- Texto para meditação: Porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação (Paulo, Carta aos Filipenses 4:11).
Nós, seres humanos, parecemos eternos insatisfeitos.
Diógenes de Sínope, filósofo grego que viveu no séc IV a.C. ficou conhecido como “o cínico”, pelos seus comentários sempre ácidos e sua forma de viver desapegada do mundo. Conta sua história que um dia recebeu a visita de Alexandre, o Grande. Diógenes então lhe perguntou quais eram seus planos para o futuro. Alexandre respondeu: “Conquistar a Grécia”. E depois? acrescentou ele. “Conquistar a Ásia Menor”, respondeu Alexandre, “e depois o mundo”. E o sempre cínico Diógenes continuou: “E depois disso?”.
Nós, seres humanos, parecemos eternos insatisfeitos.
Diógenes de Sínope, filósofo grego que viveu no séc IV a.C. ficou conhecido como “o cínico”, pelos seus comentários sempre ácidos e sua forma de viver desapegada do mundo. Conta sua história que um dia recebeu a visita de Alexandre, o Grande. Diógenes então lhe perguntou quais eram seus planos para o futuro. Alexandre respondeu: “Conquistar a Grécia”. E depois? acrescentou ele. “Conquistar a Ásia Menor”, respondeu Alexandre, “e depois o mundo”. E o sempre cínico Diógenes continuou: “E depois disso?”.
Alexandre disse que então iria descansar e se divertir. Diógenes então fulmina: “Por que você não se poupa a esse trabalhão todo e começa a descansar e a aproveitar a vida agora mesmo?”.
Isso reflete um sentimento muito presente na natureza humana: “a insatisfação do possuir”.
“Enquanto nos escapa, o objeto do nosso desejo sempre nos parece preferível a qualquer outra coisa; vindo a desfrutá-lo, um outro desejo nasce em nós, e a nossa sede é sempre a mesma”. (Lucrécio, poeta e filósofo latino que viveu no séc I a.C.)
Muitas vezes nos iludimos que o possuir algo desejado ofereça respostas a nossa demanda existencial. Talvez situações possam nos sugerir que o sucesso será adquirido via riqueza, tratando-se essa de acumulo de bens.
Lembro-me de um artigo publicado numa revista semanal (Você S.A. ago/2000) sob o tema “Não confunda sucesso com riqueza”. O texto buscava uma resposta para: o que vale a pena sacrificar para alcançar o sucesso?
Inspirada no pensamento de Tom Morris, professor de filosofia da Universidade Notre-Dame (Paris) a revista realizou uma pesquisa com mais de 1000 pessoas, onde, entre outras coisas, perguntou-se a empregados dos mais diversos escalões o que preferiam: “ganhar mais R$ 10.000,00 por ano ou 1 hora livre todos os dias?”. Uma parcela significativa (mais da metade) abriu mão do dinheiro para viver melhor.
Perguntou-se ainda a alguns milionários se estavam satisfeitos com a vida plena de dinheiro, poder, fama e status social. “Não” foi a resposta da maioria.
Não se sentem satisfeitos e justificam: “sentem-se vazios e carentes de novas oportunidades que os desafiem a realizar algo diferente, que mexa com suas potencialidades. Tendo tudo, nada mais há para descobrirem. Pequenos prazeres são descartados na busca da meta tão sonhada e, quando a alcançam, as coisas que mais gostavam de fazer, como por exemplo... como... Puxa, o que é mesmo que eles gostavam de fazer? Já nem se lembram mais. As próprias emoções perderam-se em meio às inúmeras tarefas”.
Mas, afinal, o que poderíamos considerar como fator de “satisfação” ante as tão possíveis “insatisfações” da nossa caminhada?
Isso reflete um sentimento muito presente na natureza humana: “a insatisfação do possuir”.
“Enquanto nos escapa, o objeto do nosso desejo sempre nos parece preferível a qualquer outra coisa; vindo a desfrutá-lo, um outro desejo nasce em nós, e a nossa sede é sempre a mesma”. (Lucrécio, poeta e filósofo latino que viveu no séc I a.C.)
Muitas vezes nos iludimos que o possuir algo desejado ofereça respostas a nossa demanda existencial. Talvez situações possam nos sugerir que o sucesso será adquirido via riqueza, tratando-se essa de acumulo de bens.
