sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Gentileza com o cônjuge


Gentileza significa reconhecer e acolher com afeto as necessidades de alguém. Significa enxergar o valor de cada pessoa que encontramos. É um traço muito mais simples e poderoso do que pensamos, e identifica aqueles que são capazes de amar. Quando praticamos a gentileza com o cônjuge?
Quando ajudamos nas tarefas domésticas e falamos carinhosamente com a nossa esposa, quando somos mais tranquilos para administrar os conflitos da família. Fazer da gentileza um estilo de vida traz grande satisfação, não apenas para os outros, mas para nós mesmos. Quando escolhemos ser gentis, apesar das circunstâncias, percebemos a transformação que nossa atitude gera.
Há um texto precioso em Colossenses 3:16-17: A palavra de Cristo permaneça entre vós em toda a sua riqueza, de sorte que com toda a sabedoria vos instruam e exortem mutuamente. Sob a inspiração da graça cantai a Deus de todo o coração salmos, hinos e cânticos espirituais. Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. (O que acontece em nossa casa! Temos lutas e alegrias!)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Não estamos sozinhos


Viver em paz não é algo que só envolva nosso pensamento mais íntimo. Também flui do que fazemos na jornada da vida. Uma verdade absoluta na nossa espiritualidade, é que o Espírito Santo nos ajuda a crescer em paz e nos conduz por circunstâncias que seremos tentados a evitar em razão do nosso medo.
Seguimos em frente e enfrentamos todos os desafios apesar dos pensamentos que geram ansiedade. Seguimos na vida porque o Espírito Santo nos ajuda, nos fortalece e nos ampara sempre. O texto sagrado em João 14:26 afirma: Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
Jesus nos assegura uma promessa para o consolo do nosso coração. O Consolador viria para nos ajudar em todos os processos da vida. Ele nos lembraria de todas as palavras de Jesus como: Tenham paz; eu venci o mundo, nunca os deixarei. Estou com vocês todos dias até o fim de tudo. E tantas outras falas de Jesus que nos mostram o cuidado, amparo, amor e graça derramados em nós.
Mesmo que padeçamos, mesmo que soframos, mesmo que choremos, mesmo que enfrentemos os piores desertos da vida, não estamos sozinhos. O Espírito Santo está dentro de nós, Ele nos fortalece e nos dá a direção para o coração. Toda vez que passei lutas e tribulações na minha história de vida, vi a bondosa presença do Espírito Santo animando-me, fortalecendo-me e dando-me ânimo para seguir em frente.
Lembremos dessa verdade profunda: o Espírito Santo é o nosso grande consolador da vida. Ele estará para sempre em nós! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Transpondo Muralhas II - Pr. Alcindo Almeida


DAVI: O HOMEM DA CORAGEM DIVINA - [SÉRIE] Transpondo Muralhas II - Pr. Alcindo Almeida
https://youtu.be/qH_qow351pc

Rendição no coração


Rendição não é sinônimo de passividade. A vontade de Deus para a nossa vida envolve o exercício da criatividade, da capacidade em tomar a iniciativa. Rendição não significa ser capacho. Rendição não é uma muleta para fracos incapazes de lidar com a vida.
O que é de fato rendição? Rendição é abrir mão de nós mesmos e entender que o dono da nossa vida é Cristo Jesus. Rendição é quando nos prostramos diante do Eterno Deus e dizemos que não podemos absolutamente nada sozinhos. Rendição é quando não damos um passo na vida antes de joelhos, pedirmos a direção e sabedoria do alto para lidarmos com a vida.
Rendição é o contrário da soberba que nos torna pessoas cheias de empáfia. Quando percebemos que nós somos apenas pó e cinza. E que Deus é o maior na nossa vida. Rendição é entregar o nosso presente e futuro nas mãos do nosso Deus e entender que Ele tem o melhor da vida para nós. Não somos suficientes para os detalhes da vida e a rendição nos leva para o chão e nos faz reconhecer o quão frágeis somos, o quão impotentes somos.
Rendição é colocar Cristo em primeiro lugar na nossa história e perceber que tudo é para ele. Assim como Paulo disse em Filipenses 3:7-10: Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte.
Paulo realmente experimenta a rendição no seu coração, tanto que ele considera tudo como perda por causa de Cristo. Cristo é a primazia no seu viver. O restante acontece em função da sua prioridade: Cristo.
Que saibamos e vivamos a rendição em nosso coração, porque ela é o caminho para sermos servos de Cristo na vida. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Livres da condenação eterna


