quinta-feira, 28 de março de 2024

A nossa deformidade de alma!


O profeta Isaías afirma as seguintes palavras no capítulo 53.4: Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. A linguagem que o profeta usa é de dores, de angústia, padecimento e de profundo sofrimento do servo sofredor. O texto nos aponta para o fato que não é somente aos males físicos que acontece a referência, mas a todo tipo de sofrimento humano.
Quero crer que Isaías aponta para os sofrimentos físicos, mentais e espirituais. O servo sofredor tem dores e sofrimentos para passar em favor de pecadores. O servo sofredor carrega sobre si mesmo todas as nossas falhas de caráter e alma realizando uma "expiação”.
O servo sofredor cobre o nosso pecado e todas as nossas iniquidades. O verbo levar numa linguagem próxima do original, nos mostra o sentido de carregar uma carga e arrastar-se.
O Cordeiro divino carregou vicariamente e tomou sobre si mesmo o fardo pesado do nosso pecado. Ele fez isso por amor, graça e perdão. O servo sofredor levou sobre si a nossa deformidade de alma e caráter por graça, por isso, Ele foi ferido e aflito em nosso lugar. O servo sofredor recebe sobre si mesmo o peso profundo de todos os pecados dos seus eleitos. Lembremos de nossa arrogância, nossa prepotência, nossa indiferença, nossa maldade interior, nosso orgulho, nossos desejos ilícitos, nossa falta de perdão, nossa mente impura, nossa podridão no sentido mais profundo da palavra, tudo isso, Jesus levou sobre si. 
Tudo isso está lá com Jesus no madeiro. Toda pena está sobre o Cristo pendurado no madeiro terrível. O Cristo divino e humano no madeiro é o ferido de Deus e oprimido. Tudo por causa de nosso pecado, para pagar a dívida profunda diante do Pai, o Jesus divino humano sofre, experimenta a dor mais profunda que um ser pode ter.
Bendito seja o Eterno Cordeiro de Deus que pagou o preço da nossa redenção na Cruz do Calvário! (Alcindo Almeida)

Um comentário:

  1. Muito bom, muito bom e importante lembrar o real motivo da época. Coisa por demais esquecida por muitos. Parabéns!

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