
- Texto para reflexão: No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente. Prata escolhida é a língua do justo, mas o coração dos perversos vale mui pouco (Pv. 10.19-20).
Sabemos que o silêncio é usado pelos monges como um meio na luta pela pureza do coração. E um dos motivos é por causa da língua que tanto atrapalha o cultivar a pureza no coração. Diante desta realidade devemos tomar muito cuidado com os perigos do nosso do falar. Quais são eles então?
O perigo da curiosidade:
Sabemos bem que a nossa curiosidade nos leva a distração. Uma pessoa distraída se ocupa com muitas coisas da vida dos outros e não da dela. Uma pessoa curiosa vive buscando aquilo que acontece na vida alheia e não tem espaço para o exame interior. Não tem espaço para o amadurecimento espiritual. É impressionante que quando alguém não consegue guardar nada para si e tem a necessidade de falar a respeito de tudo e de todos, geralmente ele não demonstra em nenhum momento uma vida de profundidade diante de Deus. Esta pessoa geralmente é tida no meio da comunidade como alguém não confiável. Porque é curioso e não sabe ser reservado e discreto na vida. É preciso olhar urgentemente para o texto de Provérbios quando Salomão nos lembra: No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente. O curioso só vive cometendo transgressões porque só olha para a vida dos outros e não se lembra de ser prudente na vida. Cuidado quando olhamos e xeretamos a vida alheia. A exortação de Jesus é que devemos olhar para a trava que está no nosso olho, antes de olhar para a do nosso próximo.
O perigo do julgar:
É interessante lembrar que na minha adolescência alguns “amigos”! faziam brincadeiras comigo sobre os meus defeitos. Esta é uma questão séria entre nós ao longo dos anos. Sempre temos facilidade de notar os defeitos alheios, nunca os nossos. Sempre vemos e falamos em grande parte a respeito dos outros. Porque o fulano faz assim, age assim e vive assim. Como temos dificuldades de trabalhar com os elogios ao invés das críticas e dos julgamentos. Não é por acaso que Jesus afirma em Mateus 7.1 que à medida que julgarmos, também nós seremos julgados. E ele usa o termo hipócrita para nos chamar a atenção do quanto somos maus em falar e julgar o nosso próximo. Porque geralmente falamos dos outros por inveja daquilo que são e não conseguimos ser. Por isso, nos referimos aos outros querendo as coisas que eles têm. Falamos mal dos outros sobre aquilo que nos causa insegurança, e por isso, julgamos as pessoas que nos cercam. Geralmente que falamos dos outros e julgamos alguém, estamos falando de nós mesmos. A questão de Salomão é que prata escolhida é a língua do justo. Por quê? Porque quando aprendemos a lidar com a fala e o julgar, adquirimos uma língua sincera, livre da escória da traição e da hipocrisia. Adquirimos uma língua distante da má intenção para com o próximo. Por isso, precisamos orar e pedir ao Senhor para que nos dê uma linguagem santa porque geralmente somos traídos pelos desejos e emoções que nos levam a falar e julgar aqueles que nos cercam.
O perigo da vaidade:
Aquele que fala muito, sempre se coloca no centro. Aquele que muito fala, fala de si mesmo e sempre se coloca debaixo da lâmpada para que os outros lhe dêem a devida atenção. Clímaco afirma: “A tagarelice é o trono da vanglória, onde ela se senta em juízo sobre si mesma e toca o trombone sobre si para o mundo inteiro” (GRUN, 2004, p. 11).
Sabemos que o silêncio é usado pelos monges como um meio na luta pela pureza do coração. E um dos motivos é por causa da língua que tanto atrapalha o cultivar a pureza no coração. Diante desta realidade devemos tomar muito cuidado com os perigos do nosso do falar. Quais são eles então?
O perigo da curiosidade:
Sabemos bem que a nossa curiosidade nos leva a distração. Uma pessoa distraída se ocupa com muitas coisas da vida dos outros e não da dela. Uma pessoa curiosa vive buscando aquilo que acontece na vida alheia e não tem espaço para o exame interior. Não tem espaço para o amadurecimento espiritual. É impressionante que quando alguém não consegue guardar nada para si e tem a necessidade de falar a respeito de tudo e de todos, geralmente ele não demonstra em nenhum momento uma vida de profundidade diante de Deus. Esta pessoa geralmente é tida no meio da comunidade como alguém não confiável. Porque é curioso e não sabe ser reservado e discreto na vida. É preciso olhar urgentemente para o texto de Provérbios quando Salomão nos lembra: No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente. O curioso só vive cometendo transgressões porque só olha para a vida dos outros e não se lembra de ser prudente na vida. Cuidado quando olhamos e xeretamos a vida alheia. A exortação de Jesus é que devemos olhar para a trava que está no nosso olho, antes de olhar para a do nosso próximo.