Lembro-me de um artigo publicado numa revista semanal (Você S.A. ago/2000) sob o tema “Não confunda sucesso com riqueza”. O texto buscava uma resposta para: o que vale a pena sacrificar para alcançar o sucesso?
Inspirada no pensamento de Tom Morris, professor de filosofia da Universidade Notre-Dame (Paris) a revista realizou uma pesquisa com mais de 1000 pessoas, onde, entre outras coisas, perguntou-se a empregados dos mais diversos escalões o que preferiam: “ganhar mais R$ 10.000,00 por ano ou 1 hora livre todos os dias?”. Uma parcela significativa (mais da metade) abriu mão do dinheiro para viver melhor.
Perguntou-se ainda a alguns milionários se estavam satisfeitos com a vida plena de dinheiro, poder, fama e status social. “Não” foi a resposta da maioria.
Não se sentem satisfeitos e justificam: “sentem-se vazios e carentes de novas oportunidades que os desafiem a realizar algo diferente, que mexa com suas potencialidades. Tendo tudo, nada mais há para descobrirem. Pequenos prazeres são descartados na busca da meta tão sonhada e, quando a alcançam, as coisas que mais gostavam de fazer, como por exemplo... como... Puxa, o que é mesmo que eles gostavam de fazer? Já nem se lembram mais. As próprias emoções perderam-se em meio às inúmeras tarefas”.
Mas, afinal, o que poderíamos considerar como fator de “satisfação” ante as tão possíveis “insatisfações” da nossa caminhada?
I – CONSIDERAR A SATISFAÇÃO COMO UMA CONQUISTA QUE SE REALIZA NA CAMINHADA.
“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”. Cora Coralina (poetisa brasileira)
As mais ricas e intensas conquistas da nossa vida acontecem durante a caminhada, ou em outras palavras, tiramos maior proveito e satisfação na vida não quando alcançamos o sucesso, mas durante a sua busca.
Por isso, celebre e comemore seus resultados. Alegre-se com as pequenas conquistas. Pode ser uma conquista na família, no trabalho, nos relacionamentos. O profeta Jeremias nos ensina “...trazer à memória o que nos pode dar esperança”. (Lm 3:21).
O sucesso e a satisfação farão parte de um processo contínuo. Não deve ser tratado como um acontecimento isolado, mas de uma caminhada, de um processo em andamento.
George Jackson, escreveu: “Felicidade não é uma estação final em que você desembarcou; mas é uma maneira de viajar”.
“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”. Cora Coralina (poetisa brasileira)
As mais ricas e intensas conquistas da nossa vida acontecem durante a caminhada, ou em outras palavras, tiramos maior proveito e satisfação na vida não quando alcançamos o sucesso, mas durante a sua busca.
Por isso, celebre e comemore seus resultados. Alegre-se com as pequenas conquistas. Pode ser uma conquista na família, no trabalho, nos relacionamentos. O profeta Jeremias nos ensina “...trazer à memória o que nos pode dar esperança”. (Lm 3:21).
O sucesso e a satisfação farão parte de um processo contínuo. Não deve ser tratado como um acontecimento isolado, mas de uma caminhada, de um processo em andamento.
George Jackson, escreveu: “Felicidade não é uma estação final em que você desembarcou; mas é uma maneira de viajar”.
II – CONSIDERAR A SATISFAÇÃO COMO UMA REALIZAÇÃO QUE NOS FAÇA MANTER O FOCO.
Se alguma “insatisfação” existir em você, seja a insatisfação por aspirar algo. Isso é saudável e não tem contra-indicações.
Quem já está satisfeito com a inteligência que alcançou? Com a cultura que adquiriu? Com as descobertas espirituais que experimentou?
Quando perguntado sobre como conseguiu fazer tanto sucesso com suas invenções, Thomas Edison afirmou: “Eu começo onde todas as outras pessoas costumam desistir”.
Lute; suporte a pressão e permaneça firme em seu compromisso e propósito.
O apóstolo Paulo escrevendo aos moradores de Corinto, disse-lhes: “Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale” (I Co 15:58).
