- Texto para a reflexão: Com lágrimas se consumiram os meus olhos, turbada está a minha alma e o meu coração se derramou de angústia por causa da calamidade do meu povo (Lamentações 2.11).Durante os dias 11 a 18 de julho um grupo de membros das IPs Lapa, Alphaville e outras igrejas irmãs esteve numa viagem missionária na cidade de Sete Barras. Acredito que foi um tempo bem precioso para nós e de muito aprendizado no Reino de Deus.
Num dia pela manhã eu saí com algumas pessoas para fazer evangelismo nas casas. A primeira casa foi a de uma moça chamada Laudicéia. Uma moça que tem 3 filhos e uma sobrinha que está presa porque quebrou a cadeira num policial. Apresentamos as verdades do Reino e oramos por ela. De lá fomos para a casa da D. Maria que tem 5 filhos e está bem enferma. Ela tem 80 anos. O seu filho está separado da esposa que se chama Neide. Também oramos por ela e a aconselhamos sobre a necessidade de perdoar a sua nora e amar os seus netos.
Em seguida saímos e fomos a casa de uma moça que encontramos no portão chamada Suelen. Ela tem 3 irmãos e passa muitas dificuldades em casa. Apresentamos o Evangelho de Jesus para ela e oramos pela família toda. Seus irmãos se chamam Gabriela, Eduardo e Douglas.
Depois do almoço atendi uma moça que me chamou demais a atenção. Ela se chama C.R. resolveu abrir o coração comigo. Ela disse que sofre desde a infância com os seus traumas e frustrações. Ela desabafou dizendo que seu pai a usou profundamente. A colocou para trabalhar desde 7 anos. Os seus irmãos brincavam e ela trabalha na casa dos fazendeiros porque era esperta.
Ela abriu a alma e disse algo que pensei muito agora a noite. Uma frase dela foi forte: Eu me sinto como um burro de carga. Acho que Deus me criou assim para sofrer mesmo. Para todo mundo montar em cima de mim sempre.
Após ouvir o que ela falava pensei neste texto de Jeremias quando chora sobre a calamidade do povo de Israel. Ele geme e sofre em ver o estado do seu povo. A desolação vem sobre o povo e Jeremias chora isto.
Em seguida saímos e fomos a casa de uma moça que encontramos no portão chamada Suelen. Ela tem 3 irmãos e passa muitas dificuldades em casa. Apresentamos o Evangelho de Jesus para ela e oramos pela família toda. Seus irmãos se chamam Gabriela, Eduardo e Douglas.
Depois do almoço atendi uma moça que me chamou demais a atenção. Ela se chama C.R. resolveu abrir o coração comigo. Ela disse que sofre desde a infância com os seus traumas e frustrações. Ela desabafou dizendo que seu pai a usou profundamente. A colocou para trabalhar desde 7 anos. Os seus irmãos brincavam e ela trabalha na casa dos fazendeiros porque era esperta.
Ela abriu a alma e disse algo que pensei muito agora a noite. Uma frase dela foi forte: Eu me sinto como um burro de carga. Acho que Deus me criou assim para sofrer mesmo. Para todo mundo montar em cima de mim sempre.
Após ouvir o que ela falava pensei neste texto de Jeremias quando chora sobre a calamidade do povo de Israel. Ele geme e sofre em ver o estado do seu povo. A desolação vem sobre o povo e Jeremias chora isto.
Hoje eu chorei a dor desta cidade vendo tanta gente com dores profundas da alma, como esta moça. Chorei ao ouvir os traumas mais profundos da alma e do coração desta moça. E quantos estão assim como ela que disse se sentir um burro de carga porque tamanhas foram as suas cargas e conflitos da alma. Mas, depois que ela falou eu pude mostrar-lhe o amor de Deus por pecadores que são tocados pela graça dele. Falei do alívio que Jesus traz e das cargas que ele alivia em nossa vida. Falei do amor e demonstração de graça que ele tem para conosco mesmo sendo pecadores. Falei da superação e resgate da nossa vida na presença do Deus que nos criou e nos fez a sua imagem.
Quando orei por ela percebi claramente a diferença de quando ela entrou naquela sala de aula. A grande verdade é que Deus olha para nossa calamidade e apesar de nós sermos pecadores que não merecem nada dele, ele vem e nos consola e nos pega pela sua mão trazendo graça, amor e perdão para o nosso coração.
Quando orei por ela percebi claramente a diferença de quando ela entrou naquela sala de aula. A grande verdade é que Deus olha para nossa calamidade e apesar de nós sermos pecadores que não merecem nada dele, ele vem e nos consola e nos pega pela sua mão trazendo graça, amor e perdão para o nosso coração.
Pr. Alcindo Almeida
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