Leituras em setembro de 2021

1. HOLIDAY, Ryan O ego é seu inimigo. Como dominar seu pior adversário. São Paulo: Editora Intrínseca, 2017. Ele arruinou a carreira de gênios promissores. Mandou pelos ares grandes fortunas e destruiu empresas. Tornou as adversidades insuportáveis e transformou o esforço em vergonha. Seu nome? Ego. O ego é um adversário interno citado por quase todos os grandes filósofos da história, em incontáveis obras de arte, de todas as culturas e todos os tempos. E agora vamos aprender a destruí-lo, antes que ele destrua você. Holiday apresenta exemplos reais e inspiradores de pessoas comuns que dominaram o ego, chegaram aos mais altos níveis de poder e sucesso e se tornaram lendas — não pela fama, mas pelo trabalho e legado. Ao perceber a influência negativa do ego e combatê-lo, você será capaz de viver melhor e conquistar resultados mais expressivos. As estratégias e táticas desenvolvidas por essas figuras fascinantes vão ajudá-lo a vencer esse inimigo tão poderoso que nos desafia todos os dias. Contém 272 páginas.

2. NICODEMUS, Augustus. E se Deus for contra nós? São Paulo: Hagnos, 2018. Somos encorajados pelo autor a considerar a realidade de que Deus não está sempre a nosso favor. A partir de pregações que revelam sua vasta experiência pastoral e sua rica formação na área de interpretação bíblica, o dr. Augustus Nicodemus Lopes nos mostra vários exemplos nas Escrituras da disciplina e juízo de Deus por causa do pecado, bem como da esperança e restauração que Deus mesmo oferece em Jesus Cristo. Entre esses temas podemos avaliar nosso caminho diante de Deus: E se Deus for contra nós? O mundanismo. Por que Deus permite o sofrimento? Por que o mundo precisa do evangelho? Jesus, o caminho para a casa do Pai. Contém 160 páginas.

3. GRUN, Anselm - Fidelis Ruppert. Cristo no irmão. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014. Cristo no irmão traz algumas instruções e indicações que podem ser úteis em situações de encontro e desencontro com as pessoas, embasado na regra beneditina, nos comentários dos Santos Padres e em alguns outros autores. Dividida em três partes - ouvir o Cristo no irmão, encontrar o Cristo no irmão e amar o Cristo nos inimigos, a obra traz uma série de orientações para quem se depara com o outro, seja ele o irmão, o companheiro, o hóspede, o doente, o antipático, o de difícil convivência e até o inimigo. Um texto de espiritualidade prática para ouvir, encontrar e amar o/a irmão/irmã. Contém 80 páginas.

4. GRUN, Anselm - Fidelis Ruppert. Encontro com Deus: Experiências de fé de grandes nomes da história. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013. Este livro apresenta uma coletânea de textos escritos por intelectuais, escritores, teólogos, filósofos - homens e mulheres - em sua busca por Deus. No prefácio o autor situa cada autor na "busca de Deus" e suas ênfases. A obra é indicada a todos os leitores e leitoras que apreciam textos escritos em primeira pessoa e que refletem a busca e experiência de Deus. Contém 272 páginas.

5. GRUN, Anselm. A caminho da maturidade na experiência de Deus. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2021. A obra apresenta alguns passos básicos do processo de maturidade na experiência do Deus cristão, em diálogo com a psicanálise e com a psicologia profunda. O primeiro passo é aceitarmos a realidade da sombra existente em cada um e nas nossas comunidades. O segundo passo, indispensável, consiste em superar a realidade do nosso narcisismo radical. Igualmente indispensável é a superação das relações infantis, a partir da experiência vivida por Jesus de Nazaré como Deus Abbá. Contém 208 páginas.

6. GRUN, Anselm. Permaneço ao seu lado. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013. Quanto tempo ainda posso viver? Estarei lúcido e plenamente consciente até o último momento para em seguida adormecer serenamente? Quem serei quando já não puder mais fazer nada, nem escrever, nem falar, nem pensar de forma clara? Nesse livro o autor considera todas essas perguntas e espera que os leitores sejam encorajados a se confrontar com a própria morte e a acompanhar familiares sem medo, confiantes de que serão enriquecidos através dessa experiência. Contém 205 páginas.

Sossegando a alma

A vida anda bem complexa. As dietas são complicadas, os controles remotos são muitos, as senhas são infinitas; os perfis em redes sociais são enormes. Temos que pagar as contas e os impostos. Que loucura vivemos hoje! O celular é um aparelho que é usado até no banheiro. Vemos que as nossas crianças já são estressadas logo cedo! Não aguentam esperar, querem tudo para ontem!

