
Para meditação: Fizeste-nos para Ti, ó Deus, e o nosso coração está inquieto enquanto não descansar em Ti (Santo Agostinho).
O nosso mundo é repleto de vendedores de ilusões. São vendedores de ilusões das riquezas: loterias, dinheiro fácil, vida tranqüila, do ter é poder, da supremacia do ter em detrimento do ser.
São vendedores de ilusões de felicidade: as adolescentes grávidas da novela sempre se saem bem; o adultério explícito parece nunca deixar marcas e é facilmente superado por outro relacionamento, quase sempre coberto de superficialidade; a vingança parece uma virtude recomendável, confundida com justiça.
Parece que existe uma distancia intransponível entre o que é, a realidade que nos cerca, e o que gostaríamos que fosse verdade em nossas vidas, relacionamentos, sociedade, e em nosso mundo.
Esses conflitos entre sonho e realidade, desejo e possibilidade, tem desfigurado o ser humano e levado muitas pessoas a algumas opções que julgamos equivocadas:
o Algumas optam por representar diante das pessoas – alguns julgam essa a única opção diante de algumas situações. “Eu pensava da seguinte forma: já que as pessoas não gostam de meu “eu” real, deveria criar uma versão apenas para consumo”. Craig Groeschel em “Confissões de um pastor”, Ed Mundo Cristão, pág 66. Essa tem sido infelizmente, a escolha de muitas pessoas e em muitas situações, gerando frustrações em muitos relacionamentos das mais diversas naturezas.
o Outros concluem que, para sobreviver, é impossível confiar em alguém – Você já pode ter passado por situações em que essa conclusão pareceu-lhe inevitável. Talvez julgue que para viver neste mundo é preciso sempre estar na defensiva. Mesmo porque as pessoas não são o que parecem ser, por isso é sempre bom se proteger. Não confie em ninguém! Senão você se dará mal. O resultado é-nos bastante conhecido: construímos muros à nossa volta e não permitimos que ninguém se aproxime.
Tudo isso parece traduzir uma realidade marcante em nossos dias: a solidão. “O homem moderno é prolixo para comentar o mundo em que está, mas emudece diante do mundo que é. Por isso, vive o paradoxo da solidão. Trabalha e convive em multidões, mas, ao mesmo tempo, está isolado dentro de si mesmo” Augusto Cury, em “O Mestre dos Mestres” Ed Academia de Inteligência, pág 71.
É preciso uma busca sincera para nos conhecermos melhor. Creio que isso se torna possível quando adotamos duas atitudes:
I – SINCERIDADE PARA OLHAR PARA DENTRO DE NÓS MESMOS.
Quem somos realmente?
Impressiona o fato de as pessoas muitas vezes só conseguirem falar de si mesmos diante de um psicólogo ou de um psiquiatra. O problema é que a vida acontece não dentro, mas fora dos consultórios.
A dificuldade é que temos deixado de “ser humanos” para nos tornarmos em um numero, uma conta bancária, uma posição social, um status.
Desenvolvemos atitudes onde queremos ser amados apenas pelo que há de bom em nós, como se fossemos constituídos apenas disso.
Passamos a desenvolver um esforço permanente de ser o que esperam que sejamos, ou a falar, pensar, desenvolver vontades e desejos que esperam que tenhamos.
Mas, o que realmente somos?
Recentemente o cantor Caetano Veloso, em uma reportagem sobre seu novo trabalho musical, justificando seu ritmo essencialmente brasileiro, argumentou: “Você não pode livrar-se de si mesmo, não pode simplesmente decidir que não é brasileiro” (Folha de S.Paulo, 15/04/09).
É preciso compreender essa verdade: nós não podemos nos livrar de nós mesmos. É necessário sinceridade para olharmos para dentro de nós mesmos e nos vermos como somos.
Isso deve estender-se a todas as áreas da vida humana: social, moral e espiritual.
