
- Texto para reflexão: “Porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”. (Lucas 12.15b).
Vivemos dias de muita turbulência com a crise financeira global. “Pânico”, dizia a manchete de um grande jornal, é a palavra para descrever o que está ocorrendo nos mercados financeiros ao redor do mundo.
Não nos atrevemos a uma análise profunda dos fatos que determinaram tamanha crise, pois não é nossa área de conhecimento. Mesmo porque a origem de tão grande crise origina-se no país mais poderoso do planeta, possuidor aparentemente das melhores e mais conceituadas instituições de classificação de risco, regida por um sistema tão perfeito (capitalismo) e detentor da economia mais forte do mundo.
Acontece que a crise que se estabeleceu faz parte do noticiário, e, num mundo globalizado, enquanto um mercado acionário regido pelas Bolsas de Valores está terminando suas atividades em um “lado” do mundo, do outro “lado” as atividades estão sendo iniciadas novamente. Conheço pessoas que investem horas do dia e da noite para tentar acompanhar tudo o que acontece no mercado acionário ao redor do mundo.
Uma expressão tem sido muito comum nesses dias: “Circuit Breaker”. Trata-se de uma interrupção automática do sistema de ordens de compra e venda de ações na Bolsa de Valores, que tem como objetivo dar um tempo para os investidores reavaliarem o momento. Se a queda atinge 10%, o sistema trava automaticamente. Daí em diante há toda uma sistemática de acompanhamento e monitoramento das tendências do mercado.
De tanto ouvir essa expressão nesses últimos dias, fiquei pensando no que isso poderia afetar minha vida.
A verdade é que muitas e muitas vezes nos tem faltado, em várias áreas do existir humano, um instrumento como um “Circuit Breaker”.
Assim sendo, poderíamos refletir sobre a futilidade do êxito pessoal e do dinheiro, como sinais de felicidade e realização dos seres humanos em nossos dias. Parece que o “ter” não tem limites, e que o “ser” não tem influencia ou importância alguma na complexa tarefa do existir. Precisamos de um “Circuit Breaker”.
Os valores morais e éticos perdem sentido ante a ganância e a astúcia egoísta na busca do lucro e da vantagem pessoal. Constroem-se e vendem-se ilusões a uma multidão de pessoas instigadas ao consumo desenfreado. Como disse alguém: comprando o que não se precisa, para impressionar quem não gostamos, com o dinheiro que sequer temos. Precisamos de um “Circuit Breaker”.
Nosso relacionamento como família, iniciando-se no relacionamento conjugal, pode abandonar os referenciais básicos de concepção (um homem e uma mulher) para “avançar” livremente numa opção pessoal e sem limites, como se isso expressasse liberdade de escolha, para modelos os mais flexíveis e variados possíveis, sem comprometer a saúde emocional e psíquica dos envolvidos nesse processo. Precisamos de um “Circuit Breaker”.
Nosso relacionamento e vivencia do amor conjugal, como uma decisão de se dar um ao outro, pode passar a “tolerar” ou “avançar” para uma liberalidade promiscua, de infidelidade, adultério físico ou “virtual”, multiplicidade de experiências, sem produzir enfermidades físicas ou emocionais nos envolvidos. Precisamos de um “Circuit Breaker”.
Nossos filhos, crianças, adolescentes ou jovens abandonados diante dos meios de comunicação de massa, da eletrônica e da informática, dos shoppings ou das grifes, sem vínculos, sem limites, sem arquétipos, como se já nascessem capacitados a tomar decisões ante os conflitos inerentes a cada momento de suas existências. Esquecemos que eles necessitam de uma família (como um ninho de acolhimento), de pais, de afeto, de amor (muito mais do que de coisas). Precisamos de um ”Circuit Breaker”.
E além, e acima de tudo, construímos nossas vidas como se acumular bens materiais, buscar realizações pessoais e profissionais, fossem em si mesmo o segredo para nossa felicidade, e para oferecer resposta ao propósito de nossa própria existência. Precisamos de um “Circuit Breaker” que nos conduza a Deus.
Certa ocasião Jesus ensinando a alguns que dele se aproximaram disse: “...a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”. E continuou contando-lhes uma parábola, onde um homem colheu com abundância em seu campo cultivado. Então ele dizia: Que farei, pois não tenho onde guardar tamanha colheita? Ah! Já sei! – disse por si mesmo. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: Homem feliz! Você tem tudo que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se. Mas Deus lhe disse: “Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?”. E Jesus concluiu: Assim é o que junta riquezas para si mesmo e não é rico para com Deus.
Concluindo,
Gostaria de sugerir uma reflexão a você: Será que em alguma área da sua vida você também não está necessitando de um “Circuit Breaker”?
Não permita que a situação se deteriore ainda mais. Reavalie aquilo que realmente é importante para você, o que tem importância de fato em sua vida, em seus relacionamentos, em sua família, e, acima de tudo, em seu relacionamento com Deus.
Muito se tem falado sobre em que proporção e qual a extensão do contágio que a crise internacional terá sobre nosso país.
Você e eu não estamos imunes ao mundo ao nosso redor. Não subestime isso.
Um bom dia para você, e que Deus muito o abençoe!