A Bíblia Sagrada usa o termo salvação no sentido bem específico para referir-se à nossa redenção suprema do pecado e à nossa reconciliação com Deus. A grande verdade é que somos salvos da pior de todas as desgraças, somos salvos do juízo de Deus. O texto sagrado afirma: E para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura. (1 Tessalonicenses 1:10)
Salvação no sentido bíblico significa ser livre da ira divina que pune o pecado. Salvação significa ser salvo de Deus. Opa? Como? Ser salvo de Deus? Isso mesmo, somos salvos de Deus. A única coisa que no mundo um pecador desejaria encontrar do outro lado da sepultura é Deus. Como diz R. C. Sproul: “A glória do Evangelho é que aquele de quem precisamos ser salvos é exatamente aquele que nos salva. Ao nos salvar, Deus nos salva de si mesmo.” A operação do resgate do nosso pecado é que Ele manda o seu próprio Filho, Jesus Cristo para a cruz do Calvário e lá, realiza o sacrifício para aplacar a ira divina sobre nós.
Quando recebemos a fé divina em Cristo, somos cobertos com a justiça dele que nos livra da pena do pecado, não somos mais alvos da ira terrível do Eterno Deus. Em Cristo, como Paulo afirma, temos paz com Deus. Através do sacrifício de Cristo somos punidos e nele somos livres da condenação eterna. Em Cristo somos aceitos pela Trindade, em Cristo somos livres do Inferno. Em Cristo somos livres da separação eterna de Deus.
Que alegria para o nosso ser, em Jesus somos livres da ira vindoura, não teremos o Inferno queimando em nosso coração, não teremos a ausência da comunhão com a Trindade, não seremos deixados na perdição eterna. Louvado seja o nome de Jesus que morreu e ressuscitou por nós trazendo redenção, graça e perdão! (Alcindo Almeida)

Ouvindo ao Eterno Deus


O nosso coração é a parte principal da espiritualidade bíblica. Quando não amamos ao Eterno Deus com todo o nosso coração, negligenciamos a necessidade mais básica da alma do ser humano. Então não importa o que somos nas qualidades técnicas e profissionais, no estilo legal de tratar as pessoas. No sucesso aparente que temos. Tudo isso não passará de um fracasso aos olhos daquele que quer o melhor de nós, o coração. Por isso, devemos atentar de maneira séria para aquilo que o velho profeta Moisés disse para o povo do Senhor:
Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração -Dt 6.4-6.
Ouvir ao Eterno Deus faz parte da vida espiritual, sem ouvi-lo não respiramos dentro de nós mesmos. Ouvir ao Eterno nos ajuda a entender que Ele é o dono da nossa existência. Esse ouvir nos leva a amá-lo e cultivá-lo em nosso coração.
Ouvir ao Eterno Deus nos prepara para tê-lo como prioridade em tudo o que somos e fazemos, mas nada é mais importante do que essa comunhão profunda com Ele. Como diz James Houston no seu livro Meu Legado Espiritual: O verdadeiro cristianismo é transformar o possível em real. É este o papel do profeta: desafiar-nos a obedecer à palavra do Senhor. É por isso que a vida cristã é uma vida subjuntiva. Nossos sentimentos e desejos precisam ser trocados e, na verdade, redimidos, para que entremos na realidade indicativa ou profética da vida cristã. Nós penetramos nessa realidade olhando para as Escrituras e ouvindo a voz do Eterno Deus em nosso ser.
Que Deus nos ajude a ter esse tempo de ouvir a voz dele em nosso ser! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Refinados por Deus


No processo a escória é expelida da prata e fica limpa. Assim é conosco, Deus nos prova em sua paciência e é como fogo severo para que sejamos tratados no nosso caráter. Deus faz isso ara que a sujeira saia da nossa vida e nos tornemos a cada dia, mais puros e santos diante dele. Esta é uma obra maravilhosa do criador em nós. O texto afirma no Salmo 66:10: Tu nos puseste à prova, ó Deus, e nos purificaste como prata. Este é o propósito do Eterno Deus para nossa vida espiritual, Ele nos trata todo o dia a fim de nos apresentar diante dele sem ruga e sem mancha. Como necessitamos dessa lapidação divina pelo Eterno Deus. Precisamos ser trabalhados e lapidados pelo Eterno Deus. (Livro: Poesia e oração)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Uma luta em nosso ser