Na verdade, no meio de tudo isso, precisamos de limites. Precisamos dar um tempo para essa correria que vivemos no Século 21. As crianças precisam de limites, nós os adultos precisamos de limites na vida. A nossa correria tem tirado o tempo de reflexão e meditação.

Davi diz algo precioso demais no Salmo 131:2: Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo.

Davi quer descansar o coração na presença do Eterno Deus. Ele mostra o exemplo da criança que descansa no colo da mãe depois de alimentar-se. Ele sossega a alma na presença do Eterno Deus. Ele sente o momento de enlevo da sua alma diante do Senhor. 

No meio de toda a correria de Davi, ele tem um tempo para descansar o coração diante do Eterno Deus. Como precisamos dessa atitude na vida espiritual. Precisamos descansar a alma como uma criança nos braços da sua mãe. (Alcindo Almeida)

A vida de John Wycliffe

John Wycliffe desferiu duras críticas ao clero católico ainda no século XIV. Ele era pároco em Lutterworth, no condado de Yorkshire, na Inglaterra, e também era funcionário do rei inglês, tendo enorme influência sobre este, principalmente quando o assunto era a mediação com o clero. Wycliffe foi contemporâneo dos embates teológicos e filosóficos, que influenciariam grandemente o pensamento moderno, inclusive o teológico reformado.

Quando parecia que não sobrava nenhuma centelha de doutrina pura, pela Providência divina levantou-se o referido Wickliff por meio do qual o Senhor novamente começaria a despertar e a elevar-se num mundo que estava afundado e esmagado nas profundas correntes das tradições humanas. Wickliff, percebendo que a verdadeira doutrina do Evangelho de Cristo estava adulterada e maculada com invenções sujas e erros graves de bispos e monges, depois de longamente debater e deliberar consigo mesmo (com muitos suspiros secretos e lamentando em sua mente a ignorância geral de todo o mundo), já não podia aceitar esses fatos e no fim decidiu-se por ajudar a remediar aquilo que na sua visão estava perdido e extraviado. (John Foxe. O livro dos mártires)

Que homem corajoso e destemido. Lutou pela doutrina reformada, não teve medo de expor as Escrituras de maneira verdadeira e séria na vida. Que Deus nos dê essa coragem para expor as Escrituras e viver o Evangelho de maneira honesta e verdadeira. (Alcindo Almeida)

Simplicidade e humildade

O texto de Tiago 4:6 afirma: Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

No Reino de Deus não há espaço para os arrogantes. Deus resiste aos tais e dá graça para aqueles que cultivam o temor através da humildade. Deus quer que nos esforcemos para viver um cristianismo, onde as pessoas se caracterizam por seu anonimato, por seu amor aos perdidos, por sua mansidão e domínio próprio.

Os agentes de transformação são identificados como discípulos de Jesus, que se caracterizam por sua integridade, fidelidade, intimidade e amor para com Deus e com o próximo. Isso com a prática dessa palavra humildade. Precisamos ser pessoas que almejam a semelhança com Jesus e Ele é a própria personificação da humildade no coração. Todos os que trilham o caminho da soberba, da arrogância são resistidos pelo Eterno Deus. Esses possuem uma trajetória distante da graça.

Toda vez que nos envolvemos com a soberba, torpeçamos, caímos e nos distanciamos da humildade. Mas, toda vez que agimos com simplicidade e humildade nos aproximamos da graça de Deus. E passamos a nos parecer mais com Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida)

Somos carentes

A grande verdade é que todos nós experimentamos que somos carentes na vida. Este é um dado antropológico básico, que a fé cristã explica pelo fato de sermos criaturas caídas. A realidade das nossas carências faz com que experimentemos necessidades e, assim, a tendência para coisas que aparecem na nossa frente, se tornam desejáveis, porque precisamos de alguma maneira satisfazer nossas necessidades.

Somos carentes de afeto, de toque, de palavras e de amor. Por isso, Deus fez o casamento, para que aprendamos a eliminar a carência na afetividade e nas emoções. Duas pessoas andando juntas anulam a solidão e a falta afeto!

Somos pessoas criadas com emoções, não podemos viver sozinhos. Precisamos das pessoas, precisamos do relacionamento com o outro! O texto sagrado afirma em Romanos 12.10: Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Paulo nos convida no texto para o viver comunitário sadio e cheio de vida. Devemos ter afeição pelas pessoas, devemos estar com as pessoas. Andar com elas e dividir a vida com elas.

