quarta-feira, 31 de maio de 2023

Leituras em maio de 2023

1. KELLER, Timothy. O Deus pródigo. Recuperando a essência da fé cristã. São Paulo: Vida Nova, 2018. Em O Deus pródigo, Tim Keller usa sua capacidade intelectual marcante para desvendar a mensagem essencial de Jesus por trás de sua mais conhecida parábola, a do Filho Pródigo, resgatando o sentido da mensagem inesperada de esperança e salvação contida nessa história. Nessa famosa passagem, que o autor denomina a “Parábola dos Dois Filhos Perdidos”, Jesus revela a abundante graça de Deus tanto para o irreligioso e licencioso quanto para o religioso e legalista. Neste livro, Keller se propõe expor os fundamentos da fé cristã. Seus argumentos certamente desafiarão e encorajarão recém-convertidos, cristãos já familiarizados com essa parábola e os que estão longe da fé. Contém 110 páginas. 

2. TRIPP, Paul. Vocação perigosa. Confrontando os desafios singulares do chamado pastoral. São Paulo: Cultura Cristã, 2018. Este é um livro de diagnóstico. Ele foi escrito para ajudá-lo a olhar para si mesmo na Palavra de Deus, que é o espelho da vida e do coração. Você verá coisas que estão erradas e precisam ser corrigidas. Tripp quer ajudá-lo a colocar-se, mais uma vez, sob o poder curador e transformador do evangelho de Jesus Cristo. “Nossas esposas, filhos e os membros que servimos terão um novo marido, pai e pastor até sexta-feira se seguirmos o exemplo de Tripp e fizermos uma leitura humilde e honesta deste livro – com nosso fariseu e escriba interior desligados. Veremos a necessidade de nos salvar de uma força muito sombria e destrutiva que trabalha contra os pastores: a justiça própria pastoral não diagnosticada. Com muita sabedoria e convicção, Vocação perigosa de Tripp prega o evangelho da graça para os homens que estão pregando o evangelho domingo após domingo para todos, menos para eles mesmos.” Contém 192 páginas. 

3. CHESTER, Tim. Experimentando mais de Deus. São Paulo: Editora Fiel, 2019. Você tem um relacionamento vivo com o Deus Trino? Como cristãos, falamos muito sobre conhecer a Deus - contudo, é mais fácil conhecer mais sobre Deus do que conhecer mais a Deus. Falamos muito sobre ter um relacionamento com Deus - mas o que significa relacionar-se com alguém que não podemos ver? Falamos muito sobre ter alegria - porém a vida cristã parece para muitos como um trabalho penoso. Se essas questões já o incomodaram, este livro é para você. Descubra o que significa ter um relacionamento repleto de genuína alegria com o Deus vivo - Pai, Filho e Espírito. Contém 224 páginas.  

4. PARSONS, Burk. João Calvino. Amor à devoção, doutrina e glória de Deus. São Paulo: Editora Fiel, 2010. O nome de João Calvino suscita imagens poderosas, a maioria delas, negativas. Muitos o veem como um teólogo distante dos problemas cotidianos, severo e ilógico, a força motriz de um sistema teológico perigoso. Neste livro, Burk Parsons e mais 18 autores e eruditos reformados revelam com autoridade a verdade a respeito de Calvino e suas doutrinas - ele era humilde, atencioso, piedoso, cheio das escrituras e, acima de tudo, possuía um grande desejo por exaltar a glória de Deus. João Calvino: Amor à Devoção, Doutrina e Glória de Deus oferece um retrato altamente compreensível de um homem cujo exemplo e ensino permanecem e vitalmente importantes no século XXI. Contém 272 páginas. 

5. DEVER, Mark. A teologia afetuosa de Richard Sibbes. Um perfil de homens piedosos. São Paulo: Editora Fiel, 2018. Numa época de agitação política e revolta religiosa, Richard Sibbes buscou aplicar de modo consistente as riquezas da teologia reformada na vida de suas ovelhas e ouvintes. Ele enfatizou em seu ensino a segurança da salvação, a solidez da teologia da aliança e o lugar do coração na vida cristã. Neste volume da série “Um perfil de homens piedosos”, o Dr. Mark Dever oferece aos seus leitores um olhar penetrante na vida e teologia deste personagem fascinante da história da igreja. Contém 168 páginas. 

terça-feira, 30 de maio de 2023

Dificuldades para perdoar


É preciso aceitar o fato de que somos de carne e osso. Às vezes, os outros nos veem como super homens que não falham, que não choram, que não sofrem, que não se decepcionam. Que não sabem perdoar quando são ofendidos. 
Há muitas pessoas que acham que os pastores e os líderes das comunidades são fortes demais e fazem uso de palavras duras, insensíveis e prejudiciais na comunicação com esses líderes. Essas palavras causam dores terríveis no coração dos mesmos. Este é um problema que tem gerado muito sentimento de culpa no coração de muita gente.
Desenvolver relacionamentos onde o amor é expresso e recebido com êxito e sempre compartilhado é algo complicado demais porque precisamos lidar com a dinâmica do perdão. O que fazer quando a pessoa se depara com outra que quer destruir a sua fama, que não gosta dela e fala sempre mal acerca da sua pessoa, que a difama sempre e que se torna sua inimiga em potencial, e isto de graça? 
A questão aqui é: Como fazer uso do perdão e da graça?
Esta pessoa tem a incumbência de ajudar estas pessoas e desenvolver o seu relacionamento de forma que venha a descobrir a vontade e o amor de Deus no centro da sua vida. Mas, ele olha para o lado e percebe que o outro o odeia de graça. 
O que fazer? Porque esta situação gera dor profunda na alma e faz o ser humano ficar deprimido porque ele percebe a crise do perdão.
A vida com este conflito é muito dolorosa e muito angustiante. Porque temos sentimentos e dores que provocam dificuldades para perdoar quando somos magoados e a dor aumenta cada vez mais quando tentamos e não conseguimos.
Esta dificuldade de perdoar precisa ser administrada e resolvida na nossa vida porque os resultados são terríveis para a alma, mente e coração do mesmo. Acreditamos que com a ajuda de um mentor espiritual verdadeiro, nós teremos maiores possibilidades de resolver este conflito.
Todos nós enfrentamos conflitos que por vezes, nos afastam da realidade bíblica, a qual ensina que devemos buscar relacionamento com as pessoas e devemos viver na aliança que significa participar do companheirismo com Deus e o seu povo. 
Nós não podemos viver sozinhos sem a relação com as pessoas, somos chamados para ter um ato comunitário, de nos relacionar com os outros em amor, graça e perdão. Só que os conflitos internos, as dificuldades para nos relacionar, as crises para perdoarmos na vida, são muito grandes e trazem dores e crises profundas para a alma. (Livro Depressão na vida: redescoberta da força na fraqueza)

segunda-feira, 29 de maio de 2023

A rotina da vida


O problema para muitos na vida é que ela é cotidiana. A rotina da vida é uma constante por todos os momentos dela. Levantamos depois de acordar, lavamos o rosto, tomamos banho. Vamos para o café, trabalho, cuidados da família. (escola, filhos, esposa, afazeres e etc) A vida é um ciclo diário de atividades. Cada detalhe dela possui uma celebração do que Deus nos deu. Ele nos deu a respiração, saúde, disposição, preparou um meio para estudarmos, trabalharmos, casarmos e termos um lar, um abrigo, um ponto de segurança no relacionamento.
Quem disse que a rotina da vida é ruim? Negativo, não é. Acordar, viver, chorar, rir, sofrer, alegrar-se, sentir, comer, beber e dormir são rotinas da vida de todos os seres humanos. Que gostoso poder celebrar esses momentos e acontecimentos da rotina da vida.
Quando enxergamos Deus em todos eles, a vida vira uma arte de celebração todos os dias. Respiramos em todos os momentos a graça divina, o amor e cuidado de Deus em cada detalhe da vida.
Vivamos o cotidiano celebrando a Deus em cada detalhe da vida! (Alcindo Almeida)

