
Salomão afirma em Eclesiastes 5.1b: Chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal.
Ouvir [obedecer] é melhor do que a participação formal na oferenda de sacrifícios. O ensino é que a obediência sincera, de coração, a Deus, é superior à participação religiosa meramente cerimonial. O formalismo produz autojustiça e resulta não em bem, mas em mal para o praticante. Dá a impressão de que tudo está bem perante Deus, mas não está.
O ensino de Salomão é que Deus quer obediência da nossa parte (Deuteronômio 10.12) em sinceridade. No meio de todo o formalismo e cerimonial do Antigo Testamento, esse é um ensinamento repetido (Salmo 51.16,17; Provérbios 21.3; Jeremias 6.20; 7.21-23; Amós 5.21-24).
Cremos num Deus pessoal que nos criou como seres pessoais para se relacionar pessoalmente conosco. O distintivo da pessoa é a palavra. Deus, assim como nós, é um ser que fala e quer ser ouvido. É na Bíblia que fundamentalmente encontramos a Palavra de Deus, cujo ápice é Jesus Cristo (Hebreus 1.1) e que precisamos sempre ouvir, antes de dizer e fazer qualquer palavra para não nos precipitarmos e passarmos por tolos. A espiritualidade bíblica é uma espiritualidade da audição. Este é o sentido privilegiado nas Escrituras. A oração mais conhecida do Antigo Testamento é o shemá: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor (Deuteronômio 6.4-9). Deus constantemente exorta seu povo a ouvi-lo através dos seus profetas. O Salmo 95.7 afirma: Quem dera ouvísseis hoje a Sua voz!
Devemos, pois, ter a mesma atitude de Samuel quando chamado por Deus: Fala, porque o teu servo ouve (I Samuel 3.9). Ouvir é mais do que meramente escutar. Escutamos muitos barulhos, muitas vozes, muitos sons, que entram por um ouvido e saem pelo outro. Precisamos ouvir Deus com atenção, com interesse, com tempo, com envolvimento de todo o nosso ser, como Maria, irmã de Marta, que se quedava assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos (Lucas 10.39) e Maria, mãe de Jesus, que guardava todas estas palavras, meditando-as no coração (Lucas 2.19).
Ouvir a Deus só faz sentido se desemboca na obediência à sua Palavra. Ouvimos a voz do Senhor para obedecer e praticar a sua vontade. Não devemos ser ouvintes negligentes, mas operosos praticantes da Palavra de Deus (Tiago 1.25). O homem prudente é o que ouve e pratica as palavras de Jesus (Mateus 7.24-27). A Bíblia afirma: Bem-aventurados são, sobre todos, os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam! (Lucas 11.28).
Aprendamos o princípio de que é melhor ouvir do que falar. Vejam que o sacrifício tolo é para os que falam demais sem saber discernir as razões do coração e da vida diante de Deus. Ouçamos mais e falemos menos. O silêncio e a contemplação na tradição cristã traduzem a postura que assumimos diante de Deus para ouvir a sua voz (NOUWEN, Henri 2000, p. 27).
Tenhamos essa prioridade na vida. Sejamos pessoas que carregam a sabedoria na alma e no coração para ouvir a voz do eterno Pai.
Ouvir [obedecer] é melhor do que a participação formal na oferenda de sacrifícios. O ensino é que a obediência sincera, de coração, a Deus, é superior à participação religiosa meramente cerimonial. O formalismo produz autojustiça e resulta não em bem, mas em mal para o praticante. Dá a impressão de que tudo está bem perante Deus, mas não está.
O ensino de Salomão é que Deus quer obediência da nossa parte (Deuteronômio 10.12) em sinceridade. No meio de todo o formalismo e cerimonial do Antigo Testamento, esse é um ensinamento repetido (Salmo 51.16,17; Provérbios 21.3; Jeremias 6.20; 7.21-23; Amós 5.21-24).
Cremos num Deus pessoal que nos criou como seres pessoais para se relacionar pessoalmente conosco. O distintivo da pessoa é a palavra. Deus, assim como nós, é um ser que fala e quer ser ouvido. É na Bíblia que fundamentalmente encontramos a Palavra de Deus, cujo ápice é Jesus Cristo (Hebreus 1.1) e que precisamos sempre ouvir, antes de dizer e fazer qualquer palavra para não nos precipitarmos e passarmos por tolos. A espiritualidade bíblica é uma espiritualidade da audição. Este é o sentido privilegiado nas Escrituras. A oração mais conhecida do Antigo Testamento é o shemá: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor (Deuteronômio 6.4-9). Deus constantemente exorta seu povo a ouvi-lo através dos seus profetas. O Salmo 95.7 afirma: Quem dera ouvísseis hoje a Sua voz!
Devemos, pois, ter a mesma atitude de Samuel quando chamado por Deus: Fala, porque o teu servo ouve (I Samuel 3.9). Ouvir é mais do que meramente escutar. Escutamos muitos barulhos, muitas vozes, muitos sons, que entram por um ouvido e saem pelo outro. Precisamos ouvir Deus com atenção, com interesse, com tempo, com envolvimento de todo o nosso ser, como Maria, irmã de Marta, que se quedava assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos (Lucas 10.39) e Maria, mãe de Jesus, que guardava todas estas palavras, meditando-as no coração (Lucas 2.19).
Ouvir a Deus só faz sentido se desemboca na obediência à sua Palavra. Ouvimos a voz do Senhor para obedecer e praticar a sua vontade. Não devemos ser ouvintes negligentes, mas operosos praticantes da Palavra de Deus (Tiago 1.25). O homem prudente é o que ouve e pratica as palavras de Jesus (Mateus 7.24-27). A Bíblia afirma: Bem-aventurados são, sobre todos, os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam! (Lucas 11.28).
Aprendamos o princípio de que é melhor ouvir do que falar. Vejam que o sacrifício tolo é para os que falam demais sem saber discernir as razões do coração e da vida diante de Deus. Ouçamos mais e falemos menos. O silêncio e a contemplação na tradição cristã traduzem a postura que assumimos diante de Deus para ouvir a sua voz (NOUWEN, Henri 2000, p. 27).
Tenhamos essa prioridade na vida. Sejamos pessoas que carregam a sabedoria na alma e no coração para ouvir a voz do eterno Pai.