
- Texto para meditar: Que adianta alguém ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma (Mateus 16:26).
Desde o ultimo dia 25/06 há uma noticia que não deixa os nossos noticiários: a morte de Michael Jackson, o “rei do pop”. Ontem, 07/07, assistimos a mais um (provavelmente não o ultimo) capitulo desse “acontecimento mundial”, que foi a realização de um verdadeiro “Show Fúnebre” assistido em praticamente todos os países do mundo, transmitido e acompanhado ao vivo pelos meios de comunicação de todo o planeta por milhares de pessoas, e “particularmente” por cerca de 20 mil que estavam no ginásio onde foi realizada a cerimônia fúnebre.
Tudo impressiona na vida de Michael. Tudo é grande: o sucesso iniciado aos 10 anos de idade; a marca talvez insuperável de 60 milhões de discos/Cd´s vendidos; os milhares de pessoas que se reuniram para ouvi-lo; as polemicas envolvendo sua família, seus filhos; o comportamento muitas vezes estranho e até mesmo bizarro; a exploração de advogados, produtores, empresários.
Além disso, a tragédia anunciada e a fragilidade exposta a cada imagem divulgada nesses últimos anos e meses.
Sem dúvida um ídolo para não ser esquecido e que produziu milhares de fãs ao redor do planeta.
Mas, que tipo de marcas ele deixa em sua família? Em seus relacionamentos? Na música?
Certamente ele passou a fazer parte do rol de grandes personalidades desse mundo, particularmente em sua área de atuação (música). Passa a fazer parte do “rol de mitos” de nossa história.
Mas, nada disso o livrou da tragédia. Nem mesmo o sucesso. Aliás, isso nos lembra que é possível um homem bem sucedido ser um fracassado.
Vivemos em uma sociedade que endeusa, diviniza e adora o sucesso. Nós cremos no sucesso, vivemos do sucesso, somos hipertensos por causa da busca do sucesso, e nos tornamos escravos do sucesso.
Quando olho e observo os heróis e mitos de nossa história, não posso deixar de olhar para Jesus de Nazaré.
Não porque Ele tenha sido, ou seja, um herói ou um mito, pois certamente não foi. Isso porque “Instintivamente não o colocamos no mesmo nível de outras pessoas.... Jesus não faz parte da relação das grandes figuras desse mundo... Ele não é grande, é único...”. P.Carnegie Simpson (The Fact of Christ, pág 19ss), citado por John Stott, em “Cristianismo Básico”, Ed Ultimato, pág 44.
Enquanto os mitos da nossa história tentam manter-se enclausurados e sem expor o que são de fato, Jesus exerce seu ministério centrado em falar de si mesmo. Por exemplo:
o “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais terá fome, e o que crê em mim nunca terá sede” (João 6:36).
o “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará em trevas, pelo contrário, terá a luz da vida”(João 8:12).
o “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”(João 11:25).
o “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”(João 14:6).
o “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Sejam meus seguidores e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas”(Mateus 11:28).
Uma fundamental diferença entre as outras religiões e a religião cristã está no fato de as outras religiões e povos criarem e viverem em função de “mitos”.
Nossa fé não é sinônimo de credulidade ou superstição. Nem é irracional ou ilógica. Não, fé e razão nunca aparecem como antíteses nas Escrituras. O contraste é entre fé e visão, não entre fé e razão.
Ao contrário, “os que conhecem o Teu Nome confiam em Ti” (Sl 9:10). Eles confiam porque conhecem. A fé se origina na credibilidade de seu sujeito, e ninguém é mais confiável que Deus.