Pr. Alcindo almeida | Ef 3.14-21 | IPAlpha Online | Culto da Noite 28.05.23

quarta-feira, 24 de maio de 2023

A glória de Cristo no Evangelho


Quando contemplamos a glória de Cristo no evangelho, acontece um reordenar dos afetos de nosso coração, de modo que passamos a nos agradar dele profundamente. 
E as outras coisas que dominavam nossa vida perdem o poder de nos escravizar.
Essa é a santificação que acontece quando mergulhamos profundamente no evangelho, mas não basta dizer a si mesmo que você foi aceito e perdoado, por mais fundamental que isso seja. (Tim Keller)

Tudo feito por amor!


A Confissão de Westminster apresenta a doutrina da justificação com precisão. Ela ensina que a fé em Cristo conduz à justificação, que tem como base a obediência e a satisfação de Cristo imputadas a nós, não algo operado em nós ou por nós. Só precisamos lembrar que essa obediência evangélica que têm a ver com as boas obras derivadas da gratidão e da confiança, nunca faz parte de nossa condição de justificados diante de Deus.
A nossa justificação acontece tão somente pela fé e por meio de Cristo. Robert Traill afirmou: "A fé em Jesus Cristo, no ofício da justificação, não é nem condição nem qualificação, mas no próprio ato é uma renúncia de todas as pretensões semelhantes. O próprio ato de fé pelo qual recebemos Cristo é um ato de renúncia total de todas nossas próprias obras e justiça como uma condição ou base de salvação."
Horatius Bonar disse também: "A fé não é obra, nem mérito, nem esforço; mas é o cessar de tudo isso, Jesus que fez a obra da justificação de maneira completa e para sempre."
O texto sagrado em Romanos 5.1 e 2 afirma: Portanto, uma vez que pela fé fomos declarados justos, temos paz com Deus por causa daquilo que Jesus Cristo, nosso Senhor, fez por nós. Foi por meio da fé que Cristo nos concedeu esta graça que agora desfrutamos com segurança e alegria, pois temos a esperança de participar da glória de Deus.
A justificação é a dádiva de Deus para todos aqueles que creem em Jesus Cristo como o único Salvador. A justiça de Cristo é imputada a nós para que recebamos a fé para crermos e compreendermos a obra de redenção. 
Temos o perdão dos pecados pelo fato de Cristo nos substituir em nosso lugar na cruz do Calvário. Ele assume o nosso lugar tornando-se pecado por causa de nós, como Paulo fala em II Coríntios 5. Por causa da entrega dele, somos tornados justos, ou tratados como justos e Jesus como culpado. 
Tudo isso é feito por amor e pela vontade da Trindade. Ela se entrega através do Filho para que tenhamos redenção no ser. Cristo toma o nosso lugar, isso é algo maravilhoso. Ele assume a cruz em nosso lugar. Jesus vai para a sua morte cruel e ressuscita para termos vida, para sermos justificados pela fé dele. 
Louvado seja o Eterno Deus por essa justificação divina em pecadores como nós! (Alcindo Almeida)



terça-feira, 23 de maio de 2023

O Deus pródigo



Há duas maneiras de ser seu próprio Salvador e Senhor. Uma delas é ao quebrar todas as leis morais e estabelecer seu próprio rumo e a outra é ao seguir todas as leis morais e ao ser muito, muito bom. (O Deus pródigo. Recuperando a essência da fé cristã. Timothy Keller)



segunda-feira, 22 de maio de 2023

Distantes do coração do Pai


Os corações de ambos os irmãos eram iguais. Ambos os filhos se ressentiam pela autoridade do pai e buscavam maneiras de escapar dela. Ambos desejavam alcançar uma posição em que pudessem dizer ao pai o que fazer. 
Em outras palavras, ambos se rebelavam — ainda que um tenha feito isso ao ser muito mau, e o outro ao ser extremamente bom. Ambos estão distantes do coração do pai; ambos são filhos perdidos. 
Você consegue perceber, então, o que Jesus está ensinando? Nenhum dos filhos amava o pai de verdade. Ambos estavam usando o pai para seus próprios fins egoístas, em vez de amá-lo, em vez de desfrutar da companhia dele e em vez de servi-lo para seu próprio bem. 
Isso equivale a dizer que você pode se rebelar contra Deus e permanecer alienado em relação a ele tanto ao quebrar suas regras quanto ao obedecer a todas elas de forma diligente. (O Deus pródigo. Recuperando a essência da fé cristã. Timothy Keller)

Dois filhos perdidos


No primeiro ato, na pessoa do filho mais novo, Jesus nos dá um retrato do pecado que qualquer pessoa seria capaz de identificar. O jovem rapaz humilha sua família e vive uma vida consumista e dissoluta. 
Ele fica totalmente descontrolado. Acaba alienado do pai, que representa Deus na história. Qualquer ouvinte da parábola concordaria que uma pessoa com tais modos de vida acabaria afastado de Deus. 
No segundo ato, no entanto, o foco recai sobre o filho mais velho. Ele é meticulosamente obediente ao pai e, portanto, por analogia, aos mandamentos de Deus. Ele se mostra completamente sob controle e é bastante disciplinado. 
Assim, temos os dois filhos, um deles sendo o “mau”, pelos padrões convencionais, e o outro sendo o “bom”, ainda que ambos estejam alienados em relação ao pai. O pai tem de sair e convidar a ambos para que participem do banquete de seu amor. Portanto, não há apenas um filho perdido na parábola — mas dois. (Livro Deus pródigo. Tim Keller)

