quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Concentrados em Deus

O texto dos Salmos 141.8 afirma: Pois em ti, Senhor Deus, estão fitos os meus olhos: em ti confio; não desampares a minha alma.
Interessante que Davi usa a figura de seus ossos sendo quebrados, a sua oração, em tais circunstancias, é como os pedaços dilacerados de um cadáver mutilado clamando a Deus. Davi, no meio de toda a dor e crise da sua vida, volta os seus olhos a Deus. No meio das suas angústias profundas da alma, ele se volta para o Deus da sua vida e coração. Ele coloca a sua fé e os seus sentidos em Deus. 
Quando oramos assim, preservamos a nossa mente e o nosso coração em Deus. Quando oramos olhando para Deus sempre e não para as circunstâncias da nossa vida, permanecemos firmes, concentrados em Deus e não nas demandas da vida. Davi faz questão de expressar que além dos seus olhos estarem concentrados em Deus, ele continua confiando no caráter de Deus sempre.
Confiemos em Deus e olhemos para a graça dele sempre em nossa vida! (Alcindo Almeida)

Cada parte do nosso ser

No Salmo 139:16 Davi afirma: Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.
Claro que Davi trabalha a teologia na sua mente sobre a grandeza e majestade de Deus em nos criar de maneira extraordinária. Davi quer dizer mais ou menos assim: Antes que eu tivesse forma ou forma, viste o que eu era para ser. A única palavra no original traduziu minha substância, ainda sendo imperfeita. Então, Deus foi dando forma e mais forma para nós como seres humanos. Ele foi lapidando e dando a forma ideal até sermos formados. 
Davi diz ainda que no livro divino, todos os dias que temos foram escritos. E nem havíamos existido e os dias já foram estabelecidos na agenda divina. 
Que Deus extraordinário, grandioso e majestoso! Ele sabe de tudo sobre nós, porque Ele nos criou, Ele nos formou antes de tudo. Ele nos escolheu antes de tudo existir para sermos dele. Louvado seja o Eterno e soberano Deus. Deus de toda a criação. O Deus que sustenta tudo e todos. O Deus que sabe de cada detalhe da nossa existência.
Tenhamos paz na vida, porque aquele que sabe de todos os dias da nossa vida, nos formou em cada parte do nosso ser! (Alcindo Almeida)


Minuto de graça 68 - A roda da carroça.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Somos apenas pó

O texto do Salmo 103.14 afirma: Pois Ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó. Como Davi conhece muito bem a estrutura humana, ele aniquila toda e qualquer dignidade que o ser humano queira ter para si mesmo. Davi trata da nossa miséria, ele reconhece que Deus se sente movido a exercer paciência para conosco, apesar de sermos o que somos, somos apenas e tão somente pó. 
Alguns se acham extremamente orgulhos com o que têm, em termos de beleza, status e posses, mas não adianta fugirmos dessa realidade da nossa carne. Somos como o vento que passa, somos como um bafo na vida. Somos frágeis e completamente insuficientes. Basta Deus tirar o nosso chão que percebemos facilmente.
Calvino diz que “quanto mais miserável e deplorável é nossa condição, mais inclinado se vê Deus a exercer misericórdia, pois à vista de sermos barro e pó é suficiente para incitá-lo a fazer-nos o bem.” Isso é fato! Somos pó, somos apenas pó. Precisamos da graça para nos sustentar sempre. Deus na sua infinita bondade e graça olha para nós mesmo sendo pó, barro, cinza e miseráveis e derrama a cada dia sua misericórdia sobre nós. Como diz o salmista: Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Somos pastores