“Todas as abordagens acerca de Deus estão corretas? O Islamismo diz que Jesus não foi crucificado. Os cristãos dizem o contrário. Ambos não podem estar certos. O Judaísmo recusa a declaração de Jesus como Messias. Os cristãos a aceitam. Alguém está cometendo um erro. Os Budistas recorrem ao nirvana, alcançado após 547 reencarnações. Os cristãos acreditam em uma vida, uma morte e uma eternidade nas quais podem desfrutar de Deus. Uma visão não exclui a outra? Os humanistas não reconhecem um criador da vida. Jesus declara ser a fonte da vida. Um dos dois está falando algo que não faz sentido. Os espíritas crêem na reencarnação e lêem a palma da mão. Os cristãos consultam a Bíblia. Os Hindus vêem um Deus plural e impessoal. Os seguidores de Cristo crêem que “não há outro Deus, senão um só” (I Co 8:4). Alguém está errado. E, o mais importante, toda religião não cristã diz: “Você pode se salvar”. Jesus diz: “Minha morte na cruz salva você”. Como todas as religiões podem levar a Deus, sendo tão diferentes?” – Max Lucado, em “João 3:16”, Ed Thomas Nelson Brasil, pág 75ss.
Concluindo,
Voltando ao nosso personagem, Michael Jackson achava que poderia viver para sempre, por isso dormia em uma câmara hiperbárica. Também não queria envelhecer, e buscava isso fazendo dezenas de cirurgias plásticas. Aliás, através delas, parecia tentar mudar de rosto e virar outra pessoa. Vivia num lugar chamado “Neverland” (Terra do Nunca), onde o tempo podia parar e se podia ser criança para sempre. Também não queria sentir dores, e por isso, segundo pessoas mais próximas, tomava doses cavalares de analgésicos, curiosamente chamados em inglês de “pain killers” ou assassinos da dor. É... simples assim.
“Parece assustador isso tudo, e muito simbólico para os nossos dias” escreveu Nina Lemos, colunista da Folha de São Paulo (07/07/09).
Sim, também não queremos envelhecer, não aceitamos sentir dor, achamos que podemos driblar a morte, e agora com a gripe suína, ganhamos um novo medo: o vírus (o Michael saía às ruas de máscara para não ser contaminado).
Parece até que há um pouco de Michael em cada um de nós.
Saiba: Só em Jesus há respostas às imensas demandas do nosso existir humano.
Foi Jesus quem disse: “O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma?”(Mt 16:26).
Pense nisso. É para você e para mim!
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
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Desde o ultimo dia 25/06 há uma noticia que não deixa os nossos noticiários: a morte de Michael Jackson, o “rei do pop”. Ontem, 07/07, assistimos a mais um (provavelmente não o ultimo) capitulo desse “acontecimento mundial”, que foi a realização de um verdadeiro “Show Fúnebre” assistido em praticamente todos os países do mundo, transmitido e acompanhado ao vivo pelos meios de comunicação de todo o planeta por milhares de pessoas, e “particularmente” por cerca de 20 mil que estavam no ginásio onde foi realizada a cerimônia fúnebre.
Tudo impressiona na vida de Michael. Tudo é grande: o sucesso iniciado aos 10 anos de idade; a marca talvez insuperável de 60 milhões de discos/Cd´s vendidos; os milhares de pessoas que se reuniram para ouvi-lo; as polemicas envolvendo sua família, seus filhos; o comportamento muitas vezes estranho e até mesmo bizarro; a exploração de advogados, produtores, empresários.
Além disso, a tragédia anunciada e a fragilidade exposta a cada imagem divulgada nesses últimos anos e meses.
Sem dúvida um ídolo para não ser esquecido e que produziu milhares de fãs ao redor do planeta.
Mas, que tipo de marcas ele deixa em sua família? Em seus relacionamentos? Na música?
Certamente ele passou a fazer parte do rol de grandes personalidades desse mundo, particularmente em sua área de atuação (música). Passa a fazer parte do “rol de mitos” de nossa história.
Mas, nada disso o livrou da tragédia. Nem mesmo o sucesso. Aliás, isso nos lembra que é possível um homem bem sucedido ser um fracassado.
Vivemos em uma sociedade que endeusa, diviniza e adora o sucesso. Nós cremos no sucesso, vivemos do sucesso, somos hipertensos por causa da busca do sucesso, e nos tornamos escravos do sucesso.
Quando olho e observo os heróis e mitos de nossa história, não posso deixar de olhar para Jesus de Nazaré.