Queremos viver o Evangelho de Cristo na vida? Devemos nos lembrar sempre que há uma grande batalha interna que travamos. Porque viver o Evangelho de Cristo é lutar contra a nossa própria natureza. Lutamos contra o nosso ressentimento porque nos ferimos facilmente. Lutamos contra a nossa própria raiva, porque nos irritamos facilmente com as pessoas. Lutamos contra a nossa ganância porque somos cheios do nosso ego, nos achamos os melhores em tudo. Ninguém é melhor do que nós naquilo que fazemos. Somos péssimos para reconhecer o brilho do nosso semelhante.
Lutamos contra a nossa superioridade, porque estamos no topo da vida em todos os momentos. Na verdade, viver o viver o Evangelho de Cristo é uma luta dentro de nós mesmos. Porque temos que vencer algo sério: nós mesmos! Paulo diz nas suas cartas: Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
O remédio profundo para vencermos nós mesmos é respirarmos a cruz de Cristo em todos os momentos da nossa jornada! Respirando a cruz o Evangelho flui, porque Cristo cresce e o nosso ego vai para baixo. Cristo é glorificado e nós aparecemos nada. Quando a cruz é o foco do nosso ser, aprendemos mais que essa luta é interna e a vencemos com a renuncia de nós mesmos e do que queremos para o nosso próprio benefício. 
Paulo não quer gloriar-se nele, ele quer gloriar-se na cruz de Cristo. Ele está crucificado para o seu ego e para o mundo. Cristo é o centro do seu ser. A vida flui leve, mesmo no meio das lutas do ser e da vida. Porque a realização está em Cristo, não nele mesmo.
Aprendamos a viver o Evangelho de Cristo assim! (Alcindo Almeida)

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Não somos autônomos


James Houston disse algo profundo no seu livro O discípulo: A fé em Cristo, o Deus-Homem torna possível para o ser humano viver em Deus e não mais de forma autônoma.
Em Cristo podemos ser nós mesmos, mas agora redimidos, transformados e renovados. Em Cristo somos pessoas mais sensíveis aos preceitos da Palavra Divina.
Em Cristo percebemos que somos frágeis nessa vida. Em Cristo percebemos que não podemos dar um passo nessa vida sem a direção e a graça dele. Quando somos tocados pela graça de Cristo percebemos o quanto somos miseráveis e não podemos viver sozinhos. Autonomia humana é uma ilusão. Basta perceber que nem os nossos dias na terra, controlamos.
Davi entendeu bem a dinâmica da dependência de Deus para tudo e por isso, disse: Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus.
Não confiamos em forças humanas, confiamos em Cristo que nos sustenta e nos fortalece sempre. Somente ele nos orienta, nos socorre, nos ajuda e nos ensina a viver. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Pessoas em Cristo


Queremos nos tornar a pessoa que desejamos, mas para isso necessitamos lidar com os impostores que nos empurram para tomar lugar no nosso coração. Aqueles rivais que querem impedir de sermos o que fomos criados para ser.
O Eterno Deus nos criou para sermos nós mesmos, e isso para glória dele. Só que o pecado rompeu com o nosso ser, dilacerou nosso ser por completo! O pecado destruiu a nossa comunhão com a Trindade. Davi disse: Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.
De lá para cá, temos dificuldade para sermos o que somos mesmo, humanos! Hoje, não é raro fingirmos ser o que não somos. Não somos bonzinhos, não somos humildes, não somos justos em tossindo procedimentos da vida. Não, não! Somos seres pecadores, ruins de natureza, vingativos e soberbos na maioria das relações humanas.
Fingir ser o que não somos exige uma arte em tanto hein? Só não conseguimos fingir diante daquele que conhece tudo e diante de quem estamos desnudos. Diante de Deus é impossível qualquer teatro nosso! A grande pergunta é: como podemos ser nós mesmos?
A resposta é simples: através de Jesus Cristo de Nazaré. Nele somos restaurados na nossa identidade e singularidade. Nele somos redimidos, nele somos encontrados e perdoados. Nele não precisamos fingir aquilo que não somos. Nele somos humanos restaurados na forma do ser. Lá dentro de nós acontece uma mudança de ser. Somos renovados para sermos aceitos mesmo com pecados e falhas. Em Jesus somos aceitos pelo Pai e pelo Espírito Santo. Somos aceitos na comunhão, na vida de fé e santidade.
O Dr. James Houston afirma: “O chamado para ser discípulo de Cristo é um chamado para sermos transformados de indivíduos para pessoas em Cristo. O indivíduo é o ser fechado em si mesmo, inseguro, que insiste em fabricar sua própria realidade.”
Em Jesus somos as pessoas que desejamos ser, sadias, perdoadas, amadas, aceitas e humanas! Louvado seja o Eterno Deus que nos faz ser pessoas humanas aceitas e amadas! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Somos satisfeitos