O povo de Deus vive assim, senta na mesa para comer junto, ora e celebra a vida que Deus deu! Nossa carência é diminuída quando nós juntamos com pessoas e dividimos um pouco do que somos e realizamos! (Alcindo Almeida)

Prova de amor

Algo precioso para a nossa vida espiritual é saber que temos estrela da manhã dentro de nós. Podemos nos deleitar com esse presente em todos momentos da nossa existência. Podemos acordar bem cedo e contemplar a graça do cuidado do Eterno para conosco. Podemos experimentar todos dias o seu profundo amor para conosco.

Podemos viver em função do seu amor que nos sustenta e nunca nos abandonará. Aconteça o que for, o Eterno nunca nos deixará, porque na cruz do Calvário, o nosso Senhor Jesus Cristo garantiu a manutenção eterna desse amor gracioso e bondoso.

Jesus Cristo de Nazaré nos amou para sempre quando entregou sua vida morrendo e ressuscitando em nosso lugar. O texto sagrado em Romanos 5:8,9 afirma: Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. 

Somos salvos e por isso, vivemos. Somos salvos e por isso, somos amados por Deus Pai, Filho e Deus Espírito Santo. Somos salvos e por isso, Cristo viverá para sempre em nosso coração. Somos salvos e por isso, somos livres da condenação eterna. Louvado seja o Senhor para todo sempre! (Alcindo Almeida)

A mentira é uma prisão

A grande verdade é que todo ser humano está inclinado a mentira, por causa da nossa natureza. A nossa natureza é pecaminosa e tem a tendência de respirar a maldade interna. Agora que temos a Jesus Cristo, recebemos a capacidade para viver na verdade, porque somos transformados em Cristo e restaurados em sua imagem e na sua semelhança.

Quando somos restaurados nessa imagem temos a purificação do nosso ser, a limpeza do nosso coração, e nos tornamos pessoas novas e envolvidas com a verdade divina. A ética passa a fazer parte do nosso ser e passamos também a evitar a mentira, já que por natureza somos mentirosos. O texto sagrado afirma em Colossenses 3.9: Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos.

Nada pode ser mais destrutivo, mais mortífero do que a mentira. A mentira nos cega e nos deixa sem brilho, sem a leveza da vida. A mentira é uma escravidão, a mentira é uma prisão do coração. Por isso, o conselho de Paulo é que não somos mais seres humanos sem a verdade de Cristo em nós. Somos pessoas edificadas em Cristo. Cristo está em nós, então vencemos a mentira e acolhemos a verdade. Porque a verdade que é Cristo, nos liberta, nos tira da prisão da falsidade e da hipocrisia.

Não precisamos mentir mais, não precisamos de farsas na vida, não precisamos enganar, porque Cristo está dentro de nós. Falamos a verdade sempre, amamos essa verdade que nos traz liberdade e leveza na vida! (Alcindo Almeida)

A nossa identidade está em Cristo

O teólogo espanhol Andrés Torres Queiruga pesquisa através da reflexão sobre o conhecimento de Deus, envolvendo um repensar da teologia hoje, porque com o advento da modernidade e o paradigma de pensamento humano mudaram por conta da revolução cultural.

Andrés procura em Jesus de Nazaré vida, o núcleo da experiência do Pai Eterno. A verdadeira resposta cristã a essa situação, apresenta o rosto terno de Deus revelada pelo Messias. Esta experiência paterna de Deus traz alegria e dá consciência de realização existencial plena para quem encontrar o prazer em sentir a filiação divina.

Jesus é a fonte de esperança, liberdade e ausência de temor na vida. Jesus é a fonte da vida. Só podemos ter sentido através dele. Não temos possibilidade de ter vida em nós mesmos! Não conseguimos viver por nós mesmos. A realidade existencial, a realização de uma pessoa humana, se dão através de Jesus. Nele está a nossa identidade. Paulo disse em Colossenses 3:3,4: Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.

A nossa identidade está em Cristo, morremos com Ele e a nossa vida está oculta nele. Vivemos para Ele, respiramos para Ele, andamos por Ele, servimos a Ele sempre. Tudo é feito para Cristo e dependemos dele para tudo nessa vida! Qualquer realidade que vivamos, qualquer coisa que façamos, Cristo está no centro. Ele é a fonte do nosso coração. Jamais podemos nos esquecer dessa realidade espiritual. Vivamos para Cristo a cada dia da nossa vida, pois Ele é a nossa identidade do coração e da vida! (Alcindo Almeida)

Esperança viva

A nossa esperança amanhece conosco, percorre o dia todo e, quando anoitece, ela está ainda mais fortalecida dentro de nós. Quando nosso pensamento estiver confuso e as ideias não forem decifráveis, não desistamos! Lembremo-nos da esperança que move o nosso coração e está dentro de nós sempre! 