Respondemos a dotação do ministério pastoral para transmitir as realidades espirituais, por meio da Palavra divina, por meio dos símbolos de fé e dos sacramentos. Eugene Peterson diz que tarefa é o que fazemos para completar uma missão. Ele diz que “o primeiro requisito é que prestemos contas a quem designa a missão e paga o salário. Aprendemos o que se espera de nós e o fazemos. Não é errado executar tarefas. Todos as temos, em maior ou menor grau. As profissões são diferentes, porque nelas existe algo além de agradar aos outros: estamos aqui perseguindo, ou moldando, a verdadeira natureza da realidade, convencidos de que, continuando fiéis a nossos compromissos, beneficiaremos as pessoas num nível muito mais profundo do que se fizermos apenas aquilo que nos pedem. Nas tarefas, lidamos com realidades visíveis e, na missão, com as invisíveis.” 
Tarefa e missão. Que luta para nós. Porque temos a tarefa de mostrar números para as igrejas que dirigimos. Temos que mostrar que somos comprometidos e envolvidos com o trabalho pastoral. 
Missão tem a ver com as questões espirituais: pregar, ensinar as Escrituras de m maneira séria, verdadeira e fiel. Temos a missão de cuidar de pessoas, ouvi-las nas suas crises. Choramos com elas e também nos alegramos em diversos momentos. Celebramos nessa missão, os nascimentos, mas realizamos os ofícios fúnebres e nem temos tempo para chorar, porque nossa missão é consolar. Voltamos para casa e os problemas e lutas das pessoas vão conosco. Porque não dá para vestir a roupa pastoral e no fim do dia tira-la como se nada estivesse acontecendo. 
Não é fácil ser pastor, não é muito simples lidar com vidas de Deus. Temos que abrir mão de nós mesmos para que as pessoas sejam tratadas e amadas. Não é fácil ter missão e tarefas no ministério pastoral. Por isso, não tem valor que pague uma abraço, uma oração no hospital. Uma palavra de exortação ou consolo. Porque ser pastor é uma arte divina, sobrenatural e espiritual. 
Hoje somos gratos ao Eterno Deus pelo dia dos pastores presbiterianos, que são auxiliares de Jesus Cristo de Nazaré. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Ações profundas de Deus

Nos Salmos 77:11 temos as palavras: Recordo os feitos do Senhor, pois me lembro das tuas maravilhas da antiguidade. O salmista Asafe enaltece o poder Deus na preservação dos seus servos. Ele relembra tudo o que Deus fez na vida do povo de Israel e de todos que andaram na sua presença. Foram marcantes as acoes divinas para com um povo pecador e miserável, mas amado de Deus.
Ele ressalta o maravilhoso poder de Deus que sempre é demonstrado na preservação e salvação de seus servos. Deus cuidou da vida de José no Egito e o usou para preservação de um povo no meio das lutas e provações. Deus cuidou de Moisés conduzindo a vida do povo no deserto. Deus cuidou do povo em todos os momentos e usou um pastor de ovelhas para cuidar desse povo.
O Eterno Deus cuida de nós hoje também. Por isso, a lembrança dos seus feitos em nossa vida é fundamental. A lembrança do que Deus faz em nossa história, gera muita gratidão no coração. Ele nos fortalece na hora da dor, Ele nos ajuda em meio as lutas e crises da vida. Ele nos ampara, nos acolhe, nos consola, nos abraça e nos ama sempre. Como diz João Calvino: Que aprendamos a abrir nossos olhos para vislumbrar as obras de Deus; cuja excelência é de pouca importância em nossa estima, em virtude da opacidade de nossos olhos e de nossa inadequada percepção delas; as quais, porém, se examinadas atentamente, nos encantarão com admiração. Que não esqueçamos dos grande benefícios e ações profundas em nossa história, todos vindos da bondosa mão do Eterno Deus. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Não somos nada sem Deus