II – CORAGEM PARA OLHAR PARA DEUS.
E quando estamos diante de Deus, desnudamos nossa alma e nosso coração diante dEle, passamos a conhecermo-nos a nós mesmos.
Bem sabemos que é possível enganar outros e até enganarmo-nos a nós mesmos, construirmos uma imagem falsa perante nosso próximo, mas diante de Deus é impossível que o homem esconda quem ele verdadeiramente é.
Santo Agostinho (bispo de Hipona, 354-430 d.C) escreveu: “Diante de Deus, está sempre a descoberto o abismo da consciência humana: que poderia haver de oculto em mim para Deus, por mais que eu não quisesse dizer a verdade? Conseguiria apenas ocultar Deus aos meus olhos, mas não poderia ocultar-me dos seus”.
Buscando a Deus em fé, podemos conhecer a realidade mais íntima do nosso ser, e isso só é possível diante daquele que nos conhece completamente, e mesmo assim nos aceita a ama.
“Deus nos ama o bastante para nos aceitar como somos, mas nos ama demais para permitir que continuemos os mesmos”. Philip Yancey
Quanto mais conhecemos a Deus e o Seu caráter, mais aprendemos a amá-Lo e a nos conhecer melhor.
Concluindo,
Certamente você já se viu tentando impressionar as pessoas. Normalmente fazemos isto por acreditar que agindo assim, as pessoas gostarão de nós.
“A vida em torno do “falso eu” gera o desejo de apresentar ao público uma imagem perfeita, de modo que todos nos admirem e ninguém nos conheça”. Brennam Manning (autor de “O Evangelho Maltrapilho”).
Paulo, o apóstolo, escreveu: “Acaso busco agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens?” (Gálatas 1:10).
Creia: Você não é o que os outros dizem, e sim quem Deus diz que é.
Portanto, chega de ficar representando para os outros. A opinião de Deus a seu respeito é a única que importa. Sua vida pertence a Ele; então, permita que Ele guie cada um de seus movimentos.
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
Pr. Hilder C Stutz
O nosso mundo é repleto de vendedores de ilusões. São vendedores de ilusões das riquezas: loterias, dinheiro fácil, vida tranqüila, do ter é poder, da supremacia do ter em detrimento do ser.
São vendedores de ilusões de felicidade: as adolescentes grávidas da novela sempre se saem bem; o adultério explícito parece nunca deixar marcas e é facilmente superado por outro relacionamento, quase sempre coberto de superficialidade; a vingança parece uma virtude recomendável, confundida com justiça.
Parece que existe uma distancia intransponível entre o que é, a realidade que nos cerca, e o que gostaríamos que fosse verdade em nossas vidas, relacionamentos, sociedade, e em nosso mundo.
Esses conflitos entre sonho e realidade, desejo e possibilidade, tem desfigurado o ser humano e levado muitas pessoas a algumas opções que julgamos equivocadas:
o Algumas optam por representar diante das pessoas – alguns julgam essa a única opção diante de algumas situações. “Eu pensava da seguinte forma: já que as pessoas não gostam de meu “eu” real, deveria criar uma versão apenas para consumo”. Craig Groeschel em “Confissões de um pastor”, Ed Mundo Cristão, pág 66. Essa tem sido infelizmente, a escolha de muitas pessoas e em muitas situações, gerando frustrações em muitos relacionamentos das mais diversas naturezas.
o Outros concluem que, para sobreviver, é impossível confiar em alguém – Você já pode ter passado por situações em que essa conclusão pareceu-lhe inevitável. Talvez julgue que para viver neste mundo é preciso sempre estar na defensiva. Mesmo porque as pessoas não são o que parecem ser, por isso é sempre bom se proteger. Não confie em ninguém! Senão você se dará mal. O resultado é-nos bastante conhecido: construímos muros à nossa volta e não permitimos que ninguém se aproxime.