Quando o nosso caminho estiver nebuloso e as nossas chances diminuídas, lembremo-nos da esperança que devemos ter sempre que é Jesus Cristo de Nazaré. Jesus é a nossa grande esperança, Ele é a nossa paz, Ele é o nosso Senhor, aconteça o que for na nossa vida, o Senhor Jesus Cristo de Nazaré será sempre a nossa esperança para o coração. 

O texto sagrado afirma em 1 Pedro 1:3: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. 

Jesus Cristo é nossa esperança viva. Por meio dele temos vida eterna, por meio dele, somos livres do Inferno. Por meio dele temos paz com Deus. Por meio dele, temos comunhão eterna com a Trindade. Por meio dele temos perdão dos pecados, por meio dele temos o consolo nas horas de dificuldades, lutas e problemas da vida. Louvado seja para sempre a nossa esperança viva que é Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida)

Perdoar não é fácil

Selar a paz e perdoar o outro exige um grande esforço da nossa parte. A dificuldade é que perdoar não é uma coisa fácil, por causa do nosso ego. Lembro-me de um rapaz no seminário que interferiu a minha oração no público. Achei aquilo, uma falta de respeito, uma falta de consideração e de bom senso. Fiquei extremamente irritado e confesso que levei algum tempo para perdoar o que essa pessoa fez.

A oração do Pai Nosso tem a seguinte afirmação: Perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores. Que dureza! Não temos escapatória, devemos perdoar sempre, porque fomos perdoados pelo Senhor Jesus Cristo de Nazaré na cruz do calvário. Não há desculpa e nem como fugir dessa realidade como cristãos.

A grande realidade é que só podemos perdoar quando tivermos reconhecido e confessado a nossa própria culpa perante o Eterno Deus. Somos culpados, somos imerecedores, somos miseráveis e erramos também. Toda vez que perdoamos nos lembramos do que o Pai faz conosco através de Cristo Jesus. Ele nos perdoa sempre. O Pai nosso diz: Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém. (Alcindo Almeida)

Como a nossa vida dá certo?

Edmund Cooke afirmou: Nunca vivemos, mas sempre temos a expectativa da vida. Poder, dinheiro, propriedade, carreira, popularidade, consumo e o mínimo de tédio possível, são itens da nossa vida. Geralmente buscamos essas coisas em quase todos os dias da vida. O objetivo de toda verdadeira arte de viver é levar uma vida feliz e plena de sentido. Os filósofos de todas as épocas refletiram sobre como isso pode acontecer em nossa existência.

A grande pergunta é: Como a nossa vida pode dar certo? A resposta é simples, mas ao mesmo tempo não é tão simples assim. A nossa vida só pode dar certo quando somos tocados pela graça e amor de Cristo, do contrário, ficaremos sempre em busca de sentido, significado e felicidade. A solução para um significado de verdade é Cristo. Somente Cristo pode satisfazer todos os pontos do nosso ser. Somente Cristo dá sentido, significado e empresta uma felicidade divina para vivermos preenchidos no ser. Jesus tocou no âmago da questão quando afirmou em João 14.6: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. O sentido da vida passa por Cristo. Ele nos dá vida, nos dá acesso a verdade e só mantemos amizade com o Pai, através deles.

Paulo escreveu sobre o sentido da vida quando disse em Filipenses 1.21: Porquanto, para mim o viver é Cristo. Em Cristo temos vida, nele a nossa existência passa a ter um sentido e um significado. Fora de Cristo não tem como nossa vida dar certo. Sem Cristo estaríamos completamente perdidos e sem razão! (Alcindo Almeida)

Além dos olhos

Ter fé e confiança no Eterno Deus nos liberta da inquietação da vida. Quantos fatos da nossa vida nos deixam tristes, desanimados e confusos nela. Quanta coisa que acontece que tira o nosso chão e ficamos sem fé, sem esperança na vida. A realidade é que ter fé e confiança no Eterno Deus nos liberta da inquietação da vida. A fé nos ajuda a sair do estado de desanimo e tristeza, para um estado de dependência e confiança em Deus sempre. 