Quando Winston Churchill (Primeiro ministro britânico, de 1940 a 1945 e de 1951 a 1955, que dirigiu a Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial) voltou à universidade em que estudara para fazer um discurso, a platéia aguardava um grande discurso do então primeiro-ministro. Ele se pôs de pé diante daquele público e disse apenas cinco palavras: “nunca, nunca, nunca, nunca desista”.
Concluindo,
Minha sugestão para você diante das buscas inerentes à nossa existência, é que você viva a vida intensamente. Construa seus sonhos, encha-se de esperança, busque satisfação naquilo que faz e faça-o com satisfação.
O mesmo Thomas Edison disse: “Nunca trabalhei um dia sequem em minha vida. Tudo sempre foi muito divertido”. Ou, conforme alguém aconselhou: “Descubra alguma coisa da qual goste tanto que seja capaz de fazer de graça; em seguida, aprenda a fazer aquilo tão bem que as pessoas fiquem felizes em remunerar você”.
Não dá para viver na base do “tenho que fazer”. É preciso ter paixão, pois sem ela a vida pode ser muito monótona.
“Pode parecer estranho dizer que a satisfação é o resultado das nossas escolhas... temos uma hipótese de escolha, não tanto em relação às circunstâncias de nossa vida, quanto em relação à maneira como reagimos a essas circunstancias”. “Algumas pessoas tornam-se ásperas à medida que envelhecem, outras envelhecem alegremente. Isso não significa que a vida daqueles que se tornam ásperos tenha sido mais dura do que a daqueles que se tornam alegres. Significa que foram feitas diferentes escolhas, escolhas interiores, escolhas do coração”. Henry Nouwen em “Mosaicos do Presente”.
Seja essa a satisfação presente em seu coração: “...porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.” (Paulo, Carta aos Filipenses 4:11)
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
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Se alguma “insatisfação” existir em você, seja a insatisfação por aspirar algo. Isso é saudável e não tem contra-indicações.
Quem já está satisfeito com a inteligência que alcançou? Com a cultura que adquiriu? Com as descobertas espirituais que experimentou?
Quando perguntado sobre como conseguiu fazer tanto sucesso com suas invenções, Thomas Edison afirmou: “Eu começo onde todas as outras pessoas costumam desistir”.
Lute; suporte a pressão e permaneça firme em seu compromisso e propósito.
O apóstolo Paulo escrevendo aos moradores de Corinto, disse-lhes: “Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale” (I Co 15:58).
Quando Winston Churchill (Primeiro ministro britânico, de 1940 a 1945 e de 1951 a 1955, que dirigiu a Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial) voltou à universidade em que estudara para fazer um discurso, a platéia aguardava um grande discurso do então primeiro-ministro. Ele se pôs de pé diante daquele público e disse apenas cinco palavras: “nunca, nunca, nunca, nunca desista”.
Concluindo,
Minha sugestão para você diante das buscas inerentes à nossa existência, é que você viva a vida intensamente. Construa seus sonhos, encha-se de esperança, busque satisfação naquilo que faz e faça-o com satisfação.
O mesmo Thomas Edison disse: “Nunca trabalhei um dia sequem em minha vida. Tudo sempre foi muito divertido”. Ou, conforme alguém aconselhou: “Descubra alguma coisa da qual goste tanto que seja capaz de fazer de graça; em seguida, aprenda a fazer aquilo tão bem que as pessoas fiquem felizes em remunerar você”.
Não dá para viver na base do “tenho que fazer”. É preciso ter paixão, pois sem ela a vida pode ser muito monótona.
“Pode parecer estranho dizer que a satisfação é o resultado das nossas escolhas... temos uma hipótese de escolha, não tanto em relação às circunstâncias de nossa vida, quanto em relação à maneira como reagimos a essas circunstancias”. “Algumas pessoas tornam-se ásperas à medida que envelhecem, outras envelhecem alegremente. Isso não significa que a vida daqueles que se tornam ásperos tenha sido mais dura do que a daqueles que se tornam alegres. Significa que foram feitas diferentes escolhas, escolhas interiores, escolhas do coração”. Henry Nouwen em “Mosaicos do Presente”.
Seja essa a satisfação presente em seu coração: “...porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.” (Paulo, Carta aos Filipenses 4:11)
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
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Pr. Hilder C Stutz
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