sábado, 30 de setembro de 2023

Leituras em setembro de 2023

1. NOVAIS, Tiago de Melo. Neocalvinismo. São Paulo: Mundo Cristão, 2022. O Neocalvinismo teve início na Holanda do século 19, mas encontrou eco em diferentes países, principalmente porque se apresenta como uma via possível de resposta protestante aos dilemas da modernidade. Em Neocalvinismo: Tradição e fundamentos, o teólogo Tiago de Melo Novais faz uma introdução necessária ao tema e conduz o leitor pela vida e as ideias de três importantes nomes da tradição neocalvinista, Kuyper, Bavinck e Dooyeweerd. Na obra, Tiago aponta as características comuns do legado desses pensadores e suas distinções particulares, e conjuga, com maestria e clareza, referenciais históricos, filosóficos e teológicos para apresentar aos leitores uma tradição rica e relevante para o nosso tempo. Contém 92 páginas.

2. KIRSCHNER, Estevan. O protagonismo da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão, 2022. Na obra, Kirschner analisa os componentes necessários e apropriados para uma visão equilibrada, mas sobretudo fidedigna, da autoridade e do consequente papel normativo da Palavra de Deus. Entre outros assuntos, o autor diagnostica inconsistências e desvios na pregação praticada em muitas igrejas brasileiras e a falta de preparo dos fiéis que desconhecem princípios fundamentais para julgar se o ensino está correto ou não. O protagonismo da Bíblia é livro integrante da Curadoria Sementes, textos breves e impactantes que estimulam o leitor e a leitora a refletirem sobre temas necessários para a igreja de Cristo. Contém 62 páginas.

3.  HASEN, Collin. Timothy Keller. Sua formação espiritual e intelectual. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2023. Esta é a história de como o ministério de Tim Keller foi moldado por livros, pessoas e principalmente por Deus. Muitos já leram os livros e escutaram os sermões de Timothy Keller. Mas quem foram as pessoas que influenciaram seu pensamento e o auxiliaram em seu crescimento espiritual? Com acesso irrestrito às notas pessoais e aos sermões de Keller, e por meio de entrevistas exclusivas com familiares e amigos, Collin Hansen oferece um perfil inédito de um dos pastores mais influentes do século 21. Passar tempo com Keller é ouvir sobre o que ele está lendo, estudando e vendo. É por isso que sua história também é a história das pessoas que impactaram sua vida: a mulher que o ensinou a ler a Bíblia, o professor que mostrou como é possível pregar sobre Jesus a partir de qualquer texto das Escrituras, o sociólogo que o ensinou a enxergar além da superfície da sociedade e a estudante universitária que o incentivou a ler os livros de ficção de C. S. Lewis — uma estudante chamada Kathy e que mais tarde se tornaria a sua esposa. De forma envolvente, Hansen entrelaça estas histórias com os relatos da própria vida de Keller e mostra como sua infância e seus primeiros anos de ministério pastoral o levaram até Nova York e à fama internacional que ele nunca desejou. Por meio desta biografia, o leitor também é convidado a passar um tempo com Timothy Keller e assim entender os princípios e práticas que lhe permitiram sintetizar tantas influências em um ministério coeso e como suas pregações. Contém 336 páginas.

4. R. C. SPROUL. Faça diferença. O impacto do cristão na cultura e na sociedade. São Paulo: Vida Nova, 2021. R. C. Sproul mostra como confrontar as questões sociais e morais de nosso tempo com respostas bíblicas eficazes. Sproul examina primeiramente as principais filosofias que influenciam nossa maneira de pensar e agir: o secularismo, o existencialismo, o humanismo e o pragmatismo. Depois, apresenta ideias sobre como aplicar uma perspectiva bíblica a esferas da vida pública que carecem da influência cristã, como a economia, a ciência, as artes, a literatura e o governo. Se você deseja fazer diferença de forma real e duradoura em sua família, em seu círculo de amigos, no local de trabalho e na comunidade, este livro lhe mostrará por onde começar. Contém 208 páginas.

5. SOUSA, Ricardo Barbosa. A cruz e o paradoxo da autoestima. Fé cristã, valor e dignidade humana. Minas Gerais: Ultimato, 2023. A abordagem bíblica e a abordagem secular da autoestima apresentam um profundo paradoxo. Afirmações como "tomar a sua cruz", "negar-se a si mesmo", "ser o último, e não o primeiro", entre outras, apontam estranhamento entre uma e outra maneira de encarar e compreender o valor e a dignidade humana. "A cruz e o paradoxo da autoestima" é uma proposta bíblica e pastoral acerca dos princípios que nos ajudam a compreender o valor da pessoa. Aliás, o próprio Jesus Cristo não nega a necessidade de reconhecimento e afirmação, porém sugere um novo caminho. Contém 128 páginas.





 

Meu livro Eu Sou. Evangelho de João.