A fé vê sempre além dos olhos, ela vê o impossível, vê o inacreditável, vê o que está além das possibilidades humanas. Por isso, a Bíblia diz que o impossível se torna possível para o que crê. Porque pela fé tocamos o invisível, tocamos o intocável e vemos o que é impossível acontecer se tornando realidade. Isso só a fé explica e ela vem de Deus para nós andarmos no meio dos obstáculos e processos da vida. 

O texto sagrado afirma em Hebreus 6:18-20: Para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. 

A fé nos ajuda a crer que para que é impossível Deus mentir, a fé nos ajuda a corremos para o refúgio divino nas horas de lutas e dificuldades na vida. A fé nos ajuda a concentrar o nosso olhar na esperança proposta. A fé nos ajuda a ver o Senhor Jesus como o nosso sumo sacerdote para sempre. Ele jamais nos desampara, ele jamais nos deixa sozinhos. (Alcindo Almeida)

Viver com esperança

Paulo fala em Romanos 8:18-23 as seguintes palavras: Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.

A glória futura nos faz viver com a esperança no meio do sofrimento. A glória vindoura sobrepuja em muito a aflição do presente. A aflição é leve, temporária, comparada com a suprema e eterna glória. Sofremos, choramos, temos dores e aflições, mas a glória futura nos ajuda a passar por toda dor com esperança no coração sempre.

Paulo disse: Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou. Não somente a criação geme, mas também o ser humano como consequência sofre também com os efeitos da queda. Interessante avaliarmos que Deus estabeleceu um relacionamento ímpar entre si mesmo e os seres humanos, quando os criou à sua imagem e semelhança. Deus estabeleceu um relacionamento com tudo o que ele criou. 

O teólogo e pastor Gerard Van Groningen chama de relacionamento do criador e a criação. Ele é o criador, construtor, modelador, diretor e produtor que trouxe à existência o vínculo entre a fonte e o produto, entre a causa e o efeito. Destes modos abrangentes, os seres humanos também são relacionados ao Criador. Agora tudo isso está rompido por causa da queda, que afetou toda a estrutura da criação.

Aquele relacionamento que Deus estabeleceu entre si mesmo e a humanidade foi quebrado e os nossos primeiros pais foram expulsos do prazer da comunhão com o criador. A criação vive em função da maldição do pecado.

Jesus vem para trazer a restauração entre o criador e sua criação. Ele vem para produzir redenção no processo de renovação da comunhão do Eterno Deus com os seres criados. Com aqueles que ele colocará na terra renovada e totalmente livre do pecado, da presença do pecado.

O livro de Apocalipse nos convida a viver um céu aberto. A consciência de Reino é uma maneira de falar isso. Viver com esperança no meio de todas as tensões da nossa vida é o Reino de Jesus que já está aqui, mas ainda não se manifestou completamente, porque não houve a redenção. Aguardemos com fé e esperança a vinda do Senhor Jesus Cristo de Nazaré, quando isso acontecer, a nossa redenção será completa! (Alcindo Almeida)

Dias de trevas

Os dias que vivemos são de trevas. E como cristãos precisamos resistir aos poderes de trevas. No seu livro Batalha espiritual, David Powlison diz que a realidade da grande batalha para a nossa alma é exposta na Bíblia, desde Gênesis 3 até Apocalipse 22. Somos pessoas reais com um problema real. Isso é pessoal para todos nós.

Paulo afirma em Efésios 6:10-13: Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que resistais no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.

Desde que houve a queda dos nossos pais no Eden, ficamos com uma luta dentro de nós. Lutamos contra o pecado, lutamos contra o nosso ego, lutamos contra os impulsos da natureza pecaminosa. Quando Cristo nos toca, a Palavra começa atuar em nosso coração. A batalha começa e é todos os dias.

Lutamos também contra o inimigo que é o diabo. Ele quer nos desviar de Cristo sempre. Vem com propostas para que tenhamos os desvios do centro que é Cristo. E a única forma de nos fortalecer é com a Palavra em nosso ser. Essa armadura que nos ajuda a vencer o orgulho, o ego, os desejos ilícitos e toda a nossa natureza traiçoeira. A nossa luta realmente é espiritual. Lutamos contra o mal que quer aparecer e controlar tudo. 

Para que resistamos o dia mau, necessitamos andar na Palavra de Deus. Precisamos ter essa Palavra em nosso coração. Porque não é fácil vencer os processos da nossa carne. Não é fácil vencer o mal que ataca em todas as esferas do nosso ser. Ataca na busca pelo poder, pelo dinheiro e pelo sexo. Ataca para que busquemos a fama e o sucesso terreno.

