Lendo Gênesis 37, temos as palavras: Seus irmãos lhe tinham ciúmes; o pai, no entanto, considerava o caso consigo mesmo. E dizia um ao outro: Vem lá o tal sonhador! Vinde, pois, agora, matemo-lo e lancemo-lo numa destas cisternas; e diremos: Um animal selvagem o comeu; e vejamos em que lhe darão os sonhos. (Gênesis 37:11 e 19,20)
Pensando na inveja no coração dos irmãos de José, percebo que que a inveja é uma emoção que não só implica almejar o que a outra pessoa tem, mas é a vontade de estar passando pela mesma circunstância do outro, de possuir o que o outro tem. O ato de inveja implica muito mais: coloca você num plano de contínua insatisfação. A inveja nasce da sensação ou da crença de que nunca teremos o que o outro possui.
José possuía um amor incomparável do seu velho pai Jacó. Jacó era vidrado no filho da sua velhice e isso acabou com o coração dos seus irmãos, que responderam com inveja ardente. Os irmãos não suportavam ver José ser amado daquela forma e a inveja destruiu qualquer possibilidade de olharem para José com graça e amor e bondade.
O texto diz que eles tinham ciúmes de José. Eles ironizam o próprio irmão, chamando-o de sonhador. A inveja, o ciúme e o ódio são tão grandes, que há uma barreira enorme dos irmãos para com ele. Quantas vezes temos a mesma atitude com alguém que brilha mais do que nós, rejeitamos, ofendemos, anulamos e matamos no coração.
A atitude dos irmãos de José foi um processo de inveja que gerou um desejo de destruição e de ódio. E geralmente as mortes, as violações, os calotes, os enganos, os maus-tratos, nascem de inveja, por ambicionar o que o outro tem. A inveja sempre tentará nos destruir por meio da perseguição aberta ou da desqualificação. A palavra para nós é: cuidado com o coração invejoso. E Salomão nos dá a dica preciosa em Provérbios 14.30: O coração tranquilo é a vida da carne; a inveja, porém, é a podridão dos ossos.
O remédio divino para José tratar com os seus irmãos, foi imitar o caráter divino. Quando os seus irmãos precisaram de José, ele estava lá. Ele os perdoou, amou e cuidou deles. Mesmo sabendo que os tais, desejaram sua morte e destruição. É exatamente o que Cristo faz conosco na cruz do Calvário. Ele nos ama mesmo sendo pecadores, maus, distantes de Deus. Eles nos ama, Ele nos atraí para si, por graça e compaixão! (Alcindo Almeida)
Muito bom
ResponderExcluirAmém meu irmão..Paz.
ExcluirMuito bom
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