Em Cristo,
Rev. Hilder C Stutz
Vivemos dias de muita turbulência com a crise financeira global. “Pânico”, dizia a manchete de um grande jornal, é a palavra para descrever o que está ocorrendo nos mercados financeiros ao redor do mundo.
Não nos atrevemos a uma análise profunda dos fatos que determinaram tamanha crise, pois não é nossa área de conhecimento. Mesmo porque a origem de tão grande crise origina-se no país mais poderoso do planeta, possuidor aparentemente das melhores e mais conceituadas instituições de classificação de risco, regida por um sistema tão perfeito (capitalismo) e detentor da economia mais forte do mundo.
Acontece que a crise que se estabeleceu faz parte do noticiário, e, num mundo globalizado, enquanto um mercado acionário regido pelas Bolsas de Valores está terminando suas atividades em um “lado” do mundo, do outro “lado” as atividades estão sendo iniciadas novamente. Conheço pessoas que investem horas do dia e da noite para tentar acompanhar tudo o que acontece no mercado acionário ao redor do mundo.
Uma expressão tem sido muito comum nesses dias: “Circuit Breaker”. Trata-se de uma interrupção automática do sistema de ordens de compra e venda de ações na Bolsa de Valores, que tem como objetivo dar um tempo para os investidores reavaliarem o momento. Se a queda atinge 10%, o sistema trava automaticamente. Daí em diante há toda uma sistemática de acompanhamento e monitoramento das tendências do mercado.
De tanto ouvir essa expressão nesses últimos dias, fiquei pensando no que isso poderia afetar minha vida.
A verdade é que muitas e muitas vezes nos tem faltado, em várias áreas do existir humano, um instrumento como um “Circuit Breaker”.
Assim sendo, poderíamos refletir sobre a futilidade do êxito pessoal e do dinheiro, como sinais de felicidade e realização dos seres humanos em nossos dias. Parece que o “ter” não tem limites, e que o “ser” não tem influencia ou importância alguma na complexa tarefa do existir. Precisamos de um “Circuit Breaker”.
Os valores morais e éticos perdem sentido ante a ganância e a astúcia egoísta na busca do lucro e da vantagem pessoal. Constroem-se e vendem-se ilusões a uma multidão de pessoas instigadas ao consumo desenfreado. Como disse alguém: comprando o que não se precisa, para impressionar quem não gostamos, com o dinheiro que sequer temos. Precisamos de um “Circuit Breaker”.
Nosso relacionamento como família, iniciando-se no relacionamento conjugal, pode abandonar os referenciais básicos de concepção (um homem e uma mulher) para “avançar” livremente numa opção pessoal e sem limites, como se isso expressasse liberdade de escolha, para modelos os mais flexíveis e variados possíveis, sem comprometer a saúde emocional e psíquica dos envolvidos nesse processo. Precisamos de um “Circuit Breaker”.
Nosso relacionamento e vivencia do amor conjugal, como uma decisão de se dar um ao outro, pode passar a “tolerar” ou “avançar” para uma liberalidade promiscua, de infidelidade, adultério físico ou “virtual”, multiplicidade de experiências, sem produzir enfermidades físicas ou emocionais nos envolvidos. Precisamos de um “Circuit Breaker”.
Nossos filhos, crianças, adolescentes ou jovens abandonados diante dos meios de comunicação de massa, da eletrônica e da informática, dos shoppings ou das grifes, sem vínculos, sem limites, sem arquétipos, como se já nascessem capacitados a tomar decisões ante os conflitos inerentes a cada momento de suas existências. Esquecemos que eles necessitam de uma família (como um ninho de acolhimento), de pais, de afeto, de amor (muito mais do que de coisas). Precisamos de um ”Circuit Breaker”.
E além, e acima de tudo, construímos nossas vidas como se acumular bens materiais, buscar realizações pessoais e profissionais, fossem em si mesmo o segredo para nossa felicidade, e para oferecer resposta ao propósito de nossa própria existência. Precisamos de um “Circuit Breaker” que nos conduza a Deus.
Certa ocasião Jesus ensinando a alguns que dele se aproximaram disse: “...a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”. E continuou contando-lhes uma parábola, onde um homem colheu com abundância em seu campo cultivado. Então ele dizia: Que farei, pois não tenho onde guardar tamanha colheita? Ah! Já sei! – disse por si mesmo. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: Homem feliz! Você tem tudo que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se. Mas Deus lhe disse: “Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?”. E Jesus concluiu: Assim é o que junta riquezas para si mesmo e não é rico para com Deus.
Concluindo,
Gostaria de sugerir uma reflexão a você: Será que em alguma área da sua vida você também não está necessitando de um “Circuit Breaker”?
Não permita que a situação se deteriore ainda mais. Reavalie aquilo que realmente é importante para você, o que tem importância de fato em sua vida, em seus relacionamentos, em sua família, e, acima de tudo, em seu relacionamento com Deus.
Muito se tem falado sobre em que proporção e qual a extensão do contágio que a crise internacional terá sobre nosso país.
Você e eu não estamos imunes ao mundo ao nosso redor. Não subestime isso.
Um bom dia para você, e que Deus muito o abençoe!
Em Cristo,
Rev. Hilder C Stutz
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