Não, mil vezes não! Precisamos vencer os dias de trevas na presença de Cristo, com a Palavra no peito, com a Palavra na mente, pois ela transforma, edifica e renova o nosso coração em, Cristo Jesus! (Alcindo Almeida)

Suprimento na vida

O Eterno Deus não promete satisfazer o nosso desejo, Ele promete suprir a nossa necessidade. (Alcindo Almeida)

Mudanças profundas!

Vivemos um tempo bem complicado na nossa nação, os preços estão altos demais. Luz alta, alimentos caros demais. Olhamos para a violência, tem aumentando nas casas e nas ruas. Olhamos para a juventude e percebemos jovens perdidos e envolvidos com vícios na vida.

A estrutura familiar está ferida, pais se separando e o reflexo caindo nos filhos que se desajustam emocionalmente. E a politica brasileira? A resposta é simples: um caos. Toda a nossa estrutura política está confusa, vivemos um tempo difícil em Brasília e que precisa de mudanças profundas.

Os tempos são difíceis mesmo! O que fazer? Como caminhar diante de tantas lutas e desafios? É necessário arrependimento e uma reforma na vida em todos os sentidos. O texto de 2 Crônicas 7:14-15 afirma: Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar.

Precisamos chamar ao Senhor Deus pelo seu nome, isso requer seriedade e exclusividade. Quando chamamos pelo nome do Senhor, processos mudam, vida muda e uma nação muda. Precisamos nos humilhar sob a mão do Senhor. Precisamos reconhecer que somos incapazes de fazer algo sozinhos. Não podemos dar um passo sem Deus. Precisamos nos humilhar diante do Senhor do Universo e reconhecer que Ele reina em tudo e em todos.

Precisamos nos humilhar diante do Senhor, confessar os pecados diante dele. Precisamos pedir para o Eterno que não nos deixe desviar do seu caminho. Precisamos nos arrepender dos erros cometidos que ofendem a santidade do nosso Senhor. 

Precisamos praticar o que é correto, amando aos Senhor e ao nosso próximo. Porque assim, teremos maior senso de justiça, maior preocupação com o cuidado da terra e das pessoas. Precisamos nos humilhar mesmo. A Bíblia afirma que Deus resiste aos soberbos e arrogantes, mas dá graça aos que se humilham. As estruturas do nosso ser necessitam de um quebrantamento.

Precisamos orar ao Senhor e clamar para que Ele ajude a nossa nação, para que Ele realize as mudanças necessárias em nossa vida e em nosso país. Precisamos buscar ao Senhor em todo o tempo. Pedir para que a sua vontade seja feita em nossa vida. Para que Ele aja em cada detalhe do nosso ser. Devemos buscar seu rosto e favor porque sem Deus nada podemos fazer.

O texto afirma que depois dessa resposta do povo, Deus ouvirá do céu, perdoará o nosso pecado e curará a nossa terra e ouvirá nossa oração. Nunca veremos mudanças com violência, com braço de ferro de classes políticas. Jamais veremos mudanças com dureza e força. As mudanças virão quando Deus olhar para a nossa vida e provocar mudanças em nosso ser. Que Ele nos ajude a nos arrepender e nos humilhar na sua presença. (Alcindo Almeida)

Deus dirige cada detalhe da nossa história | Pr. Alcindo Almeida

Ele é antes de tudo

Paulo afirma em Colossenses 1:17-20: Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.

Jesus é a encarnação de Deus, ele é o Deus Filho entre nós. Jesus é a oferta e o ofertante que vem nos redimir. . Jesus pagou a nossa dívida de pecado na cruz do Calvário. O nome Jesus significa Deus salva. Deus presente, agindo, salvando e trazendo graça na nossa história. Por isso, a afirmação de Paulo é profunda demais: Nele, tudo subsiste.

Jesus é tudo em todos. Jesus é o único acesso para irmos ao Pai. Não há um jeito de andarmos na espiritualidade sem Jesus. Sem Jesus não tem nem Evangelho, porque o Evangelho é a boa notícia de Salvação, e Jesus é o Deus que salva. Jesus é a figura central e definidora na vida espiritual. Ele traz à luz aquilo que jamais teríamos entendido sozinhos, que sequer teríamos imaginado em um milhão de anos. Ele é o Deus Filho entre nós. Ele é Deus falando, agindo, curando e ajudando. Ele é a nossa salvação. Ele é o principio de tudo na vida. Ele é antes de tudo mesmo. Ele é o grande Redentor dos eleitos.

A voz viva de Jesus e suas palavras faladas, entraram na vida de homens e mulheres, por meio de ouvidos abertos e corações cheios de fé. Ouvidos que ele mesmo abriu para que ouvissem sua voz pela graça.