 


quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Tudo depende de Deus


Percebemos claramente que durante o período do Iluminismo (séculos 17 e 18), os filósofos glorificavam a razão e o método científico. Também percebemos que veio um período de ceticismo, em particular no século 19. Ao mesmo tempo que aconteciam enormes avanços quanto à capacidade humana de enfrentar o mundo. Esses avanços vieram na forma da Revolução Industrial, de descobertas na ciência e na medicina, do aproveitamento de novas formas de energia.
Qual o problema ocasionado para nossa geração hoje?
O ser humano hoje espera que a ciência e a tecnologia resolvam seus problemas. Temos doenças cardíacas e vamos a um especialista que trata do problema é nem oramos sobre isso. Temos um câncer e já pensamos numa solução chamada quimioterapia. Não conseguimos esperar em Deus para aguentarmos as dores e lutas no tratamento. No meio das tecnologias e da ciência, nos esquecemos que tudo depende de Deus. Ele foi quem nos criou e sabe de cada tecido do nosso ser.
Não estou dizendo que não há graça comum na ciência e tecnologia, claro que há! Deus é bondoso em nos dar avanços, mas o problema crucial é que, em algumas vezes, acharmos que podemos resolver os problemas da vida com essas artes e ciências sem a graça. Não conseguimos, por isso precisamos encarnar as palavras de Paulo em Atos 17:28,29: Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração. Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.
Percebam a realidade ensinada por Paulo:

- Nós vivemos em Deus. Viemos dele e não somos sozinhos.
- Nós nos movemos em Deus, não em nós mesmos.
- Nós existimos em Deus, não somos independentes, não conseguimos caminhar pela nossa própria força.
- Nós somos geração de Deus, ou seja, a criação não é da ciência, não é da tecnologia. Somos criados por Deus e dependemos dele para sobrevivermos.

Pensemos sobre essa realidade espiritual e viveremos não em função da tecnologia e ciência, mas dependeremos exclusivamente do dono da nossa vida: Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Vida de espectador


Soren Kierkegaard, o filósofo do século 19, era considerado o pai do existencialismo cristão. Sua ênfase na paixão pessoal tocou um ponto sensível do coração de alguns cristãos. Ele diferenciava níveis ou fases da vida. A maioria das pessoas vive no nível moralista ou no que ele designava "estético."
O nível estético é o estágio do observador ou "espectador." O espectador observa a vida, mas fica à margem. Ele evita envolvimento apaixonado com a vida.
Fico pensando que essa dinâmica do espectador pegou essa geração atual. O espectador vem na igreja e não mantém vínculos, só fala um oi superficial, não esboça interesse em participar da vida da igreja. Não quer ser cobrado sobre uma vida de santidade e compromisso com a Palavra!
O espectador vive para si mesmo e não quer ser identificado como discípulo de Cristo. Ele trata a realidade espiritual como algo descartável, se afeta o status dele, ele faz de conta que não tem nada a ver com o cristianismo!
As palavras de Paulo de que ele trazia no seu corpo as marcas de Cristo, por isso, ninguém deveria estar inquieta-lo, não têm o menor sentido, porque cristianismo é relativo! O espectador observa a vida, mas fica à margem. Ele evita envolvimento apaixonado com a vida.
Kierkegaard tinha profundo entendimento de que o cristianismo não é um esporte para espectadores. Kierkegaard entendia que o cristianismo exige compromisso apaixonado. O cristianismo nunca pode ser reduzido a credos frios e abstratos nem a sistemas doutrinários racionais. Ele entendia que a verdade nem sempre se encontra em belas embalagens.
Percebam que o cristianismo é algo profundo e radical, ele exige de nós um compromisso que cava fungo na alma. Provoca mudanças de o nosso jeito de viver e andar.
O cristianismo é para pessoas que aparecem com uma cruz e espectador corre dela. Que Deus nos ajude a ser cristãos de verdade, que respiram a vida de Cristo nos mínimos detalhes! Que Ele seja o centro de tudo que fazemos e falamos! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Convicção sobre a vida


