Nietzsche escreveu Crepúsculo dos ídolos. O livro, que serve de introdução à forma de pensar nietzschiana, é sobretudo, fruto da seguinte constatação do autor: Há mais ídolos do que realidades no mundo. A partir disso, Nietzsche aniquila tudo aquilo que julga serem ídolos falsos, ocos e decadentes.
No livro de Tim Keller, Deuses falsos, ele diz que o dinheiro pode se tornar um vício espiritual, e, como todos os vícios, ele esconde de suas vítimas as reais proporções que tem. Corremos mais e maiores riscos de alcançar uma satisfação cada vez menor com o que almejamos, até que venha o colapso.
Quando começamos a nos recuperar, perguntamos: “O que estávamos pensando? Como pudemos ser tão cegos?”. Acordamos como alguém de ressaca que mal consegue se lembrar da noite anterior. Mas por quê? Por que agimos de maneira tão irracional? Por que perdemos completamente de vista o que é certo? A resposta bíblica é que o coração humano é uma fábrica de ídolos.
Assunto sério não? Porque realmente temos os ídolos dentro do nosso coração por causa do negócio chamado ego. Gostamos de nós mesmos, gostamos das coisas que temos. Gostamos de pessoas a tal ponto de idolatra-las. Gostamos de várias coisas que podem se tornar os nossos ídolos do coração.
Creio plenamente que precisamos observar a palavra de Jesus em Mateus 6 quando ele afirma: Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. O cuidado é enorme para não invertermos os valores da nossa vida e coração. Porque o nosso coração é campeão em converter os desejos em ídolos. Trocamos facilmente a realidade espiritual pelo terreno.
Devemos nos lembrar que o nosso tesouro é Cristo, é o Reino de Deus no coração. Nada é mais precioso que Cristo, nada traz mais significado do que Cristo. Lembro-me da historia do jovem rico. Ele teve um encontro com Jesus, parecia que daria tudo certo. Ele pergunta como poderia ter vida eterna.
Jesus estabelece o dialogo testando o rapaz. Ele responde certinho as perguntas de Jesus. Quando Jesus toca no coração, o rapaz espana feio. Jesus diz que ele deveria vender tudo, dar aos pobres e voltaria para segui-lo. E Jesus diz que desse jeito, ele teria um tesouro no céu. Coitado do rapaz, o ídolo do seu coração era sua riqueza. Ele sai triste porque não consegue abrir não do seu ídolo.
Quando trocamos Cristo pelos ídolos do coração, perdemos tudo, perdemos o significado e a razão da existência. Cristo é tudo e está acima de qualquer coisa que tenhamos na vida. Ele é o primeiro de tudo na nossa vida. Ele é a fonte do nosso coração.
A nossa vida é para ele, o nosso coração é totalmente dele! (Alcindo Almeida)
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