A suas palavras mostravam que ele era o absoluto dos absolutos, o Deus de toda glória e cheio de majestade. Ele dizia que o tempo era chegado. Ele dizia que o Reino de Deus estava próximo. Ele dizia para que as pessoas se arrependessem e cressem nas boas-novas! As boas novas falam da redenção nele, por meio dele, através da sua entrega na cruz do Calvário.

Por meio de Jesus de Nazaré, pelo seu sangue fomos resgatados das trevas e do pecado. Pelo seu sangue temos a redenção graciosa e nunca mais nos perderemos! Bendito e exaltado seja o Eterno Redentor, Jesus Cristo de Nazaré (Alcindo Almeida)

O ego é ruim mesmo!

Vivemos uma luta incrível e absurda em relação ao nosso ego. O ego atrapalha muitos processos de relacionamento com as pessoas. O ego quer nos colocar sempre na frente dos outros, sempre brilhando, sempre aparecendo e sempre reinando.

O ego é um item do nosso coração, coração corrupto, traiçoeiro, interesseiro é muito orgulhoso. Ficar atrás para nós seres humanos é terrível, o ego fica derrotado e isso fere tudo lá dentro!

Rian_Holiday no seu livro O ego é seu inimigo: Como dominar seu pior adversário, afirma: A necessidade de ser melhor do que, mais do que, reconhecido por, muito além de qualquer utilidade plausível — isso é o ego. É o senso de superioridade e de certeza que ultrapassa os limites da autoconfiança e do talento. 

Ele diz que quando eliminamos o ego, o que nos resta é a realidade. O que substitui o ego é a humildade — sim, mas uma humildade e uma confiança sólidas. Enquanto o ego é artificial, esse tipo de confiança consegue se sustentar. 

O ego é roubado. A confiança é conquistada. O ego é bajulado, sua arrogância é um artifício. A confiança nos envolve, o ego nos manipula. É a diferença entre um remédio potente e um veneno. O ego é ruim mesmo! Como precisamos dessa humildade para tratar com ele e vencê-lo todos os dias. Tiago 4.6 afirma: Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

O egoísmo nos leva a soberba, mas a humildade nos coloca no chão, nos faz reconhecer o quanto somos pequenos e miseráveis. O soberbo sempre tem o ego inflamado e a única forma dele ser derrubado é com humildade e simplicidade. Que o Eterno Deus nos revista a cada dia de humildade no coração! (Alcindo Almeida)

Gosto ruim dentro de nós

O texto de Jó 10:1 afirma: A minha alma tem tédio à minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei com amargura da minha alma.

Jó num certo momento da vida foi dominado pela amargura na alma. Ficou azedo mesmo, ficou seco por dentro. A amargura tem o significado de gosto ruim, ela é como um fel, é algo insuportável lá dentro do ser. A amargura tem a ver com o azedume da alma. No sentido figurado, é aquela pessoa que está sentido angústia. Ela sente essa angústia, porque algo trouxe um sentimento ruim de raiva, dor e rejeição sofrida.

Uma raiz amarga só pode produzir um fruto amargo, sendo assim quando uma pessoa tem uma amargura no coração, geralmente suas atitudes e palavras serão amargas e isto obviamente, fará mau aos outros que convivem com ela.

A amargura pode vir quando passamos por uma perda de uma pessoa muito amada, quando somos ofendidos por uma pessoa ou quando somos expostos por alguém e não concordamos com o que foi dito sobre nós. A amargura tem uma função terrível dentro de nós, destruir o nosso ser.

Portanto, tomemos muito cuidado com a amargura, ela come a gente por dentro. A amargura nos envenena por dentro. A amargura nos coloca isolados diante das pessoas, a amargura afasta qualquer possibilidade de perdoarmos aqueles que nos feriram ou disseram palavras ofensivas a nosso respeito. A amargura não permite que aceitemos as pessoas no meio das suas fragilidades. A amargura geralmente produz em nós mágoa profunda, que desemboca em ódio para com aqueles que nos magoaram em algum momento da vida.

Em Provérbios 14:10, Salomão afirma: O coração conhece a sua própria amargura, e da sua alegria não participará o estranho. A grande realidade é que devemos nos proteger da amargura no coração, reconhecendo que somos pessoas frágeis e que nos magoamos, nos sentimentos ofendidos por falas impróprias a nosso respeito.