Sócrates afirmou: “A vida não examinada não vale a pena ser vivida.” Necessitamos examinar a vida porque fazendo isso, refletimos e ponderamos sobre ela. Paulo afirma que devemos examinar a nós mesmos e assim teremos condições de participar da mesa do Senhor. 
Precisamos ponderar sobre os valores que seguimos, sobre a nossa ética, sobra a nossa palavra e sobre a nossa conduta. Todos nós ponderamos sobre o ponto de vista acerca da vida. Gosto de todo o fim da noite fazer uma reflexão do que fiz, palavras, ações, comportamentos e pensamentos. Ponderar sobre a vida não é só para os filósofos, pastores e analistas, é para todos os seres humanos criados a imagem de Deus. 
Vivemos num universo cheio de propostas, os homens são convidados para as aventuras e prática dos prazeres a qualquer preço. Um homem que pondera sobre os valores do Reino de Deus, não se dobra a propostas que ferem o caráter cristão. 
A mulher da mesma forma sofre tentações para perder sua dignidade e postura de mulher. Mas, a mulher que pondera sobre o valores cristão terá uma resposta não, porque ela tema a Jesus e anda em santidade de vida. 
Os jovens sofrem as demandas da idade mesmo, os amigos chamam para as aventuras, são os cigarros eletrônicos, um pouco só de drogas para dar uma viagem. Uma transa sem compromisso, uma noite nas festas como todo tipo de bebida e drogas. As propostas para a nossa juventude é para ela se realizar até o limite, afinal tem uma vida inteira pela frente. 
A moça e o rapaz que levam os valores das Escrituras a sério, jamais se dobram a esses divertimentos momentâneos que trazem solidão, desgosto e tristeza profunda na alma. Eles amam ao Senhor e dizem não para as propostas seculares que só as levam para o abismo profundo.
Lembremos de algo sério: o modo como vivemos revela a nossa profunda convicção sobre a vida. Se vivemos com esse exame constante sobre como nos portamos e se Cristo é o centro da nossa vida, a nossa conduta será para a glória de Deus, bem como os pensamentos, as palavras, o procedimento e as demais questões da vida. Porque ter Cristo no centro da vida é viver de maneira séria, honesta e verdadeira sempre. (Alcindo Almeida) 

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Som da liberdade


Nós vimos esse filme maravilhoso e extraordinário: Som da Liberdade. O personagem de Jim Caviezel diz, no filme: “Os filhos de Deus não estão à venda.” O filme é para todas as pessoas, independente da crença religiosa. O tráfico de crianças é um crime que deveria preocupar a todos nós. Deveria mexer mais com o nosso coração, como se fosse algo feito contra os nossos próprios filhos.
Estávamos com alguns casais da nossa igreja, todos nós ficamos em silêncio no final do filme. Alguns se recuperando do tempo de choro e lamento por ver a dor de tantas crianças, que foram sequestradas e viveram as diversas situações de violência e de abusos! Ao sairmos da sala, nos reunimos e oramos pelas crianças do Brasil e todo o mundo!
Enquanto assistia, lembrava das palavras de Jesus: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus. Lembrava também da minha infância dura, sofrida e cheia de violência. Sofri abusos, fui espancado e ridicularizado ainda menino. As lágrimas caíam enquanto eu via cada crianças sofrendo e com um olhar de dor! Que crueldade, que violência com as crianças.
O filme é baseado na história real de Tim Ballard. Ele embarca numa missão arriscada para resgatar crianças vítimas de tráfico infantil. Na Colômbia, Ballard decide deixar seu cargo no Governo, para seguir em busca da quadrilha em sua jornada que, agora, se torna pessoal. Nos envolvemos com ele no filme. Cada passo dele em busca das crianças, mexia conosco.
Olhando para o Som da Liberdade, nós somos convidados a orar, zelar, cuidar, proteger e lutar pelas nossas crianças, as que são abusadas, as que são vendidas, as que são abandonadas. As que são violentadas, as que são espancadas, as que são jogadas em lugares de prostituição e as que sofrem algum dano na vida, porque os filhos de Deus não estão à venda. 
que Deus nos ajude a ter um envolvimento com causas, Ongs e qualquer instituição que preserva a vida e a integridade das crianças espalhadas pelo mundo! (Alcindo Almeida)

O remédio para o ego inflado


Um ego inflado torna a pessoa com um falso sentimento de superioridade e uma incapacidade de aprender e ouvir autocrítica. 
O ego inflado pode mascarar dores, traumas e frustrações. Então, isso pode denunciar uma condição de sofrimento, que o ego quer esconder.
Uma pessoa de ego inflado é a que se vangloria o tempo todo, ela é autoconfiante com muito excesso. Uma pessoa de ego inflado se acha melhor do que todos e ela nunca aceita ser questionada. Uma pessoa de ego inflado está sempre certa e todos errados. Uma pessoa de ego inflado quer a todo momento se destacar. As suas ideias são as melhores e ninguém prevalece sobre essa pessoa. A tentativa dela é sempre de ter a atenção de todos e ela só tem um ideal na vida: crescer e ser melhor em tudo.
Resumindo, uma pessoa de ego inflado é totalmente cheia de si. A grande pena é que no meio cristão temos muitas pessoas assim. Elas gostam do holofote, gostam de estar na frente, querem o nome delas em todas as atividades. Temos líderes assim, eles amam os aplausos e os primeiros lugares. Temos pastores assim, alguns só gostam de ser apresentados pelo título de doutores. 
O texto sagrado afirma em Filipenses 2:3,4: Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.
O remédio santo para o ego inflado é ser humilde no que se faz. O remédio santo para o ego inflado é considerar os outros melhores do que nós. O remédio é imitar a humildade de Jesus Cristo. Ele é Deus e mesmo sendo Deus, se humilhou, se esvaziou para nos amar e nos resgatar do pecado. 
Precisamos deixar a nossa empáfia de achar que somos os tais. Não somos, somos pó, somos pequenos, somos seres caídos que precisam da graça de Deus. Somos pessoas como as outras e não é porque temos alguma capacidade na vida que podemos pisar nas outras pessoas e acharmos que somos os melhores! O ego inflado nos derruba, nos leva para o caos e nos torna arrogantes demais. 
Precisamos nos ajoelhar e pedir ao Eterno Deus que nos ajude a vencer o ego todos os dias da nossa vida. Precisamos pedir para que Deus coloque em nosso coração humildade e simplicidade, porque o ego inflado é para os arrogantes, prepotentes e orgulhosos na vida! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Conflitos na alma