O Salmo 73.26 afirma: Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre. 
Calvino diz que alguns entendem a primeira parte do versículo no sentido em que o coração e a carne de Asafe o traíram através do ardente desejo com que se via ele impelido; e pensam que, com isso, ele pretendesse testificar da ardente solicitude com que aplicava a Deus sua mente. Temos uma forma semelhante de expressão em outra lugar; mas a sentença imediatamente seguinte, Deus é a força de meu coração, parece demandar uma explicação diferente. 
Parece que a ideia que Asafe trabalha aqui é que se ele estiver separado de Deus, nada seria, e tudo quanto ele fizesse sem a graça de Deus na sua vida, terminaria em absolutamente nada. Então, mesmo que o seu coração seja fraco, mesmo que ele padeça na vida diante das crises que aparecem, quando ele está diante de Deus, quando ele se chega a Deus, ele encontra a força e o sustento profundo para seu coração. 
Não somos absolutamente nada sem Deus, não temos forças sem Ele, não temos alento para a vida. Ele é a nossa segurança e fortaleza na hora da crise e dor. Ele é a nossa grande herança para viver em meio aos problemas e dificuldades da caminhada. 
Asafe percebe que quando a crise vem, ele não tem ninguém além de Deus. Ele sabe que Deus o segura pela mão direita. Deus o ajuda em todo tempo e por isso, ele diz que bom é estar junto a Deus e confiar no seu caráter. Confiemos no caráter divino para todos processos da nossa vida. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O livro Sagrado

Aos 71 anos de idade, quatro anos antes de morrer no dia 28 de agosto de 430, Aurélio Agostinho passou ao seu assistente Eraclius os deveres administrativos da Igreja de Hipona, localizada na costa norte da África. Em sua época, Agostinho já era um gigante no mundo cristão. Na cerimônia, Eraclius levantou-se para pregar, tendo atrás de si o velho Agostinho assentado em seu trono de bispo. Tomado por um forte sentimento de inadequação na presença de Agostinho, Eraclius disse: “O grilo canta, o cisne está silencioso”. Só que olhando para a história, por 1.600 anos, Agostinho não tem se mantido silencioso. (Piper, John. O legado da alegria soberana: a graça triunfante de Deus na vida de Agostino, Lutero e Calvino. São Paulo: Shedd Publicações, 2005).
Nos anos de 1500, sua voz cresceu e ecoou fortemente nos ouvidos de Martinho Lutero e João Calvino. Lutero era monge agostiniano, e Calvino citava as palavras de Agostinho mais do que qualquer outro pai da Igreja*. *A influência de Agostinho na Reforma protestante foi extraordinária. Nem mil anos tiveram o poder de abafar sua canção de graça exultante. Mais de um historiador tem declarado: “A Reforma testemunhou o triunfo final da doutrina da graça de Agostinho sobre o legado da perspectiva pelagiana sobre o homem” – que defende o conceito de que o homem é capaz de triunfar sobre sua escravidão ao pecado. O cisne também cantou na voz de Martinho Lutero em mais de um sentido. Em toda a Alemanha, encontraremos cisnes nas torres das igrejas e, durante séculos, Lutero é retratado nas obras de arte com cisnes aos seus pés. (Piper, John. O legado da alegria soberana). 
Que homem extraordinário esse Agostinho não? Teve uma experiência marcante com Deus e depois da sua transformação profunda, desejo que sua mãe Mônica teve durante anos em oração. Esse homem foi um instrumento da graça divina na vida de pessoas. Hoje, usamos vários dos seus textos para reflexão e aplicação na teologia. 
Nós também podemos ser instrumentos da graça divina, pregando as Escrituras, ensinando e refletindo no Evangelho genuíno de Jesus Cristo de Nazaré. Leiamos o Livro Sagrado, essa Palavra poderosa que transforma a nossa vida diariamente e nos aproxima cada vez mais da graça especial da Trindade. Leiamos o livro Sagrado porque nele, teremos a fonte para sermos usados de maneira profunda como Agostinho, Lutero e Calvino foram.  Leiamos o Livro Sagrado chamado Palavra de Deus! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Os ídolos do coração