Peçamos ao Eterno Deus que nos ajude a perdoar todos os que nos feriram, todos os que causaram danos em nosso coração. E que durmamos em paz com o sentimento de graça e perdão na vida! (Alcindo Almeida)

Leituras em agosto de 2021

1. LEWIS, Ralph. Pregação Indutiva. São Paulo: Cultura Cristã, 2003. O que é, como funciona, por que é eficaz, como usar - tudo o que você precisa saber sobre pregação indutiva está aqui. Também: Orientações passo a passo para preparar um sermão indutivo. Dois modelos de sermão indutivo. Uma estratégia para transformar estruturas tradicionais em indutivas e uma lista completa de características indutivas. Contém 334 páginas.

2. KUYPER, Abraham. O problema da pobreza. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019. O texto nos revela a angústia de Kuyper com as ideologias que estavam surgindo e o seu potencial para encobrir a incumbência dada por Cristo a sua igreja, a sua igreja: cuidar das pessoas que sofrem. Para Kyuper, o cristianismo é muito mais bem equipado para essa missão do que qualquer outro tipo de instituição ou ativismo, e por isso não pode perder seu protagonismo, legitimado pela autoridade divina. Mais de um século depois da prédica histórica que a originou, esta obra permanece atual, exortando os cristãos a uma proclamação mais engajada do Evangelho em um mundo onde o abismo social se torna cada vez mais profundo. Contém 158 páginas.

3. DARKE, Brenda. Deficiente. O desafio da inclusão na igreja. São Paulo: Hagnos, 2015. A realidade nos mostra que no mundo “quase uma de cada dez pessoas vive com uma deficiência e, segundo estudos recentes, as pessoas com deficiência constituem até 20% da população pobre dos países em desenvolvimento”. Muitas dessas pessoas enfrentam obstáculos para participar nas suas comunidades e com frequência vivem excluídas da sociedade, estigmatizadas e privadas dos seus direitos fundamentais. Diante deste problema, a autora propõe, desde a perspectiva do evangelho, não somente entender as questões relativas à deficiência, mas também a gerar compromissos de inclusão real das pessoas com deficiência.

• O que significa caminhar junto às pessoas com deficiência?

• Qual é o sentido da inclusão na missão cristã em relação às pessoas com deficiência?

• As nossas comunidades de fé são inclusivas, ou seja, desenvolvem trabalhos efetivos de inclusão? 

• Qual é a responsabilidade da igreja diante do desafio da deficiência?

O texto que Brenda Darke nos oferece supre uma necessidade do povo de Deus latino-americano. Em poucos capítulos, ele aborda as mais importantes questões relacionadas à deficiência, as quais até agora não haviam recebido atenção do mercado de livros da América Latina. A vasta experiência acumulada em anos de trabalho, a princípio como professora de educação especial na Inglaterra e, logo depois, como missionária no Peru e na Costa Rica, faz com que a autora conheça muito bem não apenas as condições das pessoas com deficiência, mas também a melhor maneira de alcançar o objetivo principal de seu trabalho, sua inclusão na família de Deus. Contém 206 páginas. 

4. DELAGE, Paulo Audebert. Pastor cuidado com a sua saúde. São Paulo: Triggus Editorial, 2019. O Bom Pastor é um só e já deu a vida pelas ovelhas. Portanto os demais pastores estão dispensados de dar sua vida pelas ovelhas no sentido literal. Não há uma pílula dourada ou um elixir de imortalidade. Tampouco há polivitamínicos que podem resguardar a nossa saúde. O segredo é manter hábitos saudáveis. Para isso é necessário transformar em hábito o nosso estilo de vida. E isso requer disciplina. Como buscar a Palavra de Deus todos os dias. O trabalho do pastor que cuida de um grupo é desgastante. O desgaste é mental e físico. Não há como manter uma sanidade mental e espiritual, se não tiver uma saúde física. Contém 220 páginas.

5. PARANAGUÁ, Glenio Fonseca. A salvação de A a Z. A sã doutrina. Londrina - PR: Editora Ide, 2020.O autor Glenio mostra que a salvação não é um incidente acidental ou um simples remendo para consertar um acontecimento não previsto. Deus não faz nada dentro do tempo que não tenha decidido fazer desde a eternidade. A salvação tem como objetivo apresentar a obra de redenção do ser humano desde a eternidade passada até a eternidade futura. A salvação de uma alma é mais importante do que a produção ou preservação de todas as epopéias e tragédias do mundo. Este livro mostra que a qualificação mais relevante exigida do leitor da bíblia não é de erudição, mas, sim, rendição não perícia, mas disposição de ser guiado pelo Espírito de Deus. Contém 88 páginas.