Há muitas pessoas em sofrimento à nossa volta e tantas vezes não percebemos. as coisas têm acontecido e afetam a vida emocional e causam dificuldades e conflitos na alma. O medo tem tomado conta das pessoas. Algumas vivem assustados com os processos da vida. Alguns estão com vergonha e sentimentos de culpa porque erraram feio na vida. 
Alguns se encontram desesperados porque perderam oportunidades, perderam pessoas queridas ao redor. E por isso, nem conseguem dormir direito. Outros estão com a alma aflita porque se encontram numa depressão sem fim. Não comem, não dormem e nem descansam da fadiga. 
A Palavra de Deus nos ensina sobre nossas emoções e pensamentos e dá direção clara sobre como lidar com as dores e conflitos da alma. A Bíblia afirma em Filipeneses 4.7: Então vocês experimentarão a paz de Deus, que excede todo entendimento e que guardará seu coração e sua mente em Cristo Jesus. Precisamos estar atentos para essa dinâmica divina em nosso coração.  
Essa paz é uma pessoa, Jesus Cristo de Nazaré. Ele traz restauração e produz mudanças em nosso ser. Essa paz que Ele derrama em nosso ser, excede mesmo qualquer entendimento. Porque é uma paz eterna, singular e especial. A paz que nos ajuda a viver diante de qualquer obstáculo ou luta. Uma paz que nos protege, uma paz que realmente guarda o nosso coração e nossa mente em Cristo. 
Não tenhamos medo, essa é uma promessa para nós. Diante dos conflitos na alma, Cristo está conosco nos dando da sua paz. Ele é a nossa paz para todos os momentos da vida, ruins ou alegres. A paz dele anda conosco sempre e eternamente. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

A nova vida em Cristo


Richard Foster afirmou as seguintes palavras: “Santidade não significa perda de nossa identidade, de nossa personalidade. Na vida santa não ficamos menos reais, menos inteiros, menos humanos.” 
Há pessoas que acham que os cristãos viram verdadeiros robôs espirituais. Não podem fazer isso ou aquilo. Eles têm que ser perfeitos em tudo e nunca podem errar na vida. Essa é uma grande mentira sobre aqueles que são tocados pela graça de Cristo. 
Somos humanos, somos seres normais na vida. A nova vida em Cristo, somos libertos de nós mesmos. Jesus nos liberta da escravidão e da pena que era contra nós. Mas, não deixamos de ser humanos, frágeis, limitados e pecadores. Erramos sim, sofremos sim, choramos sim, pisamos na bola como qualquer ser humano. Falhamos nas ações e procedimentos. 
Só que, nessa nova vida em Cristo, lutamos contra a nossa própria natureza. Corremos do pecado, nos esforçamos no coração para viver uma vida de santidade e pureza. Pedimos ao Deus Eterno para que nos ajude a viver com justiça, verdade, honestidade e santidade. Como o texto sagrado afirma em Colossenses 3:1-3: Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. 
Somos humanos sim e seres normais na vida, mas vivemos na perspectiva do céu, da eternidade. Vivemos centrados naquele que morreu e ressuscitou por nós, Jesus Cristo de Nazaré. Falharemos sempre, porque somos pecadores, mas o ideal será sempre o de viver essa vida oculta em Cristo, obedecendo-o, amando-o e nos prostrando diante dele em todo o tempo! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

O que nos faz viver!


A glória futura nos faz viver com a esperança no meio do sofrimento. A glória vindoura sobrepuja em muito a aflição do presente. A aflição é leve, temporária, comparada com a suprema e eterna glória que teremos quando chegar a nossa hora.
O texto de Romanos 8:23-25 afirma: E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. 
Quando estivemos chorando por alguma dor na alma, não nos desesperemos, glória futura de vermos o Senhor Jesus, nos ajuda a passar pela dor. Quando estivermos ansiosos diante dos problemas cruciais, acalmemos o coração, Cristo virá pela segunda vez e nunca mais teremos lutas. 
Em todos os processos delicados da vida, nos lembremos dessa fala de Paulo: Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. A nossa esperança se chama Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Alma vivente