A insatisfação com as coisas ou com outras pessoas geralmente tem uma causa mais profunda: a insatisfação com a própria vida. Parece que quando estamos insatisfeitos, nos concentramos em tudo que não vai bem. Sempre temos algo a reclamar. Sempre há razões pelas quais podemos estar insatisfeitos.
Alguns estão insatisfeitos nos relacionamentos. Por isso, pedem a separação do seu cônjuge, o que na verdade é nada mais, nada menos do que uma grande fuga por não resolver o problema da insatisfação. Alguns estão insatisfeitos na empresa, porque não aguentam mais o que realizam. A rotina gerou dissabores e angústias. Alguns estão insatisfeitos com a história da própria vida que não são fáceis de aceitar.
A pessoa satisfeita concorda com a vida, aceita as demandas difíceis como desafios, tem noção da luta interna para sobreviver e não fica parado no tempo achando que o caos está sem fim. Paulo nos ajuda muito a viver satisfeitos em todos os momentos da vida. Ele disse: Aprendi a viver contente em qualquer situação. Somos pessoas felizes e realizadas se somos satisfeitos, se estamos em harmonia conosco mesmo.
Paulo vive com gratidão na hora da dor e na hora da alegria, por isso, ele aprendeu a viver contente sempre, ou seja, satisfeito com tudo. Quem vive pelos cantos da vida praguejando, reclamando e sendo ingrato com a vida, será um insatisfeito para sempre. Porque o insatisfeito não enxerga a vida como um dom de Deus. Como um presente para ser desfrutado ainda que haja dor.
Somos satisfeitos porque temos a Cristo em nosso ser, somos satisfeitos porque Cristo trouxe vida em nosso ser. Porque Cristo nos amou e derramou sua vida por nós na Cruz do Calvário. Somos felizes e realizados porque Deus está presente em cada parte da nossa vida. Somos satisfeitos porque temos a eternidade dentro de nós. Seja na tristeza ou na alegria, Deus estará para sempre em nosso ser. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Mente no céu


John Milton escreveu um poema profundo no Paraíso perdido: "A mente é seu próprio lugar e ela está em si mesma. Pode fazer céus do inferno, e também Inferno de Céus."
Trabalhar com a nossa mente é como medir um termostato. O termostato controla a temperatura ambiente. Quando se ajusta o termostato se alcança a temperatura ideal. A nossa mente é bem assim mesmo. Quando não temos controle equilibrado dela, pode nos levar a pensamentos mortíferos. A nossa mente sem um controle pode nos levar a cometer pecados terríveis.
A nossa mente sem o controle pode nos levar ao desânimo na vida, porque podemos enche-la de pensamentos negativos e destrutivos. A nossa mente sem o controle pode nos levar a desistir de sonhar. Um dia, uma pessoa disse para mim que eu seria um derrotado na vida e que não construiria nada nessa vida. Imagino se minha mente tivesse gerado pensamentos pessimistas de querer desistir mesmo e não lutar na vida por algo bom e com significado!
A Bíblia diz que nós temos a mente de Cristo. Temos bilhões de neurônios na mente e eles precisam ser exercitados com graça, bondade, paz, mansidão, amor, justiça, retidão e santidade de Deus. Temos a mente de Cristo, estamos sonhamos não com sucesso, mas com a integridade, com aquilo que é de valor espiritual. Temos a mente de Cristo, então pensamos na eternidade com a Trindade. Pensamos na consumação da nossa redenção em Cristo. Almejamos tudo aquilo que visa o Reino de Deus. Nossa mente jamais é governada por coisas do inferno. Só vive assim que não tem a mente de Cristo. Só vive assim que não foi tocado pela graça de Cristo. Mas, quem foi tocado pela graça vive com a mente no céu, na graça e no amor do Eterno Deus.
Reflitamos sobre isso e sejamos cheios da graça de Cristo na nossa mente sempre. (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Luta dentro de nós