O perigo do julgar:
É interessante lembrar que na minha adolescência alguns “amigos”! faziam brincadeiras comigo sobre os meus defeitos. Esta é uma questão séria entre nós ao longo dos anos. Sempre temos facilidade de notar os defeitos alheios, nunca os nossos. Sempre vemos e falamos em grande parte a respeito dos outros. Porque o fulano faz assim, age assim e vive assim. Como temos dificuldades de trabalhar com os elogios ao invés das críticas e dos julgamentos. Não é por acaso que Jesus afirma em Mateus 7.1 que à medida que julgarmos, também nós seremos julgados. E ele usa o termo hipócrita para nos chamar a atenção do quanto somos maus em falar e julgar o nosso próximo. Porque geralmente falamos dos outros por inveja daquilo que são e não conseguimos ser. Por isso, nos referimos aos outros querendo as coisas que eles têm. Falamos mal dos outros sobre aquilo que nos causa insegurança, e por isso, julgamos as pessoas que nos cercam. Geralmente que falamos dos outros e julgamos alguém, estamos falando de nós mesmos. A questão de Salomão é que prata escolhida é a língua do justo. Por quê? Porque quando aprendemos a lidar com a fala e o julgar, adquirimos uma língua sincera, livre da escória da traição e da hipocrisia. Adquirimos uma língua distante da má intenção para com o próximo. Por isso, precisamos orar e pedir ao Senhor para que nos dê uma linguagem santa porque geralmente somos traídos pelos desejos e emoções que nos levam a falar e julgar aqueles que nos cercam.
O perigo da vaidade:
Aquele que fala muito, sempre se coloca no centro. Aquele que muito fala, fala de si mesmo e sempre se coloca debaixo da lâmpada para que os outros lhe dêem a devida atenção. Clímaco afirma: “A tagarelice é o trono da vanglória, onde ela se senta em juízo sobre si mesma e toca o trombone sobre si para o mundo inteiro” (GRUN, 2004, p. 11).
Quem fala sempre quer ser reconhecido e aí que mora o perigo da vaidade. E por isso, geralmente o falar de nós mesmos serve para satisfazer a nossa vaidade. Não é por acaso que Tiago nos adverte para falarmos menos e assim nos iraremos menos e respeitaremos mais os nossos próprios limites. Pois, a nossa fala quase sempre quer elogiar a nós mesmos e depreciar os outros.
O perigo de negligenciar a vigilância interior:
Quando tagarelamos demais nos esquecemos da vigilância de nós mesmos. Como precisamos policiar o nosso interior. Porque a boca fala daquilo que está cheio o coração. Quando o nosso coração está cheio de raiva expressamos isto diante daqueles que estão ao nosso redor. É preciso sempre exercitar o nosso interior com o ensino de Salomão: No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente. Moderar os lábios é vigiar o nosso interior para não tecer aqueles comentários e palavras que ofendem aos outros. Moderar os lábios é vigiar o nosso interior para que não haja sujeira na alma ao falar das pessoas.
Que Deus nos dê graça para tomarmos cuidado com estes perigos e assim louvarmos a Deus através de conversas edificantes sobre a criação dele!
Pr. Alcindo Almeida
GRUN, Anselm. As exigências do silêncio. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
O perigo de negligenciar a vigilância interior:
Quando tagarelamos demais nos esquecemos da vigilância de nós mesmos. Como precisamos policiar o nosso interior. Porque a boca fala daquilo que está cheio o coração. Quando o nosso coração está cheio de raiva expressamos isto diante daqueles que estão ao nosso redor. É preciso sempre exercitar o nosso interior com o ensino de Salomão: No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente. Moderar os lábios é vigiar o nosso interior para não tecer aqueles comentários e palavras que ofendem aos outros. Moderar os lábios é vigiar o nosso interior para que não haja sujeira na alma ao falar das pessoas.
Que Deus nos dê graça para tomarmos cuidado com estes perigos e assim louvarmos a Deus através de conversas edificantes sobre a criação dele!
Pr. Alcindo Almeida
GRUN, Anselm. As exigências do silêncio. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
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