Não porque Ele tenha sido, ou seja, um herói ou um mito, pois certamente não foi. Isso porque “Instintivamente não o colocamos no mesmo nível de outras pessoas.... Jesus não faz parte da relação das grandes figuras desse mundo... Ele não é grande, é único...”. P.Carnegie Simpson (The Fact of Christ, pág 19ss), citado por John Stott, em “Cristianismo Básico”, Ed Ultimato, pág 44.
Enquanto os mitos da nossa história tentam manter-se enclausurados e sem expor o que são de fato, Jesus exerce seu ministério centrado em falar de si mesmo. Por exemplo:
o “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais terá fome, e o que crê em mim nunca terá sede” (João 6:36).
o “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará em trevas, pelo contrário, terá a luz da vida”(João 8:12).
o “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”(João 11:25).
o “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”(João 14:6).
o “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Sejam meus seguidores e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas”(Mateus 11:28).
Uma fundamental diferença entre as outras religiões e a religião cristã está no fato de as outras religiões e povos criarem e viverem em função de “mitos”.
Nossa fé não é sinônimo de credulidade ou superstição. Nem é irracional ou ilógica. Não, fé e razão nunca aparecem como antíteses nas Escrituras. O contraste é entre fé e visão, não entre fé e razão.
Ao contrário, “os que conhecem o Teu Nome confiam em Ti” (Sl 9:10). Eles confiam porque conhecem. A fé se origina na credibilidade de seu sujeito, e ninguém é mais confiável que Deus.
“Todas as abordagens acerca de Deus estão corretas? O Islamismo diz que Jesus não foi crucificado. Os cristãos dizem o contrário. Ambos não podem estar certos. O Judaísmo recusa a declaração de Jesus como Messias. Os cristãos a aceitam. Alguém está cometendo um erro. Os Budistas recorrem ao nirvana, alcançado após 547 reencarnações. Os cristãos acreditam em uma vida, uma morte e uma eternidade nas quais podem desfrutar de Deus. Uma visão não exclui a outra? Os humanistas não reconhecem um criador da vida. Jesus declara ser a fonte da vida. Um dos dois está falando algo que não faz sentido. Os espíritas crêem na reencarnação e lêem a palma da mão. Os cristãos consultam a Bíblia. Os Hindus vêem um Deus plural e impessoal. Os seguidores de Cristo crêem que “não há outro Deus, senão um só” (I Co 8:4). Alguém está errado. E, o mais importante, toda religião não cristã diz: “Você pode se salvar”. Jesus diz: “Minha morte na cruz salva você”. Como todas as religiões podem levar a Deus, sendo tão diferentes?” – Max Lucado, em “João 3:16”, Ed Thomas Nelson Brasil, pág 75ss.
Concluindo,
Voltando ao nosso personagem, Michael Jackson achava que poderia viver para sempre, por isso dormia em uma câmara hiperbárica. Também não queria envelhecer, e buscava isso fazendo dezenas de cirurgias plásticas. Aliás, através delas, parecia tentar mudar de rosto e virar outra pessoa. Vivia num lugar chamado “Neverland” (Terra do Nunca), onde o tempo podia parar e se podia ser criança para sempre. Também não queria sentir dores, e por isso, segundo pessoas mais próximas, tomava doses cavalares de analgésicos, curiosamente chamados em inglês de “pain killers” ou assassinos da dor. É... simples assim.
“Parece assustador isso tudo, e muito simbólico para os nossos dias” escreveu Nina Lemos, colunista da Folha de São Paulo (07/07/09).
Sim, também não queremos envelhecer, não aceitamos sentir dor, achamos que podemos driblar a morte, e agora com a gripe suína, ganhamos um novo medo: o vírus (o Michael saía às ruas de máscara para não ser contaminado).
Parece até que há um pouco de Michael em cada um de nós.
Saiba: Só em Jesus há respostas às imensas demandas do nosso existir humano.
Foi Jesus quem disse: “O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma?”(Mt 16:26).
Pense nisso. É para você e para mim!
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
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Pr. Hilder C Stutz
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