sábado, 30 de maio de 2015

A humildade cristã

A humildade é tão tímida! Se começamos a falar sobre ela, já não existe mais. Se nos perguntarmos “sou humilde?”, já não o somos mais. Examinar nosso próprio coração, até por orgulho, geralmente nos leva a ter orgulho de nossa diligência e circunspecção. A humildade cristã não significa pensar menos em si. É pensar menos de si, como tão memoravelmente disse C.S. Lewis. É não ficar o tempo todo observando a si próprio ou como você está se saindo com alguma coisa ou de que forma está sendo ameaçado. É um “auto-esquecimento abençoado”. A humildade é subproduto de crermos no evangelho de Cristo. No evangelho, temos uma confiança não baseada em nosso desempenho, mas no amor de Deus em Cristo (Rm. 3.22-24). Isso nos liberta de ter de ficar sempre nos avaliando. Porque Jesus teve de morrer por nós, colocamo-nos abaixo de nosso orgulho. Porque Jesus teve prazer em morrer por nós, amamo-nos além da necessidade de provar qualquer coisa a nós (Tim Keller).

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Sem amor murchamos

Viver é amar e sem amor murchamos e morremos. Sem o amor dos amigos nós definhamos e morremos (Coração sábio - Livro de Eclesiastes).

Construindo a vida e história

A humildade nos ajuda a entender que não construímos a vida e história sozinhos. Helen Keller afirma que seus amigos construíram a história da vida dela. De mil e uma formas, eles tornaram as limitações dela em privilégios maravilhosos e a capacitaram para caminhar de maneira serena e feliz na sombra produzida pela sua deficiência (Coração sábio - Livro de Eclesiastes).

terça-feira, 26 de maio de 2015

O ritmo acelerado

A vida moderna, o excesso de compromissos, o tempo escasso e também a negligência têm sido os grandes responsáveis pela perda do momento da família na mesa, que pode ser considerado sagrado. O ritmo acelerado da sociedade contemporânea ocasiona a perda de uma comunicação de qualidade e o enfraquecimento das relações interpessoais. Assim, a família, a comunidade e até a nação acabam sofrendo as consequências da desagregação (Devi Titus. A experiência da mesa).

sábado, 23 de maio de 2015

Um lugar acolhedor

O lar não é uma mera estrutura física onde vive uma família. Não é apenas seu endereço postal ou o lugar onde seu carro fica estacionado à noite. Deus planejou o lar para ser parte central de nossa vida. Ele deve ser um lugar acolhedor, onde os membros da família constroem relacionamentos saudáveis uns com os outros, aprendem, riem e crescem juntos, desenvolvendo um senso de identidade e comunidade que forma a sociedade (Devi Titus. A experiência da mesa).

O foco da vida

Aprendi uma verdade que transcende culturas e a história: desde os tempos antigos, a mesa é parte central da vida e foi designada pelo próprio Deus para um propósito específico e contínuo. O que aprendi em meu estudo sobre a mesa mudou todo o foco de minha vida (Devi Titus. A experiência da mesa).

terça-feira, 19 de maio de 2015

Um coração sincero

Não precisamos de arte e nem de ciência para ir até Deus, não precisamos de porta voz, nem de assessores divinos e nem tão pouco de gurus espirituais. Nessa dinâmica da espiritualidade bíblica, precisamos tão somente de um coração sincero, quebrantado e verdadeiro diante do Eterno Deus. Não é por acaso que Davi disse no Salmo 51.17: Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Guerra contra si mesmo

A mais dura das guerras é a guerra contra si mesmo. É preciso chegar até o ponto de desarmar-se. Lutei nessa guerra durante anos a fio. Foi terrível. Mas hoje estou desarmado. Já não tenho medo de nada, porque o amor expulsa o medo (Raniéri Araújo Gonçalves).

Sobre o caráter

Caráter é fazer o que é certo. É vencer aquelas batalhas internas entre o que a gente quer fazer e o que deve fazer. Caráter é a nossa maturidade moral (De volta ao mosteiro - James Hunter).

