terça-feira, 29 de outubro de 2019

Fé: um presente divino

A fé é um instrumento dado de presente para nós crermos no que Deus faz, é e fará ainda em nossa vida. A fé é uma ferramenta que em nós que permite ir bem além de nós mesmos. A fé nos permite olhar para a vida como Jesus olhou e disse: A minha paz vou dou. Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Eu sou a videira verdadeira! 
A fé é um tem a ver com a imaginação que é o caminho para penetrar na imaginação divina e ela nos permite enxergar inteiramente – com integridade e santidade – o que antes víamos como disperso; com ordem, o que considerávamos aleatório. A fé é uma dádiva de Deus para que vejamos o eterno e o intocável. A fé é um dom para que vivamos em função do céu e não da terra. Porque toda vez que enfrentarmos um obstáculo, uma dor quase insuportável, uma angustia profunda, uma perda irreparável, será ela, a fé que recebemos nos dará o foco em Deus. 
Compartilho algo que aconteceu comigo em 1998. Estava tudo certo para ficar na igreja que era pastor no próximo ano. De repente, por uma série de questões, o Conselho mudou tudo e eu estava em pleno mês de outubro sem campo definido para o próximo ano. E agora? O que fazer? Como agir? Exercitei a fé na prática, pedi para o Senhor dar a direção na procura de outro campo. Um grande amigo me convidou para um processo de ser auxiliar dele em Cuiabá. Fui e tive contato com a liderança e no final do mês veio a resposta, era não. Chega o mês de novembro e nada de contatos. De repente, surge uma nova possibilidade em Goiânia através de um amigo, mas a igreja acaba fechando com outro. 
Chega o mês o fim de novembro, tudo nebuloso, o Presbitério me chama para conversar e pergunta se tem algo novo, eu respondo: não. Volto para casa e falo com Deus: Pai, estou sem rumo, sem direção, não tenho possibilidades humanas. Mas, creio em ti, o Senhor é o dono do ministério. O Senhor sabe de tudo. Confiei completamente no Eterno Deus. E disse: que o teu nome seja glorificado nisso tudo. Mas, como você ora assim faltando um mês para sua situação ser resolvida? 
Bem, o fato é que segui em frente. Um dia a tarde estou no gabinete e toca o telefone, isso foi dia 01.12.1998. Era o amigo Adrien, pastor de Pirituba. Ele pergunta: Alcindo, você já conseguiu algum campo? Eu respondi: não! Ele disse: quer vir aqui conversar comigo? Porque o meu parceiro resolveu de ultima hora ir embora para Minas Gerais. Eu disse: quando você quer? Ele disse: agora, vem tomar café comigo. Peguei o carro e fui para Pirituba. E no dia 07 de dezembro daquele ano, pela graça, bondade, compaixão e cuidado de Deus, Adrien juntamente com a liderança fecharam comigo. E nessa amada igreja, pela fé, fiquei por 10 anos. 
A fé é um presente divino para vivermos todos os dias pela graça do Pai, do Filho e do Espírito Santo! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Um viver divino