Dois caminhos para encontrar a felicidade


Jesus usa o filho mais novo e mais velho para retratar os dois caminhos básicos pelos quais as pessoas tentam encontrar a felicidade e a realização: o caminho da conformidade moral e o caminho do autoconhecimento. 
Cada um deles funciona como uma lente que colore o modo como enxergamos a vida, ou como um paradigma que molda a compreensão que temos das coisas. Ambos são maneiras que usamos para encontrar nosso valor e nosso significado, para lidar com os males do mundo e para separar o certo do errado. 
O filho mais velho da parábola ilustra o caminho da conformidade moral. Os fariseus dos tempos de Jesus acreditavam que, como eram um povo escolhido por Deus, apenas conseguiriam manter sua posição de abençoados e receber a salvação final por meio da estrita obediência à Bíblia. 
Há inúmeras variedades desse paradigma, mas todas essas variedades acreditam na priorização da vontade de Deus e das normas da comunidade à frente da realização pessoal. 
Segundo esse ponto de vista, só conseguimos ser bem-sucedidos na felicidade, e o mundo conseguirá ser feito correto por meio da retidão moral. É claro que existirão falhas, mas quando elas acontecerem, seremos julgados pela abjeção e pela intensidade do arrependimento. 
Conforme esse raciocínio, mesmo ao falhar devemos tentar manter a dignidade. Já o filho mais novo da parábola ilustra o caminho do autoconhecimento. Nas antigas culturas patriarcais, alguns optavam por tal caminho, porém, hoje em dia, um número muito maior o segue. 
Esse paradigma sustenta que as pessoas devem ser livres para perseguir seus próprios conhecimentos e para buscar a autorrealização, independentemente dos costumes e das convenções. 
Segundo esse ponto de vista, o mundo seria um lugar muito melhor se a tradição, o preconceito, a autoridade hierárquica e outras barreiras à liberdade pessoal fossem diminuídas ou removidas. (Livro Deus pródigo. Tim Keller)

Precisamos ouvir a voz do Pai


O texto de Samuel 3.35 afirma: E eu suscitarei para mim um sacerdote fiel, que fará segundo o que está no meu coração e na minha mente. Edificar-lhe-ei uma casa duradoura, e ele andará sempre diante de meu ungido. 
Muito provavelmente a menção aqui é a de Samuel como sacerdote segundo o que o Pai tinha no coração. Mas, o essencial aqui é a fidelidade e também a obediência ao Senhor. A palavra para Eli da parte de Deus é que ele busca para si homens e mulheres que sejam fiéis e obedientes a ele. Deus busca pessoas que tenham um princípio na vida: a fidelidade e obediência. Deus conta com pessoas no seu Reino que tenham fidelidade e obediência.
Pessoas como Paulo que dizia em obediência ao Senhor: Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro. E dizia mais para a igreja de Filipos: Somente portai-vos, dum modo digno do evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que permaneceis firmes num só espírito, combatendo juntamente com uma só alma pela fé do Evangelho.
Deus quer que levemos a sério o Evangelho de Cristo com fidelidade e obediência muito mais do que sacrifícios. Porque ele se alegra muito mais com obediência do que com holocaustos. Deus se alegra muito mais com nossa fidelidade a ele do que com o serviço que prestamos para ele.
Escutemos o nosso coração e vejamos se ele é fiel ao Senhor, se ele de fato, é obediente à voz do nosso Senhor para fazer a sua vontade sempre. Precisamos ouvir a voz do Pai no interior do nosso coração que nos chama para sermos fiéis e obedientes à sua Palavra. A Palavra diz em Miquéias. 6.8: Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus. (Livro: Coração verdadeiro)

VINHO E PÃO | IPALPHA Música

sexta-feira, 19 de maio de 2023

O Deus pródigo


O pai suporta com enorme paciência a tremenda perda de honra, bem como a dor de ter seu amor rejeitado. 
Geralmente, quando nosso amor é rejeitado, ficamos bravos, fazemos retaliações e tudo quanto possível para diminuir a afeição sentida pela pessoa que nos rejeita, para aliviar a dor sentida. Mas o pai sustenta a afeição pelo filho e suporta toda a agonia. (O Deus pródigo. Recuperando a essência da fé cristã. Timothy Keller)

Timothy Keller descansou


Timothy Keller foi alguém profundo na jornada com Cristo. Deixa um legado para nós de compromisso, fé e vida com Deus. Hoje ele foi para o lar eterno e descansa em Cristo!
Li todos os livros dele, fui edificado, aprendi muita coisa boa sobre a visão de igreja centrada em Cristo.
Agora ele está nos braços do Eterno Deus!

Quem controla tudo?


Quando estamos submetidos à vontade do Eterno e não à nossa própria vontade, descobrimos que grande parte do que fazemos não precisa ser feito por nós. Deus que faz seu querer em nós do jeito dele, conforme o propósito dele, não é a nossa vontade e nem nossa força que prevalecem. 
Não é por acaso que Paulo afirmou em Efésios 3: Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera. A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém. 
Vejam que a nossa dependência gera concordância com a vontade de Deus e assim, o seu poder atua em nós e isso para a glória dele! Sempre queremos dar os passos para a nossa vida, falamos que será assim ou de outro modo. 
Queremos dirigir e controlar absolutamente tudo na nossa vida. Mas, nem sabemos se estaremos vivos, nem sabemos o dia de amanhã. Podemos estar sem forças, podemos ter alguma dificuldade e somos impedidos de realizar os propósitos do coração. 
Deus que é poderoso para fazer os processos da nossa vida acontecerem. Ele providencia tudo, Ele prepara tudo como o texto de Provérbios 16.1 afirma: O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor. 
Não precisamos nos desesperar correndo, correndo e buscando os processos da jornada, Deus está no centro da nossa vida. Ele tem a resposta certa para tudo. Presente e futuro estão nas mãos do Eterno Deus, apenas descansemos nele em todo o tempo! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Design Inteligente


O pai do movimento de Design Inteligente, Phillip Johnson, acha que os novos ateus estão certos. Eles colocaram uma discussão séria sobre Deus de volta à agenda pública. Apesar de suas conclusões, pessoas como Richard Dawkins, Sam Harris e Daniel Dennett têm as perguntas certas. Eles estão outra vez tornando a crença em qualquer religião um problema, especialmente no contexto universitário, onde, por décadas, perguntas sobre fé e razão foram retiradas da mesa para uma discussão séria. 
Podemos ver que os debates são abertos sobre o pensamento acerca de Deus, da evolução e da criação. E a tônica nossa é fazer com os que vivem no meio da incredulidade, sejam tocados pela graça do Evangelho de Jesus Cristo. 
O apóstolo Paulo esteve numa situação dessa, a qual ele encarou da maneira mais profunda possível em Atos 17:22-28: Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: Ao Deus Desconhecido. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.
O desafio para Paulo era mostrar para todos que há em Criador de tudo, um Deus verdadeiro que domina sobre tudo e sobre todos. Paulo jamais foi anti-religioso, jamais foi agressivo, apenas pegou a realidade religiosa daqueles atenienses e aplicou para a verdadeira percepção sobre quem é Deus. 
Paulo apresenta o Deus verdadeiro que fez o mundo e tudo o que nele existe. E diz que Ele é o Senhor do céu e da terra. Ele é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra. E conclui sua abordagem sobre a natureza do ser divino dizendo: Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração. Paulo aponta o significado de todos os seres humanos que é o Deus criador. Pode ter ateu, exotérico, religioso, pode ter as teorias de Richard Dawkins e Darwin, não importa. Se Darwin matou Deus ao mostrar que a vida complexa surgiu basicamente do nada. 
Se Dawkins matou o homem, porque tirou os indivíduos, nós, do centro do palco da evolução, elevando o DNA, a matéria. Deus continua sendo Deus, Ele é o Deus verdadeiro que fez o mundo e tudo o que nele existe. E nós somos fruto dele, somos criação dele. Surgimos dele e somos sua imagem e semelhança. Para nós, essa verdade basta e nela vivemos. Cremos em Deus Pai, cremos em Deus Filho e cremos no Deus Espírito. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 16 de maio de 2023

O anseio por justiça!