As questões da nossa vida não dependem de como as pessoas de fora nos veem, mas como Deus nos vê. O ponto básico é que somos criação do Todo Poderoso. Refletimos aspectos que Deus nos empresta na criação.
Com essa visão, apesar de sermos pecadores, aprendemos que na presença de Deus temos uma história que se desenrola para a glória de Cristo. Deus nos deu por empréstimo atributos comunicáveis para que o reflitamos. Temos a imagem e semelhança impressa em nós. 
Quando Deus criou o ser humano, Ele deu aspectos morais como santidade, pureza, caráter e honestidade. Ele deu aspectos intelectuais como raciocínio, inteligência, pensamento e arte de elaborar. Quando o ser humano passou a ser alma vivente, ele passou a ter aspectos de um ser, este criado pelo Todo Poderoso. O texto sagrado afirma: E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.
Somos seres singulares, únicos criados para um propósito, para a glória de Deus. Pensamos, imaginamos, elaboramos e vivemos. Cada ser humano tem um papel diante do Criador. O ser humano vive para expressar os atributos divinos onde ele estiver. 
Essa ideia é maravilhosa, porque não vivemos pelo que os outros acham de nós. Vivemos para refletir Deus no trabalho, no casamento, na sociedade, no bairro e na igreja. Assim, não importa se somos baixinhos, gordinhos, negros ou brancos. Somos seres criados pelo dono do Universo para a glória dele sempre. (Alcindo Almeida) 

Filhos do ódio


Vimos um filme muito precioso: Filhos do Ódio. Ele trata de uma jornada de luta pelos direitos humanos – em especial, em defesa da população afrodescendente – no sul dos Estados Unidos, no ano de 1961. Porém, se naquela região e época o racismo era prática comum – e aceita pela maioria – e os poucos que ousavam se levantar contra tais violências eram tratados com uma repulsa e agressividade ainda maior, o que Alexander Brown quer mostrar através do seu relato é que não eram apenas esses – os negros, afinal – que sofriam na pele essa discriminação. Isso se dá pois escolhe narrar essa trajetória de discriminações e desrespeitos contra uma raça tendo como protagonista.
Bob Zellner ousou não ser igual aos seus pais e avós – um desses, o paterno, chegava a ser membro da Ku Klux Klan. Como se isso bastasse para ser considerado herói.
Bob Zellner é confrontado no seu ambiente universitário, porque começa a romper com o normal e fala com os negros. Aliás, falar assim é tão esquisito porque na lógica divina não há brancos e negros, há pessoas. Zellner acaba conhecendo uma moça afrodescendente que é bem diferente. Uma moça inteligente e que sabe o que quer na vida. Para a surpresa dele, ela era professora na Universidade. Zellner começa a perceber que essa habilidade não tem a ver com cor, tem a ver com ser humano.
Zellner parte para um jeito bem diferente na relação com os afrodescendentes. Ele choca a sociedade dos brancos da sua cidade ao ficar no lado dos afrodescendentes no restaurante da cidade. E também constrange a todos indo na Igreja Batista e senta junto com alguns amigos e participa do culto. O cruel é que quando saem, a polícia os prende. 
Zellner não desiste dessa tentativa de mudança na sociedade para que todos sejam tratados de igual modo. Ele luta, sofre, fala e tenta de todas as formas tratar os afrodescendentes como seres humanos normais. Eles têm sentimentos, afetos, sonhos, fraquezas e o mesmo modo de vida de qualquer pessoa. 
Nós como cristãos somos chamados para tratar as pessoas com graça e sem preconceito. Precisamos olhar a pessoa acima de qualquer estereótipo. Que Deus nos ajude a fazer isso, olhamos para as pessoas através de Cristo. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Somos o que somos pela graça!


Há um filme maravilhoso que vale muito a pena ver: Mãos talentosas. A história de Ben Carson.
A história do filme é baseada na autobiografia chamada Mãos talentosas, escrita pelo próprio Ben Carson. O médico neurocirurgião nasceu em condição de pobreza e enfrentava uma vida desmotivada na infância, já que na escola apenas tirava notas baixas e não demonstrava grandes perspectivas de futuro. 
Ninguém nunca esperava que ele se tornaria um neurocirurgião de fama internacional. Só que tem na história o amor de sua mãe, Sonya Carson. O amor dela fez com que não desistisse dos filhos. Essa mulher era analfabeta e passava por dificuldades financeiras após o divórcio com o pai de Ben. Sonya incentivou e demonstrou a importância da leitura para os filhos. 
Ben disse numa entrevista: Eu tive a sorte de ter uma mãe. Ela não nos deixava assistir televisão por muito tempo, ao invés disso, ela fazia com que nós lêssemos muito. Enquanto as outras crianças brincavam nós líamos. 
Claro que Sonya Carson tinha o temor de Cristo no seu coração, isso lhe deu forças e coragem para criar seus dois filhos. Ben era humilhado na sala de aula e quando chegava em casa, sua mãe o colocava para cima e dizia que ele capaz de fazer qualquer coisa. Lembro no filme que ela o impulsionava a usar a imaginação na sua mente. Ele observou isso e se desenvolveu e cresceu emocionalmente, espiritualmente e intelectualmente. 
Ben também cresceu na fé e aprendeu a depender de Deus na sua carreira. Depois de muita luta, ele se tornou médico. Ele venceu pela graça de Deus, as dificuldades da juventude, as financeiras que vivia em casa e venceu também o racismo na sociedade americana. 
Ben Carson conseguiu se formar nas Universidades Yale e de Michigan, tendo escrito diversos livros sobre sua carreira médica. Seu principal trabalho como médico foi a direção do Departamento de Neurocirurgia Pediátrica do Hospital Johns Hopkins de 1984 a 2013, tendo se destacado como um dos melhores cirurgiões dos EUA. Ele foi o primeiro médico a realizar uma cirurgia em um feto dentro do útero (cirurgia intrauterina), e desenvolveu um novo método para o tratamento de tumores do tronco cerebral. 
Quando lemos essa história pensamos que é algo bem isolado e só acontece em casos específicos. Negativo, acontece com você e comigo. Se contar a minha história de infância, não haveria possibilidade de estar onde estou hoje. Eu não seria pastor jamais. Aliás, alguém disse que eu jamais seria pastor, mas, pela graça sou pastor hoje. E afirmo como Paulo: Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi inútil; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo.
Louvado seja Deus que constrói a nossa história no meio de dor, rejeição, abandono e privação. Somos o que somos, pela graça de Deus. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