Nunca se esqueçam de Deus

O romancista e historiador russo Alexandr Solzhenitsyn (1918-2008), Nobel de Literatura em 1970, recebeu em 1983 o prêmio da Fundação Templeton em Londres. Seu discurso, para um público ilustre da sociedade britânica, teve como título: “Nunca se esqueçam de Deus”. Na introdução ele afirma: “Mais de meio século atrás, quando eu ainda era uma criança, lembro-me de ouvir vários idosos dando a seguinte explicação para o grande desastre que caiu sobre a Rússia: o homem se esqueceu de Deus; foi por isso que tudo aconteceu”.
Por mais de 50 anos, ele estudou a história da Revolução Russa, leu centenas de livros, ouviu inúmeros testemunhos pessoais e escreveu oito volumes no esforço de compreender o que aconteceu e afirmou no seu discurso: “Se me fosse pedido hoje para formular, o mais precisamente possível, a causa principal desta trágica revolução que solapou a vida de 60 milhões de pessoas, não poderia colocar de forma mais precisa do que repetir: o homem esqueceu-se de Deus. Esta é a razão por que tudo aconteceu”.
A religião sempre foi reconhecida como o meio que preserva e mantém uma sociedade ou nação mais coesa. Quando a fé diminui e a religião desaparece -- é isso que chamamos de secularização --, os modelos de associação humana tornam-se fragilizados. Quando as convicções pessoais se perdem e começamos a agir conforme nossos instintos ou de acordo com aquilo que julgamos natural, fica impossível sustentar uma sociedade sem o uso de outras forças. No final, temos a violência ou algum tipo de totalitarismo. 
O salmista levanta uma pergunta crucial para nós, hoje: “Destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?”. Sem os fundamentos espirituais, a justiça se perde, rapidamente. Sem o temor de Deus, tudo é possível. Política, negócios, prazer, riqueza, trabalho, ciência e a religião, sem o temor de Deus, perdem seus princípios e, quando se perde a consciência de Deus, quando já não existe mais o respeito pelo divino, o ser humano perde sua identidade básica de criatura. 
Solzhenitsyn conclui seu discurso dizendo: “Nossa vida não consiste na busca do sucesso material, mas na busca de crescimento espiritual. Toda a nossa existência terrena é uma transição em direção a algo maior, e não podemos tropeçar e cair, nem devemos ficar inutilmente parados em um degrau da escada. As leis materiais não explicam a vida nem podem dar-lhe algum sentido. As leis da física e da fisiologia nunca irão revelar a forma misteriosa como o Criador, constantemente, dia após dia, participa da vida de cada um de nós, nos concedendo a energia da existência; quando esta assistência nos deixa, nós morremos. E na vida de todo o nosso planeta, o Divino Espírito certamente se move com não menos força. É isto que precisamos entender nessa hora escura e terrível”.
O que é verdadeiro para a pessoa o é também para a nação. A intensificação do secularismo penetra, de forma cada vez mais profunda, a consciência humana a ponto de negar a realidade divina ou, na melhor hipótese, mantê-la restrita no mundo privado de cada um. O ser humano sem Deus e sem o temor de Deus perde sua identidade, esquece seus fundamentos e vive como um barco à deriva.
Não podemos nos esquecer de Deus. O apóstolo Paulo afirma que nele (Cristo) nos movemos e existimos. Não há vida real sem Deus e essa verdade se aplica à pessoa e à sociedade. A advertência de Moisés para o povo de Deus foi: “Se te esqueceres do Senhor, teu Deus, e andares após outros deuses, e os servires, e os adorares, protesto, hoje, contra vós outros que perecereis” (Dt 8.19). Nunca se esqueçam de Deus.

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Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de, entre outros, A Espiritualidade, o Evangelho e a Igreja.

O amor vence o medo

A mais dura das guerras é a guerra contra si mesmo. É preciso chegar até o ponto de desarmar-se. Lutei nessa guerra durante anos a fio. Foi terrível. Mas hoje estou desarmado. Já não tenho medo de nada, porque o amor expulsa o medo (Raniéri Araújo Gonçalves).

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Os detalhes

Porque não vivemos cada momento com calma e “bebemos” dele todo? Porque não paramos para observar os detalhes e com isso apreciar, celebrar e render graças a Deus pela sua graça? Por que tanta pressa? Por que correr tanto, se a vida é feita de momentos? Momentos que passam por nós e nem percebemos, pois, estamos tão aflitos com a próxima tarefa a fazer, com o amanhã, com a semana que vem, com daqui a cinco anos! (Ann Voskamp. Vida simples, vida plena. Mundo Cristão).