Vivemos dias extremamente complicados quanto a velocidade dos acontecimentos. As notícias chegam muito rápido, as empresas realizam processos instantâneos e com uma velocidade assustadora. As pessoas não conseguem mais esperar na fila para um procedimento. A Internet facilitou tudo, nem ao banco precisamos ir mais, basta acessar o APP do banco e realizamos tudo em silencio e não precisamos falar mais com a nossa gerente de banco. 
Paulo escreve algo interessante e extremamente relevante em Efésios 5:15-17: Portanto, sejam cuidadosos em seu modo de vida. Não vivam como insensatos, mas como sábios. Aproveitem ao máximo todas as oportunidades nestes dias maus. Não ajam de forma impensada, mas procurem entender a vontade do Senhor. 
No meio de toda a correria dessa vida, Paulo nos dá dicas para vivermos bem e sem sermos escravos da tecnologia atual. Sejamos cuidadosos no modo de vida. Devemos olhar para a vida com sabedoria, as ações devem ser pensadas e administradas com os olhos em Deus. 
Tem gente que já virou escrava da tecnologia desse Século, não consegue mais respirar e sentir a vida nos sentidos mais interiores. Percebemos que Paulo fala dos dias maus e que precisamos aproveitar as oportunidades. E devemos pensar visando a compreensão da vontade divina. 
Vivemos a vontade de Deus hoje, no tempo que acontece, mas fazemos isso aproveitando o que temos na nossa frente. Sendo éticos, verdadeiros, honestos, sinceros, sensíveis aos movimentos da graça de Deus. Vivemos a vontade de Deus trabalhando, conversando com as pessoas, percebendo o canto dos pássaros e o riso de um bebê. 
O modo de vida de quem anda com Deus é bem diferente, ele vive não para si mesmo, mas para a realização da vontade de Deus nas palavras, nas atitudes e no cotidiano da vida! Ele não visa a sobrevivência de si mesmo, mas vive para a conservação e visibilidade do Reino de Deus em todo tempo. Aprendamos sobre esse viver divino a cada dia! (Alcindo Almeida)

sábado, 26 de outubro de 2019

Um reflexo da glória de Cristo

As mudanças radicais no mundo ocidental têm levado as pessoas reexaminarem o modo como a igreja existia dentro da cristandade. Jacques Ellul é uma das vozes que que fez uma leitura bem preciosa do papel do cristão na sociedade. 
Ellul dizia que a ética cristã de veria ser necessariamente apologética. Ele achava que não deveríamos trabalhar com a ética só demonstrando a verdade crista através do intelecto. Ele propõe uma defesa da ética no sentido espiritual, com a vida mesmo. A única forma de mostrarmos de maneira mais eficaz e viva é através do que somos como pessoas seguidoras de Cristo.
Quando olho para o texto de Mateus 5 sobre ser sal e luz do mundo, ele traz uma resultado profundo. As pessoas veem a nossa forma e jeito de viver, quando somos honestos no falar, quando somos verdadeiros nas atitudes, quando não nos contaminamos, quando não ofendemos os valores normais da vida. Quando elas percebem verdade em nós, a nossa luz brilha e Deus é glorificado, exaltado e visto em nossa própria vida. 
O mundo é incapaz de ver por si próprio as boa obras, só Deus que move o coração das pessoas para perceberem que Cristo está em nós e que a nossa vida reflete a gloria dele sempre. 
A nossa vida deve ser sempre um reflexo da glória de Cristo, através de palavras, gestos, comportamento e conduta. A ética edificada pela igreja de Cristo é a sua vivencia como reflexo do que Cristo é. Ele é puro, sincero, eternamente honesto, verdadeiro, fiel e justo. Como somos o reflexo de Cristo, devemos ter a ética pautada e voltada para Cristo. 
Termino citando o texto de Mateus: Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

A vida é um relâmpago

A visão bíblica nos mostra que precisamos voltar para a nossa humanidade e ver que corre sangue em nossa veia. Precisamos enxergar a realidade de quem somos: pessoas que passam rápido pela vida humana. 
Quanto mais tecnológico menos ser humano seremos na vida e menos perceberemos que a vida é um relâmpago. Menos perceberemos que o valor maior da vida é Deus e não o terreno. Salomão nos chama a atenção para esta realidade!(Livro Coração sábio).