A criação geme


O texto sagrado afirma em 
Romanos 8.19-22: A criação aguarda ansiosamente a revelação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à inutilidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação seja libertada do cativeiro da degeneração, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda a criação geme e agoniza até agora, como se sofresse dores de parto.  
Martin Bucer no seu livro Instrução no amor cristão afirma que "a criação inteira deveria ter sido usada para o louvor e a glória do seu Criador e para a preservação e o benefício dos homens. Mas, a criação foi desonrada, profanada e depravada pelo nosso uso distorcido e diabólico e pela nossa busca dos próprios interesses. Assim, o máximo que podem, os ímpios usam a criação para a destruição de si mesmos e de outros, dessa forma insultando e desonrando a Deus. Ou seja, a criação estaria sujeita à futilidade e à escravidão da corrupção, assim como nós." 
Depois que os nossos primeiros experimentaram a queda, o relacionamento com a criação foi rompido e ela se encontra amaldiçoada por causa do pecado. A criação toda e a raça humana estão manchadas pelo pecado. Por isso, Paulo diz que há um cativeiro da degeneração. A criação geme e agoniza esperando a redenção, porque ela está afetada pelo pecado.
Ficamos perguntando: por que um homem estupra e mata uma criança indefesa? Por que um homem espanca uma mulher e sai dando risada? Por que vemos jovens se afundando nas drogas e morrendo de overdose? Por que tanta violência na cidade?
A explicação é que houve a queda, a criação foi desonrada, profanada e manchada pelo pecado que entrou nela. Por isso, precisamos como cristãos orar, orar e pedir a graça divina para que a redenção se complete com a chegada do Senhor Jesus. Quando Ele vier pela segunda vez, a criação não será mais desonrada, profanada e nem depravada. Ela será completamente renovada e restaurada. Nunca mais sofreremos, nunca mais pecaremos e cultivaremos a comunhão eterno com Cristo. 
A nossa canção é: Maranata, Maranata! Vem Senhor Jesus Cristo de Nazaré!




quinta-feira, 7 de setembro de 2023

A amargura é um perigo!


A amargura é um sentimento ruim, de sofrimento, tristeza e de muito ressentimento. Guardar a amargura nos tira a alegria da vida e causa ainda mais sofrimento e dor em nosso interior. A amargura pode surgir por causa de uma injustiça, como uma traição, ou um abandono. Mas, a amargura pode contaminar a nossa vida porque ela é como um câncer, ela se alimenta do hospedeiro. 
A amargura trabalha às escondidas e é raro enxergar o veneno correndo por sua veias. A amargura vai corroendo a gente dentro do nosso coração. Ela faz isso até nos transformar em seres azedos e rancorosos. Ela nos torna pessoas secas, vingativas e sem sensibilidade.
Precisamos tomar muito cuidado com esse negócio horrível que nos adoece e não permite respirar de maneira saudável nos relacionamentos. Observemos o conselho profundo das Escrituras Sagradas em Hebreus 12.15: Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
A amargura é um perigo que pode adoecer a nossa alma e nos fazer viver isolados, sem vida, sem afeto e sem alegria de viver. Se formos feridos em algum processo da vida e estamos amargurados, perdoemos quem nos feriu. 
Se ferimos alguém, peçamos perdão. Se fomos traídos por alguém, perdoemos e arranquemos a amargura do ser. Porque as pessoas que nos feriram, não sofrerão tanto como nós por causa desse negócio chamado amargura. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 5 de setembro de 2023

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Um cristianismo parecido com Cristo


O texto de Filipenses 4:8 afirma: Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.
Somos ensinados nas Escrituras Sagradas a levar todo pensamento cativo ao temor do nosso Senhor. 

A Bíblia afirma que temos a mente de Cristo. Neste texto, Paulo trabalha 6 qualidades que criam um ambiente de paz e nos faz viver um cristianismo parecido com Cristo. 