Em cada momento

Cada vez mais tenho essa certeza de que precisamos parar. Estar presente em cada momento e receber cada momento como um presente.  A vida certamente não é uma emergência. A vida é feita de momentos que precisam ser vividos plenamente (Ann Voskamp).

O medo é sufocante

Claro que sabemos que o medo é sufocante e atemoriza a gente em vários processos da vida. Qual o remédio para ele? Confiança no caráter e vontade do Eterno Deus para a vida. Confiança e mais confiança (Alcindo Almeida).

sexta-feira, 8 de maio de 2015

A nossa fé em prática

Reconhecer a divindade de Jesus e a nossa necessidade de salvação e crer na obra redentora de Cristo não é o bastante. O cristianismo não é apenas uma crença; implica também ação. Nossa crença intelectual pode estar acima de qualquer crítica, mas temos que colocar nossa fé em prática (John Stott - Cristianismo Básico).

Ele está sempre ali

Ninguém consegue surpreender Deus. Não podemos nos antecipar a ele. Ele sempre faz o primeiro movimento. Ele está sempre ali, “no princípio”. Antes que o homem existisse, Deus agiu. Antes que o homem se movesse para buscar a Deus, Deus buscou o homem. A Bíblia não mostra o homem tateando em busca de Deus; o que vemos é Deus alcançando o homem (John Stott. Cristianismo básico. Ultimato, 2007, p.10).

Deus presente

Algo bem precioso é perceber claramente que Deus está nos detalhes que são desenhados na história da nossa vida. Deus está em cada momento da nossa caminhada, seja na alegria ou na tristeza. Até no meio das feridas das fendas da nossa alma ele está presente. Deus presente é uma marca na vida da gente. Obrigado Eterno Deus porque tu estás presente em todos os capítulos da nossa história de vida! (Alcindo Almeida).

Deus nos ama por graça

Não adianta a gente ficar retrucando e em dúvida, Deus é infinitamente maior do que o nosso coração. Ele vê o quanto somos pecadores e indignos do seu amor e graça. Ele só nos ama por graça mesmo, porque não há nada em nós que o atraia para amar (Alcindo Almeida).

Completamente abertos

Algo precioso é que Deus se relaciona conosco olhando para o nosso interior, para o mais íntimo do nosso ser. Diante dele estamos completamente abertos e sem possibilidade de segredos (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Gratidão pela vida

O chamado Lúcifer tem um pecado terrível dentro do seu estojo de maldade, a ingratidão na eternidade. Esse pecado foi o que ele lançou como veneno no cerne do jardim do Éden. O pecado dele se torna um item impregnado na humanidade. 
A ingratidão toma conta do primeiro casal no jardim divino. Eles não souberam ser gratos ao Eterno pelo presente do cuidado no jardim e foram seduzidos a querer mais do que tinham, eles quiseram ser iguais a Deus e caíram feio. E não é que esse veneno tem se espalhado entre nós? Quantas vezes não sabemos ter gratidão pela vida, pela saúde, pela família e pelo cuidado divino em nossa vida? (Alcindo Almeida)