Tudo isso parece traduzir uma realidade marcante em nossos dias: a solidão. “O homem moderno é prolixo para comentar o mundo em que está, mas emudece diante do mundo que é. Por isso, vive o paradoxo da solidão. Trabalha e convive em multidões, mas, ao mesmo tempo, está isolado dentro de si mesmo” Augusto Cury, em “O Mestre dos Mestres” Ed Academia de Inteligência, pág 71.
É preciso uma busca sincera para nos conhecermos melhor. Creio que isso se torna possível quando adotamos duas atitudes:
I – SINCERIDADE PARA OLHAR PARA DENTRO DE NÓS MESMOS.
Quem somos realmente?
Impressiona o fato de as pessoas muitas vezes só conseguirem falar de si mesmos diante de um psicólogo ou de um psiquiatra. O problema é que a vida acontece não dentro, mas fora dos consultórios.
A dificuldade é que temos deixado de “ser humanos” para nos tornarmos em um numero, uma conta bancária, uma posição social, um status.
Desenvolvemos atitudes onde queremos ser amados apenas pelo que há de bom em nós, como se fossemos constituídos apenas disso.
Passamos a desenvolver um esforço permanente de ser o que esperam que sejamos, ou a falar, pensar, desenvolver vontades e desejos que esperam que tenhamos.
Mas, o que realmente somos?
Recentemente o cantor Caetano Veloso, em uma reportagem sobre seu novo trabalho musical, justificando seu ritmo essencialmente brasileiro, argumentou: “Você não pode livrar-se de si mesmo, não pode simplesmente decidir que não é brasileiro” (Folha de S.Paulo, 15/04/09).
É preciso compreender essa verdade: nós não podemos nos livrar de nós mesmos. É necessário sinceridade para olharmos para dentro de nós mesmos e nos vermos como somos.
Isso deve estender-se a todas as áreas da vida humana: social, moral e espiritual.
II – CORAGEM PARA OLHAR PARA DEUS.
E quando estamos diante de Deus, desnudamos nossa alma e nosso coração diante dEle, passamos a conhecermo-nos a nós mesmos.
Bem sabemos que é possível enganar outros e até enganarmo-nos a nós mesmos, construirmos uma imagem falsa perante nosso próximo, mas diante de Deus é impossível que o homem esconda quem ele verdadeiramente é.
Santo Agostinho (bispo de Hipona, 354-430 d.C) escreveu: “Diante de Deus, está sempre a descoberto o abismo da consciência humana: que poderia haver de oculto em mim para Deus, por mais que eu não quisesse dizer a verdade? Conseguiria apenas ocultar Deus aos meus olhos, mas não poderia ocultar-me dos seus”.
Buscando a Deus em fé, podemos conhecer a realidade mais íntima do nosso ser, e isso só é possível diante daquele que nos conhece completamente, e mesmo assim nos aceita a ama.
“Deus nos ama o bastante para nos aceitar como somos, mas nos ama demais para permitir que continuemos os mesmos”. Philip Yancey
Quanto mais conhecemos a Deus e o Seu caráter, mais aprendemos a amá-Lo e a nos conhecer melhor.
Concluindo,
Certamente você já se viu tentando impressionar as pessoas. Normalmente fazemos isto por acreditar que agindo assim, as pessoas gostarão de nós.
“A vida em torno do “falso eu” gera o desejo de apresentar ao público uma imagem perfeita, de modo que todos nos admirem e ninguém nos conheça”. Brennam Manning (autor de “O Evangelho Maltrapilho”).
Paulo, o apóstolo, escreveu: “Acaso busco agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens?” (Gálatas 1:10).
Creia: Você não é o que os outros dizem, e sim quem Deus diz que é.
Portanto, chega de ficar representando para os outros. A opinião de Deus a seu respeito é a única que importa. Sua vida pertence a Ele; então, permita que Ele guie cada um de seus movimentos.
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
Pr. Hilder C Stutz
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