A primeira é a verdade, isso tem a ver com o que é eticamente autêntico. Tem a ver com o que é transparente. O cristão verdadeiro tem sempre uma palavra só. A mentira não tem o menor sentido na vida de um discípulo de Cristo. 

A segunda é a honestidade. Isso tem a ver com o que é honrado, algo de respeito. O cristão sempre é honesto em seu procedimento. Podemos fazer negócios com aqueles que carregam o nome de Cristo. A palavra dele é sempre honesta. Claro que temos os cristãos somente de palavras e que falham feio na honestidade.

A terceira é a justiça. Ser justo é dar às pessoas aquilo que elas merecem. cristão sempre é justo no seu viver. Ele respeita o próximo e age com justiça em todos os processos da vida. Ele é justo nas palavras, no trato e nos relacionamentos.

A quarta é a pureza. Ser puro é agir com santidade diante de Deus. A Bíblia afirma que somos santos no sentido de separados para Deus. andamos com a pureza na vida. Fugimos do pecado porque ele ofende ao Senhor. Ouvimos o conselho de Pedro: Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos.

A quinta é o amor. Amável é ser cativante, carinhoso e atencioso com todos ao nosso redor. Pessoas amáveis são cheias de ternura. Elas cativam e abraçam as pessoas ao seu redor. Gente amável recebe as pessoas com graça, afeto e gentileza.

A sexta é a boa fama. Isso é o mesmo que louvável. Uma pessoa que constrói a vida não em função de si mesma, mas para a glória de Deus. A Igreja de Jerusalém tinha a simpatia de todos por causa da boa fama em Cristo. 
O grande desafio nesses dias que vivemos é fazer tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama. Tudo para a glória de Cristo sempre! (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Leituras em agosto de 2023


1. TICE, Rico. Viva o cristianismo - Guia de Estudo. Qual é a melhor notícia que você já ouviu? São Paulo: Editora Cristã Evangélica, 2022. O livro faz você pensar em três grandes perguntas da vida. O curso também leva você a explorar a vida da pessoa que é o coração do Cristianismo: Jesus Cristo. Este Guia do Líder é leitura essencial para você ministrar as sete sessões do curso Viva o Cristianismo, seja para uma ou cem pessoas. Aprenda e capacite outros a explicar a mensagem do Evangelho ao estudar Marcos. Lidere um grupo de pessoas a cada sessão. Responda perguntas difíceis. Organize e promova o retiro de um dia. Enquanto os participantes veem os vídeos, vão conhecer cristãos, fazer perguntas, estudar juntos o Evangelho de marcos e descobrirão quem é Jesus, o que Ele feio fazer, como podemos segui-lo. Viva o Cristianismo ajuda pessoas a descobrir qual a melhor notícia de todos os tempos. Contém 144 páginas. 


2. NYMAN, James. Perseverança teimosa Como fazer um movimento disruptivo de plantação de igrejas (da Indonésia para o mundo). Curitiba – PR: Editora Evangélica Esperança, 2022. Este livro usa o veículo da história para ilustrar a aplicação dos princípios do CPM em um contexto, apresentando várias maneiras pelas quais as pessoas vêm a Cristo, ilustrando questões de discipulado que os novos cristãos enfrentam, demonstrando um padrão de como os grupos se formam e passam a funcionar como igrejas domésticas e descrevendo um modelo de como os líderes locais são desenvolvidos. Enquanto a história se desdobra em um contexto muçulmano e os sete capítulos gerais dão um foco especial ao islã, a maioria dos princípios deste livro se aplica a qualquer contexto. Esta história é sobre pessoas: líderes que lutam contra o desânimo, a mesquinhez e a guerra espiritual; muçulmanos que chegam à fé em Jesus através de sonhos, curas, um testemunho pessoal vibrante e versos do Alcorão; recém-convertidos que lutam para abandonar velhos padrões e viver como novas criações. Contém 369 páginas. 

3. TICE, Rico. Viva a esperança. São Paulo: Editora Cristã Evangélica, 2022O material tem como objetivo estudar a vida de Jesus a partir da perspectiva do evangelho de Lucas. Não existe esperança sem Cristo. Somente a fé cristã oferece a certeza de um futuro certo guardado pelo Senhor. Através da Bíblia, conhecemos a Soberania de um Deus único, que desde a Antiguidade age em favor dos seus. É sobre isso que desejamos falar a quem ainda não se considera seguidor de Jesus. O material é uma série formatada em três sessões. O intuito é estudar a pessoa de Jesus Cristo, sua Obra e mostrar como podemos encontrar esperança nele. Para isso, precisamos refletir sobre como a vinda de Jesus no passado, transforma o nosso presente e o nosso olhar para o futuro. Contém 96 páginas. 

