; sair de um regime de escravidão para morrer na sequidão?
Mas tudo pertence ao Senhor e todas as coisas têm sua lógica de ser e acontecer, DEUS nos convida e nos envia ao deserto para que sejamos apurados como Cristão como o ouro ao fogo Tg 1 2-4 e 12.
Mesmo muitas vezes quando estamos no Deserto DEUS cuida de nós assim como fez com seu povo Ex 13 21-22, além de terem atravessado o Mar Vermelho, recebido Maná e também as cordonizes.
O Deserto é uma maneira pedagógica que DEUS utiliza para nos inscrever no “curso superior da Fé”.Pensando assim podemos refletir sobre três aspectos:

1º DEUS nos convida para o deserto para que neste lugar saibamos que neste lugar ninguém sobrevive sem sua ajuda, temos que ser dependente Dele; Imaginemos estar num lugar com este, só sobreviveríamos uma fração de tempo sem ajuda do nosso DEUS.

2º DEUS quer nos mostrar que devemos nos desprover de qualquer coisa, sermos despojados de tudo, pois nada que tivermos será útil se não for dado por Ele.DEUS quer que nos sejamos livre de qualquer coisa que faça tirar o nosso foco (JESUS).

3º DEUS nos convida para este lugar ,para que fiquemos em silencio e reflitamos,por isso precisamos de um lugar onde nada e ninguém pode atrapalhar este nosso momento de aprimoramento. Bem sabemos que Israel passou pelo deserto, Elias passou pelo deserto, Davi e Jesus também passaram pelo deserto.

DEUS nos dá crescimento, discernimento e fortalecimento nestes desertos e os desertos não
são escolhidos por nós, a não ser que alguém escolha ir ao deserto.
E para atravessarmos o deserto DEUS nos fez uma promessa que teríamos vitória em nome do seu Filho Jesus teríamos aflições por isso. Jo 16: 33.
Crer em DEUS é crer que os desertos da vida são passageiros e no tempo de Dele chegaremos a onde Ele prometeu. Muitos no deserto querem a benção, mas não o Senhor da benção, outros até vem os prodígios do Senhor, mas não tem intimidade.
Mas lembremos Não existe deserto sem que DEUS presente.
Por isso temos sempre a certeza que DEUS esta conosco e no controle de tudo para que não devemos deixar o deserto entrar em nossos corações para que não nos tornemos pessoas amargas e tristes.
Enfim este caminho tem um significado:

D eus
E stá
S empre
E nigmaticamente
R espondendo
T uas
O rações.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Encontro da família na IP Lapa

O nosso próximo encontro da família será no dia 18 de maio.
Receberemos o Pb. Clênio Lins Caldas (Igreja Assembléia de Deus– Bom Retiro).
Louvor: Dóris e Conjunto Expressão de Louvor da IP Lapa.
Todos estão convidados para este tempo de aprendizado e investimento na família.
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IGREJA PRESBITERIANA DA LAPA
R. Roma, 465.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Deus nos faz ter significado nele

- Texto para meditar: Tu és o Senhor, o Deus que elegeste Abrão, e o tiraste de Ur dos caldeus, e lhe puseste por nome Abraão. Achaste o seu coração fiel perante ti e com ele fizeste aliança, para dares à sua descendência a terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos jebuseus e dos girgaseus. Porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te e grande em bondade...Tu não os deixaste no deserto..Tu não acabaste com eles nem os desamparaste porque tu és Deus clemente e misericordioso (Neemias 9.7-8, 17, 19 e 31).