Nietzsche escreveu Crepúsculo dos ídolos. O livro, que serve de introdução à forma de pensar nietzschiana, é sobretudo, fruto da seguinte constatação do autor: Há mais ídolos do que realidades no mundo. A partir disso, Nietzsche aniquila tudo aquilo que julga serem ídolos falsos, ocos e decadentes. 
No livro de Tim Keller, Deuses falsos, ele diz que o dinheiro pode se tornar um vício espiritual, e, como todos os vícios, ele esconde de suas vítimas as reais proporções que tem. Corremos mais e maiores riscos de alcançar uma satisfação cada vez menor com o que almejamos, até que venha o colapso. 
Quando começamos a nos recuperar, perguntamos: “O que estávamos pensando? Como pudemos ser tão cegos?”. Acordamos como alguém de ressaca que mal consegue se lembrar da noite anterior. Mas por quê? Por que agimos de maneira tão irracional? Por que perdemos completamente de vista o que é certo? A resposta bíblica é que o coração humano é uma fábrica de ídolos.
Assunto sério não? Porque realmente temos os ídolos dentro do nosso coração por causa do negócio chamado ego. Gostamos de nós mesmos, gostamos das coisas que temos. Gostamos de pessoas a tal ponto de idolatra-las. Gostamos de várias coisas que podem se tornar os nossos ídolos do coração. 
Creio plenamente que precisamos observar a palavra de Jesus em Mateus 6 quando ele afirma: Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. O cuidado é enorme para não invertermos os valores da nossa vida e coração. Porque o nosso coração é campeão em converter os desejos em ídolos. Trocamos facilmente a realidade espiritual pelo terreno. 
Devemos nos lembrar que o nosso tesouro é Cristo, é o Reino de Deus no coração. Nada é mais precioso que Cristo, nada traz mais significado do que Cristo. Lembro-me da historia do jovem rico. Ele teve um encontro com Jesus, parecia que daria tudo certo. Ele pergunta como poderia ter vida eterna. 
Jesus estabelece o dialogo testando o rapaz. Ele responde certinho as perguntas de Jesus. Quando Jesus toca no coração, o rapaz espana feio. Jesus diz que ele deveria vender tudo, dar aos pobres e voltaria para segui-lo. E Jesus diz que desse jeito, ele teria um tesouro no céu. Coitado do rapaz, o ídolo do seu coração era sua riqueza. Ele sai triste porque não consegue abrir não do seu ídolo. 
Quando trocamos Cristo pelos ídolos do coração, perdemos tudo, perdemos o significado e a razão da existência. Cristo é tudo e está acima de qualquer coisa que tenhamos na vida. Ele é o primeiro de tudo na nossa vida. Ele é a fonte do nosso coração. 
A nossa vida é para ele, o nosso coração é totalmente dele! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

As boas novas



William Tyndale, tradutor pioneiro da Bíblia para o inglês foi morto pelo martírio. Conforme disse Tyndale, a forma da palavra grega traduzida por Evangelho significa boas-novas. O Evangelho não é uma lei que exija de nós a quitação de uma dívida. Ele é um anúncio bem-vindo de que Jesus pagou tudo. A doutrina do Evangelho nos aponta para a Trindade que enviou a boa nova de salvação para gente pecadora. Essa gente tem acesso de graça a esse Evangelho. 
Francis Schaeffer afirmou: Não se pode explicar o poder de Deus na igreja primitiva sem levar em conta o fato de que aqueles cristãos praticavam duas coisas simultaneamente: a ortodoxia da doutrina e a ortodoxia comunitária em meio à igreja visível, uma comunidade que o mundo podia ver. Pela graça de Deus, portanto, a igreja deve ser conhecida simultaneamente por sua pureza de doutrina e pela realidade de sua vida comunitária. Nossas igrejas muitas vezes têm sido apenas pontos de pregação, com pouca ênfase na comunidade, mas a manifestação do amor de Deus na prática é bela e deve estar presente.
O anúncio do anjo quando fala sobre a vinda de Cristo é: E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. 
A boa nova do Evangelho é Cristo. Ele nasceu e viveu entre nós. Ele morreu e ressuscitou ao terceiro dia para trazer vida profunda para nós, mesmo sendo pecadores miseráveis. Bendito seja o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espirito Santo. A Trindade nos amou e trouxe a graça do Evangelho para nós. Esse Evangelho que nos dá acesso à comunhão com Deus. Graças, muitas graças diante daquele que nos amou eternamente através de Cristo, a boa notícia do céu para nós! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Jardineiros divinos