O escritor e professor N.T. Wright lecionou Novo Testamento nas universidades de Cambridge, McGill e Oxford. N.T. Wright no seu livro Simplesmente cristão afirma: "O cristianismo diz respeito à vida real porque os cristãos creem que a voz que sussurra em seus ouvidos é de Jesus de Nazaré, que se tornou humano, viveu e morreu como um de nós. O cristianismo fala de justiça porque os cristãos não somente partilham do mesmo anseio dos judeus por justiça, como o próprio Jesus incorporou essa paixão em tudo que fez e em tudo que aconteceu a ele, colocando em ação o plano do Criador de resgatar e endireitar o Universo. Isso também diz respeito a nós, porque estamos envolvidos nisso. O anseio por justiça ou no mínimo um sentimento de que as coisas deveriam ser colocadas em ordem faz parte do fato de sermos seres humanos e vivermos neste mundo."
N.T. Wright tem toda razão quando nos envolve nesse processo de mudança desse mundo. A Bíblia afirma em 2 Coríntios 5:20De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. 
Somos embaixadores em nome de Cristo, aqueles que levam o nome de Cristo no peito, na vida e no coração. Portanto, as palavras que proferimos têm a ver com Cristo, os atos que praticamos têm a ver com Cristo. A vida que vivemos tem a ver com Cristo. Tudo o que realizamos, seja na área profissional ou espiritual, deve refletir Cristo. E tudo deve cooperar para que tenhamos um mundo melhor e mais cheio da graça e do amor de Deus. 
O nosso papel como embaixadores em nome de Cristo, vai além do normal, porque somos os representantes do Reino de Deus em palavras, ações e procedimentos. Nós cuidamos das meninas para que não sofram violência. Nós cuidamos das crianças para sejam sadias e cresçam com saúde mental e espiritual. Nós cuidamos dos nossos idosos para não sejam abandonados. Nós cuidamos das mulheres que sofrem violência e abuso para que sejam protegidas e amadas de verdade.
Percebem como o nosso papel é sério e profundo? Por isso, não podemos brincar com o cristianismo. Somos discípulos da verdade de Cristo. Refletimos Cristo em tudo o que fazemos. Zelamos pelos valores do Reino através da nossa conduta sendo pessoas sérias, honestas, verdadeiras e leais. 
Que o Eterno Deus nos dê a graça de vivermos como embaixadores em nome de Cristo sempre! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Diferença profunda na sociedade


O evangelicalismo moderno respira um modo de cristianismo raso, pobre e sem vida. Vemos uma proposta de fé salvadora para lá de superficial. As pessoas dizem que estão dispostas a seguirem a Cristo, mas nada na vida muda. As pessoas continuam mentindo, produzindo vícios terríveis na vida. Continuam tendo aventuras fora do casamento. Continuam com as falcatruas de sempre. As pessoas continuam levando vantagem e passando os outros para trás. 
As pessoas dizem que estão dispostas a seguirem a Cristo, mas não escutam nenhum  pregação, gostam só de um momento de louvor agradável. Ouvem, ouvem, mas há zero de mudança. Que Evangelho é esse do Século 21? Os cristãos que são eleitos para os cargos públicos recebem os dólares misteriosos das negociatas e nada muda. Os pastores são malandros que abusam das pessoas extorquindo o dinheiro delas e dizem que é para a casa do Senhor.  
Parece que nosso testemunho pessoal torna-se mais e mais impreciso diante da sociedade que necessita da verdade, da justiça e da retidão. Que profissão de fé é a nossa que não tem cruz, não tem uma evidência de rendição a Cristo? Que Evangelho é esse que não provoca mudanças profundas no nosso caráter, na vida e no coração?
A Bíblia afirma que somos novas criaturas, as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo em Cristo. Se estamos em Cristo combatemos a mentira, a falsidade, a desonestidade e a falta de compromisso com a Palavra de Deus. 
Dizem que somos 35 milhões de evangélicos no Brasil. Uma coisa é fato, ou o número da estatística é mentira, ou somos os grandes mentirosos, com uma vida torta e distante da realidade do Evangelho. Porque esse tanto de gente, deveria fazer a diferença profunda na sociedade com a verdade de Cristo no peito. 
Que o Eterno Deus nos ajude a ter o Evangelho no peito com justiça, verdade, pureza e retidão, que a cruz de Cristo seja o nosso modo de viver nessa sociedade carente de gente que respire o caráter e a vida de Cristo. (Alcindo Almeida)

Ansiedade ou descanso?


Há muitos cristãos estressados, alguns estão exaustos, deprimidos, ansiosos e por incrível que pareça, alguns estão com zero de alegria na vida. 
Há muitos cristãos que não descansam adequadamente. Vivem o tempo todo envolvidos com inúmeras atividades e a vida dos estressados é algo frequente. 
Temos pessoas cansadas da vida, cansadas do trabalho, da família com suas demandas enormes e temos pessoas tediosas com tudo o que acontece no cotidiano. Há muitos que desanimaram, perderam a esperança quanto ao presente e futuro. Alguns perderam o belo e a graça da leveza do viver dependendo de Deus na vida.
Alguns já procuraram ajuda psicológica e pastoral, mas percebem que o stress, a depressão e o esgotamento espiritual são frequentes na vida. Alguns perderam até o verdadeiro sentido de viver. Alguns já estão em colapso físico, emocional e espiritual. E arrumam mais ritmo veloz no meio da cultura moderna, porque é um meio para tentar passar por cima desses processos desastrosos do coração. Alguns já se tornaram escravos da agenda para taparem o buraco do cansaço mental. 
As perguntas devem surgir diante de uma quadro como esse: como dar uma parada? Tomamos remédios? Marcamos férias? Praticamos esportes? Damos uma parada no ritmo? O que fazer diante de um quadro como esse? 
Todas as demandas são importantes, precisamos dar uma parada! Algumas vezes devemos tomar remédios. Precisamos de férias sim. Verdade, precisamos praticar esportes e desacelerar na vida sim. Mas sobretudo, precisamos saber que o Eterno Deus está conosco, sustentando e dando forças para suportarmos o que deve ser suportado. Precisamos crescer na fé e na dependência do caráter de Deus. 
Precisamos aprender a descansar nele. Precisamos aprender a ser pacientes no meio dos obstáculos e lutas na nossa jornada dura. O texto sagrado afirma em I Pedro 5:7: Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 
Além de usar as ferramentas que Deus nos deu: terapia, psicologia e atendimento pastoral, precisamos acima de tudo, colocar diante de Deus todas as crises, a ansiedade, o colapso físico, a saúde emocional e espiritual. Precisamos abrir a caixa preta do coração e dizer o que sentimos para o dono absoluto da nossa vida. Ele sabe de tudo o que se passa lá dentro. Nada fica alheio ao olhar dele. O Eterno Deus cuida de todo o nosso ser.
Lancemos mesmo sobre Ele tudo que vai no coração, porque Ele cuida de nós sempre. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Depressão: uma realidade humana