Algo que o ser humano busca é o ter um valor. É ser alguém na vida. Então crescemos para estudar. E estudamos para não ficarmos para trás. Para termos um diploma e sabermos caminhar no meio de todos. Vamos para a Faculdade para crescermos ainda mais e sermos alguém no campo de trabalho. Os que têm mais posses conseguem mais. E nos casamos para constituir família e no processo cíclico queremos que nossos filhos também tenham significado.
O fato é que temos o significado através da nossa própria história. E uma história só tem de fato significado quando ela é enraizado em Deus.
Lendo o capítulo 9 de Neemias percebemos que Israel é convidado a resgatar a sua história.
O texto começa com o marco da criação. É o Deus transcendente e ao mesmo tempo imanente. O sustento deste Deus vem de uma forma diferente. Neemias diz que ele elegeu a Abrão tirando de Ur e lhe deu um nome Abraão.
Então a visão é que o povo deve viver de maneira dependente. O convite para este povo é rejeitar todos os ídolos porque ele vive em função do Deus que mantém o Universo, do Deus que chamou a Abraão fez dele por meio de Adão uma nação, um povo com endereço e significado.
Alguns conceitos estão errados em nós. Nós precisamos entender que não precisamos buscar significado em nós mesmos. Temos um significado, Deus. Nós moramos em Deus que nos amou, que nos perdoou, que foi clemente para conosco, que é misericordioso e tardio em se irar e um Deus que é grande em bondade para com pecadores miseráveis.
Então a constatação da nossa identidade e significado é baseada na prática da verdade contra a mentira. E nós fazemos isso quando apresentamos para os nossos filhos a verdade de Deus. Podemos desejar que eles estudem, trabalham, cresçam como ser humano, mas sempre ensinando que a religião bíblica é aquela que apresenta a intervenção de Deus na história. E o nosso caso de identidade e significado tem a ver com a cruz e a ressurreição. É nestes eventos que experimentamos o que é ser servo de Deus, o que é experimentar graça, bondade, compaixão e misericórdia do eterno Deus.
Então a nossa identidade e significado como filhos tem a ver não com um cristianismo que é um conjunto de regras. Não, mil vezes não! O cristianismo bíblico é a história da reconciliação através de Cristo na cruz.
Vejam que este povo se tornou arrogante e rebelde. Mas, o texto diz que Deus é paciente, amoroso e bondoso. Um Deus que age com misericórdia para com o seu povo. E quando lemos o texto percebemos que o povo nomeia o pecado e se rende a Deus.
É exatamente o conhecimento da Escritura que produz arrependimento segundo a graça de Deus na vida do povo. Tanto que no versículo 38, ele estabelece por graça aliança fiel com Deus. E no capítulo 10 - o povo toma uma direção importante: a obediência a Deus.
Quando vivemos a verdade com o significado em Deus algo muda na vida e as pessoas percebem a nossa mudança. Depois desta aliança as famílias em Israel se tornam o canal da bênção e do querer de Deus para a vida. A questão do sábado, a questão da ansiedade, importância do culto, o uso do dinheiro, a adoração e etc. Tudo é ordenado pelo centro da vida: Deus. Tudo agora é partir da bondade e graça de Deus. Não é mais a dinâmica do próprio povo, mas da direção de Deus. Mas, o que o povo fez?
Confissão dos pecados e reconheceu que o verdadeiro significado dele estava em Deus. Isto tem a ver com a santidade de Deus agora contada de maneira diferente.
Somos chamados para ser um povo cujo significado vem de Deus e não de nós mesmos!


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Pr. Alcindo Almeida.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Leituras no mês de abril de 2009

GRUN, Anselm. A caminho. Rio de Janeiro: 2009, Vozes. Viaja-se para se chegar a uma meta; caminha-se para estar-a-caminho. A vida é um caminho em que, passo a passo, cada um segue a sua estrada. Há caminhos errados, há desvios, há trechos áridos. Há caminhos árduos e brandos. E nós caminhamos e nos aproximamos uns dos outros. Nesse sentido, caminhar é uma maneira de exercitar a fé, de encontrar a fé ao caminhar. O autor nos revela a mística do caminhar e aprofunda o significado desta nova forma de espiritualidade. Contém 96 páginas.

FOSTER, Richard & Gayle D. Beebe. Sedentos por Deus. Os sete caminhos da devoção cristã. São Paulo: Vida, 2009. “O que podemos mudar para que nossa vida se torne uma expressão do Espírito do próprio Cristo? Basta ter uma vida com Deus, um relacionamento interativo com ele, em que nossa vida se abra para a influência do Espírito Santo. Durante esse processo, o Espírito Santo dará início à vida dentro de nós e nos guiará por um processo interminável que nos irá moldar conforme a semelhança de Cristo”. Trilhe um dos caminhos da vida com Deus nestas páginas, seguindo os passos daqueles que vieram antes de nós. Pense na última experiência que você teve com Deus. Neste momento, você pode dizer que o conhece na intimidade, nas atividades do dia-a-dia? Quando experimentamos de fato o amor de Deus, sentimos o gostinho de sua vontade e de seu amor por nós, porém esses momentos quase sempre são passageiros. A vida nos distrai. Nosso conhecimento e nossa compreensão se apagam, enquanto nossa sede de Deus vai aumentando. Neste livro, você aprenderá como satisfazer esse anseio, pois desenvolverá a capacidade de receber o amor de Deus e corresponder a ele. A formação espiritual é o processo pelo qual nosso ser interior se abre para permitir a obra do Espírito Santo, que nos forma à imagem do Filho. Richard Foster e Gayle Beebe, líderes experientes em formação espiritual, apresentam a você cristãos que nos passado conheceram a Deus profundamente. Cada um deles irá ajudá-lo a trilhar um dos sete caminhos para a intimidade com Deus descobertos ao longo da história cristã. Escrito em segmentos curtos, cada um tratando de uma personagem, Sedentos por Deus é a leitura devocional perfeita. Esta rica fonte de devoção poderá guiar você à mesma intimidade profunda com Deus, preparando sua vida para a obra do Espírito Santo. O livro contém 376 páginas.

