
- Texto para reflexão: Ouçam a conclusão da matéria inteira: Temer a Deus e manter seus mandamentos: para este fim é o dever inteiro do homem King James (Eclesiastes 12.13).
- Texto para reflexão: Ouçam a conclusão da matéria inteira: Temer a Deus e manter seus mandamentos: para este fim é o dever inteiro do homem King James (Eclesiastes 12.13).A época em que os reformadores viveram foi de grande inquietação. Foi o tempo do descobrimento das Américas; imperadores, reis, generais e papas lutavam entre si, para tentar moldar a Europa moderna; a Igreja Católica detinha a supremacia espiritual, cultural e política, e as tentativas de reforma, como as de John Wycliffe (1328-1384) e John Huss (1373-1415) foram esmagadas. Surgiram gênios como Erasmo, Miguelângelo, Da Vinci, Rafael, Colombo, Copérnico. Mas o fim da Idade Média foi marcado por uma inquietação profunda com a morte, culpa e perda de sentido. A teologia de Lutero, Zuínglio, Calvino e dos demais reformadores foi uma resposta específica às ansiedades desta época.Na época da Reforma Protestante do Século 16, estes homens trabalhavam objetiva e construtivamente, procurando apresentar a doutrina pura e completa de Deus, do homem e do mundo. Estes teólogos não eram leigos em teologia, ignorantes sobre o que queriam dizer acerca dos conceitos que empregavam na interpretação bíblica. Sabiam muito bem o seu significado ao longo de quinze séculos de história da igreja.Hoje vivemos no Século 21 e percebemos claramente que o envolvimento dos cristãos não tem causado o mesmo impacto na vida das pessoas como foi na época da Reforma. As pregações não têm buscado as verdades essenciais do Reino de Deus, e sim, uma volta para os sentimentos e emoções. As pregações são voltadas para uma satisfação pessoal e não para uma entrega radical e profunda às verdades da Palavra de Deus. A pregação é para as pessoas se sentirem bem, viverem com muita prosperidade e saúde. É uma pena que hoje não se fala em cruz, não se fala em morte para o ego, não se fala em busca primordial da visão do porvir, mas se fala sobre a vida terrena que deve ser conquistada a cada dia.Quando olhamos para a época da Reforma percebemos que aqueles homens levaram a sério a questão da verdade, do temor e do compromisso com o Reino de Deus. Deus estava acima de tudo na vida e a pureza era algo inegociável.No seu livro A sabedoria dos monges na arte de liderar pessoas - Anselm Grun trabalha a idéia do temor a Deus. Para ele o temor a Deus significa perplexidade diante dele em todo o momento da vida. Temor a Deus é se deixar afetar por ele e pelo seu Reino. Temor a Deus é ser tocado pelas verdades que ele nos presenteou (GRUN, 2006, p. 34).Saibamos de uma verdade inquestionável: o temente a Deus intui que ele e toda a sua existência vêm de Deus e é orientada por ele. No latim temos a palavra “Timens Deum” que significa obediência aos preceitos de Deus. Significa ter a Lei como guia absoluto para a vida e coração. Temor significa atenção à realidade espiritual. A grande verdade é que perdemos essa realidade espiritual no coração. Perdemos a noção correta do temor a Deus que significa cuidado com as questões divinas. Temor tem essa conotação de respeito para com a santidade e para com o Reino de Deus. O temor nos conduz a uma reverência diante de Deus e da sua criação. Talvez por essa falta de temor é que a sociedade se encontra no caos terrível e também muitas igrejas. As pessoas não respeitam a criação e são poucos que ainda querem ver o ser humano como jóia da criação. São poucos os que ainda levam Deus a sério.