O estado do coração é a prova de todas as condições fatais. Por que temos tanta inveja? Por que temos tanto rancor nos relacionamentos? Por que temos tanta raiva de pessoas? Por que tanta vingança entre nós seres humanos?
A razão é bem simples, um órgão no sentido ontológico chamado coração. Por isso, Davi orava ao Eterno dizendo: Cria em mim um coração puro e renova em mim um espírito renovado. Aqui está uma oração que temos de fazer todo dia para vencer o nosso coração enganoso e sagaz.
A questão é muito séria mesmo, porque Jesus disse que não é o que entra no nosso coração que nos contamina, é o que sai. Jesus disse essas palavras: Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.
Na verdade travamos uma luta dentro de nós mesmos e sem a ajuda do Espírito Santo, estaríamos perdidos. Temos que lutar contra a inveja quem está dentro de nós. Temos que lutar contra o ódio, rancor, ressentimento, desejo de vingança, os maus pensamentos, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. Tudo isso está dentro de nós! As palavras ditas por Davi são muito essenciais para o nosso viver: Cria em mim um coração puro e renova em mim um espírito renovado. Oremos pedindo isso para o Eterno Deus, porque o nosso coração é terrível e bem ruim mesmo!
Derramemos o nosso coração perante o Senhor e pecamos para Ele limpar, renovar e nos guardar de nós mesmos. Para que o Eterno nos ajude a vencer a maldade interior pela sua graça! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Diálogo com Deus


James Houston diz que a “oração nos desenvolve como pessoas íntegras diante de Deus. Orar a Deus é ser uma pessoa completa em sua presença, é ser alguém como Deus sempre pretendeu que fôssemos. Isto significa ser aberto, confessar, ser perdoado, purificado, humilhado, ser obediente, sustentado, guiado, fortalecido e ser renovado e inspirado a cada amanhecer. A oração transforma radicalmente pessoas quebrantadas em novas, divinamente restauradas. Tornamo-nos a pessoa singular que Deus, originalmente, criou para que fôssemos.”
O texto sagrado afirma: Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Precisamos nos envolver mais com a prática da oração. Precisamos observar a fala de Tiago de nos aproximar do nosso Deus por meio da oração. Oração é o desfrutar de uma amizade com Deus. Falamos o que sentimos como se estivéssemos falando com um amigo! Oração é um diálogo com Deus onde abrimos o nosso coração e dizemos o que somos e o quanto necessitamos ser moldados e lapidados pelo Eterno Deus.
Tem gente que tem medo na relação com Deus, medo de se abrir, medo de falar o que sente na alma. O convite de Tiago é para que nos aproximemos desse Deus que cuida do nosso ser. O Deus que cuida dos detalhes da nossa alma, nos assiste em todos os processos da nossa vida e jornada.
Aproximemos desse Deus e Ele sempre estará em nossa vida. Ele que coloca essa disposição em nosso ser para buscar a sua face. Davi disse: Não darei sono aos meus olhos, nem repouso às minhas pálpebras, até que eu encontre lugar para o Senhor, morada para o Poderoso de Jacó. Presença de Deus, comunhão com Deus, intimidade com Deus. Isso que precisamos na nossa caminhada espiritual. Isso alimenta a nossa alma em todos os momentos.
Que o Eterno Deus nos ajude a nos aproximar dele em todo o tempo! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Leituras em janeiro de 2021



1. MARQUES. Ângela Cristina Salgueiro. No caos da convivência: Ideias práticas sobre a arte de lidar com os outros. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2020. Não há receita para viver em sociedade. Mas uma maneira de deixar essa experiência mais leve é compreender a condição humana em suas luzes e sombras, cheias de variações, possibilidades e limites, ânimo e fragilidade. No caos da convivência fala sobre entendimento, compreender outras pessoas, acolher antes de exigir e viver bem o tempo com os outros. E sobre até onde as relações podem ir: entender não é justificar, e discordar faz parte da convivência. Em uma época de muitas exigências e pouca compreensão, na qual temos que marcar hora para falarmos e sermos ouvidos, ocupados em intermináveis tarefas e demandas, é o momento de perguntar o quanto estamos bem com isso. Contém 263 páginas.