RIBEIRO, João Ubaldo. O Sorriso do Lagarto. São Paulo: Record, 1989. Romance escrito em 3ª pessoa - ambientado na Ilha de Itaparica na Bahia. É descoberto na ilha por pescadores locais (João Pedroso - sociólogo amador) e Pe Monteirinho o envolvimento de Lúcio Nemésio (médico pesquisador) com Engenharia Genética; criação de monstros em laboratório. O caso é denunciado porém, por falta de credibilidade e provas é abafado! João Pedroso é morto por ter envolvido com Ana Clara, mulher de Ângelo Marcos. Trecho ...diz dr. Lúcio Nemésio: "-Os animais tem alma? Animal, animal, todo mundo sabe disso. Então só tem alma etimológica ou têm alma mesmo? A alma é privativa dos mamíferos superiores? Dos primatas?" Preste Atenção - Na humanização dos animais: "O Sorriso do Lagarto". - Na animalização dos humanos: Ângelo Marcos, homem sem caráter e de instintos irreprimíveis! Sinceramente falando, o livro apesar de ser estilo romance não atrai. O que é incrível pelo nome do escritor. O livro contém 362 páginas.

ALMEIDA, Alcindo. Vivendo na presença do Pai. São Paulo: Fôlego, 2009. Vivemos em um mundo no qual a experiência valida a nossa vida diante dos outros e diante de nós mesmos. Todos estão de alguma forma, em busca de experiências que sirvam de referência para tomada de decisões, para procedermos nossas escolhas. Para tratarmos com nossas questões, sejam elas simples, do dia-a-dia, ou mesmo as mais complexas que dizem respeito ao nosso futuro, nossa família e tudo mais. Portanto, a base na qual podemos construir nossas experiências é a Palavra de Deus. Como Alcindo destaca neste livro: “A Bíblia tem uma porção profunda de motivação para o nosso coração mesmo no meio das nossas lutas e crises” (Pr. Albert Carvalho – IP Bonilha - SP). O livro contém 143 páginas.

OWEN, John. Triunfo sobre a tentação. Brasília: Palavra, 2009. Este livro aborda três de suas obras de teologia prática: Da Mortificação do Pecado nos Crentes (1656) - Da Tentação(1658), e A Natureza, o Poder, o Engano e a Prevalência do Pecado que Habita o Interior(1667). Esta obra editada pelo Dr. James M. Houston, nos fala através dos séculos e nos chama a recuperarmos os conceitos de pecado e de responsabilidade individual que nosso mundo não têm feito outra coisa senão esquecer. O livro contém 270 páginas.

GONDIM, Ricardo. O que os evangélicos não falam. Minas Gerais: Ultimato,2006. O modelo evangélico nacional adoeceu. É preciso que aconteçam denúncias internas para que o evangelho não se desfigure em um “outro evangelho”. Há muito joio dentro das igrejas e ele não se parece em nada com o trigo. Dá vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo. É preciso protestar, antes que só dê vontade de chorar. “Os que defendem a ortodoxia da fé deveriam se arrepender de seu dogmatismo e defender a vida antes das doutrinas; os que se enxergam como baluartes do pentecostalismo deveriam fazer crítica interna porque geraram comunidades que asfixiam a criatividade, a liberdade e a felicidade; os que se dizem na vanguarda do “mover apostólico” deveriam ter coragem de se olhar no espelho e reconhecer que propalam maravilhas que só beneficiam a eles próprios.” — Ricardo Gondim. Ricardo Gondim se dispõe a falar o que os evangélicos, normalmente, não falam. Ele é um dos guardas das torres de vigia, construídas nos pontos estratégicos das vinhas, dos olivais, das figueiras e das pastagens. O Que os Evangélicos (não) Falam poderá nos ajudar na difícil arte de separar o trigo do joio - Elben César. Contém 216 páginas.

SÁ, Maria Zélia Firmino. Comunicação e Sociedade -Ano 29 - N° 49. 200 anos de Imprensa Brasileira. São Paulo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. Ca seção de documentação, que traz uma novidade. Além das teses e dissertações defendidas no programa em 2007, tivemos o privilégio de acolher três trabalhos de pós-doutorado, orientados por mestres experientes como José Marques de Melo, Isaac Epstein e Sebastião Squirra e cujos resumos também publicamos nestas páginas, na expectativa de que novos pós-doutorandos ingressem na Universidade Metodista, sejam bem-sucedidos e tenham suas contribuições difundidas pelo país. Desejamos a todos uma boa leitura.ontém 279 páginas.