A palavra depressão expressa a essência que nela predomina; como que pelo que se comprime, espreme, subtrai, racha, suga, um fisgo do eu; que reduz toda a vida interna a um ponto que representa o desaparecimento de si; um adoecer da alma. Ela é um estado, durando o tempo necessário para que o vazio inanimado (ser sem alma, da qual a vida se encontra sem sentido) se reorganize e se constitua, agora, com mais clareza de significados.
Esse processo doloroso pode levar a busca por uma nova vida por um outro caminho diferente. Pode possibilitar o rompimento de um modo de ser no mundo inconsistente e frágil. O novo que pode ser encontrado nesse caminho, vai definir o “ser”, pois a depressão, em seu processo de dor, pode significar, de acordo com a psicanálise Freudiana, um nascimento, uma tendência da psique para alcançar mudanças. Que podem vir ou não.
J. Harold Ellens, um pastor capelão das forças norte-americanas e psicólogo clínico, entendia a depressão como um terror na vida humana. É aquele temor de sermos arrancados do útero de nossa mãe, é a experiência de sermos órfãos. É sensação de estarmos perdidos desde cedo. É a morte de um eu ainda inconscientemente apegado a tudo que representou a vida psíquica infantil. Isto tudo gera raiva e reforça a nossa sensação de alienação produzindo um profundo estado de vulnerabilidade.
H. Norman Wright entende a depressão como um processo que se diferencia da tristeza. Com tristeza temos a possibilidade de dormir e até realizar as nossas atividades normais, na depressão, somos imobilizados nas atividades, pois ela compromete o nosso ânimo e força. Ele diz que a depressão fecha a janela da esperança na vida e deixa uma sombra escura.
Andrew Paige, padre da igreja católica, psicoterapeuta experiente, que sofreu de depressão durante um ano, entende que a depressão é, sobretudo, uma resposta à perda da esperança. Quando acontece esta realidade a depressão surge de maneira forte. 
Devemos compreender que a depressão é uma doença e como tal, possui um conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam o nosso corpo e alma, alterando a nossa vivência humana. A depressão compromete a vida afetiva, alterando inclusive a formação de pensamentos saudáveis. 
“E como entendemos que o ser humano é uma integralidade de corpo e alma, tudo é afetado no sujeito por causa da depressão. Ela é desencadeada nas pessoas por meio de diversos problemas e obstáculos decorrentes da vida cotidiana." No entanto, a possibilidade que cada pessoa tem ou não de entrar em depressão é interna, e está relacionada a história de vida de cada um.
Entendemos que a depressão ocorreu na vida de homens de Deus como: Moisés, Elias, Davi, Ana e Jó. Ela acomete pessoas como nós nas mais variadas circunstâncias da vida.
Quando olhamos para a realidade eclesiástica perceberemos que pastores, líderes e pessoas envolvidas em atividades na igreja passam por períodos de depressão e desânimo na caminhada da vida. Isto nos faz acreditar ainda mais que a depressão de fato é algo real e faz parte da história humana. (Livro: Depressão: redescoberta da força na fraqueza!)

quarta-feira, 10 de maio de 2023

A vida sem azedume!


Com toda certeza José foi o jovem que não azedou sua alma. Esse é um personagem do Velho Testamento que mexe com meu coração. José passou por buracos e enfrentou vários perigos na vida, por causa da maldade das pessoas ao seu redor e também por causa de um propósito divino quanto ao sofrimento. 
Ele foi jogado num buraco e deixado ao léu. Ele é jogado pelos seus próprios irmãos numa cisterna sem água. Quando José estava gritando naquele lugar horrível, ele nem imaginava que sua história pioraria antes de melhorar.
Depois de ser abandonado naquele buraco horrível, José foi vendido pelos irmãos por 20 moedas de prata. E lá vai José para o segundo buraco da sua vida. Ele virou escravo e cuidava da casa do seu senhor, chamado Potifar. 
Lá na casa desse assistente de Faraó, José sofre o assédio sexual da esposa do seu senhor. Ele foge dela todos os dias, porque tem um compromisso sério com Deus. Mas, ela arma uma cilada e José escapa, mas ela fica com uma parte da sua vestimenta e o acusa de tentativa de estupro.
José é o primeiro homem que passa por essa situação. Ela faz de tudo para que José seja tratado como culpado. E vai José para o terceiro buraco da sua vida, ele vai para a prisão de maneira injusta. 
José sofreu tudo o que nenhum ser humano gostaria de sofrer. Mas, quando olhamos para ele, percebemos que nunca desistiu e a amargura nunca tomou conta do seu coração. A raiva e a vingança nunca tomaram conta do seu coração, gerando ódio.
A alma de José nunca azedou e ele não perdeu sua determinação e na hora que teve a chance de devolver os ataques feitos a ele, não o fez. Ele devolveu os ataques com perdão, graça e amor. Ele sobreviveu porque confiava não em si mesmo, mas na graça e providencia divina.
José é um paradigma para o nosso coração em confiar na ação do Eterno Deus. 
Agradeçamos a Deus por ter uma pessoa tão impactante para nosso aprendizado no coração. Realmente José é um tipo de Cristo, que soube viver pela graça no meio das dores e perdas cruéis da vida. (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Espiritualidade profunda


Por volta do século III d. C., houve um intenso movimento de pessoas que deixara suas famílias, casas e bens para viver nos desertos do Egito em intensa ascese. Esses homens e mulheres partiam, movidos pela palavra da Sagrada Escritura, em busca de uma vida virtuosa e digna aos moldes do Cristo, e se propunham a viver com perfeição o Evangelho de Jesus Cristo.
São os chamados Pais do Deserto, iniciadores do movimento monacal que perdura até os dias de hoje nos mosteiros. Essas pessoas foram iniciadores e mestres desta bem-aventurada vida dos monges, inteiramente apaixonados pelo amor divino. Eles se esforçaram, acima de tudo, por nada fazerem por vangloria. Cultivavam a vida de humildade e valorizavam a contemplação da majestade de Deus. O estilo de vida era simples e sem ostentação.
Quem dera se nós tivéssemos um pouco da prática e devoção desses homens. Eles passavam horas e horas na contemplação do Eterno Deus. Como Atanásio, que era bispo em Alexandria. Era simples no caminho com Deus e no seu livro: Vida de Santo Antão, ensinava as pessoas sobre a direção da vida eremítica, narrando acontecimentos e ensinamentos espirituais.
Lembro-me do Salmo 132:4 e 5 quando Davi afirma: Não darei sono aos meus olhos, nem repouso às minhas pálpebras, até que eu encontre lugar para o Senhor, morada para o Poderoso de Jacó. A percepção é de uma espiritualidade profunda, alguém que se preocupa no tempo a sós com Deus. No tempo de buscar a face de Deus para o coração. 
Davi deseja isso e sabe que necessita dessa contemplação de Deus no coração. Ele não descansa enquanto não houver um espaço para Deus. Um tempo de reflexão em Deus. 
Quantos movimentos temos no dia? Tantas agendas de reuniões, compromissos, visitas, encontros, conversas e quando damos conta. Falamos com todos, navegamos, mandamos os recados, ganhamos dinheiro, compramos as coisas. Mas, diante de Deus, que é o melhor da nossa vida, nem se quer falamos com Ele por dez minutos. 
Que erro grave na nossa espiritualidade! Que Deus tenha compaixão de nós! (Alcindo Almeida)