Antídoto para a vida - Prov. 1.7


Sucesso profissional. Muitos buscam a fórmula para conquistar esse objetivo. A verdade é que não existe uma receita pronta. Sucesso profissional é uma meta que pode ser alcançada de diferentes maneiras. Uma parte dos resultados é consequência direta das convicções e dos valores que cada um traz dentro de si [1]. Os valores têm a ver com algo que mexe com a nossa vida e caminhada. E para nós que temos convicções espirituais sabemos que sucesso profissional não tem a ver com o ser grande, com as conquistas de posses, como dinheiro e com mais poder.
A palavra sucesso para a visão bíblica tem a ver com ética, com a justiça e com uma vida pautada por uma fé no Deus que, nos criou e nos amou em seu Filho Jesus Cristo de Nazaré. É claro que sabemos claramente que a humanidade leva muito a sério, a inteligência, a criatividade, coragem, a determinação e o autocontrole, como características daqueles que almejam o sucesso na carreira profissional.
O livro de William Douglas As 25 leis bíblicas do sucesso, trata sobre o antídoto para a vida, que é a Bíblia Sagrada. Ela é o melhor manual sobre o sucesso já escrito até hoje. Sua sabedoria milenar continua extremamente atual, indicando os caminhos para que qualquer pessoa, religiosa ou não, saia bem no mercado de trabalho e numa gestão de empresas [2].
A Bíblia nos apresenta o que é mais importante para a vida que é a sabedoria de temer a Deus com equilíbrio, com justiça e com ética na vida. É verdade que na nossa carreira profissional, o salário e as posições ajudam a alavancar, mas não resolvem o desafio de sermos realizados como pessoas. O que nos realiza verdadeiramente como pessoas, é cultivar o que a Bíblia fala sobre a sabedoria divina. E Salomão nos chama a atenção para a ideia de que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria na vida.
No texto de Provérbios, Salomão faz o contraste entre a sabedoria e a loucura. Ele afirma que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Ou seja, entender a vontade de Deus e buscá-la na vida é algo que nos leva para a vida, para a saúde espiritual, para um equilíbrio muito grande na vida.
Paralelamente, em oposição, Salomão adverte severamente contra a loucura que despreza a sabedoria e segue caminho contrário ao apontado por ela. O caminho dos loucos, dos que desprezam a sabedoria, dos que não conhecem o temor do Senhor é o que conduz à perdição. Esta é a mensagem dada pela Bíblia Sagrada a nós. O caminho dos loucos é o da violência, da perversidade e da lascívia.
Lembrem-se de que os loucos e insensatos são os que se complicam e dão cabeçadas feias na vida. Aqueles que se esquecem do temor a Deus com sabedoria, são os fracos e insensatos. São aqueles que não têm chão na vida e andam sempre errantes nela. Aqueles que visam o sucesso só pelo lado do consumo, do poder e das aparências, um sucesso que visa o ter e não o ser.
O valor da sabedoria traz benefícios profundos para nós, por isso, Salomão disse em Provérbios 2.7: Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade. Ele disse em Provérbios 3.13: Feliz o homem que acha sabedoria e o que adquire conhecimento.
O propósito de Salomão é que o filho ouça o ensino de seu pai e não deixe a instrução de sua mãe. Ele sabe disto e percebe claramente que isto faz parte do envolvimento de uma pessoa com a sabedoria. Ele fala que o resultado é essa prática será diadema de graça para a cabeça e colares para o pescoço.
Para trilharmos na carreira profissional com essa sabedoria divina devemos seguir algumas dicas importantes:

1.                  Amemos a sabedoria e não o dinheiro:

A Bíblia diz: Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se transpassaram a si mesmos com muitas dores (I Timóteo 6.10).
William Douglas diz que riqueza e pobreza não são sinônimos, respectivamente, de felicidade e infelicidade. Pior do que ser pobre é ser rico sem estar preparado para isso. A riqueza pode se tornar um grande problema se não for norteada por princípios e encarada com maturidade. É preciso ter um mínimo de equilíbrio emocional para lidar com o sucesso e a riqueza – e de competência para administrar os dois. Dizem que “dinheiro não traz felicidade” e isto é fato, mas não vivemos só de felicidade. Não pagamos a conta de luz com felicidade, nem o plano de saúde com um sorriso. O dinheiro tem seu lugar na vida e ele resolve certos problemas práticos do cotidiano, como contas e despesas [3].
William Douglas diz mais: Se o dinheiro fosse capaz de, sozinho, garantir todos os benefícios que as pessoas precisam para serem felizes e realizadas, não veríamos tantos ricos em depressão ou insatisfeitos com a vida. O dinheiro compra remédios, mas não saúde; compra uma casa, mas não um lar. Mesmo assim, existem pobres e pessoas da classe média que pensam que serão felizes se ficarem ricos. Não se deve dar valor demais ao dinheiro, nem menos. O que a Bíblia ensina sobre isso? Primeiro, a não amarmos o dinheiro e a não torná-lo prioridade em nossa vida. Podemos tê-lo, até muito, mas sem que o amemos [4].
O que precisamos lembrar é que o dinheiro é um bom escravo, mas um péssimo senhor na nossa vida. E devemos aprender a ter uma relação saudável com o sucesso e o dinheiro, como? Jamais amando-os e nem desprezando-os. Temos que cultivar o temor de Deus na sabedoria para lidar com o sucesso e com o dinheiro.