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Somos sal da terra e a luz do mundo

Precisamos viver a vida com a fidelidade na presença de Jesus. E claro que viver com fidelidade nos dias de hoje, geralmente é nadar contra a corrente, porque todo mundo extorque nos imposto de renda, mas quem anda com Deus não. Porque ele tem o senso de justiça e sabe que isso ofende a santidade na presença divina. 
Como cristãos temos uma identidade na nossa essência como servos de Deus. A Bíblia nos diz em Mateus 5 que somos sal da terra e luz do mundo. O sal tem o propósito de dar sabor ao alimento, o alimento não é mais o mesmo depois que entra o sal. Assim somos nós como discípulos de Cristo, damos sabor a vida, mudamos, transformamos os ambientes onde estamos. O garoto que é sal, respeita sua namorada. A mulher que é sal, trata o seu marido com amor, carinho e respeito. O homem que é sal, trata a sua esposa e os filhos com amor, integridade e ternura. O empresário que é sal, ama os seus funcionários e os trata como amigos, parceiros e nunca os despreza e nem os maltrata. 
O texto diz que somos a luz do mundo. A luz ilumina dissipando as trevas, a luz brilha e aparece. Os que andam com Deus brilham na face e são identificados como seguidores de Cristo Jesus. Os cristãos que são luzeiros no mundo, refletem a glória de Deus nas atitudes, palavras e conduta. 
Somos o sal da terra e a luz do mundo, nadamos contra a corrente para que Cristo apareça em nosso viver. Quando amamos ele brilha, quando cuidamos, ele brilha e o Reino de Deus aparece cada vez mais. Que sejamos esses verdadeiros seguidores de Cristo como sal da terra e a luz do mundo! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Realidade e ilusão

Semana passada assisti novamente o filme Matrix com Keanu Reeves. Ele é um jovem programador de computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos nos quais se conecta por cabos e contra sua vontade. Ele acorda gritando no exato momento em que os eletrodos estão para penetrar em seu cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus e Trinity, ele descobre que é, assim como outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia. 
Realmente o filme Matrix nos leva a ver que as máquinas nos colocam num estado inconsciente de ilusão e as pessoas abrem mão da realidade em nome da sensação de conforto e diversão. Fico imaginando quantos de nós gostaríamos que Matrix fosse a nossa vida, que tudo fosse voltado para o mundo ilusório mesmo. Que o sofrimento não fosse real, que a dor fosse algo distante da realidade e que fossemos desligados na hora da dor. Matrix é uma ilusão mesmo. Matrix é uma simulação que cria um mundo imaginário onde não experimentamos a realidade nua e crua da vida. E todos que querem viver assim, não respiram de fato, não sentem o que é a vida. 
Davi diz que quer viver todos os dias da sua vida na presença de Deus, mesmo em meio a dor e sofrimento, ele quer desfrutar dessa marca de Deus na sua vida. A ilusão da vida nos torna pessoas secas, irreais e somos robotizados para viver sem emoção, e sem entender bem o significado da graça divina no meio dos obstáculos, acidentes, tristezas, dores e sofrimentos da vida. 
Matrix é só filme mesmo, a vida real é para ser vivida onde sentimos o vento, tomamos café, corremos, falamos, choramos, rimos, almoçamos, jantamos e dormimos para acordar se Deus nos permitir no outro dia. Não vivamos iludidos pelo mecânico e artificial, mas vivamos a realidade da vida respirando Deus em cada ato do nosso ser interior. (Alcindo Almeida).




segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Gotas de sangue


Frederick Lehmann disse: Se pudéssemos encher o oceano com tinta e os céus fossem feitos de pergaminhos. Se todo galho no mundo um cálamo e todo homem um escrivão de profissão, para escrever o amor do Deus do alto, o oceano drenado ficaria seco. Nem o rolo teria a capacidade de conter tudo, mesmo estendido de céu a céu. 
Não somos capazes de dimensionar mesmo o amor de Deus demonstrado por nós através do sofrimento e entrega do Senhor Jesus na Cruz do Calvário. O prelúdio desse sofrimento é descrito no jardim do Getsêmani, quando as gotas de sangue do nosso Senhor saem dos poros e carne no chão. A angústia e a dor são tão fortes que essas gotas se transformam em gosta de sangue. 
Nesse momento a dor e a tristeza envolvem o coração de Jesus, porque ele recebe sobre si o peso da nossa pena. A sua carne demonstra os limites da estrutura humana, mas pela graça, ele está ligado à sua natureza divina e isso o faz resistir. O amor não tem limites nessa hora em favor dos seus eleitos. 
Precisamos voltar sempre para o momento do Calvário e nos lembrar desse amor sacrificial que trouxe redenção, graça, perdão e restauração completa do nosso ser. Jesus se ofereceu por nós através da dor e do sofrimento. Ele demonstrou amor profundo sendo puro, limpo, justo e santo. Nos seus brados de dor naquela Cruz vemos o seu amor que é derramado em nós! 
O poema de Lehmann tem toda razão, "o oceano drenado ficaria seco” para descrever tanto amor e tamanha graça demonstrada na Cruz do Calvário por nós. Sejamos eternamente gratos pelo amor redentor da Trindade! (Alcindo Almeida).


Fidelidade na Amizade Através da Mentoria Cristã - Conexão Com Deus - 07...

José: um jardineiro de Deus | por Alcindo Almeida

sábado, 19 de outubro de 2019

Direção e presença de Deus


Meditando em Ex. 33.12-17 vemos o papo de Moisés diante do Eterno Deus. Ele sabe que se Deus não conduzir o povo não dá para seguir em frente. E Deus diz a Moisés que o conhece muito bem, diz também que ele é especial e Moisés pede a direção do Senhor na caminhada. E o Senhor lhe responde: Minha presença irá com você. Eu me encarregarei da viagem até o fim. 
Que bom saber que na nossa viagem da vida, a presença do Eterno está conosco, ele nos ampara, nos dirige e nos fortalece em todo tempo. Não tem como andar sem a presença de Deus na vida, não tem como dar um passo sem a direção eterna para o coração. 
A presença divina em nós nos ajuda a enfrentar todos os pesares e adversidades da vida. Vale lembrar que Moisés diz assim: Se não fores conosco não nos envies. Moisés sabe que sem Deus a vida dele seria um caos, seria algo sem sentido. E nós também temos a mesma percepção, não podemos viver sem a direção e presença de Deus. 
O texto termina dizendo: O Senhor disse a Moisés: Farei o que me pede, porque tenho me agradado de você e o conheço pelo nome. Que extraordinário essa perspectiva espiritual na vida de Moisés. Ele tem a direção, presença e a certeza de que é conhecido pelo nome. Ele pode ir na condução do povo de Israel sem medo, temor ou qualquer falta de segurança. A presença de Deus irá com ele e ele é conhecido pelo nome diante do seu Deus. (Alcindo Almeida).



quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Orar é respirar

Dizem que Lutero afirmou: “Ser cristão sem oração é tão impossível quanto permanecer vivo sem respiração!”. Respirar nos traz o belo significado sobre como deve ser a oração. Respirar nos lembra que a oração é essencial para nossa existência. 
Respirar é necessário para viver, assim como sem oração não vivemos a espiritualidade sadia e profunda. Como a respiração nos habilita para tudo que realizamos, a oração é indispensável para vivermos uma espiritualidade sadia. Então podemos deduzir que orar é respirar. Jesus disse que deveríamos orar e vigiar. Deveríamos desfrutar de momentos a sós com o Senhor Deus. Jesus nos ensina que precisamos cultivar a oração em todos os processos da nossa vida. 
Orar é respirar, por isso, Jesus saia de cena e ia para um lugar silencioso a fim de conversar com seu Pai. Quantas demandas da vida que temos, mas sem oração não temos como dar um passo sequer. Precisamos orar, orar e orar. Precisamos colocar o nosso coração para descansar em Deus e isso acontece quando aprendemos a orar mais! (Alcindo Almeida)