4. VIEIRA, Thiago Rafael e Jean Marques Regina. Onu - Agenda 2030 E A Liberdade Religiosa? Liberdade Religiosa. São Geraldo - Porto Alegre, RS: Editora Concórdia, 2022A Organização das Nações Unidas lançou, por meio de sua assembleia geral (contando com 193 países), em setembro de 2015, uma nova política global: a busca de uma sociedade global inclusiva, com qualidade de vida e sustentável. Nascia a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, uma ambiciosa união de propósitos, contando com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), e 169 metas a serem implementadas dentro de 15 anos. Ocorre que, percorrendo os 17 ODS e as metas sugeridas, ao mesmo passo em que a ONU busca a concretização da paz por meio de instituições eficazes e da promoção da justiça, não houve o cuidado de inserir a religião – e a liberdade de crer e expressar a fé – como um dos próprios Objetivos. Mesmo sabendo que é conhecida como a primeira das grandes liberdades, a partir da qual todas as demais seguem, parece-nos que as nações deixaram de lado uma grande oportunidade de promover realmente um ambiente de liberdade e florescimento do potencial humano, que é movido por seus anseios e suas respostas às questões transcendentes. Portanto, fornecemos uma crítica à situação corrente como forma de iniciar um debate ainda pertinente, posto que estamos a 7 anos do cumprimento da meta proposta pela Agenda. Contém 120 páginas. 

5. ALBRECHT, Tiago J. e Marcel van Hattem. Política é coisa do Diabo? São Geraldo - Porto Alegre, RS: Editora Concórdia, 2022A relevância da política na bíblia e na vida do cristão. Este livro quer dialogar e debater o papel do cristão na política. Para muitos, ela é “coisa do diabo”. Para outros, é meio de sobrevivência. Para outros tantos, é impossível separar a vida em igreja da vida partidária. O que a Bíblia fala sobre política? O que ela sugere a respeito da participação do cristão na esfera pública? O que os pais na fé, como Martinho Lutero, têm a contribuir com o assunto? Contém 112 páginas. 

6. GOMES, Wadislau Martins. A personalidade centrada em Deus. Brasília: Editora Monergismo, 2017. Este livro trata da personalidade humana como tendo realidade somente com referência a Deus. A premissa é uma das perspectivas de que trata o Evangelho de João, o qual traz a luz da glória de Deus aos homens de modo especialmente revelador, em Cristo. Não é uma tentativa de exegese e exposição do texto do apóstolo, mas um aproveitamento exegético hermenêutico do tema e da argumentação para descrever a personalidade humana. Não é, também, uma tentativa de definição da personalidade humana, o que seria obra impossível por causa da fluidez e do dinamismo do homem interior e exterior. Trata-se de um diálogo da personalidade com o evangelho. Nesse diálogo, Deus revela a luz, a vida, a glória, e o louvor da sua graça refletida no homem da única maneira possível, isto é, por meio da união com Jesus Cristo, aquele que é Deus e homem ? e que, portanto, pode revelar quem Deus é e quem é o homem. Contém 280 páginas. 

7. MIRANDA, Mario de Franca. O Deus escondido. A pertinência do cristianismo no mundo. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2023. Este livro procura mostrar Deus presente e ativo na própria realidade em contínua evolução. Igualmente busca realçar a importância do cristianismo para a humanidade ao lhe indicar um Absoluto que relativiza as construções humanas ao longo da história, como também ao lhe oferecer o amor fraterno como fator essencial para o convívio social e para o próprio futuro da humanidade. Contém 104 páginas.

8. FAVARIN, Hélder. Amplie. Como comunicar a palavra de Deus a cristãos e não cristãos a partir da mesma mensagem. São Paulo: Editora Moinho 7, 2022. Ampliar o escopo da pregação é o desafio que faz Hélder Favarin neste livro. Com profunda base bíblica e exemplos de reconhecidos expositores da Palavra de Deus na história e na atualidade, o autor apresenta o potencial que a pregação tem em termos de auditório, conteúdo e defesa da fé, de forma que seja relevante aos mais distintos contextos. Trata-se de ser capaz de direcionar o sermão tanto a crentes como a não crentes, assim como de ter um claro foco na pessoa de Jesus Cristo. Significativo para a exposição de Hélder Favarin é a firme convicção de que o principal papel da pregação é justamente o de comunicar de forma compreensível a mensagem acerca da fé em Jesus. O incentivo é, portanto, que o sermão seja aperfeiçoado para fazer justiça ao Evangelho, e para ser capaz de explicar e defender o conteúdo da fé cristã de forma atrativa e criativa. Em tempos em que a validade do sermão está sendo questionada e os púlpitos frequentemente vazios em seu conteúdo bíblico, faz-se necessário o resgate da importância da pregação e a ênfase na qualidade da comunicação do Evangelho. Contém 182 páginas. 

9. WILMER, Heiner. Um padre à procura de sentido. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2023. De forma sincera e direta, o autor fala de suas dúvidas, seus medos e suas lutas internas. Um padre contando como o seu sacerdócio pode ser difícil e porque, mesmo assim, ele continua com o ofício. Um padre à procura de sentido surpreende e cativa porque não se contenta com imagens de um Deus domesticado e com o sentimentalismo religioso adocicado. Contém 178 páginas.