2.                  Trabalhemos com prazer e não pelo sucesso:

Precisamos aprender a gostar do nosso trabalho para rendermos mais e até para ele fluir melhor. Todos sabem que não podemos ser ingênuos nos negócios da vida e nem deixar a preguiça nos controlar, pois, a ela nos leva para o buraco. Salomão fala em Provérbios 6 de algo que tem consumido muita gente, que é a preguiça. Ele diz: Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio; a qual não tendo chefe, nem superintendente, nem governador, no verão faz a provisão do seu mantimento, e ajunta o seu alimento no tempo da ceifa. Interessante essa figura que Salomão usa – a formiga. Vejam alguns detalhes sobre ela:

· Ela é ceifadora;
· Ela é prudente;
· É um inseto pequeno demais. Pois bem, este inseto é usado como exemplo de prudência.

Salomão diz que ela não tendo chefe, nem superintendente, nem governador, no verão ela faz a provisão do seu mantimento, e ajunta o seu alimento no tempo da ceifa. Precisamos aprender com este inseto insignificante, mas, que traz uma lição profunda para o nosso coração. Vejam algumas dicas olhando para o exemplo e atitudes da formiga:

·   Temos que produzir na vida,
·   Temos que fazer provisão na vida,
·   Temos que preparar projetos no coração.

Precisamos ser prudentes como a formiga, que antes do verão chegar, ela sem chefe, sem comandante, ela com o seu tamanho insignificante vai atrás do seu suprimento.
William Douglas diz: Buscar prazer no trabalho envolve ficarmos felizes por podermos trabalhar e nos sentirmos recompensados durante a realização do nosso ofício. A Bíblia afirma: Mal nasce o sol, (...) o homem sai para o seu trabalho. E para a sua ocupação até à tarde (Salmos 104.22-23)  [5].
Que o Eterno nos ajude a lidar com o sucesso e com o trabalho no temor dele no coração como princípio da sabedoria sempre!
                                                      
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Alcindo Almeida é membro da equipe pastoral da Igreja Presbiteriana da Alphaville em São Paulo.




[1] DOUGLAS, William e Rubens Teixeira. As 25 leis bíblicas do sucesso. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2012, p.09.
[2] DOUGLAS, 2012, p.11.
[3] DOUGLAS, 2012, p.27.
[4] DOUGLAS, 2012, p.28.
[5] DOUGLAS, 2012, p.31.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Uma geração que teme

Davi diz no Salmo 14. 5 a 7: Achar-se-ão ali em grande pavor porque Deus está na geração dos justos. Vós quereis frustrar o conselho dos pobres, mas o Senhor é o seu refúgio. Tomara que de Sião viesse à salvação de Israel! Quando o Senhor fizer voltar os cativos do seu povo, então se regozijará Jacó e se alegrará Israel. Mas eu confio na tua benignidade e o meu coração se regozija na tua salvação. 
O texto diz que Deus está na geração dos justos e o Senhor é o seu refúgio. Diz que quando o Senhor fizer voltar os cativos do seu povo, então se regozijará Jacó e se alegrará Israel. E Davi diz que ele confia na benignidade e o seu coração se regozija na salvação do Senhor. No meio da violência e da falta de temor, Deus está na geração daqueles que são escolhidos por ele, para praticarem o bem e a justiça no meio de iniquidade. Deus manterá um grupo santo em Jesus Cristo.
Ele na sua ira punirá o injusto, mas o justo será punido em Cristo Jesus e estará livre da condenação. Por isso, haverá alegria. Por isso, haverá confiança na bondade do Senhor e haverá também salvação.
No meio da corrupção há uma geração que deve praticar o bem e glorificar o criador que está no centro de tudo e que reina de maneira soberana. 
Nós somos esta geração chamada para a prática da justiça que glorifica o nosso Senhor e Salvador. Somos a geração daqueles que são justificados pela graça de Deus Pai por meio de Jesus Cristo. 
Somos a geração convidada para uma vida íntegra, fiel e verdadeira. Uma vida que glorifica e exalta o nosso Deus! Sejamos uma geração que teme e reverencia Deus! (Alcindo Almeida)