2. CAMPOS, Heber Carlos. Eu Sou - Volume 2. Os modos da revelação verbal. São Paulo: Editora Fiel, 2020. Neste segundo volume de um total de cinco sobre a doutrina da revelação de Deus, o Dr. Heber Campos trabalha os modos da revelação verbal, conduzindo o leitor a refletir sobre a maravilhosa verdade de que Deus se comunicou diretamente com os homens, concedendo não apenas sinais e demonstrações de seu ser, como também sua própria Palavra. O autor destaca a criatividade divina em seus modos escolhidos para se dar a conhecer aos homens e desenvolve tal estudo nos quatro modos que considera mais importantes: - Deus começou a mostrar sua revelação verbal por meio de encontros face a face com os homens nas teofanias; - Deus se revelou também por meio de profecias; - Deus se serviu operações concursivas; - Deus se revelou por meio de seu próprio Filho encarnado, trazendo-nos sua verdade pessoalmente. Contém 384 páginas. 

3. PÉCORA, Alcir. Antônio Vieira - Sermões. São Paulo: Editora Hedra, 2000. Em seus sermões, Padre Antônio Vieira abordava temas que até hoje permanecem atuais, como ganância, corrupção, tolerância, luta contra injustiças, perdão e qual o verdadeiro sentido da vida. Utilizou seu dom em oratório para converter e inspirar fieis, além de defender as causas nas quais acreditava, como manifestar-se contra escravidão dos povos indígenas e acolher os cristãos novos. Contém 661 páginas. 

4. CAMPOS, Heber Carlos. A humilhação do Redentor. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2008. A doutrina dos estados de Cristo (humilhação e exaltação) é absolutamente necessária para haver o entendimento da doutrina da redenção do pecador. A execução dos ofícios de Cristo, ou seja, o profético, o sacerdotal e o real, tornava necessários tanto o estado de humilhação como o de exaltação. Da Introdução Meu principal argumento para a importância do livro é o conteúdo de que ele trata, ou seja, seu assunto. Como diz o próprio autor, “A doutrina dos estados de Cristo (humilhação e exaltação) é absolutamente necessária para haver o entendimento da doutrina da redenção do pecador”, e pouco mais adiante, “A necessidade do estado de humilhação é para que os benefícios dos ofícios de Jesus pudessem ser aplicados a nós”. Compreender a humilhação de Cristo, a começar de sua encarnação e vida de sofrimento, é condição para que você compreenda também os benefícios que são seus em Cristo! Compenetrar-se desse sofrimento só aumenta a compreensão da profundidade do amor de Deus! Quanto a isso, o próprio apóstolo Paulo resume a questão: “Assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.” (2 Co 1.5) Contém 624 páginas. 

5.  RUAS, Alan. A família na perspectiva de Deus: Uma resposta à ideologia de gênero. A discussão em torno dos sexos tem ganhado cada vez mais espaço no mundo, desde os intensos debates nos meios acadêmicos até as conversas mais frívolas entre pessoas das mais variadas culturas e idades. Mas não devemos nos enganar. Deus criou um homem e uma mulher. Criou o sistema genético XY, os cromossomos XY e o XX. Criou macho e fêmea. Alguém já disse: “Deus não criou Adão e Ivo, mas Adão e Eva” (Gn 1.27; 2.21-22). A Bíblia condena veementemente toda atividade sexual fora do casamento monogâmico e heterossexual. Homossexualismo, poligamia, adultério, bestialismo e outras coisas correlatas. Paulo foi enfático nessa questão: “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef 5.6). Nesse livro, Alan Ruas mergulha sem medo nestes temas tão espinhosos para, à luz das Escrituras, desmentir essas correntes filosóficas que tentam por como normal a Ideologia de Gênero e defender essa grande instituição de Deus chamada família. Contém 280 páginas.

Série: Transpondo Muralhas IX - Pr. Alcindo

A GRAÇA DO AMOR: DAVI E MEFIBOSETE