Espiritualidade no cotidiano


A espiritualidade é vivida no cotidiano, quando levantamos, tomamos um café e saímos para trabalhar. A arte de viver saudavelmente é quando nos lembramos que a nossa vida só tem sentido em Deus. 
O cotidiano é um processo que nos ajuda e ver Deus em tudo. Acordamos porque Deus nos sustentou, temos o café na mesa com a família, porque Deus proporcionou. Respiramos o ar de maneira sadia, porque Deus preparou. Temos o fôlego da vida, porque Deus nos dá mais um dia de vida.
A espiritualidade não é algo abstrato, ela é real e faz parte do comum da vida. Andamos e oramos, lemos e meditamos. Vemos Deus em todos os acontecimentos da vida. Experimentamos Deus na vida cotidiana, no simples andar e respirar é uma arte divina. Quando contemplamos o sol ao nascer vemos Deus, quando vemos a noite surgir, contemplamos Deus. 
Quando vemos uma criança nascendo contemplamos Deus. Quando vemos as árvores no jardim contemplamos Deus. Tudo na espiritualidade nos aponta Deus. Nada escapa da espiritualidade que contempla Deus. 
Acredito que é impossível tirar Deus do centro da nossa existência, tudo passa pela ação divina em nosso ser e ao redor. Por isso, precisamos refletir nas palavras de Moisés no Salmo 90:1,2Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. Deus é o nosso refúgio em todo o tempo, porque Ele é Deus. A eternidade tem a ver com o Deus soberano. Esse Deus que dá o tom da nossa vida e respiração. Esse Deus que faz o sol nascer, a lua surgir e os pássaros viverem. Espiritualidade no cotidiano tem a ver com contemplação do Deus Eterno. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 2 de maio de 2023

Você tem humildade ou soberba?


A h
umildade é a qualidade de quem age com simplicidade, uma característica das pessoas que sabem assumir suas responsabilidades, sem arrogância, prepotência e soberba. A humildade é um sentimento de extrema importância, porque faz a pessoa reconhecer as próprias limitações, com modéstia e ausência de orgulho.
A soberba é um orgulho, uma arrogância e um sentimento de superioridade. O soberbo tem uma visão distorcida de si mesmo, achando que é melhor que os outros. Soberba é se achar superior a outras pessoas. O soberbo despreza as pessoas que acha inferiores, e não as trata com respeito e dignidade.
Bernardo de Claraval afirmou que a humildade é a subida que pressupõe uma abertura dos olhos da alma, enquanto que a soberba é descida na qual estão implicados variados tipos e graus de cegueira da mente. Este é, portanto, o dinamismo psíquico em meio ao qual o homem ou é vencido pelas próprias debilidades e más inclinações, ou se põe de pé para combatê-las ao longo de toda a sua vida neste mundo, sem perder de vista que, sem o auxílio da sabedoria divina espraiada na Sagrada Escritura.
As Sagradas Escrituras dizem que a soberba leva o ser humano para a ruína. O texto afirma em Provérbios 16:18A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda. Toda vez que nos envolvermos com a soberba, estamos fritos, teremos problemas e naufragaremos nos relacionamentos com as pessoas. Porque gente soberba só afasta pessoas e se torna um entojo para todos.
Salomão afirma em Provérbios 29:23: O orgulho do homem o humilha, mas o de espírito humilde obtém honra. O orgulho, a soberba detonam o ser humano, mas a humildade aproxima, soma, produz vida e gera relacionamentos saudáveis e profundos. A humildade tem a ver com a simplicidade e singeleza no tratamento com as pessoas. Como precisamos aprender o caminho da humildade, ele imita o jeito de Jesus. Ele é humilde de coração, simples, amoroso, atencioso e acolhedor de pecadores. (Alcindo Almeida)




segunda-feira, 1 de maio de 2023

Eu sou - Evangelho de João




Pela graça do Eterno Deus, terminei de escrever o livro chamado: Eu sou - Evangelho de João. Foi mais de um ano de trabalho e caminhada nos 21 capítulos de João. 
Tive o privilégio de escrever no Word 200 páginas, sem dúvida, o maior livro que já escrevi. Trabalhando no livro de João, escrevi 58 capítulos desenvolvendo várias ideias nos textos bíblicos. Foram manhãs e noites pensando, elaborando, perguntando aos textos o significado das palavras, interpretação, contexto e mensagem. Trabalho precioso no texto sagrado do Evangelho de João.
Agradeço demais ao Senhor por poder passar esse tempo em João. Agora, é esperar a edição pela Editora Palavra, do amigo Richard, no mês de setembro. Claro, se Deus permitir!

Leituras em abril de 2023



1. CLARAVAL, S. Bernardo. Os graus da humildade e da soberba. Porto Alegre, RS: Concreta, 2016. Nesta sua obra de juventude, São Bernardo de Claraval (1090-1153) já dava mostras inequívocas da altitude a que poderia chegar como místico, como teólogo e como apologeta. Trata-se de um comentário espiritual ao capítulo VII da Regra de São Bento, escrito a pedido de Godofredo de la Roche-Vanneau, seu primo, então abade do mosteiro cisterciense de Fontenay. Ao falar da virtude da humildade, Bernardo se vê compelido a pô-la em paralelo com o seu vício contrário, a soberba, mostrando de maneira grandemente pedagógica o dinamismo da psique humana a partir do simbolismo da escada de Jacó. Dele se vale o notável santo para apresentar a humildade como o primeiro degrau de uma subida heróica, e a soberba, por sua vez, como o primeiro passo duma descida culpável. Não se pense que este breve tratado é uma schola humilitatis útil apenas para monges ou pessoas consagradas, pois ele diz respeito à dificultosa caminhada do homem sobre o pó deste mundo, durante a qual se vê desafiado a vencer as suas próprias debilidades e alcançar um equilíbrio sempre tênue, sempre tenso, sempre frágil; um equilíbrio feito de inúmeras incertezas, porém vincado na certeza de que, em Deus, ele pode superar-se a si mesmo, transcender-se misteriosamente, sem deixar de viver as contradições inerentes à sua condição de ente situado entre os planos sensível e inteligível. Ao trazer à luz esta obra-prima da oratória e da espiritualidade, a Editora Concreta contribui sobremaneira para a recolonização do Brasil, que hoje luta para sair do atoleiro espiritual, moral, estético e político no qual se afundou. Contém 104 páginas.