Partilhando o coração 

O significado da palavra grega koinonia é a palavra comunhão. Koinonia, em suas diferentes formas gramaticais é traduzida de diversas maneiras no Novo Testamento: participação, parceria, compartilhamento. Interessante que para algumas pessoas, comunhão pode denotar apenas um bate-papo agradável durante o café na igreja. Claro que esse momento de confraternização faz parte sim, mas comunhão é mais do que isso.
João afirma: Sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. A tradução aqui tem a ver com partilhar uma vida comum. Esse é o sentido mais básico de koinonia, ou comunhão. Deus nos convida para dividir, partilhar a vida comum com outros irmãos que nos cercam. Essa vida de comunhão nós partilhamos no sentido horizontal e vertical, com Deus Pai e Deus Filho. Essa comunhão que João trata tem a ver com o relacionamento firme e verdadeiro que há no corpo de Cristo, claro que há falhas nele. Afinal de contas, tratamos com pessoas pecadoras e pode haver problemas nesse relacionamento, como de fato há mesmo!
A ideia de João é de partilharmos o coração com as pessoas, vivermos em mútua união. Partilharmos as dores e alegrias das pessoas. Vivermos os momentos das pessoas, conhecermos as histórias e dilemas da vida do próximo. João diz que anuncia o que ele e os discípulos viram, o mestre Jesus. 
A motivação e marca para a comunhão é Cristo Jesus. Ele olhou para as pessoas, as amou, se preocupou com elas e deu atenção para a história delas. Somos os imitadores de Cristo que se preocupam com a história de vida das pessoas e partilham com elas, coração e alma! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Vivendo o terreno e o espiritual

Eugene Peterson no seu maravilhoso livro: Transpondo muralhas – Espiritualidade para o dia-a-dia dos cristãos, diz que "a história de Davi é grandiosa. A espiritualidade terrena caracteriza a sua vida e concorre para essa exuberância. Terrena: lidando com o cotidiano, orando enquanto lava a roupa, cantando em meio ao engarrafamento do trânsito. Espiritual: movida e animada pelo Espírito de Deus e, portanto, viva para Deus.” 
Entrando de maneira profunda no livro de I Samuel percebemos essa realidade, lá vemos um Davi terreno e espiritual. Um Davi que chora diante da perseguição e um Davi que contempla Deus.
Davi é um ser humano como nós, cheio de altos e baixos, alguém que respira a vida como ninguém. Davi sofre ao ser perseguido por Saul e foge como um doido das garras do rei. Davi vai para o deserto e lá fala com Deus, experimenta Deus, cresce na comunhão com Deus. Ele diz: O Senhor é a minha luz e a minha salvação, não temerei o que o homem pode me fazer.
Na relação com Deus somos assim também humanos e espirituais. Não precisamos esconder a nossa humanidade dele, mesmo porque não seria possível. Podemos ser nós mesmos, terrenos e espirituais. Pessoas que têm defeitos e virtudes. Precisamos sim, nos derramar na presença do Eterno Deus e reconhecer que Ele nos molda, nos ajuda, nos remodela e nos dá a graça de andarmos diante Dele sempre. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Os reveses da vida

Os reveses da nossa vida são terrivelmente amargos, mas nunca serão estéreis. Deus sempre nos ensinará algo através deles. No meio do deserto sempre tem uma fonte preparada por Deus para nos aliviar. Não reclamemos desse tempo de reveses, ele traz lições para o nosso coração. 
Os reveses, as tribulações e todas as dores que experimentamos na vida se tornam a escola divina para nos forjar. 
Quando olhamos para o texto de Isaías 53, vemos que Jesus padeceu. Lá diz que ele era homem de dores e que era o ferido de Deus. Vejam as palavras do profeta sobre Cristo: Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Quando a dor bater a nossa porta, não tratemos como castigo divino, ou porque somos azarados demais. Mas, usemos a dor e as lutas para o nosso aperfeiçoamento e crescimento na fé bíblica.
As pessoas mais sensíveis à dor dos outros são as que já experimentaram a dor. As pessoas que mais consolam aos outros são as que foram consoladas no meio da dor. 
Enfim, nossos reveses e dores são instrumentos da graça de Deus para aprendermos sobre os limites como seres humanos e a grande necessidade de dependência de Deus sempre. (Alcindo Almeida)