Lendo o livro de P. Stevens, Deus e o mundo dos negócios, ele trabalha a ideia de Deus como o "criador que faz coisas novas. Deus é tão criativo hoje quanto quando começou a criar este universo de 13 milhões de anos. Ele nos convida a ser participantes com Ele em todo empreendimento humano: tecnologia da informação, arte, música, desenvolvimento de sistemas e muito outros. 
O Deus Sustentador mantém as coisas funcionando. Não podemos respirar se ele não estiver mantendo as coisas em ordem. O apóstolo Paulo escreve em Colossenses: “... e nele [Cristo] tudo subsiste” (Colossenses 1.17), fazendo do universo uma harmonia e não um caos. Quando Deus falou com Jó, seu tempestuoso e chato santo, do meio do vendaval, lembrou-lhe de que Ele mantém o universo muito bem, obrigado. Ele sustenta padrões de tempo (Jó 38.12,19-20), clima e temperatura (38.22-30), o próprio universo (38.31-33) e os sistemas vivos." (38.39-39.30)
Bem, diante dessa realidade, Deus nos convida para consertar, melhorar e transformar esse mundo que habitamos. Nós como seguidores de Cristo temos o Evangelho do Reino dentro de nós. Então, a nossa vida é concentrada na esperança da nova vida em Cristo. Nesse entendimento, a nossa dinâmica é bem diferente. Trabalhamos como educadores, executivos, pastores, missionários, bancários, seguranças, policiais, dentistas, porteiros, secretárias domésticas, diretores de escolas, garis, músicos, cantores, paisagistas, engenheiros, pilotos, mecânicos, promotores, juízes, atendentes e eletricistas para cumprirmos os mandatos de Deus. 
Ajudamos aqui nessa terra com a visão de Deus. Valorizamos a vida e a criação divina através do que fazemos. Como pastor, eu coopero com Deus, ajudando pessoas a se equilibrarem espiritualmente e emocionalmente. Ajudo pessoas a terem um centro na vida: Jesus Cristo de Nazaré. Com essa ajuda, as pessoas cuidam de outras e cuidam também da criação divina.  trabalhando para levar as pessoas à maturidade e à revelação de seu destino. 
Todos temos um projeto a ser desenvolvido como seres que refletem a imagem do Eterno Deus. Não estamos aqui nessa terra para deixar a vida passar de maneira simples e sem significado. Somos os embaixadores, os jardineiros divinos que cuidam dessa terra. Somos os jardineiros que lutam para um universo mais justo, mais puro e mais equilibrado. Somos os instrumentos da graça divina para esse habitat se tornar mais pleno aguardando a vinda do Senhor Jesus, que preencherá esse Universo com toda sua glória! 
Sejamos os jardineiros divinos sempre! (Alcindo Almeida)

Leituras em novembro de 2018

WELLS, David F. Sem lugar para a verdade. O que aconteceu com a teologia evangélica? São Paulo: Vida Nova, 2018. A morte da teologia tem ramificações profundas. A teologia não está morrendo porque o meio acadêmico falhou em desenvolver procedimentos adequados para reconstruí-la, mas porque a igreja perdeu sua capacidade para isso. E enquanto alguns abençoam essa perda como um passo à frente em direção à esperança de nova vitalidade evangélica, ela é de fato um sinal de aproximação da morte. David oferece uma análise penetrante do estado da religião, um apelo perspicaz para a recuperação das suas prioridades intelectuais e um esboço de novas direções para os evangélicos escaparem do cativeiro cultural. Ele contém 360 páginas.

CARSON, D. A. A manifestação do Espírito. A contemporaneidade dos dons à luz de 1Coríntios 12-14. São Paulo: Vida Nova, 2017. Neste livro, D. A. Carson analisa minuciosamente a questão da contemporaneidade dos dons de uma perspectiva bíblica, sem deixar, porém, de dialogar com a longa tradição da teologia cristã. Trata-se de um estudo cuidadoso e diligente que visa extrair de um dos textos bíblicos mais célebres sobre o assunto, 1Coríntios 12—14, uma interpretação consistente e precisa que seja capaz de unir carismáticos e não carismáticos por meio de uma compreensão bíblica e teológica do assunto. Ele contém 232 páginas.