2. HÖRSTER, Gerhard. Introdução e Síntese do Novo Testamento. Curitiba-PR: Editora Esperança, 2020. A síntese apresenta o conteúdo dos livros bíblicos, nesse caso os livros do Novo Testamento. Ela desenvolve esboços pelos quais o leitor da Bíblia pode aprender com mais eficiência a sequência de ideias de um dado livro do Novo Testamento. O objetivo nessa parte do livro não é dar o significado dessa sequência de ideias, mas somente apresentá-la. Na medida em que a divisão em capítulos contribui para se alcançar esse objetivo, ela ajuda o estudante da Bíblia a aprender os conteúdos de cada livro do Novo Testamento com base nos capítulos. A parte da síntese destaca os versículos-chave que fazem parte do conhecimento bíblico básico. O leitor deve sublinhar esses versículos na sua Bíblia e também memorizá-los com a respectiva referência. Além disso, nessa síntese ainda foram formuladas algumas afirmações-chave para cada escrito do Novo Testamento. Isso contribuirá para que o conteúdo de cada escrito possa ser melhor fixado na mente do estudante. A introdução trata os livros bíblicos como documentos antigos. Ela tenta responder a perguntas sobre o autor, a data e o local em que foram escritos. Procura elucidar, até onde é possível, o contexto e fundo histórico dos escritos. Examina as características literárias dos livros: Que é um evangelho? Existe no mundo antigo algo comparável a Atos dos Apóstolos? A que tipo de correspondência pertencem as cartas do Novo Testamento? O que o Apocalipse de João tem em comum com apocalipses semelhantes do contexto judaico da época? Na medida em que, em relação aos livros bíblicos, informações de fontes escritas ou orais foram processadas, a introdução tenta estabelecer a relação entre as fontes e a forma final do texto bíblico. Nos trechos em que observações sobre esse aspecto se fizerem necessárias, estas serão encontradas na parte intitulada “Unidade”. Acima de tudo, o que interessa é descrever o objetivo teológico, isto é, a mensagem de cada escrito bíblico. Em todos esses escritos existe um tema central: Deus se volta à humanidade por meio de Jesus Cristo. Esse tema é extremamente atual numa época em que o homem está sufocando seus problemas e já não consegue se salvar somente com a sua inteligência. Nada é tão urgente hoje como o encontro do ser humano com Deus, que se aproximou de nós por meio de Jesus Cristo. Os escritos do NT têm como objetivo levar os seus leitores a esse encontro. Contém 220 páginas.

3. BRUCE, F. F. João. Introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova. 1987. Os comentários da Série Cultura Bíblica foram elaborados para ajudar o leitor a alcançar uma compreensão do real significado do texto bíblico. A introdução de cada livro dá às questões de autoria e data um tratamento conciso, embora completo. Isso é de grande ajuda para o leitor, pois mostra não só o propósito de cada livro como as circunstâncias em que foi escrito. É também de inestimável valor para professores e estudantes que buscam informações sobre pontos-chaves, pois aí se veem combinados o mais alto conhecimento e o mais profundo respeito com relação ao texto sagrado. Veja a riqueza do tratamento que o texto bíblico recebe em cada comentário da Série Cultura Bíblica: Os comentários tomam cada livro e estabelecem as respectivas seções, além de destacar os temas principais. O texto é comentado versículo por versículo. São focalizados os problemas de interpretação. Em notas adicionais, as dificuldades específicas de cada texto são discutidas em profundidade. O objetivo principal dos comentários é buscar o verdadeiro significado do texto da Bíblia, tornando sua mensagem plenamente compreensível. Contém 356 páginas.

4. CARSON, D. A. O Comentário de João. CARSON, D. A. O comentário de João. São Paulo: Shedd, 2007. Ele é indicado a qualquer pessoa que se lança no desafio de escrever mais um comentário sobre o evangelho de João precisa apresentar boas razões para isso. Esse comentário, acima de tudo, busca explicar o texto do evangelho de João para aqueles que têm como privilégio e responsabilidade ministrar e pregar a Palavra de Deus, bem como liderar estudos bíblicos. Por essa razão, o comentário apresenta o tipo de informação que esses grupos precisam ter, mas de tal forma que o leigo instruído também possa fazer uso da obra em estudos pessoais da Bíblia, exclusivamente para propósitos de crescimento pessoal na edificação e no entendimento. Cinco boas razões para o estudioso:

• Foi escrito por um erudito da área.
• Traz uma exposição clara e consistente do evangelho como narrativa evangelística.
• Faz uma apresentação muito relevante do pensamento de João.
• Apresenta uma pequena, mas representativa parcela da literatura secundária sobre João.
• O material é de fácil compreensão e ao mesmo tempo profundo. Contém 686 páginas.

5. WENHAM, D. A. Carson, R. T. France, J. A. Motyer e G. J. Comentário Bíblico Vida Nova – Evangelho de João. São Paulo: Vida Nova, 2009. Este comentário bíblico segue a mesma linha e tradição do Novo Comentário da Bíblia, obra publicada por Edições Vida Nova e reimpressa por mais de 40 anos. Trata-se de uma obra completa e atualizada, escrita a partir de uma perspectiva conservadora. É ferramenta indispensável para quem quer estudar as Escrituras, pois faz uma exposição sólida, clara e concisa de todos os livros da Bíblia em um só volume. Entre seus organizadores, o CBVN conta com acadêmicos de renome como D. A. Carson, R. T. France, J. A. Motyer e G. J. Wenham. Da página 1244 até a página 1296.

6. PAGOLA, José Antonio. O caminho aberto por Jesus - João. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013. Esta obra reúne alguns dos vários comentários aos textos do evangelho de João e foi escrita com a finalidade de ajudar a entrar pelo caminho aberto por Jesus. O evangelho de João é muito diferente dos outros relatos evangélicos, o enfoque do escrito, o marco da atividade de Jesus, sua linguagem e, sobretudo, seu conteúdo teológico lhe dão um caráter próprio. O evangelho de João ilumina a pessoa de Jesus e sua atuação com uma profundidade nunca antes desenvolvida por nenhum outro evangelista. Contém 277 páginas.

7. FABRIS, Rinaldo e Bruno Maggioni. Os Evangelhos II. São Paulo: Loyola, 1992. Os Evangelhos refletem o resultado condensado de uma longa história de fiéis que, do ano 30 até por volta do fim do século I, viveram da palavra de Jesus e da palavra que é Cristo. Ler os Evangelhos significa trazer à luz três níveis de seu conteúdo: o do evangelista, o de Jesus de Nazaré e o da comunidade cristã primitiva. Os primeiros cristãos não se limitaram a repetir mecanicamente a pregação do Mestre e a referir com detalhada exatidão as lembranças de sua vida, mas, referindo-se constantemente à ressurreição de Cristo, releram os ditos e fatos do Senhor com nova capacidade interpretativa. Os problemas que preocupavam as primeiras comunidades cristãs levaram-nas a não mumificar Jesus no museu da realidade passada, mas a atualizar a mensagem e o significado de sua pessoa. Esta obra se destina a leitores que já possuem ou querem adquirir bastante informação sobre os estudos histórico-exegéticos publicados a respeito da formação dos Evangelhos de Lucas e João e das características que apresentam, especialmente sob o ângulo histórico e literário. Da página 251 até a página 497.

8. KELLY, J. N. D. Patrística. Origem e desenvolvimento das doutrinas centrais da fé cristã. São Paulo: Vida Nova, 1994. Qual era a fé dos cristãos que viveram logo depois dos apóstolos? Sobre o que debatiam os primeiros teólogos da igreja? Quais heresias ameaçam a sã doutrina nos começos da reflexão teológica? Este livro é uma ferramenta indispensável para se entender o desenvolvimento das principais doutrinas do final do primeiro século ao Concílio de Calcedônia. As controvérsias desse período também são apresentadas de forma equilibrada à luz da erudição moderna. As questões da Trindade, da autoridade da Bíblia, da natureza de Cristo, da salvação, do pecado original e muitas outras são estudadas a fundo. Prepare-se, pois a riqueza de informação é tão grande e seu interesse será tão aguçado que só uma leitura não o satisfará. Publicado anteriormente sob o título Doutrinas Centrais da Fé Cristã. Contém 391 páginas.