O valor mais precioso

Os valores relacionais hoje são primários e a visão da sabedoria divina é algo em segundo plano. Não pensamos muito que a vida passa muito rápida e voamos como a Bíblia afirma. A categoria errada é a do sucesso hoje para tudo na vida. Devemos ter conhecimento humano, intelectual para expandir e crescer cada vez mais. Essa realidade do sucesso humano é a antibíblica.
A visão bíblica nos mostra que precisamos voltar para a nossa humanidade e ver que corre sangue em nossa veia. Precisamos enxergar a realidade de quem somos: pessoas que passam rápido pela vida humana. Quanto mais tecnológico menos ser humano seremos na vida e menos perceberemos que a vida é um relâmpago. Menos perceberemos que o valor maior da vida é Deus e não o terreno. O valor que temos mais precioso nessa vida, não sãs as riquezas e o material em geral, é Deus e somente Deus. (Livro Coração sábio)

Refletir é essencial


Devemos saber como vivemos a vida. Uma vida sobre a qual não refletimos não vale a pena ser vivida. Contemplar a nossa própria vida pertence à essência do ser humano. Precisamos pensá-la, discuti-la, avaliá-la e formar opiniões sobre ela. Metade da experiência do viver é refletir sobre o que se vive e como se vive. Isto vale a pena? Isto é bom ou não? O que significa tudo isso? Como agir em determinada situação? Quando ficar em silêncio e quando falar?
A maior alegria, bem como a maior dor do viver, não vem apenas do que vivemos, mas ainda mais de como pensamos e sentimos o que vivemos. Sucesso e fracasso, morte e vida, alegria e tristeza não são apenas fatos da vida. Estes itens são realidades vividas de forma bastante diferente e por pessoas diferentes. Refletir é essencial para o crescimento, o desenvolvimento e a mudança. É o processo singular da vida humana.
A vida vale a pena ser vivida na presença do Eterno Deus. Os sentidos ficam mais claros quando temos um relacionamento com Deus. Lembremos que todos os momentos da vida, sejam alegres ou tristes, trazem experiências de aprendizado e crescimento. Vivamos a vida na presença de Deus. (Alcindo Almeida)

Vivemos para Deus

Há um livro maravilhoso de Paul Stevens: Os outros seis dias. Vocação, trabalho e ministério na perspectiva bíblica. Stevens nos mostra como compreender melhor o que significa pensar biblicamente e revisitar temas fundamentais para a vida, como vocação, ministério, trabalho, liderança e missão.
O texto vai além da mentalidade do cristão domingueiro, quando nos propõe o desafio de viver teologicamente em tudo o que fazemos. Viver teologicamente é fazer da vida uma gratidão diária por aquilo que Deus nos dá e nos faz ser, servos no seu Reino. Somos servos do Eterno Deus para realizar a sua vontade em todos os movimentos da vida. 
Trabalhamos não para ganhar dinheiro apenas, mas para desenvolver a nossa dotação na sociedade e para a glória de Deus. Por isso, a segunda-feira não pode ser um peso, ela é uma dádiva divina porque começamos a semana cumprindo o nosso papel de servir a Deus com os dons que ele nos deu. Assim é para o professor, para o bancário, para o motorista de Uber, para a faxineira, para o engenheiro e para o enfermeiro ou médico.
Todos nós somos convidados a viver teologicamente para a glória de Deus. Não vivemos para nós mesmos, vivemos para Deus, respiramos na presença dele e o sentido da nossa existência é praticar os dons que Ele nos deu. Pensemos sobre isso e mudemos a nossa visão quanto a viver teologicamente na presença de Deus. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Um olhar além