Depravação na nossa natureza

O Salmo 14.1-4 diz: Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem. O Senhor olhou do céu para os filhos dos homens para ver se havia algum que tivesse entendimento, que buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um. Acaso não tem conhecimento nem sequer um dos que praticam a iniquidade, que comem o meu povo como se comessem pão e que não invocam o Senhor?
Esta situação é a mesma que Paulo trabalha em Romanos capitulo 1. Os homens receberam a ira de Deus porque tinham toda a impiedade, a injustiça e detinham a verdade em injustiça. Os homens tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram e o seu coração insensato se obscureceu. Eles mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível. De fato, neste meio não havia quem praticasse o bem porque para estes não havia Deus. 
É incrível como hoje vivemos um momento semelhante. As pessoas tentam tirar Deus do seu trono e destituí-lo do seu caráter de juiz. A impiedade alcançou o seu apogeu, a violência cerca a nossa cidade. A verdade anda escondida. A moral perdida, a integridade não tem sido aclamada. As pessoas vivem como se Deus não existisse. Os homens têm corrompido a integridade e moral de vida. A impunidade é tão grande que nossos filhos crescem sem o referencial de honestidade e caráter. No contexto do Salmo, Deus olhou do céu e não havia justos, homens que tivessem entendimento, que buscassem a Deus. 
O texto diz que todos se desviaram e juntamente se fizeram imundos. Que situação terrível a nossa não? Somos uma geração má nas obras e no coração. Tudo que é humano tem uma mancha de pecado e corrupção, por isso, necessitamos urgentemente da graça redentora em nós. Precisamos da ação divina para nos livrar dessa rebeldia interna que nos afasta da comunhão com o Eterno Deus (Alcindo Almeida).

Meditando no Salmo 37.4

Davi disse: Agrada-te do Senhor e Ele fará aquilo que deseja o teu coração. Davi nos ensina a darmos a situação ao Senhor com total confiança, porque ele trabalhará e fará sua vontade em nós. Ele aplanará a nossa conduta, a nossa situação, o nosso modo de vida diante dele. Quando nos agradamos no Senhor aprendemos a descansar plenamente na sua vontade. Interessante avaliar quais são os desejos do coração no texto. Geralmente associamos aos benefícios terrenos, prazer, questões materiais e etc. Só que Davi fala do universo da espiritualidade. Ele nos impulsiona a nos agradar na vontade eterna e termos prazer em descansar naquilo que ele tem preparado para nós. Então a resposta diante da nossa atitude é que o Eterno satisfará os desejos dentro de nós, isso conforme sua vontade para nós. Por isso, eu quero crer que os desejos têm a ver com intimidade, comunhão e crescimento espiritual. Os desejos têm a ver com uma espiritualidade centrada no Evangelho, que visa Cristo e não nós mesmos. Os desejos têm a ver com a espiritualidade centrada nos desejos da Trindade para nossa vida e não para nós mesmos. Reflitamos nisso e perguntemos ao coração quais os desejos que ele tem para agradar ao Eterno Deus! (Alcindo Almeida).

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Leituras em abril de 2015


CELETI, Gilberto. Excelência no trato com as crianças. São Paulo: Editora APEC, 2014. A falta de excelência com que as crianças são tratadas pela sociedade, pelos próprios pais e também pela igreja é uma realidade preocupante. O que poderia ser feito para mudar este quadro e ter uma atitude mais excelente no trato com as crianças? O objetivo deste livro é despertar pais, educadores e líderes para darem maior atenção á nova geração e buscar excelência no trato com as crianças na esfera pedagógica, teológica e familiar, reconhecendo que o momento é difícil, mas é também excelente e deve ser bem aproveitado. Contém 162 páginas.