STEVENS, R. Paul. Deus e o mundo dos negócios. Minas Gerais: Editora Ultimato, 2008. Como será que Deus encara nossos negócios e nossa vida profissional? Por que algumas pessoas acham que trabalhar é estar num ambiente profano? Por que tantos se sentem culpados por ganhar dinheiro com seu trabalho honesto? Igreja é também um negócio?Este não é um livro do tipo “como fazer” sobre liderança ou gerenciamento, mas essencialmente sobre “como se tornar”. Lida com propósito e motivação em vez de métodos. Estimula algumas sutis habilidades e espiritualidade que irão, a longo prazo, fortalecer a base de sua empresa ou empreendimento. Ele contém 256 páginas.

HICK, John. Uma interpretação da religião. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2018. O objetivo deste livro é tornar claro que uma justificação viável da crença religiosa, que mostre que é racional basear nossas crenças em nossa experiência, incluindo nossa experiência religiosa, leva inevitavelmente a problemas do pluralismo religioso, e que há recursos dentro das próprias grandes tradições que podem, quando apoiados por distinções filosóficas importantes, apontar para uma solução desses problemas. Na medida em que essa resolução se mostre aceitável dentro das diferentes tradições, ela dá uma base para o respeito mútuo que é necessário para o diálogo interconfessional frutífero e para a colaboração prática em vista de ameaças comuns. Ele contém 456 páginas.

GROESCHEL, Craig. Direção Divina - 7 Decisões que mudarão a sua vida. São Paulo: Editora Vida, 2018. Todos os dias, a cada momento, suas escolhas ampliam ou diminuem a sua história de vida. Então, que caminho você está seguindo? Você está colhendo os benefícios de fazer as escolhas certas de forma coerente? Ou você está travado, sempre procurando uma maneira de contornar o próximo obstáculo? Onde quer que você esteja, há um caminho melhor; e você pode começar a trilhá-lo hoje. Neste livro inspirador, o autor best-seller do New York Times, Craig Groeschel, mostra exatamente como suas escolhas podem conectá-lo a Deus e levá-lo a uma vida que você apenas imaginou que poderia existir. Esta não é outra estratégia enigmática para assumir compromissos irreais. Os passos simples, alcançáveis e disciplinados descritos em Direção divina levarão a sua vida a lugares maravilhosos e inesperados que somente Deus poderia ter planejado. Ele contém 224 páginas.











domingo, 2 de dezembro de 2018

Momentos de comunhão


O Dr. Martyn Lloyd-Jones disse algo precioso sobre a oração: A oração é sem sombra de dúvida a mais elevada atividade da alma humana. O homem se encontra no seu melhor e mais elevado estado quando, de joelhos, fica face a face com Deus. 
A oração é participação da gloriosa comunhão que tem no Pai, no Filho e no Espírito Santo. Não somos coadjuvantes da relação, somos participantes e beneficiados da mesma graça que Cristo desfruta diante do Pai. George MacDonald disse: As minhas orações nascem das minhas dores, mas as respostas de Deus Pai me fazem esperar e aprender cada vez mais nele. 
Não podemos separar a oração da nossa vida emocional. Não é buscar novos métodos, mas, é reconstruir as coisas que têm a ver com a imagem de Deus em nós. Não podemos nos esquecer de que antes de orarmos é Cristo que ora por nós. E a oração sacerdotal é um convite de Jesus para orarmos ao Pai e uns pelos outros. 
A experiência da oração nos leva a viver os momentos de comunhão com a Trindade e com o nosso próximo. A oração não tem como finalidade ela em si mesma, mas a comunhão de amor e intimidade com Deus e com o nosso próximo. 
A verdade é que se queremos encontrar a felicidade na vida, temos que nos encontrar com o Deus Trino e com aquilo que ele criou. Ricardo de São Victor diz que quando descobrimos a Trindade, descobrimos quem somos e passamos a ter comunhão na vida através da oração.
Busquemos ao Eterno Deus por meio desse instrumento precioso chamado de oração! (Alcindo Almeida)