Com fé o espiritual triunfa sobre a matéria, triunfa sobre a visão humana. A fé exalta o eterno a despeito do tempo terrestre. Porque a fé não trabalha com as perspectivas humanas, mas divinas. A fé acontece quando Deus coloca um ponto final onde existe a sensação de dúvidas. A fé é um presente da graça divina para o nosso coração. A fé vence a dúvida, ela ultrapassa as barreiras dos limites humanos sempre. Já diz o escritor aos Hebreus: A fé mostra a realidade daquilo que esperamos; ela nos dá convicção de coisas que não vemos.
A fé nos faz olhar além e olhar assim é ter os óculos divinos para enxergar o eterno. Esses óculos nos ajudam a crer no impossível e no que não vemos ainda. 
Sabemos que é difícil demais trabalhar com a realidade da fé em todos os momentos da vida, mas a vida de fé em Deus, é um processo de aprendizado e dependência. Ter fé, olhar como Deus olha é viver como Pedro, que disse para Jesus, que não tinha peixes naquela noite. As forças humanas superaram todos os limites. Ele afirmou: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. Lancemos as redes com fé naquele que controla e dirige todos os passos da vida. Tenhamos fé no Senhor, mas sabendo que tudo será para a glória dele sempre. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Preciosa presença

O texto do Salmo 132 afirma: Não voltarei para casa, não descansarei em minha cama, não deixarei que meus olhos durmam, nem fecharei as pálpebras para cochilar, enquanto não encontrar lugar para a habitação do Senhor, o santuário para o Poderoso de Jacó.
Hoje compartilhando com uma amiga querida que me perguntou sobre o significado da oração é como orar disse algumas coisas que impactaram meu coração: Dani: Deus está dentro de você, ele vê cada batida do seu coração e sabe o que dirá, antes mesmo de se expressar diante dele. 
Oração é ter comunhão com Deus. Falar com ele, como estamos falando com um amigo. Oração é abrir a alma e dizer quem você é! Orar é meditar em Deus e silenciar o coração. Orar é dividir os espaços do ser com Deus. 
Você pode orar enquanto lava a louça e cuida da casa. Orar é respirar Deus dentro da gente! Eu oro enquanto corro, oro no escritório e oro na rua! Falo com Deus sobre tudo. Quando você ligada em Deus, não perde o foco! Você fica centrada nele. Quando você está conversando com o Igor, o olhar é para ele e a atenção é dele. Assim é com Deus. Não tem nada estranho ou complicado! Simplesmente falamos e Deus ouve atentamente! 
Afirmo sem qualquer dúvida: se não fosse a oração, eu teria enlouquecido no pastorado. A oração traz calma, serenidade e graça para o meu ser na presença do Eterno Deus.
Davi nesse salmo tem uma preocupação, achar um lugar para Deus em termos de comunhão, amizade e convívio. Em nosso tempo, achemos também um lugar para falar com Deus e exercitar a comunhão preciosa com ele. Como diz o hino: Preciosas são as horas na presença de Jesus. Comunhão deliciosa, de minh'alma com a luz. (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Necessidades básicas


Larry Crabb diz no seu livro Conexão produzido pela Editora mundo Cristão, que o homem possui essas duas necessidades básicas no âmago do seu ser, as quais motivam todo o seu comportamento: a necessidade de segurança e significação. Essas duas necessidades são referidas como meros componentes exigidos para satisfazer as necessidades básicas originais do homem: um senso de dignidade pessoal, uma aceitação de si mesmo, como sendo uma pessoa completa e real.
Os homens são levados impiedosamente a satisfazer essas necessidades e as forças motrizes superam todos os problemas no aconselhamento, sendo que a tarefa dos conselheiros é mudar a premissa básica das pessoas sobre como satisfazer estas duas mais profundas necessidades. 
Que trabalho difícil ser conselheiro, mentor e terapeuta das pessoas. Precisamos de ouvidos, precisamos de sensibilidade para penetrar no coração das pessoas e ouvir suas dores, conflitos da alma e lutas diversas. Precisamos da graça e do amor divinos para lidar com a vida das pessoas. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Leituras em setembro de 2019