9. HENDRIKSEN, William. O Evangelho de João. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004. O Comentário de João de William Hendriksen tornou-se o modelo para os recursos evangélicos no estudo do quarto evangelho. Foi dessas exposições que nasceu esta série. A tradução e o comentário de Hendriksen passam da descrição joanina da glória do Cristo pré-encarnado e de seu amor para a chamada de pecadores e sua revelação pessoal como o Messias. Hendriksen organiza o seu estudo em torno do entendimento que João possuía da cruz. A série de Comentários do Novo Testamento foi preparada para o estudante da Bíblia que deseja profundidade e clareza. Cada volume apresenta introdução e esboço, uma tradução crítica, comentário e aplicação. William Hendriksen, Th.D. (Princeton Theological Seminary), por dez anos foi professor de Novo Testamento no Calvin Seminary. Iniciou a sua série de comentários em 1953. Desde a sua morte, em 1982, seu trabalho foi continuado pelo Dr. Simon Kistmaker, professor do Novo Testamento no Reformed Theological Seminary. Contém 938 páginas.

10. HENRY, Matthew. Comentário Bíblico. Novo Testamento Volume 1: Mateus a João. São Paulo: Editora CPAD, Vol. I, 2015. Matthew Henry's Commentary são essencialmente de cunho exegético, lida com o texto da escritura, tal como apresentado. A principal intenção de Matthew foi a de uma explicação, não de tradução ou de investigação textual. Combina erudição, discernimento espiritual e aplicação prática no tratamento das Escrituras. Henry possui profunda compreensão do conteúdo, da mensagem e da natureza da revelação divina e sua exposição do texto sagrado distingue-se por apresentar interpretação e comentário seguidos de observações práticas com vistas à vida cristã, pública e particular. Esta obra enfatiza a espiritualidade bíblica e representa um chamado para um modo de vida cuja preocupação principal é a glória de Deus. Ela também é repleta de máximas concisas e pungentes, as quais os puritanos deleitavam-se em usar para alcançar os corações de seus ouvintes e leitores. Além disso, sua demonstração das doutrinas das Escrituras reproduz os grandes artigos da ortodoxia protestante, partindo de um respeito incomensurável pela Bíblia. Da página 849 até a página 885.

11. WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. São Paulo: Geográfica Editora, 2006, Volume I. O Comentário Bíblico Expositivo do autor Warren W. Wiersbe é um Box composto por 6 volumes, que apresenta explicações abrangentes da Palavra de Deus. Fruto de uma vida inteira dedicada aos estudos das Escrituras Sagradas, do livro de Gênesis ao de Apocalipse, Dr. Wiersbe explica, com linguagem fácil, direta e concisa, o significado de cada mensagem comunicada pelos escritores bíblicos, sempre tendo em mente uma aplicação prática. O autor analisa a história, a cultura, os povos e os lugares bíblicos, contextualizando os ensinamentos para nossos dias e enriquecendo-os com vários exemplos e ilustrações. Da página até a página.

12. BARCLAY, William. Comentário do Novo Testamento – João. Buenos Aires, Argentina: Asociación Ediciones La Aurora, 1983. Ele introduz e interpreta a totalidade dos livros do Novo Testamento. Desde Mateus até o Apocalipse, William Barclay explica, relaciona, dá exemplos, ilustra e aplica cada passagem, sendo sempre fiel e claro, singelo e profundo. Temos nesta série, por fim, um instrumento ideal para todos aqueles que desejem conhecer melhor as Escrituras. O respeito do autor para a Revelação Bíblica, sua sólida fundamentação, na doutrina tradicional e sempre nova da igreja, sua incrível capacidade para aplicar ao dia de hoje a mensagem, fazem que esta coleção ofereça a todos como uma magnífica promessa. Da página 1414 até a página 1996.

13. CHAMPLIN, R. N. Comentário no Evangelho de João. São Paulo: Editora Hagnos, Vol. II, 1995. Champlin oferece ao leitor um estudo introdutório ao livro e apresenta cada versículo em sua grafia original grega e o texto em paralelo em português comentado. Composto por seis volumes, Ele é um excelente instrumento para estudos, preparação de sermões, para o aprofundamento dos seus conhecimentos e, principalmente, para o seu crescimento espiritual. Uma obra importantíssima e imprescindível na sua biblioteca por muitos e muitos anos. Em suas páginas, o leitor terá a oportunidade de acompanhar versículo a versículo todas as passagens do Novo Testamento, tendo como auxílio:
• Versículos com destaque em negrito.
• Explicação do versículo no contexto do capítulo.
• Texto original em grego.
• Significado da palavra-chave do versículo em diversos contextos.
• Vários comentários sobre cada versículo.
• Explicação etimológica da palavra-chave do versículo.
• Mais de 2.000 variantes.
Uma obra sem precedentes em língua portuguesa, este clássico da literatura teológica merecia um visual irresistível, moderno e atemporal. Após anos de reformulação, a Hagnos tem o prazer de apresentar O Novo Testamento Interpretado em sua melhor forma. Da página 251 até a página 661.

14. NOUWEN, Henri. Transforma o meu pranto em dança. Rio de Janeiro: Editora Thomas Nelson Brasil, 2007. Repleto de experiências vividas pelo autor e por aqueles que aconselhava, o livro traz conforto e bem-estar em uma linguagem simples e acessível. Embora seja bastante prático em sua abordagem, Henri Nouwen evita respostas prontas, simplistas ou simplórias. Para ele, a bondade é o caminho para um modelo de vida enraizado na esperança eterna. Henri Nouwen acredita que as provações que todos enfrentamos exigem mais do que palavras. Frases eloquentes seriam incapazes de amenizar nossas dores mais profundas. No entanto, existe algo que pode nos orientar e nos guiar através do sofrimento a própria presença de Deus em nossas vidas. E é dele que vem o convite para descobrirmos a felicidade. Contém 112 páginas.

15. LOPES, Hernandes Dias. João. As glórias do Filho de Deus. São Paulo: Editora Hagnos, 2015. O evangelho de João é um reservatório inesgotável de onde jorra abundantemente o conhecimento de Jesus. Foi escrito para conhecer aquele que se apresentou como o pão da vida; a luz do mundo; a porta; o bom pastor; o caminho, e a verdade, e a vida; a ressurreição e a vida; e a videira verdadeira. Aqui, sete milagres são registrados para confirmar a divindade de Jesus Cristo. Ele transformou água em vinho, curou o oficial do rei, levantou o paralítico de Betesda, multiplicou pães e peixes, acalmou a tempestade, curou em cego de nascença e ressuscitou Lázaro. Diante dessas evidências irrefutáveis, só nos restam três opções: Ou Jesus é um mentiroso, pois afirmou ser quem não é; ou ele é um lunático, pois pensou ser quem não é; ou, então, ele é o Filho de Deus. Para provar que Jesus é o Filho de Deus, e que só nele temos a vida eterna, é que este evangelho foi escrito. Contém 516 páginas.