BORNSCHEIN, Fred R. Enviados para servir. Curitiba: Editora Esperança, 2014. Enviados para servir é mais do que um título para um livro: é a síntese do ser cristão. Jesus Cristo nos dignifica como participantes da vocação divina: “Assim como meu Pai me enviou, eu vos envio”. O autor, teólogo e professor, Fred Bornschein, nos leva a uma profunda reflexão bíblica, sustentada por uma atitude de quem serve ao Senhor com alegria. A Irmandade Evangélica Betânia considera um privilégio ter, há muitos anos, o pastor Fred Bornschein fazendo parte da liderança, sendo por oito anos o presidente da entidade. Agradeço a ele por ter escrito este livro. Jesus Cristo está em busca de pessoas, independentemente de idade, profissão ou estado civil, que respondam: “eis-me aqui!”. Contém 144 páginas.

BONHOEFFER, Dietrich. Orando com os Salmos. Curitiba: Editora Encontro, 2010. A maneira simples, singela e tão direta com que o autor nos ajuda a mergulharmos no saltério é extremamente fascinante e edificante. Sua obra é dividida em temas dos mais significantes dos salmos, como criação, lei, vida, sofrimento, inimigos e, é claro, a oração. Em umas poucas linhas, ele ressalta a importância da oração matinal: A oração da manhã decide sobre o resto do dia. A vergonha quanto ao tempo desperdiçado, a fraqueza e o desânimo no trabalho, bem como a confusão e a indisciplina em nossos pensamentos e nos relacionamentos com outras pessoas frequentemente tem sua origem no desleixo da oração matinal.  Inclui a obra uma biografia de Bonhoeffer. Contém 70 páginas.

FEE, Gordon D. Paulo, o Espírito e o Povo de Deus. São Paulo: Editora United Press, 1997. Paulo, o Espírito e o Povo de Deus é uma obra inovadora e corajosa. Inovadora por transcender os paradigmas de pentecostal e não-pentecostal que se tornaram rótulos presentes e quase indispensáveis no mundo evangélico atual. Corajosa por se lastrear em uma exegese absolutamente bíblica das cartas paulinas, sem se preocupar com ideologias e tradições denominacionais. Fee afirma que atualmente o Espírito Santo tem sido deixado à margem tanto na igreja pentecostal como na igreja tradicional, ao contrário do que ocorria na Igreja Primitiva, onde a presença do Espírito Santo era experimentada de uma forma muito mais vívida e constante. Defendendo a importância de uma vida cristã integrada com o Espírito Santo, Gordon Fee acredita que este é um dos principais fatos que explica o maior sucesso e eficácia da Igreja Primitiva. Contém 222 páginas.

SCHWARZ, Christian A. As três cores da comunidade. Curitiba: Esperança, 2014. O livro apresenta uma maneira nova de olhar para os pequenos grupos. Em vez de estar preocupado com os aspectos técnicos do ministério de grupos pequenos, o livro centra-se nas qualidades que são fundamentais para qualquer tipo de comunidade cristã, seja uma família, uma reunião de oração, um grupo de estudo bíblico, um mutirão ou um coral. Com base em ampla pesquisa, As três Cores da Comunidade retrata sete qualidades que todas as comunidades saudáveis têm em comum. A aplicação desses princípios não só gera reações entusiasmadas dos participantes, mas também efeitos sustentáveis em suas vidas. Contém 144 páginas.

GOMES, Laurentino. 1808 – Como Uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007. A fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro ocorreu num dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo. Guerras napoleônicas, revoluções republicanas, escravidão formaram o caldo no qual se deu a mudança da corte portuguesa e sua instalação no Brasil. O propósito deste maravilhoso livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar de forma acessível à história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Escrita por um dos mais influentes jornalistas da atualidade '1808' é o relato real e definitivo sobre um dos principais momentos da história brasileira. Contém 414 páginas.


KELLER, Timothy. A fé na era do ceticismo. Como a razão explica Deus. São Paulo: Editora Vida Nova, 2015. Valendo-se da literatura, da filosofia, das conversas do cotidiano e de argumentação convincente, Tim Keller explica como a fé no Deus cristão é, na realidade, racional e justificável. Aos crentes verdadeiros, ele oferece uma plataforma sólida sobre a qual se apoiar contra os ataques à religião próprios da Era do Ceticismo. Aos céticos, ateístas e agnósticos, ele fornece um argumento desafiador para se lançarem em busca das razões da existência de Deus. Contém 288 páginas.