STRICKLAND, Danielle. O Êxodo definitivo. São Paulo: Editora Vida, 2019. O livro abre os nossos olhos para as coisas que nos escravizam e nos coloca no caminho do nosso próprio êxodo. Danielle Strickland revisita a história do Êxodo para ver o que podemos aprender de um povo que era escravo e que aprendeu com Deus o que significa ser livre. Descobriremos que a libertação é muito mais profunda que as nossas circunstâncias. Deus nos arranca das coisas que nos tornam escravos e nos leva a uma longa caminhada até a liberdade que ele nos criou para desfrutar. Contém 160 páginas.

FOSTER, Richard. Celebração da Disciplina - O caminho do crescimento espiritual. São Paulo: Editora Vida, 2008. Classificando as disciplinas em três movimentos do Espírito Santo, o autor mostra como cada uma delas contribui para uma vida espiritual equilibrada. As disciplinas interiores levam os famintos de Deus a uma transformação genuína. As disciplinas exteriores são um reflexo das prioridades do Reino de Deus em seus filhos. As disciplinas comunitárias lembram-nos de que é na comunhão entre os cristãos que nos aproximamos mais de Deus. A presente edição comemora o aniversário de 30 anos de sua primeira publicação em 1978. Um clássico aclamado pela revista Christianity Today como um dos dez livros cristãos mais importantes do século XX. Desde seu lançamento, este livro ajudou milhões de pessoas a descobrirem a porta de entrada para uma vida espiritual rica, plena de contentamento, paz e profunda compreensão de Deus. Contém 304 páginas.

FITZPATRICK, Elyse. Vencendo medos e ansiedades. Minas Gerais: Editora Ultimato, 2015. Você está cansada de lutar contra o medo e a ansiedade? Você não está sozinha. Essas emoções são surpreendentemente comuns a muitas mulheres, as quais lutam diariamente em diversas áreas da vida: casamento, filhos, trabalho, vida espiritual e problemas graves de saúde. Deus sabia que o medo e a ansiedade seriam problemas reais para nós, e ele nos deu uma abundância de ajudas claras e práticas na Bíblia. Neste livro, a autora Elyse Fitzpatrick irá ajudá-la a: Identificar a fonte real dos seus medos; Procurar estratégias específicas para você superar a ansiedade; Aprender a substituir sua preocupação por alegria; Descansar segura no cuidado protetor de Deus. Encontre conforto e encorajamento ao aprender com exemplos de outras mulheres como você - mulheres que descobriram que é realmente possível viver confiando em Deus em todas as circunstâncias da vida. Contém 284 páginas.

KUYPER, Abraham. Sabedoria e prodígios. Brasilia: Monergismo, 2018. Como os evangélicos responderão às mudanças culturais contemporâneas? Suas crenças influenciam suas respostas, com ramificações significativas para o futuro de uma sociedade livre e seus negócios, economia e setores públicos. Às vezes o caminho a seguir é encontrado olhando-se para trás. Abraham Kuyper, teólogo e primeiro-ministro holandês (1901-1905), discorreu sobre a doutrina da graça comum, a teologia do serviço público e o engajamento cultural partilhados pelos cristãos com o restante do mundo. Contém 185 páginas.

GRUN, Anselm. A sabedoria dos monges na arte de liderar pessoas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. A sabedoria dos monges na arte de liderar pessoas é um livro diferente dos outros livros sobre liderança. Ele aborda esse tema não apenas como uma arte, mas como uma tarefa espiritual. O verdadeiro líder antes de tudo precisa se conhecer, agir com espírito e ter os olhos voltados para a valorização das pessoas e da empresa. Contém 155 páginas.