- Texto para reflexão: Ouçam a conclusão da matéria inteira: Temer a Deus e manter seus mandamentos: para este fim é o dever inteiro do homem King James (Eclesiastes 12.13).A época em que os reformadores viveram foi de grande inquietação. Foi o tempo do descobrimento das Américas; imperadores, reis, generais e papas lutavam entre si, para tentar moldar a Europa moderna; a Igreja Católica detinha a supremacia espiritual, cultural e política, e as tentativas de reforma, como as de John Wycliffe (1328-1384) e John Huss (1373-1415) foram esmagadas. Surgiram gênios como Erasmo, Miguelângelo, Da Vinci, Rafael, Colombo, Copérnico. Mas o fim da Idade Média foi marcado por uma inquietação profunda com a morte, culpa e perda de sentido. A teologia de Lutero, Zuínglio, Calvino e dos demais reformadores foi uma resposta específica às ansiedades desta época.Na época da Reforma Protestante do Século 16, estes homens trabalhavam objetiva e construtivamente, procurando apresentar a doutrina pura e completa de Deus, do homem e do mundo. Estes teólogos não eram leigos em teologia, ignorantes sobre o que queriam dizer acerca dos conceitos que empregavam na interpretação bíblica. Sabiam muito bem o seu significado ao longo de quinze séculos de história da igreja.Hoje vivemos no Século 21 e percebemos claramente que o envolvimento dos cristãos não tem causado o mesmo impacto na vida das pessoas como foi na época da Reforma. As pregações não têm buscado as verdades essenciais do Reino de Deus, e sim, uma volta para os sentimentos e emoções. As pregações são voltadas para uma satisfação pessoal e não para uma entrega radical e profunda às verdades da Palavra de Deus. A pregação é para as pessoas se sentirem bem, viverem com muita prosperidade e saúde. É uma pena que hoje não se fala em cruz, não se fala em morte para o ego, não se fala em busca primordial da visão do porvir, mas se fala sobre a vida terrena que deve ser conquistada a cada dia.Quando olhamos para a época da Reforma percebemos que aqueles homens levaram a sério a questão da verdade, do temor e do compromisso com o Reino de Deus. Deus estava acima de tudo na vida e a pureza era algo inegociável.No seu livro A sabedoria dos monges na arte de liderar pessoas - Anselm Grun trabalha a idéia do temor a Deus. Para ele o temor a Deus significa perplexidade diante dele em todo o momento da vida. Temor a Deus é se deixar afetar por ele e pelo seu Reino. Temor a Deus é ser tocado pelas verdades que ele nos presenteou (GRUN, 2006, p. 34).Saibamos de uma verdade inquestionável: o temente a Deus intui que ele e toda a sua existência vêm de Deus e é orientada por ele. No latim temos a palavra “Timens Deum” que significa obediência aos preceitos de Deus. Significa ter a Lei como guia absoluto para a vida e coração. Temor significa atenção à realidade espiritual. A grande verdade é que perdemos essa realidade espiritual no coração. Perdemos a noção correta do temor a Deus que significa cuidado com as questões divinas. Temor tem essa conotação de respeito para com a santidade e para com o Reino de Deus. O temor nos conduz a uma reverência diante de Deus e da sua criação. Talvez por essa falta de temor é que a sociedade se encontra no caos terrível e também muitas igrejas. As pessoas não respeitam a criação e são poucos que ainda querem ver o ser humano como jóia da criação. São poucos os que ainda levam Deus a sério.
Quando lemos O livro dos mártires sobre a vida de Lutero ficamos fascinados com a seriedade dele em querer observar de todo o coração a Lei de Deus. Sua vida correspondia as suas convicções do coração. A sua vida era pautada pela Palavra de Deus. A sua vida era tão marcante com Deus que a sua santidade de vida seduzia o coração dos seus ouvintes (FOXE, 2005, p. 141). Ele não queria saber dos ensinos dos bispos de Roma, queria aprender e respeitar no seu coração a Lei de Deus. Ele não abria mão de princípios para a sua vida-todos tirados da Palavra de Deus. Diante desta avaliação precisamos voltar o coração para a Palavra, para a autoridade da Escritura Sagrada. Devemos crer nela e obedecê-la porque é a Palavra de Deus. Devemos buscar um retorno profundo ao temor de Deus, ao compromisso absoluto e radical com o Reino de Deus e com a sua justiça.Que Deus seja sobre nós no sentido de cultivarmos esse temor diante dele!
Alcindo Almeida
GRUN, Anselm. A sabedoria dos monges na arte de liderar pessoas. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
FOXE, John. O livro dos mártires. São Paulo: Mundo Cristão, 2005.
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